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Capítulo 46

Um passo é tudo o que você precisa dar

Mandy e Graice desciam as escadas quando entrei. Noah nos braços de Graice ainda tinha muita energia, gritava para sua própria mãozinha.

— São dedinhos, filho — a forma repentina que ele parou e me olhou me fez rir. — É, seus dedinhos.

— De repente os dedinhos dele ganharam muita notoriedade — Mandy gracejou, levando um aperto de mão. — Ai ai, de onde vem toda essa força.

Eu cheguei mais perto e peguei Noah nos braços.

— A mamãe não queria ter que revelar esse segredo, mas o meu filho na verdade é o Zezé.

Minhas amigas demoraram alguns segundos para entender a brincadeira.

— Ah, sim, aquele bebezinho da família que veste vermelho — Mandy se quer fez um esforço para lembrar dos Incríveis.

Balancei a cabeça ao pensar na hipótese de que se um detetive procurasse pela ajuda de Mandy estaria perdido. Ou pior. Bom, não era algo para se pensar.

Noah deu um gritinho animado.

— Tá no duzentos e vinte, meu bem? — Ele nem me deu atenção.

— Steve e Louis não podem ficar com ele sozinhos. Aqueles homens estão perdidos. Desculpe Mandy.

— Minha missão será encontra-los então.

— Uma missão de uma mulher só? — Graice fingiu surpresa.

— Querida, minha arma é poderosa.

— Na sua mão qualquer coisa vira arma — eu disse. — De nós duas a mais maluca é você.

Graice olhou para nós, confusa.

— Ah, uma vez encontramos um velho, ele era safado e ignorante. Mandy apontou uma caneta pra ele e disse que era a nova arma do exercito e ela tinha licença para atirar.

— Detalhe importante — Mandy lembrou. — Isso só o convenceu de que era uma arma por que, antes, quando estava escrevendo, fiquei afrouxando o pino dela e quando apontei acertou o velho com tudo.

Eu comecei a rir junto com Graice.

Aquele dia tinha sido épico, pensei que o susto teria sido o suficiente para mata-lo. Coincidentemente, mais à frente encontramos um soldado de farda e Mandy se empolgara de contar a ele o ocorrido. Ela não cumprimentou o homem, simplesmente chegou como se já o conhecesse e descarregou: "Amigo, você não sabe o que me aconteceu hoje, foi sinistro!". O mais incrível foi Mandy fazer o soldado rir de como ela narrava o fato e ganhar um conselho pra manter a nova melhor amiga — a arma — sempre com ela. "O mundo não está livre de homens assim, mantenha sua... arma... carregada" dissera ele.

— Vocês aprontaram muito, então.

Mandy deu de ombros. Da forma que o mundo dela girava, o ocorrido sempre se repetiria com as 'armas' mais peculiares.

— O suficiente para ter historia pra contar. Vem, vamos sentar um pouco. — Mandy me arrastou com ela para o sofá. — Graice, as traquinagens salvaram nossas vidas — de certa forma era verdade. — Agora todas nós estamos crescidas. Claro que uma de nós está crescida de duas formas.

Acariciei minha barriga me sentindo abençoada por carregar um presente. Era surreal imaginar que um bebê se formava em meu ventre. Parecia um sonho estar sentada com Graice e Mandy como uma família. Uma família de verdade. Eram tantos os motivos a ser grata; as bênçãos ofuscavam as situações ruins.

— Me pergunto como será a personalidade das crianças. — Ajeitei Noah no meu colo de modo que ele ficasse meio deitado meio sentado.

— Sei bem como é isso. Quando Dimitri e eu decidimos que queríamos as nossas crianças — nesse momento Carl e James apareceram na escada, como se fossem chamados — pensamos sobre isso também; você nunca sabe se terá ensinado o suficiente.

Carl sentou-se ao lado de Mandy, timidamente sorrindo para ela e James ficou em pé, os olhos fixos na mãe.

— Então — Graice continuou — Dimitri me deu uma chamada — ela simulou as aspas — "Graice, você deseja filhos para não confiar que será uma boa mãe? Por que é tão difícil acreditar em si mesma? Aquela mulher confiante, destemida que foi corajosa o suficiente para me aceitar como marido está escondida? Eu sou seu marido e a minha missão é lembrá-la da mulher maravilhosa que é".

— Isso parece ser de família — Mandy murmurou.

Graice sorriu.

— Sim, um relacionamento bem estruturado é o que nos molda e estamos tentando mostrar isso às crianças.

— Fez um ótimo trabalho, Greice — eu disse, lembrando-me do episodio na mesa de jantar. — Esses dois diamantes provaram isso quando me colocaram acima de um jogo.

Carl sorriu ladino. Hummm... estava pegando o jeito do pai.

— Ativamos o lado ruim de alguém bom quando o trocamos por algo sem valor — James se moveu para frente e sentou-se, muito sério. — Isso serve para muitas outras coisas.

Mandy fez uma careta e gesticulou com a boca "que maturidade assombrosa".

— É o que acredito, também — concordou Graice.

James em silêncio se levantou e estendeu um papel para mim.

— Acredito que isso seja para você.

Olhei para ele sem entender.

— Sabe quem enviou?

James negou.

— Encontrei debaixo do piano minutos antes do papai sair. A letra é do meu tio.

Relutante, pensei se abria ou não.

— Vamos, abre logo — incentivou Mandy.

Graice se limitou a um assentir de cabeça.

Era a letra de Dixon, e a julgar pelas duas datas, ele não escreveu em um só dia. Então comecei a ler.

Um passo é tudo o que você precisa dar...

Quando entendi isso deixei de negar que a força que me move vem das fragilidades interiores que mostram onde eu posso melhorar.

A data mudou no restante da carta.

Não posso culpar você por pensar que nunca me conheceu em tudo. Eu tentei negar, mas nada nunca me fez tão mal. Pensei que estava te protegendo de tudo o que eu passo, mas percebi que no meio do percurso me perdi.

Não sou um robô, há um coração dentro de mim que pulsa.

Espero que você entenda que eu sei que te decepcionei, nunca quis cometer aquele erro. Você me trouxe para mais perto de quem eu realmente sou.

Apenas saiba que eu sinto muito. Nunca quis te fazer se sentir tão... pequena. Cada vez que penso em você, me vem à mente como você me moveu até aqui e me mostrou o quanto eu poderia ser melhor.

Você me faz sentir como eu mesmo, uma versão que quero ser todo dia. Você sabe exatamente como chegar até mim e sabe o que eu quero realmente dizer. 

Há questões sobre você que ainda me deixam curioso...

E terminava ali.

Tirei os olhos do papel e fixei meu olhar em Noah. Depois de alguns minutos encarei minjas amigas e meus sobrinhos.

— Ele não é mesmo um robô — murmurou Mandy, uma melancolia indisfarçada em sua voz. — O início dessa carta me deixou emotiva. Nunca pensei dessa forma.

Eu assenti e disse:

— No processo a gente descobre como realmente tudo aconteceu.

Como um raio caindo em uma caixa e quebrando-a me senti descobrindo por que e como eu realmente tinha me apaixonado por Dixon.

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O Dixon é um homem que particularmente eu acho que ele não tem essa de querer parecer p durão, bambam. Escrevendo o capítulo me lembrei de algumas vezes em que ele não se importou de se abrir sobre mostrar fragilidade.

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