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Capítulo 25

As coisas acontecem no tempo certo

Dixon era o único na mesa que permanecia em silêncio, seus olhos estavam vidrados em seu prato, mas eu sabia que ele estava observando cada movimento dentro da sala de jantar. Louis foi convidado a se juntar a nós, e como um plano de Demitri ele sentou-se ao meu lado. Embora fosse um plano de ciúme para Dixon, o dialogo entre Louis e eu fluía de uma maneira natural e agradável. Não precisávamos forçar alguma coisa só pra chamar a atenção do alvo.

Olhei para o lado me sentindo observada. Karl e James observavam todos nós atenciosamente, James intercalou o olhar entre mim e Dixon umas quatro vezes  — e teria feito até o final do jantar se não fosse interrompido — antes de direcionar sua atenção para Karl que o cutucou para cochichar algo em seu ouvido. Eles poderiam ser menores em idade, mesmo assim eu tinha certeza que eles sentiam quando alguma estava rolando.

Greice pigarreou chamando a atenção para si, propositalmente.

— Desde que nos encontramos no corredor, vocês dois estão conversando muito —
— ela disse.

Foi inevitável Louis e eu não se olhar e sorrir um para o outro. Conversar com ele não era entediante eu ria de coisas sérias, não podia fazer nada quando minha imaginação rolava a solta.

— Estão assim desde cedo _ murmurou Dixon descontente.

— O que quer dizer, Dix? — Greice perguntou, voltando com o garfo de volta ao prato.

Ele não respondeu, preferindo se dedicar a saborear seu Carpaccio.

— Está a fim de assistir um filme? — indagou Louis.

— Não!

Com aquela resposta, Dixon tinha ganhado uma platéia. Ele pressionou os olhos, antes de encarar Louis firmemente.

— Ally precisa descansar, passou por muito hoje — disse ele, casual.

— Não conheço muito sobre ela, seria uma ótima oportunidade — Louis argumentou.

— Não há oportunidades — Dixon bateu seus talheres um no outro.

— Podemos ficar no jardim — sugeri, como se a casa fosse minha. Dixon franziu o cenho levemente e voltou sua atenção para o prato. Ele tinha cedido tão fácil.

— Claro, uma ótima ideia — concordou e, em seguida, bebericou seu vinho. Louis e Demitri eram os únicos na mesa que bebiam vinho. — Na festa de aniversário do Dixon conversamos a respeito de relacionamentos, mas e quanto a casamentos?

— Ally ainda é muito nova — Dixon respondeu "por mim". E ele não se deu por vencido.

— Não acha que essa é uma pergunta que um pai responderia? — Louis não deixou a oportunidade de alfinetar passar.

— Posso ser tudo, exceto pai — Dixon o olhou firme.

— Não estou entendendo — James se manifestou, contrariado. — A impressão que estou tendo agora é oposta da anterior.

O silêncio foi ensurdecedor.

— James... — Dixon limpou os lábios e olhou diretamente para o sobrinho —, eles não irão se casar, só estão a gracejar do assunto.

O clima estava tenso. Dixon insistia em intervir, mas não dava o braço a torcer de dar uma chance a nós. No entanto, força-lo seria pior ainda, então eu daria uma última chance a ele. Se surgisse uma oportunidade onde eu pudesse mostra-lo que, por mais que eu o esperasse, isso não seria para sempre.

— Aproveitando que estamos todos aqui — começou Steve —, preciso avisar sobre a mudança de planos da festa de aniversário de Andrieske, o filho de um mafioso holandês — Steve olhou como se tivesse explicando para mim. — Ally, você será acompanhante de Louis.

Seu olhar sério dizia que tinha algo mais, no entanto, nada a respeito foi dito.

— Ally, precisa estar arrumada amanhã às sete e meia da noite — concluiu.

— Vou fazer o possível — concordei, levantando-me da mesa. — Bom, eu vou pular a sobremesa por hoje.

Louis levantou-se da mesa e me seguiu até o jardim,  não em tempo deouvirmos Dixon dizer que também estava se retirando. Eu não estava fazendo aquilo por ele, realmente não queria a sobremesa.

No jardim Louis olhava ao redor, seus olhos se fecharam minimamente com o sorriso terno que ele deu.

— Gosta do que faz? — perguntei, querendo entrar no assunto da organização.

— Sim, não é uma rotina monótona.

— Nunca houve traidores, ou problema entre vocês?

— Não consideraria uma traição — ele divagou. — Quando o ser humano está sob influência do álcool comete erros. Ou pode cair na mão de pessoas que maquinam o mal — sua resposta foi vaga em relação a minha pergunta.

— Vocês se expõem demais ao perigo.

— Há uma regra. E só entra aqueles que estão dispostos a correr riscos.

— Mesmo assim... Eu não sei como consegui me apaixonar por um Dixon.

Louis desatou a rir.

