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Capítulo 34

Eu havia entendido. Krinh tinha certeza de que eu morreria com ele, foi preciso um momento de calma e reflexão para entender de que maneira eu morreria ele se referia. Krinh morreu com uma bala na cabeça e eu morreria no meio dos escombros daquele prédio junto dele.

— Fiz uma promessa e vou mantê-la. — Krinh não precisava estar vivo para saber que eu não morreria ali. — Eu não morrerei aqui.

Disparei a correr escada abaixo. O som do prédio desabando se tornava mais alto ao que me aproximava pronto para sair daquele edifício no meio do nada. Mesmo em meio à euforia momentânea, as palavras de Krinh sobre o traidor não saíram da minha mente. Seria menos dolorido se um traidor não fosse chamado de amigo.

Por que alguém próximo a mim almejaria a minha morte?

Quando finalmente cheguei ao primeiro andar, encontrei Demitri e os outros parados olhando assustados na minha direção.

— O que estão fazendo ai parados? Querem virar panquecas?

— Onde está Krinh? — Steve apressou seus passos para correr ao meu lado.

Antes de respondê-lo, olhei para os muitos corpos atirados ao chão. Depois das palavras de Ally quando tivemos nossa primeira conversa, era inevitável não querer que as missões fossem menos — se possível, uma alma com cérebro pensasse em preservar as vidas de seus companheiros — sangrentas.

Na época em que meus pais lideravam — minha mãe era uma médica e arqueira na máfia — a organização, faziam de tudo para evitar o derramamento de sangue. Por mais que seus rivais estivessem passado dos limites, meus pais tentavam ao máximo ter controle sobre si mesmos em não tirar a vida dos outros. Uma chance de sobrevivencia que foi devolvida com a morte.

De início eu não me importei em derramar o sangue daqueles que tiraram as pessoas mais importantes da minha vida. Eles tinham que pagar! Contudo, eu tentaria não ser um carrasco desnecessariamente. Assim como eu, muitos deles tinham família.

— Ele fez a mesma coisa que Solange — respondi por fim, ignorando o olhar surpreso de Dimi e Steve. Isso era suficiente, eles não precisavam saber dos demais detalhes. — Parece que não fui o único a sofrer a macumba daquela víbora. Pena não ter alguém para salva-lo.

— Isso explica por que não o reconhecemos...

— Ali! — Lua apontou em nossa direção. — Meu Deus! Graças a Ele vocês estão bem!

— Não temos mais nada a fazer aqui. Todos foram aniquilados? — perguntei a Wellington, na esperança de que tivesse sobrado algum capanga que pudesse me dar mais informações a respeito do que Krinh havia dito.

— Sim, senhor!

No momento era melhor não pensar a respeito. Eu só queria voltar para Ally e, me desculpar, preparar a sua surpresa.

Suspirei.

Meu olhar estava sobre Steve, enquanto caminhávamos até os jatos, não pude deixar de observar cada um deles, por mais que eu tentasse, não conseguia ver um traidor em nosso meio.

Talvez, ele não estivesse aqui.

— O que te incomoda, Dixon? — Vivian, aproximou-se sorrateiramente quando fiquei andando atrás sozinho. Eu tinha percebido que ela me observava. — Os outros estão empolgados demais para notar que saiu daquele prédio diferente. Ou se notaram decidiram fazer o oposto do que estou fazendo agora, perguntar. Sou médica e sei quando um paciente não está bem.

— Não leve para o lado pessoal, mas não sou seu paciente.

Vivian riu.

— Tudo bem. Você é meu amigo, agora poderia me dizer?

Amigo. A palavra começara a me incomodar. Mesmo assim, não exitei em dizer a ela:

— Krinh tirou a própria vida... Eu sei que não deveria me importar, mas me importei. Por mais que nos livramos de mais um obstáculo, ainda há muito que resolver desse caso.

— Mas trabalho é o que não falta pra nós.

— É, não falta — mas nenhum deles me deixa tão angustiado como esse.

— Tente não pensar muito sobre o que aconteceu hoje. Aproveite a companhia da colorida que precisa do namorado presente.

Se eu quisesse ter um final de semana em família, teria que esvaziar a cabeça, cancelar compromissos na empresa e com o prefeito — que faria uma visita em casa no Sábado à tarde. Ele podia esperar um pouco mais.

Quando entrei novamente na aeronave a primeira coisa que me veio à cabeça era fazer uma ligação. Eu ansiava por isso.

— Com licença.

Disquei o número do escritório de Maison, o advogado da Wisentheiner coligado a Darker. Por mais que ele fosse um mafioso, julgava as causas conforme as leis de forma justa.

