Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 19

Mais que um presente. Um coração conquistado


— Não se sinta preso a mim. Pode ir cumprimentar seus amigos — falei soltando o braço do Steve.

— Está me expulsando?

Steve me olhou indignado.

— Não foi o que eu quis dizer.

— Não vou deixa-la sozinha, Ally.

— Não vou ficar sozinha. Vá, eu insisto.

— Guarda uma dança para mim?

— Não vai dar. Eu não sei dançar.

— Não se preocupe, vou contar como uma retribuição do meu favor pelo quadro.

— Chantagem?

— Quando é pra conseguir uma dança com Ally Backer, chantagem é válido.

Steve sorriu.

— Lembre-me de não pedir mais nada.

— Existem coisas que não consigo me lembrar.

Sorri olhando para o lado, um grupo de mulheres admirava Steve de longe.

— Está encantando Steve. A sua esquerda tem um grupo de mulheres te admirando.

— Você ficará bem? — sua expressão ficou mais séria.

Assenti. Steve se afastou indo cumprimentar o grupo de mulheres esbanjando sorrisos para ele. Eu me perguntava se uma pensava que a outra não seria escolhida para dançar com Steve primeiro?

Voltei a olhar para Dixon que, agora, também conversava com um grupo de moças bonitas. Elas se mostravam perfeitas damas, com seus vestidos chamativos. Mesmo assim, em momento algum no meio de toda aquela festa com mulheres belas, eu me senti inferior. Minha autoestima era extremamente alta, e se eu estava com um vestido escolhido por um mafioso, o que eu deveria ter vergonha. Ou me sentir pequena?

A orquestra tocava baixo, para não deixar o ambiente carregado somente dos murmúrios desconexos. Alguns casais e parceiros começaram a se direcionar para o centro do salão onde a primeira dança se iniciaria. E, pela primeira vez na noite Dixon me notou. Ele sorriu recebendo um sorrido sincero, mas então quando voltou a olhar para uma das moças meu sorriso murchou. Ele estendeu mão convidando-a para dançar. A moça aceitou com um sorriso que perto dela, o coringa não era nada.

Senti-me um pouco rejeitada, Dixon ao menos se aproximou para falar comigo. Qualquer coisa já seria o suficiente. Não precisava me chamar para dançar, mesmo que eu ansiasse por isso. Eu parecia carente, carente da atenção dele.

A moça com seu vestido roxo, de uma alça marcando bem suas curvas, o olhava apaixonada, esbanjando sorrisos exagerados. Não fiquei parada como uma idiota no salão observando os dois sorrindo, e comecei a circular. Todos os sintomas de dias para cá, só tem me dado à certeza absoluta de que eu, Ally Backer estava perdidamente apaixonada por Dixon Wolks Wisentheiner, o chefe da máfia a qual eu sempre admirei.

Procurei alguém que conhecia para me fazer companhia na festa que de repente começou a ficar chata, e nem mesmo tinha começado direito. Todos estavam no meio de rodinhas conversando ou não estavam em meu campo de visão.

— Ally?

Levei um pequeno susto antes de olhar para trás.

— Louis — suspirei. — Você me assustou.

— Não foi minha intenção. Porque está parada aqui sem ninguém? Não gostaria de dançar? — ele perguntou olhando ao redor antes de voltar à atenção novamente para mim.

— Dispensei o Steve. Eu não sei dançar e aposto que quem dançar comigo vai pagar um mico dos grandes.

— Quem se importa? Todas essas pessoas não nasceram sabendo um único passo, porque você pagaria mico?

— Ah, elas são pessoas de classe, aprenderam desde pequenas.

— Não crie desculpas, para algo que não há necessidade uma.

Pressionei os lábios sorrindo com o sermão. Estendi a mão para Louis e ele me conduziu a até o centro do salão. Olhei para o lado, encontrando Mia observando Dixon dançar com outra moça.

Mia gostava do Dixon?

— Você está belíssima — Louis disse chamando minha atenção.

— Obrigada. Você também está maravilhosamente belo.

— Estou lisonjeado.

Na primeira tentativa de dar um passo, pisei no pé de Louis. Fechei os olhos para não ter que encara-lo.

— Pisar no pé do seu parceiro é a coisa mais natural para alguém iniciante.

Abri os olhos encarando-o. Louis sorria encantador. Seus passos eram lentos e bem calculados, guiando-me de uma maneira que eu pudesse acompanha-lo sem tropeçar.

— Você tem namorada?

Minha pergunta saiu automaticamente. Louis não se surpreendeu e respondeu naturalmente.

