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Capítulo 07

[N/A: Entre aspas serão as falas de Ally, escritas no caderninho]

Meu coração será sempre o mesmo

Dixon, com suas mãos no bolso da calça, deu dois passos a frente. Seu visual era todo preto, as mangas de sua blusa social estavam dobradas na altura do cotovelo. Sua calça jeans definia bem suas longas pernas.

— Informei aos seus pais que você chegou bem em Londres — Dixon prosseguiu, depois de dizer meu nome e ficar segundos em silêncio. Meus olhos se arregalaram instantaneamente. — Olha... Você passou dos limites gritando comigo e falando da minha...

— Dix... — Steve o repreendeu.

Dixon suspirou.

— Mesmo que eu peça perdão, não apagará o trauma que lhe causei — ele não demonstrou qualquer mudança de expressão. —, de qualquer forma, não deixarei de me sentir culpado. Se eu receber ódio vindo de você, será mais do que justo.

Avaliando seu rosto eu apenas o observava se desculpar. Franzi o cenho com ideia que veio a minha mente: Eu faria Dixon pagar!

— Ally? Está tudo bem querida?

Mirian olhou meu rosto sem um ponto especifico.

Acenei negativamente com a mão sob minha garganta. Direcionei um olhar significativo para Mirian e Steyce. Ambas entenderam o recado e suspiraram em relutância.

— Está tudo bem? — Steve sentou-se na ponta da cama. — Steyce, Mirian, porque ela não está falando desde que chegamos aqui?

Eu queria os deixar pensando que perdi a voz. Sei que Steve não tinha culpa, mas Dixon estava no mesmo ambiente e saberia, então não ousei dizer nada.

— E-eu não sei senhor. Quando ela acordou somente se alvoroçou, mas não disse uma única palavra — Mirian respondeu um tanto receosa.

— Dixon? — Steve chamou, sua voz soou assustada.

Pude ver uma expressão em seu belo rosto. Preocupação, talvez. Ele se aproximou de mim, mas para seus próprios passos ao ver minha relutância, me encolhendo mais para o lado da cabeceira da cama.

Gesticulei com as mãos em sinal de que precisava de alguma coisa para anotar a minhas respostas. Steve saiu em disparada do quarto.

Enquanto ele não voltava, deixei meus olhos atentos em Dixon. Se eu continuasse fingindo que não tinha voz, poderia conseguir alguma coisa. Claro que, mais cedo ou mais tarde seria descoberta. Mas era a única maneira, de dar uma lição nele.

O clima dentro do quarto estava estranho, a minha falsa postura era o que mais importava. Eu faria Dixon pagar — não de uma forma ruim. Ele teria que aturar a nova empregada muda.

Steve retornou entregando uma pequena caderneta em minhas mãos. Agradeci por ser de espiral e não de costura. Observei a capa preta um coração escrito "Stay Strong" e a sigla DTB. Sorri para a frase antes de abrir.

Enquanto eu escrevia eles ficaram em silêncio.

"Antes de eu saber o que faria comigo, e mesmo depois saber sua intenção, eu disse umas palavras a você que tenho a certeza de que se lembra... Depois de tudo ela continua a mesma, não voltarei atrás com minhas palavras, mesmo sabendo que levarei essas futuras cicatrizes. Ódio não trás justiça. Talvez, eu esteja sendo burra, além do que dizem que sou, mas prefiro assim ao deixar que meu coração seja corrompido. Perdoar não é algo que aconteça de imediato, porém não espere ódio vindo de mim".

Suspirei, ao terminar de escrever. Virei o caderninho para ele ler. Minha mãe me dizia que, jamais eu poderia odiar a pior pessoa que desejava, ou, fazia algum mal a mim. E mesmo que eu quisesse não conseguia. Não consigo. Eu apenas mantenho distância.

Dixon, abria e fechava a boca, mas palavra alguma saia de seus lábios. Ele olhava para Steve ao seu lado, com admiração estampado em seu rosto, olhando para a caderneta.

Eu queria dizer que o troco dele viria em algum momento de sua vida. Mas, não desejaria o mal para ele.

— Perdão Backer — ele disse segurando a caderneta firmemente.

Um silêncio incômodo tomou conta do quarto.

— Achei que não acordaria mais — Steve se manisfestou, ajeitando o cobertor enquanto falava. Franzi o cenho em descrença. — Você ficou desacordada por dois dias.

Meus olhos piscavam freneticamente, para mim eu havia dormido apenas sete horas no mínimo.

— Senhor sobre... — Mirian começou a falar, mas foi interrompida por Solange adentrando o quarto já tagarelando.

— Querido, te procurei por todos os lados — ela se aproximou dele e beijou seus lábios. — Por que estão todos aqui? — ela finalmente notou a presença dos demais dentro do quarto, mas implicou comigo novamente. — Eu sabia! Sabia que ela não iria parar de causar problemas.

Eu queria poder falar, que não a vi desde a sabotagem dela com o vestido. Como eu poderia aprontar desmaiada?

Seu semblante era uma mistura de expressões: ódio, medo, surpresa e raiva. Nossos olhares pareciam não querer se desgrudar mais. Alguma coisa me incomodava enquanto nos encarávamos. Eu sentia que estava deixando passar algo muito importante a respeito de Solange.

— Ela vai continuar sendo um problema — ela acusou.

Porque eu tinha que estar sedada? Aquela serpente tinha que apanhar.

— O único problema aqui é você — Steve retrucou. Seu semblante estava assustador, frio. — Vejo que não enxerga uma coisa tão simples.

Ela olhou para Steve, e viu que o mesmo não estava contente com sua presença. Para ela não fez diferença, ela continuou como se não havia sido repreendida.