— MCN84. — Era a senha para contatar Maison.

— DKTBA1, Confirmado! Qual será o processo de hoje?

— Precisamos conversar sempre quando houver um processo envolvido?

— Podemos falar de mulher se quiser, é o segundo assunto que eu tenho conhecimento.

— Já tenho minha mulher, e a valorizo.

— Mesmo quando não tinha você nunca falava — declarou Maison dando um longo suspiro.

— Encontre alguém que o ajude a manter o zíper fechado, advogado fanfarrão.

Maison riu, e por um momento agradeci por ele ser um advogado panaca nas horas vagas.

— Maison, preciso que vá até o orfanato dolci figli* e consiga a adoção de um recém-nascido. Não há muito que se fazer, passarei por lá por volta das seis e meia para pegar a criança e assinar o que for necessário.

— Vou fazer uma avaliação a caminho — seu tom de voz ficou mais severo e profissional. — Terá o garotinho ainda hoje.

— É o que eu quero. Peça ao Van que se encarregue do prefeito.

— Van? Não acha que...

— Ele pode fazer isso. Não vai ser problema. Obrigado, Maison.

Encerrei a chamada. Eu não teria tempo de comparecer aos cursos e Ally — por mais que queria Noah — não podia deixar de estudar. Pensando melhor, ter escolhido as aulas online não tinha sido uma péssima escolha. Ela não ficaria incomodada em ter que deixar Noah, na responsabilidade de alguém quando eu não estivesse por perto. Mas, isso ainda teria que ter o consentimento dela.

— Precisou usar suas flechas Lua? — perguntei, sentando-me na poltrona ao seu lado.

— Na verdade, não foi necessário. Não me diverti dessa vez — resmungou. — Isso é que dá trazer os melhores artilheiros.

— Isso é bom. E quanto a você Louis? Tem alguma coisa para me contar?

— Estou refletindo... Não entendo por que colocaram homens menos treinados para guardar o começo do prédio e deixaram os mais fortes do outro lado. Perfeito, mas muito mal organizado até para a máfia Holandesa. — Ele falava confuso, como se estivesse com a mente ainda no local.

— Por enquanto deixemos esse assunto de lado.

— Por enquanto? Acha que nossa missão está inacabada?

— Nosso verdadeiro inimigo se esconde, aguardando o momento certo de atacar. Devemos estar preparados? Sim. Mas não podemos deixar que isso afete a nossa vida pessoal.

— Entendo — ele se remexeu em seu assento. — O que pretende fazer com quem mandou e-mail para Ally?

— Pedirei para ler antes de mandar Justin rastrear de onde foi enviado.

— É, tenho certeza que vai pegar o individuo. — Louis suspirou.

— Com toda certeza, eu vou pega-lo. Não vai demorar.

O silêncio se entendeu durante todo o caminho de volta. Lua e Vivian adormeceram e, para não acorda-las, Louis e eu fizemos silêncio. De todo grupo elas eram as únicas que nos acompanharam e precisavam de um descanso. Mas, nossa jornada de volta não pareceu tão longa. Logo, já estávamos na organização.

— Maison? — Encontrei o advogado no estacionamento da organização.— O que faz aqui?

— Não vai ser necessária minha presença para que você assine os papéis. Aquelas mulheres confiaram a criança a você tão facilmente que achei até estranho. Pela primeira vez em toda minha vida não me senti um advogado. As demais coisas elas dirão a você quando for pega-lo.

— Você fez um ótimo trabalho, Maison. Serei eternamente grato.

Ele bateu a mão em meu ombro, sorriu, e caminhou até o elevador.

— Vocês ficarão aqui? — indaguei aos demais. — Vou pegar Noah.

— Não vou perder essa! — Steve sorriu malicioso.

— Minha esposa está me esperando — disse Demitri. Seus olhos cintilaram quando olhou no relógio. — Espero encontrar Karl e James acordado.

— E você Louis?

— Não quero ser um estorvo.

— Posso quebrar seus dentes? — Steve sugeriu a Louis. — Vamos, antes que eu me convença de que preciso mesmo quebrar seus dentes.

Louis riu.

— Então vamos.

No orfanato as luzes de fora estavam todas acesas. Pela segunda vez em toda minha vida, eu estava nervoso. Eu tinha um filho! Antes de entrar virei para os rapazes rindo de alguma coisa que Steve tinha dito.

— Comportem-se. Não podemos chamar atenção das outras crianças. Vamos apenas retirar as coisas de Noah. — Adverti.