— Não posso assumir um relacionamento, quando sei que não tenho tempo para dar atenção à garota. Mulheres precisam de muita atenção, isso é da natureza delas.

— Tem razão, é raro achar homens que prezam isso.

A conversa fluía naturalmente me fazendo esquecer que estava em uma pista de dança.

— Você gosta de muita atenção? — ele perguntou olhando para alguma coisa atrás de mim.

— Gosto de atenção moderada. Um relacionamento muito meloso e grudento me faz querer vomitar.

Louis riu.

— Isso parece mesmo uma coisa que você diria — novamente seu olhar fixou para algo atrás de mim.

— Por que tanto olha para trás? Está recendo alguma informação ultrassecreta?

— A cunhada do Dixon, não para de nos observar desde o momento que começamos a dançar. Só não olhe agora.

Tentei virar para ver quem era, e porque ela olhava especificamente para nós dois, quando havia vários casais na pista.

— A moça que está com um vestido vinho, ao lado de duas crianças. Deite a cabeça em meu peito, vou girar três vezes para que possa disfarçar enquanto vê quem é.

Sem aviso prévio, deitei minha cabeça em seu peito. Louis girou a primeira vez e um casal tapou minha visão. Giramos na segunda vez, e em câmera lenta eu congelava olhando para aquela mulher de aparência quase assustadora, olhando seriamente sem disfarçar para mim.

Meus passos se atrapalharam, minhas penas ficaram bambas. Se Louis não estivesse com as mãos firmes em minha cintura, eu estaria no chão, olhando para ela.

Greice!

— Ally, apenas continue — disse Louis percebendo meu aperto em seu ombro.

— L-Louis, como ela se chama? — não podia ser real. Aquela não podia ser a Greice. Não podia ser cunhada do Dixon.

— Greice.

No terceiro e último giro olhei para Greice novamente que agora conversava com uma das crianças. Meu olhar foi para Dixon que também me olhava. Neguei levemente com a cabeça, voltando minha atenção para Louis.

— Ela já tem filhos?

— Sim, aqueles dois que estão conversando com ela são sobrinhos do Dixon. Você parece conhecê-la.

— Eu conhecia. Eu acho que conhecia — corrigi a mim mesma.

— Vocês estão destinadas a ficarem próximas. — ele comentou, pareceu dizer mais para ele que para mim. — Venha, vamos parar por um momento. Você não me parece com vontade de continuar a dançar.

— Tudo bem pra você?

— Claro. Já consegui fazê-la dançar.

Eu ri levemente saindo ao seu lado da pista.

— É eu dancei. Obrigada, e se precisar de uma massagem no pé, pode pedir.

— Obrigado pela gentileza, não será necessário.

— Você é gentil, vai achar logo uma companheira.

Ele sorriu. Afastei-me quando um homem se aproximou para conversar com Louis. Olhei uma última vez para Dixon e sai do salão. Eu precisava pensar, para não explodir. Estávamos indo tão bem, mesmo que eu não soubesse nada sobre sua família, ele poderia ter me dito a respeito de Greice. Senti que minha vida estivesse em volta de todos aqueles que nunca acreditaram em mim.

Greice e Solange, elas não foram as únicas que me caluniaram. Andressa uma garota de uma cafeteria onde trabalhei, trabalhava há mais tempo que eu e não lucrava muito. Isto porque ela não era agradável com seus clientes, e quando eu comecei tentei ao máximo não deixar que os clientes fossem embora para nunca mais voltar.

Então quando estávamos fechando a cafeteria e a gerente foi contar o dinheiro do caixa, Andressa disse que me viu roubando o caixa. No começo eu não quis mostrar minha bolsa, mas isso só fez com que a gerente acreditasse nela, então me lembrei de quem não devia não temia e abri minha bolsa. Na certeza de que ela não encontraria nada eu sorria, no entanto, tamanha foi minha surpresa quando dois bolinhos de vinte euros foram encontrados dentro do pequeno bolsinho escondido dentre da minha bolsa. De imediato, fui colocada e por pouco as autoridades não foram acionadas.

Aquilo foi o balde de água. Depois daquele incidente tentei de todas as maneiras mudar meu jeito de ser, só que em todas eu voltava a ser a mim mesma. A garota ingênua que gostava de ver só o lado bom das pessoas.

Parei no grande salão com o Cadillac no centro. Entrei no carro descansando a cabeça no banco, em seguida fechei meus olhos.

Destino? Não acredito em destino. Nós mesmos que traçamos o nosso caminho. Nada é destino, tudo é coincidência. Se você acha que não, de uma oportunidade a você e verá que tudo é uma questão de estar no lugar certo, na hora certa. Sonho vem, planos mudam. Coisas que enfrentamos nos fazem quem somos.