— "Um Dixon"... — repetiu. — É impossível não se apaixonar, a maioria das mulheres, dentro ou fora da máfia, cai de amores por ele.

— Concorrência perigosa — murmurei, embora estivesse contente por ter ouvido a palavra "maioria". Seria surreal e impossível que todas as mulheres saíssem de amor por um homem.

— Não tem que olhar para concorrência... De que vale se nenhuma delas faz por onde merecer? — ele ficou em silêncio por alguns segundos depois disse: — Lembra-se do que eu disse mais cedo?

— Um soldado nunca recua, mesmo que as circunstâncias peçam o contrario.

— Boa memória. E a partir do momento que você luta para conquistar o que almeja, você é um soldado.

As palavras de Louis eram profundas e sábias, me admirava que os homens da organização não fossem corações de gelo que não se importavam com um sentimento tão bonito, o amor.

— Dizendo essas palavras não passa nenhuma pessoa em sua mente?

Louis me olhou inexpressivo.

— Há uma pessoa que me chamou atenção. — Ele me avaliou por alguns segundos e suspirou. — Mandy, sua amiga.

— O quê? Como assim? Vocês foram atrás dela?

— Ei, se acalme. — Ele segurou minhas mãos quando por impulso apertei seus braços — Eu conversei com ela uma única vez. Não se preocupe, ela sabe que você esta bem.

— Ela sabe onde estou? E quanto aos meus pais?

— Olha, todos eles estão absolutamente bem.

Suspirei aliviada.

— Sinto a falta deles.

Louis apenas assentiu.

Estar na mansão não era tão diferente de estar em Londres. Ok, era completamente diferente. Mas de qualquer forma eu estaria longe deles, embora um telefonema pudesse aliviar a saudade, só que eu não tinha esse luxo.

— Você não percebeu? — Louis chegou mais perto. — Dixon está nos observando.

— Está? Como consegue ver?

— O poder da observação lhe permite sentir quando está sendo observado. Cada ser humano tem uma intensidade diferente no olhar, isso permite que diferencie um do outro se conhecer a pessoa.

— Isso é um dos treinamentos requeridos na Darker?

— Um dos mais importantes. Mesmo assim, às vezes, somos enganados — ele sorriu como se lembrasse de algum acontecimento. — Quando isso acontece a adrenalina é incrível.

— Vocês são mais estranhos que eu — murmurei, mais relaxada.

— Não digo o contrário.

Nos entreolhamos e novamente sorrimos um para o outro. Louis era um rapaz maravilhoso. Eu torcia para que ele encontrasse alguém compatível com ele. Louis se atraiu pela Mandy, mas conhecendo minha amiga eu diria que ele teria que ser insistente para conseguir alguma coisa com ela.

Só havia uma única coisa que eu podia fazer: torcer para que ambos fossem felizes, seja qual fosse a escolha dos dois.

— Vamos entrar? — perguntou Louis. — Dixon já saiu, e assim como ele disse, você precisa mesmo descansar.

Traguei o máximo de ar que meu pulmão permitia e soltei. Louis se despediu e acenou para Steve parado na porta. Pressionando os lábios caminhei até ele.

Nenhum de nós disse uma palavra enquanto caminhávamos até o meu quarto. Steve andava com as mãos atrás das costas. Quando paramos na frente da porta ele suspirou e sorriu soltando suas mãos.

— Você tem me deixado orgulhoso — ele disse de repente. — O fato de ter aceitado tudo — ele gesticulou os dedos em sinal de aspas —, e ultrapassado os limites não é para qualquer um. Quando alguém espera o momento certo, o que almeja se realiza de uma maneira surpreendente.

Eu não sabia o que dizer mediante suas palavras, então só assenti. Steve beijou o topo da minha cabeça e desejou boa noite antes de sair. Às vezes seus gestos pareciam com os do Dixon.

Isso era genético.

Deitei em minha cama e me deixei adormecer depois de agradecer pelo meu dia. Eu tinha chorado. Chorado muito. Mas estava feliz que por que conheci pessoas que me apoiavam e que estavam prontas a me ajudarem.

No meio da noite meu sono já não estava tão pesado e quando ouvi o barulho da porta se abrir, fingi estar dormindo até saber quem se aproximava da minha cama.

— Ally... — ouvi o sussurro de sua voz, no mesmo tom que aquela noite no jardim no dia do seu aniversário. — Revelarei meus sentimentos em uma festa merecida, para que todos saibam sobre a mulher que sequestrou meu coração. — Eu podia imaginar o sorriso em seus lábios. — Em cada gesto seu sou surpreendido, e isso me fascina. Quero descobrir aos poucos o quão incrível a pessoa que escolhi para estar ao meu lado pode ser.

Senti um beijo leve e demorado em meus lábios, em seguida, o som da porta se fechando.

Não foi um sonho!

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Vocês já analisaram as mensagens que o livro nos passa? Se não, perceba a partir de agora a lição que os personagens nos dá.

Fiquem com Deus!

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