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Capítulo 32

Uma manhã maravilhosa.

Uma tarde inesperada.

— Não vai pegar alguns chocolates para elas?

Olhei para Dixon, pensativa. Não sabia se as freiras iriam gostar de levar doces.

— Sabe que isso pode fazer as crianças se acostumarem, não é?

— Me encarregarei de comprar todo o mês. As freiras saberão como lidar com a situação.

— A parte mais difícil — murmurei. — Então, vamos lá.

No caixa o que não faltou foi olhares direcionados à Dixon e suspiros o vendo com Noah nos braços enquanto me ajudava a tirar as compras do carrinho. Algumas cochichavam sobre conhecê-lo e não saberem nada de um filho.

— Podemos passar em uma loja e comprar uma cadeirinha para colocar no carro. — Dixon comentou. Ele queria mesmo adotar Noah.

— Podemos conversar sobre isso no caminho.

Dixon ficou me olhando por alguns segundos, depois deu meia volta e entrou no carro.

— Ally — ele virou-se para trás —, sei que estamos no inicio de um relacionamento e eu querendo adotar Noah... Pode ser rápido demais pra você. Contudo, posso esperar que você esteja mesmo pronta.

— Não, não é isso! Temos que saber exatamente como funciona uma adoção. Pelo que sei, mesmo que eles achem que sejamos pais maravilhosos, precisaremos ficar na fila de espera.

— Ninguém foi adotar uma criança naquele orfanato. Por que apareceria alguém agora? Entendo o que está tentando dizer, meu bem.

— Vamos primeiro conversar com a Sasha e depois compramos a cadeirinha, tudo bem?

Dixon concordou a contragosto.

Eu sabia que ele estava empolgado e fiquei mal por ter que alertá-lo das regras de um orfanato. As crianças só são permitidas após uma avaliação com o casal. O caminho de volta foi em completo silêncio, eu até poderia incitar uma conversa, mas Dixon encarava a avenida parecendo perdido em pensamentos até chegarmos de volta ao orfanato.

— Eu vou só pegar as compras e te encontro lá dentro. — Dixon não olhou em meus olhos.

— Então vou espera-lo lá dentro.

— Oh, vocês estão de volta! — Sasha exclamou sorrindo abertamente. — Ele deu trabalho?

— Nenhum pouco. Vou coloca-lo em seu quarto.

— Claro. Vou ajudar o senhor Wisentheiner.

— As coisas estão um pouco pesadas. Chamarei os irmãos dele para ajudar.

— Ah, não. Eu posso fazer isso — insistiu.

Sorri. Deixei Noah em seu bercinho e fui atrás de Greice no parquinho atrás do orfanato. A encontrei no meio de alguns brinquedos enquanto ria com uma garotinha de cabelos louros. Os rapazes do outro lado ensinava alguma coisa para os garotinhos que só piscavam por que era necessário.

Eles estavam aprontando alguma.

— Louis!

Ele levantou-se seguido por Demitri e Steve.

— Não se esqueçam, as mulheres são diferentes. Isso requer cantadas diferentes — ouvi Steve dizer antes de se aproximar. — Irmãzinha, que bom que está de volta.

— Que tipo de cantada ensinou a eles? — eu quis saber. Os olhos daqueles pequeninos cintilavam.

— As de um verdadeiro homem. — Steve sorriu malicioso. — Mas, não se preocupe. Também os ensinamos a serem responsáveis.

— Pobres freiras — eu ri. — Hã... Podem ajudar Dixon com as compras?

Sem qualquer reposta — só uma caricia nos ombros da parte de Steve e uns garotinhos olhando admirados — eles deixaram o parquinho.

— E então como foi?

Greice perguntou insinuativa.

— Até que foi legal. Mas, não foi como eu esperava.

— E por que não? Onde está o pequenino que foi com vocês?

— Está dormindo. Dixon está pensando em adota-lo... Eu também quero. Mas, não sei nada sobre como ser mãe.

— Isso é normal. Mães de primeira viagem nem sempre sabem o que fazer. Meus parabéns minha amiga. Sabe que todos nós vamos apoia-los e estaremos sempre presentes pra vocês.

Meu sorriso incerto não passou despercebido.

— Me diz o que te preocupa?

— Já demos um nome para a criança... Noah. Dixon está tão empolgado que fico com medo de que ao passar pela avaliação, a criança não seja o tipo ideal para nós.

— Tudo vai dar certo. Não se esqueça de quem vai adota-lo, Ally. Dixon tem mais influência na sociedade do que se pode imaginar. Ele é um mafioso determinado, fará tudo para ter Noah.

— Até mesmo matar o primeiro ministro se...

— Você está exagerando. — Greice gargalhou. — Meu cunhado não é tão fora da lei assim, e você sabe muito bem disso já que apaixonou por ele. Pelo que eu me lembre, você sempre teve uma queda por vilões de bom coração.

Sorri. Suas palavras me lembraram de Mandy.

— A Sasha entrou para ver os garotos, vamos também.