Eu não queria voltar para o salão e esperar que Dixon me convidasse para dançar. E o que dizer sobre Greice? Não podia simplesmente arrancar respostas quando já não tínhamos mais nenhum vinculo de amizade.

— Ally? — ouvi a voz dele. Pronto! Agora estava alucinando ouvindo Dixon me chamar. — Ally.

Abaixei minha cabeça com tudo no volante do carro.

— Ally! — agora a voz estava mais firme.

Levantei a cabeça com o som da porta do veiculo se abrindo. Dixon. Ele pega minha cabeça passando os dedos onde o volante bateu. Afastei-me tirando suas mãos de mim.

— Sei por que está assim, e não sei se tenho uma explicação pra isso — ele segurou a porta para que não fechasse comigo dentro. — Mas, posso fazer isso após a festa.

A festa. Se eu estragasse o humor de Dixon poderia estar atrapalhando o que Steve tinha planejado. E, teve não merecia que seus esforços fossem em vão.

— Como sabia que eu estava aqui? — perguntei afastando suas mãos da porta para que eu pudesse descer.

Eu queria quebrar alguma coisa. Qualquer coisa!

— Daqui a alguns minutos será a última dança. Como você saiu do salão vim atrás de você. Não quer me dar a honra?

— Por que não me chamou na primeira, ou nem mesmo veio falar comigo?

Ele sorriu, fechando a porta.

— Desde quando percebi que sua companha é maravilhosa, tenho estado ao seu lado. Se fizesse isso agora, não acho que ficaria tão à vontade quando eu sou o aniversariante.

Okay. Eu estava sendo egoísta e pensando só em mim. U teria mesmo ficado incomodada tenho que ser apresentada a cada vez que alguém falasse com Dixon e ele tivesse que em apresentar.

— A dança especial da organização é a última. A primeira não tem significado algum. Por esse motivo gostaria que você fizesse parte desse momento juntamente comigo.

— Estive esperando por isso. E, como Louis me ensinou alguns passos eu posso fazer direito agora.

Dixon assentiu estendendo o braço. Aceitei seu gesto cavaleiro, sentido a macies do seu terno.

— Se esta é a última dança, quer dizer que depois já vão cortar o bolo?

— Sim, não quero que a festa dure até a madrugada.

— Mas você gostou?

— Sim, embora tenha sido inesperada.

Voltamos para o salão e Dixon foi chamado para dançar a valsa especial. O centro estava livre somente para ele e eu. Ele me guiou sob os olhos atentos e curiosos de todos. O quê? Querem saber quem é a cinderela?

Dixon colocou uma de suas mãos em minha cintura e com a outra continuou segurando minhas mãos.

— Permita-me guia-la — ele disse.

E as cordas de todos os instrumentos era o que se ouvia em uma sinfonia linda. Eu encarava Dixon sentindo que minhas pálpebras se fechavam lentamente, enquanto sorria.

— Qual o nome da canção? — perguntei. Eu era apaixonada por clássico.

— Love Story. Pedi para que eles tocassem como a última dança.

Dixon se inclinou selando nossos lábios. As batidas da melodia alcançava o mais profundo em meu coração, e o sentimento de estar mais preparada a aceitar tudo crescia dentro de mim.

Dixon encerrou o beijo ficando ainda próximo a mim mesmo depois de abrirmos os olhos e a música ainda tocando enquanto nós estávamos parados. Era Dixon e eu. Eu e Dixon. Aqueles olhos castanhos avermelhados de uma intensidade avassaladora penetravam o meu coração. Um leve medo se apoderou de mim, quando os "e se" começaram a circular a minha mente.

— A cor dos seus olhos é instigante — eu disse tentando afastar os pensamentos da minha cabeça. Eu não queria ser a única ali a pensar que aquele beijo não tinha significado algum. E se Dixon pensava que fazia parte de uma aula?

— Obrigado.

Vamos apressar os paços conforme a melodia? — ele perguntou.

— Eu vou pisar no seu pé, e será diversas vezes.

— Estou disposto a correr o risco.

Sem aviso prévio de que eu podia me preparar, Dixon acelerou o ritmo de nossos passos. Eu sentia que pisava no pé dele, e me desculpava através do olhar. Doíam em mim, as pisadas do salto que ele levava.

Quando a dança terminou dei graças a Deus, porque já não aguentava mais, maltratar o coitado do pé do Dixon. Um tilintar chamou a atenção de todos para a mesa, onde estava o bolo. Dixon levou-me para ficar ao seu lado, juntamente com Steve, Louis e Van. Uma breve saudação na parte de Dixon foi dada. Para minha surpresa — e de todos — o primeiro pedaço foi pra mim. Meu primeiro pensamento foi soltar aquela risada maléfica, pelo momento que toda atenção estava voltada pra mim pela segunda vez na noite. Mas isso só os faria pensar que tinha chegado, a hora da vilã lançar o feitiço sobre o aniversariante.

