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Capítulo 33

[Dixon]

— Dixon, pode nos dizer o motivo da forma fria que agiu com Ally? — Steve inquiriu. — Você percebeu que ela ficou chateada, ficou com receio até de se despedir.

— Eu sei, e sinto por isso. Mas, quando Ally está preocupada não poupa perguntas — e a ligação envolvia sua família, eu quis acrescentar, mas Steve os demais não sabiam o que eu escondia. — Louis ligue para o centro de comando. Avise Justin para mandar deixar três jatos prontos. E, avisar os artilheiros que estejam preparados. Vamos à festa do chá.

Louis se afastou entrando no carro que acabara de estacionar e eu e os demais entramos no que tínhamos vindo com Ally. Pensar nela me fazia sentir as sensações que jamais senti em toda minha vida, mas parecia que isso não duraria muito. Eu sentia que não, quando tudo o que fiz foi esconder o que sabia sobre sua família.

O Senhor e a Senhora Backer, faziam parte de uma organização do governo a favor da queda da máfia Holandesa, na Itália. Durante uma reunião com a câmara de deputados para chegarem a um acordo, onde eles também pudessem ser justiceiros, alegando que a Darker Than Black, não podia proteger os cidadãos sozinhos. Porém, os pais de Ally pesquisaram mais a fundo, descobrindo que a organização estava usando recursos governamentais para legalizar a venda livre de armas para gangues.

No mesmo dia em que meus homens encontraram Backer perambulando pela rua, sozinha, e a levaram até a mansão, eu a reconheci — ela era a versão mais jovem da mãe — e me surpreendi. Nunca a tinha visto na vida, mas seu nome e sua petulância provaram que ela era mesmo filha dos Backer. De início eu a levaria de volta para seus pais no dia seguinte, mas no mesmo dia em que ela sumiu do quarto foi o dia em que seus pais foram assassinados.

Se eu estivesse comparecido na reunião, ao invés de ter ido resolver os assuntos em Londrina, poderia ter evitado a morte dos pais de minha namorada. Eu me sentia culpado! E a forma mais absurda que pensei foi pedir aos jornais que a noticia fosse divulgada como "casal não identificado".

Mandy, amiga de Ally, sabia sobre a faculdade de Londres, e quando o incidente aconteceu me senti na obrigação de contar a verdade. E contei. Era o certo a se fazer. Mandy não facilitou as coisas exigindo ver a amiga. No momento certo eu a levaria até a mansão, mas temia que Mandy se encrencasse por minha culpa. A todo o momento quando Ally mencionava a palavra "pais" eu tencionava. Doía-me a alma saber que ela passaria por uma dor ainda maior que a minha.

Ally era filha única, sem avós, tios ou parentes.

Ela era solitária.

— Obrigado, Livous!

Em silêncio absoluto caminhei até o terraço na companhia dos meus companheiros. No terraço alguns grupos já nos esperavam.

— Senhor, o sinal foi enviado de Positana.

— Foi proposital? — Steve indagou embasbacado.

— Sim, eles estão esperando por nós. Para Krinh é o local de nossa morte.

— Para nós é o deles — murmurou Lua. Ela não perderia essa diversão.

— Gostaria que ninguém precisasse morrer.

— Uma missão impossível, por mais que eu odeie admitir — declarou Vivian. Ela era a médica, sabia que um corpo sem vida seria impossível. Tínhamos concordado em evitar tirar vidas, mesmo sendo a pior espécie de ser humano.

Ally tinha me ensinado isso.

— Willian, ao chegarmos lá, você e seu grupo vai estudar o perímetro antes de agirmos.

— Sim, senhor!

Separamo-nos em três jatos. Eu fui à companhia de Lua e Vivian, era mais fácil evitar perguntas com elas que meus irmãos.

— Dixon, pode me dizer o que está te deixando com esse olhar frio? — Lua passou para a poltrona ao meu lado. — Assusta até mesmo nós.

Eu precisava contar.

— Estamos indo de encontro com um dos assassinos dos Backer.

Não me surpreendi com sua expressão cética.

— Meu bom Deus, Dix! Sabe a gravidade disso?

