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Capítulo 30

Surpresas.

Era Terça-feira, estávamos na cozinha quando ouvimos murmúrios vindos do corredor. Greice eu nos entreolhamos e fomos até a sala, encontrando quem tanto esperávamos. Eles estavam de volta!

Caminhei até eles, enquanto Greice correu até o marido e o envolveu em seus braços. Abracei Steve e Louis primeiramente antes de ir até Dixon e deixa-lo envolver seus braços em minha cintura e beijar os meus lábios.

— Estou feliz que estão de volta — começou Greice, logo abraçando os demais. — Mas, o que era tão urgente fora do país?

— Problemas com alguns homens. Não há pelo o que se preocupar, querida — respondeu Demitri, olhando para Dixon.

— Estamos tomando café da manhã — eu disse. Estava claro que Dixon e os outros não estavam afim de falar sobre a missão.

Quando estávamos todos sentados à mesa — depois de eles terem cumprimentado Mirian e as outras — aproveitei para falar sobre nossa visita ao orfanato.

— Então... Ainda está interessado em ir ao orfanato? Greice quer passar a tarde toda com as crianças.

— É claro. Mas, exatamente qual orfanato? — Dixon perguntou antes de bebericar seu suco de frutas.

— Eu andei pesquisando e encontrei um orfanato que parece ter sido esquecido. O bairro não é muito frequentado, podemos fazer companhia a eles durante a tarde — Greice respondeu.

Pressionei os lábios com a agonia que senti ao pensar que um lugar cheio de crianças podia ser esquecido.

— Está tudo bem irmos após o café — Dixon olhou para os demais. — Vão voltar à organização, ou querem nos acompanhar? Quanto mais gente melhor será a atenção que as crianças terão.

Sorri exultante com o pensamento de Dixon. Ele tinha razão.

— Tenho sérios problemas ao ver uma criança com enormes bochechas — disse Steve. Não consegui conter minha risada.

Demitri e Louis não deixou passar. Fizeram piadas que se Steve fosse, as crianças estariam em perigo. Um maníaco por bochechas podia ser o mais difícil de aprisionar.

— Esteve bem? — Dixon abaixou seu tom de voz, aproveitando que Steve ganhara toda a atenção.

— Eu tentei ocupar o meu tempo tirando fotos, mas, é difícil sabendo que meu namorado e as pessoas que me importo estavam em algum lugar desconhecido e fazendo coisas perigosas. Não que eu esteja reclamando, nada disso.

— Eu sinto muito — desculpou-se olhando nos meus olhos. — Ally você sabia que a mansão tem câmeras em alguns lugares da casa, não é?

— Mirian disse uma vez, mas não levei muito em conta.

Eu não iria falar o que realmente eu tinha pensado a respeito.

— Bom esses dias eu estava vendo as monitorações e vi você em um dos cômodos vazios. Seu olhar de fotografa denunciou seu pensamento. E como presente, deixarei que você faça daquela sala um Estúdio de fotográfico...

— Um estúdio? Mas eu nem tenho equipamentos, muito menos estudos sobre fotografia.

— Você diz isso porque não me deixou terminar de falar — ele sorriu. — Eu me responsabilizarei por tudo. E sobre as aulas, estive pensando em te deixar fazer a faculdade já que eu tirei isso de você.

— O quê? — minha voz saiu em um sussurro carregado em surpresa.

— Você não foi a Londres por que está aqui. Eu sei que te privo de muitas coisas, mas não posso e não quero impedi-la de realizar o seu sonho de ser uma fotografa profissional.

Eu não sabia o que dizer então ele continuou relutante:

— Te matriculei na melhor universidade do país. Serão aulas online, espero que não se importe.

— Está brincando? Não precisa responder. Eu sei que não é a faculdade de Londres, mas isso é maravilhoso Dix. Eu vou realizar meu sonho de qualquer maneira.

E ao lado de alguém que eu amo.

Tudo estava sendo melhor do que eu esperava realizar um dia.

— Obrigada.

Dixon aproximou-se e beijou meus lábios.

— Farei tudo para que seja feliz, Ally Backer.

***************

A fachada do orfanato ainda estava bem cuidada. Karl correu até a porta dando cinco toques. Uma  senhora — a freira — de cabelos grisalhos abriu e sorriu ao nos ver. Parecia muito surpreendida. Ela nos levou até uma sala onde tinham alguns brinquedos espalhados.

Achei que minha roupa estava chamativa demais para a ocasião, me deixava com a aparência esnobe, perto daquela humilde freira.