Antes de entrar olhei para aquelas crianças brincando. Podia não transparecer quando estavam na companhia de alguém, mas lá no fundo eu sabia que elas se sentiam solitárias, mesmo tendo a companhia umas das outras. Um lugar vazio que só um pai e uma mãe podiam preencher.

Como eu queria adotar todas elas.

Greice deu um sinal para que eu entrasse rápido. Assim que Dixon me viu pediu que eu me sentasse e o esperasse até ele voltar da dispensa. Ao contrário do que pensei, ele não estava chateado comigo como pareceu minutos atrás.

Sasha e Antonella pediu que outras moças olhassem as crianças enquanto elas se sentaram e ficaram em silêncio até a chegada dos demais.

— Estamos aqui.

Dixon sentou-se ao meu lado, pegou minha mão e entrelaçou nossos dedos, apertando gentilmente. Sasha olhou para ele e assentiu.

— Antes de iniciarmos essa conversa, gostaria de agradecer por nos prestigiarem com a vossa presença. Nenhum outro empresário nunca nos ajudou como o senhor e a sua companheira se disponibilizou a fazer. A maioria dos que aqui vem querem apenas tirar fotos para dizer que já esteve em um orfanato "ajudando" — gesticulou em sinal de aspas — nosso orfanato. E vocês não se importaram de ir ao supermercado fazer compras em nosso lugar. Eu não tenho palavras para agradecê-los.

Apertei de leve a mão do Dixon.

— Tem dias que esses pequeninos perguntam por que ninguém os quer. Ou o motivo de terem sido abandonados. Se tem alguma coisa com eles...

Um nó se formou em minha garganta com as palavras de Sasha.

—... Parte-me o coração ter que dizer que ainda virão adota-los. Tenho fé que sim, mas é difícil para uma criança ansiosa entender.

Não sei se foi por impulso ou pela minha bondade em ajudar as pessoas, mas eu disse:

— Eu sinto tanto — suspirei fundo. — Posso ajudar a encontrar uma família para elas.

De repente, todos os olhares se voltaram para mim. Eu sabia que era uma responsabilidade e tanto, mas estava disposta a arriscar. Sasha levantou-se e caminhou em minha direção. Levantei-me quando ela abriu os braços então me envolveu em um abraço apertado.

— Você é especial, minha filha — sussurrou no pé do meu ouvido, e voltou para o seu assento ao lado de Antonella que enfim começou a falar.

— Sr. Wisentheiner, o que queria tratar conosco?

Dixon se remexeu ao meu lado.

— Como a senhora viu, minha companheira e eu, pensamos em nomes para a criança que estava em meus braços. — Antonella assentiu em concordância. — Discuti sobre o assunto com minha família e talvez eu pudesse adotar. Mas quando estava a caminho do supermercado e vi Ally segurando a criança, eu tive a certeza de que realmente preciso ter a minha própria família. Eu quero adotar o garotinho que agora por Ally, chama-se Noah.

Greice e os outros olharam para ele surpresos e sorridentes.

— Eu entendo, e isso é maravilhoso. Temos a lei e mesmo que ninguém venha adota-lo antes do senhor precisamos saber se ele é adequado para a família — Eu sabia! — Não estou querendo dizer que não serão ótimos pais. Muito pelo contrario, vi como vocês olhavam para ele...

— Prossiga, por gentileza — Dixon incentivou.

— Antes de dizer os documentos necessários, gostaria de pedir antecipadamente um atestado ou uma declaração médica de sanidade física e mental... E um certificado criminal.

— Farei isso — Dixon concordou com tanta facilidade que não entendi porque me surpreendi. — Outra coisa a mais acrescentar?

— Será preciso fazer uma petição, preparada por um defensor público ou um advogado particular, para dar o inicio ao processo de adoção. Há o curso de avaliação psicossocial e jurídica para adoção e é obrigatório. O curso tem duração de dois meses, com aulas semanais. Após comprovada a participação no curso, o senhor e Ally serão submetidos a uma avaliação psicossocial com entrevistas e visita domiciliar feitas pela equipe técnica interprofissional. Algumas comarcas avaliam a situação socioeconômica e psicoemocional dos futuros pais adotivo apenas com as entrevistas e visitas. O resultado dessa avaliação será encaminhado ao Ministério Público e ao juiz da Vara de Infância.

Era mais difícil do que eu imaginava. Dixon teria paciência para esperar tanto tempo?

— Como sei que vocês já o escolheram, não precisarão dizer o perfil da criança que desejam. Sobre o Certificado de Habilitação, a partir do laudo da equipe técnica do orfanato e do parecer emitido pelo Ministério Público, o juiz dará sua sentença. Com seu pedido acolhido, seu nome será inserido nos cadastros, válidos por dois anos em território nacional. Quando aprovado, vocês entrariam na fila de espera, mas como não temos uma não será necessário. Como ele ainda é uma criança e não sabe falar, no primeiro ano em que ele estiver com a família uma assistente social irá semanalmente há dias aleatórios na casa da família para visitar a criança, e ver se ela esta realmente gostando do lar.