O quê? Querem saber que jogou o feitiço no belo adormecido?

— Porque essa cara?

Olhei para Steve.

— É a minha cara.

— Sem duvida, mas tem uma pitada de gozação.

— Só lembrando-se de aniversários.

Eu tinha sérios problemas de humor.

— Seus pensamentos deixa transparecer em suas feições.

— Deixe-os pensar que é felicidade acumulada pelo aniversariante.

Antes de levar um pedaço a boca detenho-me quando lembro que não havia visto sinal do irmão do Dixon, e se tinha o visto não percebi.

**〜 〜**

Depois da festa, fui para o meu quarto antes de todos para evitar falar com o irmão de Dixon. Se eu falasse com ele, teria que falar com Greice, o melhor era evitar por enquanto.

Eu estava em meu quarto à uma hora e meia, olhando para o quadro. Ainda eram vinte e três horas, eles já deviam estar na cama, ou se não saíram. Eu não havia — depois de ter aproveitado tudo — parabenizado Dixon, e também estava com seu presente em meu quarto.

Peguei o quadro e levei até jardim, com a permissão de Dixon para subir ao segundo andar quando eu quisesse — isso depois que eu subi a primeira vez para chama-lo a pedido de Vivian — eu rapidamente fui até seu quarto, torcendo para que ele estivesse acordado e sozinho.

Bati na porta baixinho, mas convicta de que ele ouviria. Ele logo abriu.

— Ally? Está tudo bem?

— Está ocupado?

— Não, não — ele respondeu rápido.

— Poderia me acompanhar até o jardim? — só então percebi que ele estava com a camisa meio aberta, mostrando um pouco de seu peitoral.

— Claro! — ele se ajeitou e fechou a porta do quarto.

— Estava se trocando quando bati na porta?

— Estava, não se preocupe.

— Eu não vou! Eu vi só um pouco.

Meus pelos se arrepiaram com vergonha. Olhei para o lado, murmurando um "Aish". Dixon não fez comentário algum, continuou andando com as mãos para trás. Olhei de soslaio, ele parecia perdido em pensamentos.

Chegamos ao jardim e pedi que ele se sentasse na grama. Ele assim o fez. Fui em direção ao quadro e o peguei levando para onde Dixon estava. Parei em sua frente e ele me olhou sem entender.

— É o meu presente de aniversario para você. Não leve em conta o desenho do embrulho, por favor.

Dixon em um movimento fugaz levantou-se da grama. Entreguei o quadro para que ele pudesse abrir.

Seu sorriso estava mais lindo que horas atrás. Quando finalmente o embrulho já havia sido retirado ele abria a boca mais não dizia uma palavra. Comecei a achar que tinha escolhido errado.

— Dixon?

— Bela escolha — ele se virou para mim, deixou o quadro no chão. — Obrigado pelo presente.

Dixon segurou meu rosto entre as mãos e com o polegar, acariciou minha pele. Lentamente ele foi se aproximando até selar nossos lábios. Era uma sintonia maravilhosa, a intensidade era incrível. Encerrei o beijo.

— Esses beijos tem algum significado?

— São provas surpresas — suas mãos foram em minha cintura puxando-me para si.

Ele deitou-se sobre a grama e me puxou pare se deitar em cima de seu peito. Um silêncio incomodativo se instalou entre nós.

— Ally — meu nome saiu em um sussurro de seus lábios antes de junta-los aos meus.

******************
Olá, tudo bem?

Relendo as cenas, eu havia me esquecido de algumas coisas, e quando me lembrei, fiquei agoniada sabendo o quanto Dixon sofre. E ouvindo canções recomendadas,(por causa de uma certa pessoa GrazhyAyumi Koreba linda)eu fico emotiva. Há tantas coisas que ainda vão acontecer que só de pensar (mesmo sendo a autora) Eu me coloco no lugar de Dixon. Algumas leitoras já comprendem ele.

Okay, estou falando isso no capítulo errado, talvez. Mas, é porque quero que aproveitem e pensem em tudo que já leram até aqui. Pensem nele! Okay?

Boa Noite e Fiquem com Deus! Agradeçam pêlo dia de hoje.

********************

© Obra escrita e publicada por Dhiedybueno na plataforma Wattpad.

© Todos os direitos reservados.

Plágio é crime! Denuncie.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro