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Capítulo 13

Primeiro beijo roubado. Um novo lado de Dixon


Depositei a câmera na cômoda ao lado da minha cama. Dixon estava inclinado — entre sentado e deitado —, escorando as costas nos travesseiros macios. Seu olhar observava cada movimento meu dentro do quarto.

Eu tinha consciência de que estava em perigo ao lado dele, mas minha bondade em ajudar falou mais alto. A propósito, ele tinha se ferido por minha causa.

— Você não obedeceu as minhas ordens. Eu mandei você ficar no quarto — ele, finalmente, disse alguma coisa. Seu tom de voz não se elevou, ainda assim, era perceptível que ele não estava contente com minha desobediência.

— Com todo respeito, eu não vou me desculpar... Desde o momento em que você deixou meu quarto mais cedo, senti que alguma coisa iria acontecer.

Ele suspirou fundo. Seus olhos me avaliavam atentamente.

— Quando sua voz retornou? — meu corpo ficou tenso.

— Vou precisar tirar sua camisa — eu disse desviando o assunto, olhando para o sangue em quase toda sua camisa. Eu precisava pensar rapidamente em uma reposta convincente.

— Tudo bem.

Arqueei as sobrancelhas surpresa com a facilidade que ele aceitou. Dixon levantou seu corpo levemente para que eu retirasse sua camisa. Com sua ajuda retirei completamente sua blusa. Peguei algumas toalhas no banheiro e um kit de primeiro socorros e me sentei ao seu lado, sem olhar em seus olhos.

— Agora, responda a minha pergunta. Quando sua voz voltou?

— Eu não sei — menti, fixando meu olhar com o seu. — Quando vi aquele homem indo para cima de você, queria fazer alguma coisa então arrisquei. Talvez seja um sinal.

— Um sinal?

Dixon arqueou as sobrancelhas.

Abri o kit de primeiro socorros sem saber o a certo o que fazer. Retirei o pano e coloquei em cima do extenso corte. Dixon não se moveu com o contato do pano em sua ferida.

— Aguente só mais um pouco Louis foi ligar para a médica.

— Não adianta desviar do assunto, Backer!

Suspirei.

— Senhor, eu também não sei. Quer dizer, eu senti como já disse antes e levo isso como um sinal.

— Entendo.

Só isso? Nada de sermão mafioso?

— Eu vou pegar outro pano para limpar esse sangue — falei me levantando.

— Por favor.

Entrei no banheiro do quarto e peguei um pano mais fino no guarda toalha. Enchi uma pequena bacia com água e voltei para o lado de Dixon.

— Você não parece estar sentindo dor — comentei.

— Fui treinado para suportar dores ainda piores, mas não abuso da sorte — sob a supervisão dele fui limpando o sangue em de corpo. — Fico feliz que sua voz tenha voltado.

Ele me pareceu tão sincero que abaixei a cabeça arrependida por ter mentido. Eu queria realmente fazê-lo pagar?

— O que quis dizer com "sentir que algo aconteceria a mim"? — ele indagou.

Dixon estava dialogando interessado pela primeira vez.

— Quando me sinto agoniada perto de alguém, sei que alguma coisa está errada.

— E você se arrisca para verificar se está certa ou errada?

— Por fazer isso estou aqui — era verdade. Se eu não tivesse prosseguido sem ver o que acontecia no beco, eu não estaria ali.

— Deve controlar isso em você, Backer.

Eu tinha consciência de que precisava mesmo parar, mas não disse isso a Dixon.

Inclinei-me um pouco mais para limpar seu peitoral. Parecia que os minutos ao lado de Dixon passavam. Senti suas mãos segurarem levemente a minha.

— Desculpe se te machuquei.

Tentei soltar minha mão, em vão. Foi então que percebi aquelas mãos. Flash's das mãos que me agrediram voltaram a minha mente como se eu pudesse senti-las. Aquelas mãos não eram as mesmas.

— Backer? — ele chamou.

— Suas mãos — murmurei.

Com a outra mão vaga, segurei sobre a dele apertando levemente. Não foram aquelas mãos que me tocaram naquela noite. As mãos de Dixon eram mais hidratadas, mesmo que só um pouco.

Eu estava ficando louca?

Levantei meus olhos encontrando os de Dixon olhando fixamente para mim. Eu não conseguia pensar em mais nada, minha mente ficou em um branco profundo.

Perigosamente seu rosto ficou mais próximo do meu. Continuei parada no mesmo lugar sem mover um músculo, até sentir seus lábios nos meus. No começo foi apenas um beijo calmo se aprofundando aos poucos.

Não! Aquilo estava errado.

Bruscamente me afastei, me recompondo.

— O que foi isso? — perguntei indignada comigo mesma.

— Um beijo! — ele caçoou.