— Entendo, não é muita coisa.

Então como uma luz clara pairou sobre minha cabeça, entendi que Dixon não estava tão preocupado com as leis, porque simplesmente passaria por todo o processo — isso se ele não subornasse — sem problema algum. Era rico e reconhecido, certamente, cederiam facilmente a adoção.

— Então... — Dixon estava pronto para prosseguir quando seu celular tocou. Ele tirou do bolso e olhou uma única vez no ecrã, antes de pedir licença. — Perdão. Se me derem licença.

— Claro, fique a vontade — disse Sasha. Dixon saiu para atender. — Ele está mesmo querendo um filho, não é? — Sasha olhou para mim e depois para os outros.

— Ele está — afirmei. — No caminho ele estava tão empolgado, que quando falei sobre as regras da lei, ele meio que ficou chateado por ter que esperar.

— Ah, ele vai esperar muito.

Sasha não sentiu a ironia nas palavras que Steve que disse a Demitri.

— Realmente é triste, mas vocês poderão visita-lo aqui todos os dias.

Minha atenção se voltou à janela. Pela cortina de pano fino dava para ver Dixon andando de um lado para o outro com a mão na cabeça. Alguma coisa tinha acontecido. Precisávamos ir embora.

— Sasha, gostaríamos de ficar um pouco mais, mas me lembrei de que esqueci umas coisas para entregar na empresa do Dixon. Sou mesmo uma cabeça de vento, acho que ele nem se deu conta.

— Claro — Ou não. Ela levantou-se e os outros olharam para mim e quando olhei novamente para a janela Demitri e os outros assentiram. Eles eram incríveis! Apenas um olhar e sabiam o que fazer. — Vou chamar as crianças para se despedirem.

— Não, por favor. Eu não aguentaria vê-las chorarem quando formos embora. Apenas chame meus sobrinhos e deixe as outras brincando.

Suspirei quando ela sorriu compreensiva. Ao menos ela não era os brutamontes dos Dixon.

— Volto logo.

Ela saiu, seguida por Antonella, que disse precisar mandar as crianças entrarem de qualquer maneira.

— Alguma coisa aconteceu. Dixon está inquieto lá fora — comecei. — Steve pode ver o que há com ele?

Na mesma hora Dixon entrou na sala com seu olhar vazio, sem emoção. Olhou para os rapazes que — apenas eles — entenderam o que significava. Greice e eu nos entreolhamos sem entender.

— Dix está tudo bem? — toquei seu braço.

— Vou mexer uns pauzinhos para ter Noah dentro de uma semana em casa. — Sua voz acremente me assustou um pouco. — Ally, Greice vai cuidar de você por dois dias. Estarei fora com os rapazes. Quando voltar conversamos sobre suas aulas de arco e flechas.

Por que as aulas seriam rápidas? Tinha alguma coisa errada.

— Tudo bem — no memento eu só podia concordar. — O que há de errado para apressar a adoção? E por que precisa ficar fora?

— Esse processo não é necessário. Não para mim — reverberou. — E o que farei nesses dias, diz respeito só a mim.

Afastei-me institivamente.

— Desculpe, não quis aborrece-lo.

Por alguns segundos, Dixon me olhou arrependido por ter me feito se desculpar, mas não disse nada, só suspirou.

— Estaremos em casa logo, tudo bem? — Demitri interviu. — Dixon está apenas aéreo.

— Aqui estão as crianças. — Sasha entrou na sala e não pareceu notar o clima tenso. — Senhor Dixon, pode voltar no Sábado para conversarmos?

— Perfeito! — exclamou.

Que ótimo ator Dixon.

— Prontos para voltar pra casa? — Dixon perguntou para as crianças.

Ambos assentiram. Em silêncio seguimos até o carro. Minha língua coçava para falar com Dixon. Contudo, com seu humor acremente eu não conseguiria nada mais que umas respostas evasivas.

Antes de entrar no carro dei uma última olhada em sua direção. Dixon me olhava também, embora, eu não conseguisse identificar o motivo da intensidade assustadora de suas pupilas cintilarem.

— Van vai levar vocês para casa e nós vamos para a máfia, viajaremos hoje. — avisou Dixon. Olhei para trás e vi que Van — de um semblante assustador — não havia saído da Mercedes apenas os brutamontes que agora se aproximavam. — Podem ir!

Ele ordenou. Eu até me despediria com um beijo, mas me senti tão estranha em fazer isso com ele daquela forma. Greice despediu-se de todos e correu com seus filhos para o carro. Ela direcionou um sorriso fraco em minha direção que foi retribuído da mesma forma.

Quando o carro passou ao lado de Dixon, o mesmo olhou para mim e virou-se sem sorrir nem nada. O que tinha acontecido que o deixou frio até comigo de uma hora para outra?

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Se acaso eu desparecer nos dias das postagens é que devido à alguns imprevistos eu tenho me esquecido de postar.

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