Dixon e Steve sentaram no mesmo sofá que eu, ao lado da porta. E, Demitri, Greice e Louis sentaram-se no outro, deixando a poltrona para a sra. de cabelos grisalhos e pele clara.

A sra. Antonella, chamou sua companheira que nos trouxe uma xicara de chá. Eu ia rejeitar por estar ainda digerindo meu café da manhã, mas não quis passar a imagem que eu estava tendo de mim mesma.

A conversa fluiu mais confortável do que imaginei, ela explicou sobre as condições que estava o orfanato. Péssimas. O número de crianças havia aumentado e não havia pouco tempo que um garotinho de duas semanas de vida havia sido deixado para adoção.

Aquilo partiu meu coração. Não sei se a mãe não tinha condições de cuidar ou abandonou por abandonar mesmo. Mas se ela realmente amasse a pobre criança teria feito um esforço para cuidar. Ela não tinha culpa se veio ao mundo, e não precisava sofrer.

Por um momento queria voltar para casa, eu não aguentaria ouvir o quanto as crianças sofriam ao perguntar sobre uma família. Se eu pudesse adotaria todas de todos os orfanatos, mas de que adiantaria se quando eu partisse outras vidas fossem deixadas?

A outra feira, Sasha, chamou minha atenção para pegar outra xícara de chá. Sorri para a mesma que devolveu um sorriso tão meigo e reconfortante, que me deixei esquecer e aproveitei mais um pouco do chá. Eu fui com intuito de me divertir em meio de tanta inocência.

Depois de tanta conversa, a sra. Antonella nos levou para onde estavam os pequeninos. Antes de entrarmos na sala a freira nos disse algumas regras que deveriam ser seguidas por normas do orfanato.

Todas estavam entretidas com seus brinquedos, algumas quando nos viu entrando se levantaram para nos cumprimentar. Uma garotinha agarrou a perna de Steve. Sorri para a cena. Ele a pegou no colo e deixou um beijo em sua bochecha rechonchuda, virando-se para nós enquanto apertava suas próprias bochechas.

Ele não aguentaria ficar sem apertar a bochecha de alguma criança até deixarmos o orfanato. Mas, pelo que Sasha havia dito, precisávamos dar atenção igual para cada uma das crianças, para que as demais não se sentissem mal. Dixon tinha sido um gênio ao sugerir que quanto mais pessoas, melhor seria.

Eu estava prestes a me sentar no chão — para entrar na brincadeira de casinha com todo mundo, uma garotinha insistiu que todos participassem —, quando escutei um chorinho baixo vindo do corredor. Pedi licença alegando ir ao banheiro para que eu pudesse ser liberada pela mamãe.

Entrei em uma porta perto da que estava segundos atrás e vi um bercinho azul marinho. Aproximei-me para ver a pequena miniatura que chorava deitada. Com cuidado peguei o garotinho em meu colo e balancei levando-o para fora em busca de uma das freiras.

Ao passar na frente da porta onde estavam as crianças, Dixon me viu com o bebê e se levantou, deixando os pequeninos um tanto desanimados com a saída de mais um membro na brincadeira.

— Ele estava chorando, então fui ver — comecei antes que Dixon indagasse. Ele acariciou o garotinho.

— Deve estar com fome. Vamos, te acompanharei até a cozinha.

— Não é necessário — ele estava brincando com as crianças e eu não queria tira-lo de lá. Dixon podia gostar de uma delas e querer adotar.

— Eu vou de qualquer maneira — ele sorriu, ladino. — Não é todo dia que posso ver a Srta. Backer com uma criança nos braços.

— Isso por que não temos nenhuma.

O sorriso de Dixon se abrangeu. A minha forma de explicar tinha sido contrária.

— Ele está com fome — sai na frente, a procura da cozinha.

Não precisamos procurar por Antonella, a mesma nos achou por causa do chorinho maravilhoso do garotinho. Ele era extremante leve como uma pena, se eu chegasse a me distrair poderia deixa-lo cair ao chão pensando não estar segurando nada.

— Ele é a criança recém-deixada? — indaguei, esperando Dixon arrumar a pequena manta em volta do bebê.

— Sim. — Antonella suspirou. — Ele é um bebê incrível. Queria que uma família viesse pega-lo, antes de ele ficar maior. Poderíamos evitar que outra criança tivesse memórias de um dia ter estado aqui.

Eu a entendia. Mesmo que a criança soubesse no futuro, ela não se lembraria da dor.

— Deixe-me segura-lo — coloquei o bebe nos braços de Dixon, e entregue a mamadeira em sua mão.

***********

Fiquem com Deus!

E não se esqueçam da estrelinha. Um beijo no coração.
Amanhã tem mais.

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