— Okay, pergunta errada. Porque você fez isso?

— Por que me deu vontade — respondeu fazendo pouco caso.

Como em segundos a situação tinha mudado?

— Então quer dizer que quando está ferido, você se sente carente? E faz o que te dar vontade, só por... por... Vontade?

— Sim...

— Você é louco — passei a mão no cabelo. — Meu primeiro beijo — choraminguei. Uma coisa que eu não tinha vergonha era de falar abertamente, que eu nunca havia beijado se quer a foto de um ator estampado em revista.

— Por isso a insegurança, e relutância durante o beijo — ele murmurou tocando seus próprios lábios.

— Foi mal? — me arrependi na hora de fazer tal pergunta. Ele sorriu. — Quer dizer, esquece o que eu perguntei, não era para ser você.

— Mas, foi. Algumas aulinhas seriam necessárias, para você se tornar uma expert em beijos.

— Por que estamos falando de beijos, quando a poucos metros daqui está acontecendo o maior perrengue que já presenciei?

— Perrengue? Eu achava que o significado da palavra perrengue era frouxo, covarde, lento, lerdo — ele me olhou com uma expressão divertida.

Eu estava começando a achar que ele tinha batido a cabeça e eu não vi.

— No meu vocabulário significa desastre eminente — sorri debochada.

— Você é interessante.

Era um interessante para bom ou ruim? Eu não sabia como me sentir.

— Você bateu a cabeça em algum lugar? — Dixon negou. — Você perdeu sangue demais e isso pode estar afetando seu cérebro.

Eu nem sabia nada de medicina estava fazendo um diagnóstico.

— Sinta-se lisonjeada por você estar conhecendo um dos meus lados, senhorita Backer.

— Isso me assusta. Onde está o povo que decide sumir quando se precisa deles.

— Não faz muito tempo que Louis saiu. Ficar comigo faz seu tempo passar devagar.

Só confirmou o que pensei antes.

— Senhor, estou transcendendo meus limites. Terminarei de limpa-lo e vou me retirar.

— Me chame de Dixon, assim como outras vezes chamou.

Ignorei. Eu não sabia até quando sua máscara de simpatia duraria. Voltei a limpa-lo sem nem perceber que Dixon colocara outro pano para estancar o sangue. Esta era aprova de quão desligada eu podia ser; o paciente morrendo e eu discutindo coisas banais com ele.

O som da porta se abrindo chamou atenção de nós dois. Steve, Louis e Van entraram acompanhados da médica de dias atrás. Afastei-me para que ela pudesse examina-lo. Steve me cutucou pedindo para irmos para fora, enquanto a médica cuidava do ferimento dele.

Antes de sair, olhei rapidamente para Dixon rindo de alguma coisa que a médica estava dizendo para ele. Ele tinha os momentos dele de riso, então? Seu olhar se cruzou com o meu e ele sorriu. Franzi o cenho, e me retirei.

— Você se machucou? — Steve perguntou.

— Não, aquele cara ali salvou a minha pele.

Apontei para Van conversando com Louis.

— Ally, porque saiu do quarto? Não sabe o quanto Dixon e eu, ficamos preocupados. Se alguns daqueles homens machucassem você? — ele passava as mãos nervosamente pelo cabelo.

Ele realmente deve ter ficado apavorado.

— Não foi minha intenção causar problemas. Eu já me expliquei com Dixon.

— Que isso não se repita. Estamos entendidos?!

— Eu não posso prometer, sou impulsiva.

Steve suspirou.

Por dentro um calor aconchegante tomou conta de mim, fazendo-me sorrir involuntariamente. As atitudes de Dixon e Steve tinham sido uma surpresa para mim. Eu pensava que iria morrer, ao invés de vê-los preocupados comigo. Dixon não demonstrou tanta, mas foi o suficiente.

— Eu vou dar folga aos empregados amanhã. Posso deixar Dixon, sobre sua supervisão?

— Na minha? Eu não acho uma boa ideia.

— A médica vai estar no quarto ao lado, caso precise dela.

— Então porque não pede a ela?

— Ainda sente que não pode confiar nele.

— Sim.

Usei essa desculpa para não dizer o verdadeiro motivo de não querer aceitar.

— É compreensível. Mas, nada vai acontecer.

— Steve, Dixon já não é mais uma criança.

— Não, mas às vezes ele comete cada loucura quando está sozinho.

Oh, meu Deus! Presenciei isso.

— Precisa descansar Steve, passou por muito hoje.

— Prefiro eu resolver as coisas, que deixar para Dixon. Ele não descansou nem meia hora hoje, e merece um descanso.

— Isso não garante que ele ficara no quarto — murmurei.