— Então querido, minha amiga vai dar uma festa, e a presença de vocês é importante. Por isso preciso ir ao shopping.

— É o único lugar que você sabe ir — alfinetou Steve.

— Claro! — concordou Dixon.

— Tem mais gente no quarto se não perceberam — interrompeu Steve.

Dixon olhou para mim como se não se importasse.

O quê? Horas atrás ele pareceu se importar.

— Tudo bem, confirme nossa presença — Dixon olhou para Steve que assentiu, não muito contente com a ideia. — Preciso resolver algumas coisas com Steve, e te encontro mais tarde.

Solange saiu do quarto rebolando a bunda sem pele, que apenas aquele tiquinho de carne que tinha era para cobrir os ossos.

Dixon se locomoveu para perto de Steve, pegou o sedativo nas mãos e observou antes de colocar no lugar novamente.

— Este é o sedativo deram a ela? — perguntou.

— Sim — Steyce respondeu.

— Muito bem. Steve, podemos ir.

— Só um momento...

Steve se aproximou de mim e beijoy o alto de minha cabeça. Todos, assim como eu, ficaram espantados com o súbito e inesperado gesto de carinho.

— Steve! — Dixon chamou a atenção do amigo que não se importou e se retirou na frente.

*****

Meu sequestro já durava uma semana e quatro dias. Passei a olhar o calendário que havia sobre a cômoda do quarto.

Os dias estavam se passando, sem qualquer noticia, eu não podia ouvir nenhum meio de comunicação dentro da mansão. Às vezes, eu escutava os clássicos que alguém colocava para tocar na sala de estar.

Meu coração doía, e quando era difícil de suportar eu me trancava no quarto e deixava as lágrimas rolarem livremente. Mas, para que eu não ficasse me sentindo daquela maneira todos os dias, eu procurava ver graça em qualquer coisa.

Sentada naquele sofá, minha impaciência já estava a ponto de se esvair. Dixon de pé me encarava seriamente, ao invés de prestar atenção no livro em suas mãos. Mesmo que eu estivesse lendo algumas leis no livro de advocacia que encontrei sobre o sofá, era impossível me manter concentrada sendo observada.

Ele fechou o livro, colocou sobre a escrivaninha, olhou para mim de cima a baixo e subiu. Era impressionante que eu não sentia tanto medo de estar no mesmo ambiente com ele.

Cada um com sua rubi-louquice - pensei.

Voltei minha atenção ao livro, e comecei a folheá-lo. Enquanto buscava por palavras difíceis percebi que algumas leis — mesmo que cinco, das mais importantes — a Darker than Black, não infligia. Outras eu já não sabia o motivo de não serem seguidas. E, na verdade, era um absurdo para levar a sério.

— Ally?

Olhei para trás reconhecendo a voz de Steve. Ele se aproximou sentando-se sobre a escrivaninha.

— Tenho uma ótima noticia para você Ally — começou. Pedi tempo para escrever, ele assim o fez.

"Estou livre! Já posso voltar para casa?"

— Infelizmente, ou felizmente não. — respondeu e meu sorriso de outrora morre. — Mas, vou te levar para faze compras.

Eu não consegui me segurar e comecei a rir silenciosamente. Mesmo rindo, escrevi com as letras maranhadas:

"Se está querendo fazer de mim uma mafiosa me levando para comprar armas ou metralhadoras, não faz o meu estilo. Mas, uma bazuca poderia até me convencer".

Steve ri de maneira graciosa, ao terminar de ler.

— Uma moça como você gosta de armas perigosas?

Assenti.

— Você "falando" por anotações vai ser complicado. Não posso imaginar o quão ruim é não poder falar.

Cocei o nariz incomodada pelo comentário. Me senti mal por fazê-lo pensar aquilo quando ele foi tão legal comigo desde que cheguei a mansão.

— Vá se vestir, e coloque uma roupa quente, está frio lá fora. Estarei te esperando aqui.

Assim que ele saiu me permiti sorrir abertamente. Não queria me aproveitar da situação, mas eu precisava comprar roupas e conseguir que ele me desse uma câmera, assim poderia treinar um pouco, já que não tinha mais universidade para mim.

Revirando o closet com a ajuda de Mirian e Steyce, em busca de achar uma roupa que ficava bem em mim sem parecer gorda com aquelas faixas em meu corpo. Eu havia me desculpado com elas por pedir que mentisse ao patrão delas, mas elas aceitaram desde que eu concertasse isso de uma forma que não causasse problemas para mim.

Rapidamente peguei o sobretudo vermelho sobre a cama e vesti. Deixei meus cabelos soltos, pelo desânimo em prendê-lo. Steyce passou uma leve maquiagem e Mirian um perfume que compraram para mim.

Olhei ao redor a procura de alguma uma bolsinha que eu pudesse colocar a caderneta se eu precisasse falar alguma coisa. Não havia nenhuma, eu a carregaria nas mãos pelo shopping.

— Vamos? — perguntou Mirian.

Assenti.

Mirian me levou até a sala, onde Steve conversava com Dixon, que estava de costas para minha direção até ouvir Mirian pigarrear chamando atenção.

Mirian pigarreou chamando atenção deles. Ambos viraram e sem disfarçar me olhavam por alguns instantes até eu gesticular para Steve, em sinal que já estava pronta.

— Você esta belíssima Ally — Elogiou Steve.

Juntei as mãos e agradeci como os japoneses.

— Eu também vou acompanha-los. — Dixon se manifestou.

O quê?

Perfeito! Como seria fazer compras com... esses homens na minha cola?

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Escrito e publicado por: Dhiedy Bueno, na plataforma Wattpad.

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