— Uma gravidade, seguida de um pecado.

— Ally nunca enfrentou uma realidade como a que nós vivemos, e descobrir isso por meio de você pode ser desastroso. O choque vai ser grande demais.

— Não é só o choque que me assusta. Temo que ela possa se sentir usada para que eu pudesse adotar Noah.

— O quê?! — Vivian e Lua juntamente com as outras me olharam surpresas.

— Não quero falar sobre isso.

Elas respeitaram minha decisão. Pensar em Noah, só me fez perceber que eu precisava dele, queria mesmo ser pai. Eu não teria paciência para esperar até alguns meses.

— Eu... — fui interrompido pelo toque do meu celular. — Com licença.

Afastei-me quando vi o número da mansão.

— Wisentheiner.

— Dix... Oi, sou eu, a Ally.

Pude perceber que Ally estava meio sem jeito do outro lado da linha. Era a primeira vez que nos falávamos por telefone.

— Ally? O que houve? Está tudo bem? Aconteceu alguma coisa? — disparei.

Ela riu.

— Está tudo bem, eu só queria ouvir sua voz. — A linha ficou muda. — Dix, sei que não é o momento certo para te falar, porque vi a maneira que saiu do orfanato... — ambos suspiramos. — Eu recebi um e-mail dos meus pais, e achei...

Eu já não ouvia a voz dela, tudo o que se passava em minha mente era quem enviara o e-mail para ela se eles já estavam mortos?

— Dix, ainda está ai?

— Oi...

— Está tudo bem? Desculpe por ligar agora, mas achei que gostaria de saber.

Ela tinha pensado que eu gostaria de saber quando eu não fiz a mesma coisa por ela? Era mais um tijolo de culpa sobre mim.

— Eu sinto muito... Desculpe pela forma que agi no orfanato. Não mereço você, Ally.

— Ei, não diga isso — sua voz estava carregada de emoções que eu não sabia identificar. — Eu te escolhi, e sou feliz.

— Eu sou feliz por ter você, Ally Backer.

A linha ficou silenciosa por segundos.

— Estarei te esperando Dix — sua voz embargou.

— Eu vou voltar, me aguarde! Ally, eu te...

Ela desligou a chamada.

Voltei para onde estavam os outros, não parei para conversar fui direto a cabine.

— Contate os outros dois jatos!

— Sim senhor! — Sentei ao seu lado e esperei. — Câmbio, aqui quem fala é o Logan, estou fazendo a ligação a pedido do Sr. Wolks.

— Obrigado — ele ficou em silêncio. — Homens, a missão deverá ser rápida e com apenas um objetivo: ir até Krinh, o chefe deles.

— Dixon o que houve? — indagou Demitri.

— Ally recebeu um e-mail da família. Alguém esta se passando pelos pais dela. Quem estava atrás dela com Solange, sabe onde Ally está agora.

— Que não ousem mexer com minha irmã — Steve esbravejou. — Não pode haver uma segunda vez.

Fiquei calado. Eu sabia do que ele estava falando.

— Não vai, Steve. Chegaremos em três horas. Lembrem-se precisamos voltar o quanto antes.

Depois de longas horas, Logan aterrissou em uma área mais afastada. Por mais que eles soubessem que iriamos, não sabiam em que momento estariamos lá. Willian e seu grupo saíram para estudar o perímetro antes de armarem uma estratégia de ataque silenciosa. Depois de quase uma hora eles voltaram.

— Muito bem — disse Willian ao se aproximar. — Não nos aproximamos tanto, mas chegamos perto o suficiente para saber que estamos em desvantagem. Há muitos homens armados e a formação de ataque deles é boa.

— Não estamos em muitos, mas será o suficiente.

— Louis pediu que trouxéssemos silenciadores, então não chamaremos tanta atenção. A arqueira poderá nos ajudar, certificando-se de que nossos homens estejam protegidos.

— Deixa comigo!

— Tem um detalhe de extrema importância — Willian suspirou. —Ashton quando foi ver o lado leste do prédio disse não estar engando de que há uma bomba daquele lado. Desconfio que não seja a única.