— Já tomei as providencias necessárias, por isso não vai ser problema se você ficar com ele por essa noite. Não voltarei até ter o paradeiro do artista que ousou invadir uma reunião — ele olhou para Louis, e novamente voltou a olhar para mim. — Sinto muito Ally, mas conversaremos depois. A casa está em extrema segurança, não se preocupe.

— Tenha cuidado.

— Eu vou — ele depositou um beijo em minha bochecha. — Fique bem irmãzinha.

Pressionei os lábios assentindo.

Bati na porta para ter certeza de que poderia entrar. Após ouvir a resposta adentrei. A médica estava terminando de enfaixar o corpo de Dixon.

Deixei-a cuidando dele e fui para o closet pegar uma rasteirinha para calçar. Ri baixinho lembrando-me do episódio de minutos atrás.

— Está pronto. Como deixou que eles fizessem isso com você? — ouvi a médica perguntar.

— Descuido — respondeu.

A culpa com certeza era minha.

— Sei — ela não pareceu acreditar nele.

Olhando para os calçados, me perguntei se aquele era o outro lado de Dixon que os outros diziam. Sai do Closet ganhando a atenção de ambos.

— Dixon me contou que sua voz voltou, milagres te acompanham. Poderia falar alguma coisa para eu escutar sua voz?

— Não sei exatamente o que dizer — falei.

— Já disse minha querida.

Ri da minha idiotice.

— Perrengue — Dixon apontou para mim. — Isso sim é um perrengue.

Ignorei. A médica sorriu para mim.

— Bom, eu vou indo. Se precisarem estarei no quarto ao lado. Dixon se comporte — advertiu.

— Nem precisa dizer — debochou.

Ela suspirou, balançando a cabeça negativamente.

— Ele não vai precisar de algum medicamento pra dor? — perguntei. Não tinha visto nada nas mãos dela, além do que usara para enfaixar o abestalhado.

— Dixon não toma remédios para pequenas dores, água já é o suficiente — ela respondeu.

Minha boca se formou em um grande "o".

— Pode me dizer o seu nome? Não fomos devidamente apresentadas — perguntei, sentando-me na cama.

— Vivian. Estou aqui ao lado.

Ela saiu.

— Já está tarde. Pode se deitar, eu vou sair — Dixon disse simples.

— Sair? Mas você está ferido!

— Agradeço a preocupação, mas tenho assuntos a decretar.

Dixon do nada se sentou colocando a mão na cabeça.

— Está tudo bem?

— Eu estou bem. Vá dormir.

Cabeça dura!

— Espere aqui — falei me levantando.

Sai do quarto antes dele falar alguma coisa e fui procurar por Vivian. Bati em sua porta, e ela me atendeu ainda com as roupas de antes. Seu avental e um vestido social preto por debaixo.

— Esta tudo bem?

— Na verdade, é o que eu quero saber. Dixon está tonto.

— Ah! Não se preocupe é o efeito do remédio que joguei na água.

— Steve — murmurei. — O efeito é rápido.

— Para Dixon, tem que ser.

— Aaah, era isso que eu queria saber. Boa Noite.

— Boa Noite.

Voltei para o quarto encontrando Dixon, ainda na mesma posição.

— Sua conversa foi boa?

— Como?

— Você estava conversando com Vivian.

— Oh, sim. Vamos dormir então?

Eu me estranhei com a facilidade que as palavras saíram da minha boca.

— Tenho o meu quarto.

Ele tentou se levantar, mas caiu novamente.

— Pode deitar aqui — bati no outro lado da cama. Ele não se deitou. — Eu não mordo — provoquei.

Dixon se arrastou para o lado esquerdo da cama e se deitou.

— Não tente nada, ou esquecerei que você é perigoso e apertarei esse seu ferimento — ameacei. — Tenho meus direitos.

— Não trairia minha noiva.

— Mas já o fez! Mesmo sendo um beijo é considerado traição.

— Apenas vamos esquecer isso.

— Já foi esquecido.

— Achei que primeiros beijos ficavam na memória para sempre — provocou.

Virei com tudo para ele, sem um pingo de gentileza.

— Achei que tinha sugerido para esquecermos o ocorrido. O que estava tentando fazer?

— Dormir.

— Patético — murmurei.

— Acho que já esta atrevidinha. Amanhã voltaremos à rotina.

— Se precisar de algo, me chame. Boa noite Dixon.

Puxei o cobertor até meus seios e deitei minha cabeça no travesseiro. Meus olhos já estavam pesando. A última coisa que ouvi — ou não sei se foi eu começando a ter um sonho — Dixon, desejando boa noite e colocando uma de suas mãos em minha cintura.

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Oi! Oi! Como vocês estão?

Não esqueça a estrelinha

Fiquem com Deus!

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Escrito e publicado por: Dhiedy Bueno, na plataforma Wattpad.

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