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Capítulo 21

Dialogando com uma velha amiga


Após eles saírem, continuei olhando para a porta. Ainda me faltava coragem para virar-me para Greice.

— Ally?

Não olhei. Ela deu um longo suspiro.

— Ally!

— Sim...? — permaneci de costas para ela.

— Por favor, olhe pra mim.

Suspirei antes de me virar.

— Você não imagina o quanto estou feliz em vê-la.

— É, quanto a isso minha imaginação é limitada. Bom, esse reencontro foi espetacular, mas tenho coisas para fazer, não posso conversar.

— Ally, eu não irei voltar para a Rússia até que eu tenha me desculpado com você.

Nãaaao!

— Greice, eu já aceitei suas desculpas há cinco anos, naquele refeitório. Não guardo magoa ou rancor. Apenas quero distância das intituladas placas "Danger".

— Mas eu ainda não me perdoei — rebateu. Seus olhos lacrimejaram.

— Olha se quer conversar, tudo bem. Porém terá que responder algumas perguntas.

Era minha chance de saber mais sobre todos eles. Então não tinha problema ceder um pouco.

— Responderei a todas, eu prometo.

Greice sorriu.

— Vamos nos sentar na sala de estar.

— Claro — deixei que ela caminhasse na frente.

Na sala sentamo-nos uma de frente para a outra. Encarar Greice seria complicado, mas eu estava disposta para obter informações. Dixon iria me dar explicações quando voltasse só que eu aproveitaria a oportunidade de obter antes.

— Tudo bem — passei as mãos no rosto pensando em como eu começaria aquela estranha conversa. — Como você e Solange conheceram Dixon e seu marido? Quero saber resumidamente.

Greice não hesitou em responder:

— Há quatro anos estávamos trabalhando em um restaurante de alta sociedade. Em uma das noites Dixon e Demitri entraram para uma reunião empresarial. Solange, claro, não perdeu a oportunidade e fisgou Dixon. Então Demitri quis que eu o fizesse companhia...

Senti minha cabeça girar, só com o começo.

— Passamos um tempinho com eles depois disso, até que se apegaram. Demitri já havia gostado de mim desde o começo e o mesmo aconteceu com Solange, que, na verdade, só queria o dinheiro do Dixon — continuou. — Após um ano de namoro, ambos noivaram, mas não passou disso.

Estendi minha mão para que eu pudesse fazer uma pergunta.

— Dixon quem gostava dela na verdade?

— Sim — ela suspirou —, ou achava que gostava. Todos sabiam como era Solange, mas Dixon se negava a abrir os olhos.

— Vocês eram amigas!

— Na verdade nunca fomos amigas. Eu descobri sobre ela e... você sabe. Depois eu dei uma nova chance pensando que ela tinha mudado, foi quando tudo isso aconteceu.

— Mesmo você sendo cunhada do noivo dela, ambas não se falavam mais?

— Não sou obrigada. Agradeci quando me mudei, assim não poderia mais vê-la. Eu queria me desculpar com você e a Mandy antes de partir, mas eu sentia vergonha, e ainda sinto. Troquei o certo pelo duvidoso e fiquei sem ninguém.

— Se Dixon gostava dela, como teve coragem de mata-la?

— Ally, prometi dar respostas. Acontece que algumas coisas a própria pessoa precisa esclarecer. Se a versão que você tem é essa, precisa descobrir o por quê.

— Por que existiriam outras versões?

Minha pergunta me fez lembrar-se das palavras de Vivian. Uma pessoa para descobrir a verdade ela vai acreditar em uma mentira. Por mais que ela seja bem contada, jamais fica escondida por toda a eternidade.

— Ally, eu não estou te entendendo. Você está com Dixon e sem Solange aqui para infernizá-los, deveria estar feliz.

— Não estamos juntos. Agora poderia me responder, por que matar a noiva?

Ela suspirou.

— As leis da máfia são rígidas, e mesmo amando não se pode quebrar o pacto que fizemos quando entramos. Mas, não quer dizer que precisa matar.

— Espere. Você também faz parte?

— Sim, me casei com Demitri. Agora me responde uma coisa — assenti para que ela continuasse. — Se você e Dixon não estão juntos, o que foi aquilo na festa de aniversario dele?

Eu precisava "desabafar" com alguém. Na verdade queria Mandy, ou Steve para me ouvir, mas Greice também poderia me ajudar de alguma forma.

— Ele apenas está me dando aulas de... Beijos. Greice eu...

— Aulas de beijo? Não existe isso Ally!

— Eu sei que não, mesmo assim deixei que ele me ensinasse. Mas acho que acabei me apaixonando. Meu Deus isso é tão errado! — exclamei frustrada.

— Não é errado! — ela rebateu.

— É, é sim. Eu não vou ficar com alguém que estava apaixonado por outra pessoa e só não está mais porque ele mesmo a matou.