— Acha que esse é o plano deles, desabar o prédio em cima de todos nós? — Lua perguntou apreensiva.

— Não, ele não fará isso — eu disse. — Krinh, não é tolo. Eu irei até ele sozinho.

— Não...

— Se me derem cobertura, voltarei antes que se deem conta Dimi. Muito bem homens, vamos.

— Faz tempo que não me divirto. — Demitri gracejou. — Farei um bom proveito desse exercício.

— Eu queria poder dizer o contrário.

Subimos as enormes escadas encontrando homens no meio do caminho. Eles não eram tão fortes quanto pensei. Talvez, os melhores tivessem sido colocados no lado externo do prédio. Após alguns minutos tendo que abrir passagem, Steve e os outros me deram cobertura para que eu subisse ao último andar. Na enorme — e única — porta na cor bronze, havia dois brutamontes vigiando.

— O chefe mandou me chamar — informei. Eles me olharam desconfiados. — Se vocês não perceberam estamos sendo atacados lá fora, suas jararacas.

— Não ouvimos nada — eles continuavam imóveis.

— Como são incompetentes. Sou seu superior enviado diretamente da Holanda. — eles me olharam com olhos arregalados. Rapidamente me deram passagem. — Agora vão e honrem o nome da máfia de vocês!

— Sim Senhor!

Bateram continência. Esperei eles se afastarem e abri a porta com tudo. Krinh estava sentado, fumando um charuto, sorrindo.

— Ora, ora. Quem veio me prestigiar com sua honorável visita. — começou Krinh levantando-se. — Não estive convencido de que viria. Sente-se Wolks.

Caminhei até ele que não parecia nem um pouco abalado com minha aproximação.

— Estou aqui para acertar as contas!

Acertei um soco em sua cara. Krinh levantou-se rindo com a mão onde o havia acertado.

— Eu sabia que isso aconteceria cedo ou tarde, mas foi mais cedo do que pensei. — debochou. — Você veio depois da ligação? Sua nova namorada deve ser muito importante. Tenho certeza que o superior irá amar tê-la.

— Isso não vai acontecer.

— Sabe Wolks, agora sei por que conquistou o respeito como maior mafioso do século. Em meio há tudo você não se deixa dominar pelo ódio. Admiro isso.

— Está completamente enganado a meu respeito. E obrigado por beijar a Solange sem ser cauteloso de que alguém poderia ver.

— Solange deu pro gasto. Gostaria de experimentar o sabor de Ally Backer, antes de entrega-la para o chefe superior.

— Porco imundo!

Aquele momento, eu não me importava se estava cego pela raiva. Eu só pensava em desfigurar o rosto de Krinh, usando tudo que tinha sobre sua mesa. Quebrei o quadro de foto que havia em sua mesa e peguei um pedaço de vidro quebrado passando por sua pele. Ele desferiu um soco em meu rosto me fazendo dar dois passos atrás.

— Vou morrer, mas não sem lutar, Wolks. Ah, Wolks vamos morrer juntos.

As palavras de Krinh tiveram efeito em mim. Estava certo de que ele não queria morrer, e ela estava ele dizendo que morreríamos juntos. Qual era o motivo?

— Por que está querendo morrer?

Afastei-me querendo saber a real intenção de Krinh.

— Já fui amigo de seu pai. — Ele tossiu. — Mas, mudei de rumo devido a uma briga que tivemos. Eu o respeitava antes... Você se tornou um ótimo homem.

— Porque matou os pais da Ally?

— Estive na noite do ocorrido, mas não tirei a vida deles.

— Mas fez parte. Você não me arrastaria até aqui se não soubesse de alguma coisa.

— Dixon... Seus inimigos não é a máfia Holandesa, eu quem fiz tudo e não me arrependo. — desferi um soco em sua cara. Ele riu fraco. — Nosso chefe superior se juntou a alguém quem você acha ser seu amigo. Só queria que soubesse disso, não vou deixar você passar pelo que fiz com seu pai.

— O quê?

— É, ao lado de todo homem existe sempre um traidor.

Krinh tirou a arma do meu bolso e tirou a própria vida.

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