Bati na porta e Sasha nos atendeu com um sorriso no rosto.

— Senhores é um prazer revê-los. Entrem por favor — ela nos deu passagem. — Como o advogado do senhor veio aqui mais cedo, deixamos tudo já organizado. Tenho certeza que ele já informou o senhor sobre o cancelamento das aulas, entre outras coisas. Eu vou precisar da assinatura dos pais e vocês precisam ir ao cartório registrarem o pequeno Noah.

— Estou ciente, obrigado.

— Acompanhem-me, por favor. — A seguimos até o quarto onde estava Noah, dormindo profundamente no berço. — Ficamos surpresas quando o advogado do senhor veio aqui.

— Sinto muito surpreendê-las.

— Não por isso. Pode pega-lo, Sr. Wisentheiner. O sono dele é pesado, então não vai acordar.

— Podemos já levar as coisas dele para o carro? — Perguntou Demitri.

— Claro. Enquanto eles carregam as coisas de Noah, poderia acompanhar-me até o meu escritório senhor? — Sasha entrelaçou suas mãos.

— Sim, é claro. Steve me espere no carro, não vá atrás das crianças.

Sasha saiu na frente enquanto eu a seguia olhando para meu filho em meus braços. Suas bochechas gordinhas estavam ruborizada. Seus lábios bem desenhados e vermelhinhos que destacavam em sua pele branquinha estava com biquinho adorável.

Steve ia se aproveitar das bochechas dele.

— Sente-se Sr. Wisen...

— Dixon.

— Muito bem, Dixon. Eu só quero que assine que está levando Noah hoje, amanhã o senhor poderia trazer a mãe?

— Claro. Estaremos aqui amanhã pela manhã.

— Eu desejo toda a felicidade, para sua casa e sua família. — desejou ela, levantando-se. Seus olhos lacrimejaram quando pousaram em Noah. — Todas nós, já nos despedimos dele.

— Minha mulher e eu o traremos aqui para que as senhoras possam também acompanhar o crescimento dele. — Assegurei. Senti como se estivesse pensando da mesma forma que Ally.

— Serei eternamente grata. A propósito, se me permite dizer — Sasha disse insegura, quando assenti ela continuou: — Ally é uma mulher de ouro. Sua cunhada também.

— Não me deixo esquecer que tenho uma sorte divina de tê-las em minha família.

Sasha sorriu, agradecendo novamente por ontem. Ela comentou que as crianças haviam notado nossa ausência, e umas choraram — enquanto as de maior se matinham na consolação — querendo saber quando voltaríamos. Era mesmo dolorido crescer sem o amor de um pai e uma mãe.

Na porta de entrada Steve e os outros me esperavam na companhia de Antonella.

— É triste tê-los aqui, mas também é triste vê-los partir. — Inclinando-se para frente ela acariciou o rosto de Noah.

— Obrigado, senhoras. Tenham uma Boa Noite!

À volta até a mansão pareceu longa e sem fim. Quando o carro estacionou na garagem, pedi a Louis que entrasse primeiro e mandasse uma mensagem caso Ally estivesse na sala. Ele saiu deixando uma expressão vazia tomar seu rosto. Após a espera de dez minutos recebi a mensagem e ele saiu.

— Ally está no quarto — ele se aproximou. — pode ir, sem problemas.

Greice noa recebeu com um sorriso encantador e quando viu Noah em meus braços e soltou um murmúrio cético. Antes que ela gritasse, Demitri a beijou.

Qual seria reação de Ally?

— Posso segura-lo? — Greice perguntou, se desvencilhando dos braços do marido. — Dixon, você é pai!

— A sensação é indescritível. Agora só... Preciso ver a mãe dele. Ela está dormindo?

— Faz uns dez minutos que ela foi para o quarto. Está feliz da vida por ter recebido um e-mail dos pais... Até eu fiquei.

Meu corpo tencionou. A atenção de todos se voltou para Greice.

— O que foi? Parece até que eu falei que alguém morreu. Eu hein!

Ela nos ignorou voltando a atenção para Noah.

— Eu vou chama-la.

Caminhando até o quarto que o quarto da mãe do meu filho, fui tomado por um turbilhão de sensações: — que desde que Ally entrara em minha vida, comecei a sentir — medo, receio, ansiedade, paz e uma felicidade indescritível.

Dei suas batidas na porta sem dizer uma palavra.

— Só um minuto, por favor! — Sua voz doce, meiga e alegre soou atrás das portas.

E a maçaneta girou.

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Fiquem com Deus!

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Plágio é crime!

Amanhã tem mais. Desculpe a demora. De verdade.

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