— Colocando assim você faz parecer que ele é um criminoso que matou a mulher. Ally, eu já disse que a versão que você tem não parece fazer sentido.

— Eu já não sei o que pensar, a não ser que eu mesma me iludi, sabendo que ele não gosta de mim.

— Como pode saber sem ao menos ter perguntado? Está estampado no rosto dele que os sentimentos é recíproco. O que estão esperando para se confessarem? Um convite formal?

— Não Greice! Ele só está carente por não ter mais uma noiva.

Eu já estava ficando nervosa comigo mesma.

— Ally estamos falando sobre você e ele, no entanto, não sei como veio parar aqui.

Hesitante eu contei para ela desde o começo, menos a parte da "perda" de voz. Greice não precisava saber. Quando ela viu as marcas que Dixon fizera em minhas costas, ela não acreditou que ele teve mesmo coragem de ter feito aquilo. Conforme eu contava a mesma ficava confusa com as atitudes dele. E, não era pra menos, acho que ninguém consegue entender. Mas, isso já estava no passado.

Greice ficou aérea por alguns instantes fazendo caras e bocas. Não perecia que ela tinha acreditado em mim, mas seja o que ela estivesse pensando, ela logo dispersou e voltou a falar.

— E como estão seus pais Ally? — ela mudou de assunto, o que eu achei bom e também ruim.

— Eu não os vejo desde que estou aqui.

— As coisas por aqui parecem ter saído dos eixos. Que confusão! Sente saudades da Mandy também não é?

— Muitas. Não sei como ela está, mas sei que é ela quem deve estar cuidando dos meus pais.

— Tenho certeza que está.

O clima já estava ficando estranho.

— E seus filhos? Fiquei sabendo que não podia engravidar então os adotou.

Greice se remexeu no sofá, olhando para a escada.

— Pois é. Os dois são irmãos de verdade, então adotei ambos — ela sorriu. — Quer vê-los?

— Quem sabe outra hora.

— Ok, então. E a faculdade?

— Não...

— Esquece não tem como...

— Obrigada por me contar — levantei-me passando a mão pela minha calça já me afastando —, agora vou para o meu quarto, eu quero deitar um pouco. Vejo você na hora do almoço.

— Tudo bem.

— Ally? — virei-me para ela. — Diga ao Dixon como se sente, não guarde para si.

Dei de ombros.

Em meu quarto fiquei andando de um lado para outro totalmente frustrada por até meus pensamentos estarem bloqueados. Eu queria gritar o mais alto que eu podia. Porque eu tinha que estar àquela hora na rua? Por que, eu tinha que gostar de homens complicados? Porque Dixon não deixou Steve ficar?

— Vamos lá, Ally. Se a vida não ficar mais fácil, trate de ficar mais forte.

Na hora do almoço esperei quinze minutos em meu quarto, antes de ir para a sala de jantar. Dixon e os outros já haviam retornado, mas deixei que ele descansasse antes de receber uma declaração repentina. Assim minhas palavras seriam devidamente processadas.

Meus passos pelo corredor estavam absurdamente lento até para uma tartaruga. Entrei e cumprimentei a todos. Olhei rapidamente para Dixon e disse "É hoje" em pensamento. Eu tinha decido ir em frente com que sentia, e precisava dizer isso a ele.

Minha atenção foi para os dois garotinhos sentados ao lado de Greice.

— Você ainda não conhece meus filhos, não é? — disse Greice. — Esse é Karl, ele tem sete anos — ela apontou para o menor de olhos castanhos e pele morena. Ele sorriu grande — E o outro é o James de dez anos.

James parecia mais sério. Seus olhos eram chamativos, um tom de castanho contornado. Mesmo sentado era perceptível que James era bem esticado para sua idade, ao contrário de Karl.
James assentiu silenciosamente como uma forma de cumprimento. Acenei indo me sentar ao lado de seu irmão.

— Não vai sentar ao lado de Dixon hoje Ally? — perguntou Steve, depois da apresentação.

— Não hoje. Ele precisa de espaço para aproveitar a companhia do irmão.

— Ah, ninguém precisa de tempo com Demitri — Steve sorriu para Demitri, depois de levar um leve soco no braço. — Mas, se é uma decisão sua vou respeitar.

— Obrigada. Dixon, podemos ter aquela conversa depois do almoço? — perguntei.

Olhei na direção de Greice e a mesma assentiu como se me desse apoio.

— Claro, eu disse que conversaríamos. Me desculpe por não fazê-lo assim que retornei.

— Okay, depois do almoço.

Era a hora de liberar as cordas do meu coração.

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Que preguiça! 😥

Hello, tudo bem?

Fiquem com Deus

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©Obra escrita e publicada por Dhiedybueno na plataforma Wattpad

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