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• Capítulo 01 •


Dias depois...

Ayla, estava encontrando dificuldade para dormir. Algo que estava se repetindo nas últimas noites, desde que conhecera o seu prometido Khalid! Ela não conseguia evitar de se sentir abalada ao recordar dos curtos momentos em que estiveram juntos, o sorriso dele a assombrava, fazendo seu coração palpitar loucamente. Assim como o toque em sua cintura e o seu olhar sempre direto, como se pudesse ver a sua alma!

Inconscientemente, Ayla levava a mão ao brinco que ganhara, acariciava-o com o polegar e um sorriso tolo em seu rosto. Desde que o ganhara, passou a usar apenas ele em sua orelha, negava-se veemente a tirá-lo, até mesmo para dormir.

Perdida em memórias do herdeiro, olhava a fresta de sua tenda, esta em que a luz da lua entrava como um bonito feixe, trazendo uma sensação de encanto, similar ao que sentia em seu estômago quando Khalid sorria para ela.

Ayla suspirou sonhadora, mas de um momento para o outro, tudo mudara!

A calma que tomava a noite fora arrebatada pelos gritos de horror que adentravam os seus ouvidos e ressoavam em sua mente. A luz que emergia na tenda escura, oscilava, conforme as pessoas passavam apressadas diante dela. Ayla não sabia o que estava acontecendo, mas seu corpo todo se retesou. Ela não conseguiria ficar ali parada e encolhida, sem saber o que se passava. Reunira coragem em um profundo puxar de ar, para caminhar até a fresta da tenda e espiar de fato o que se passava.

Com seus pés descalços, caminhou em direção a luz, mas assim que estava prestes a ver o que ocorria, alguém apareceu. Um homem alto, forte e assustador. Vestido com algo semelhante a uma armadura e um rosto parcialmente coberto por um tecido negro.

Ayla podia ver o brilho maligno em seus olhos e quando ele se abaixou suavemente estendendo a mão em sua direção. A menina dera um passo para trás por puro instinto, mas o que nem a menina ou o homem esperavam, era um golpe certeiro em sua cabeça com uma lança, onde a ponta transpassou pela orelha e o matou instantaneamente, fazendo-o tombar para o lado. Amedrontada e horrorizada, a jovem sentiu suas pernas vacilarem e caiu no chão, completamente em choque!

Safirah, a irmã mais velha de Ayla, de repente apareceu pela fresta da tenda, entrando no local abruptamente olhando para todos os lados como se procurasse por procurasse por algo ou alguém. Ela estava com as suas vestes rasgadas e sangue respingado por todo o seu corpo. Ayla sobressaltou-se ao vê-la, já que a última notícia que tivera da irmã, fora que estava grávida e passara os últimos dias um tanto afastada do contato com os demais, para ter o final de sua gravidez tranquila. Mas longe de toda e qualquer tranquilidade, Safirah estava transtornada voltando seu olhar aflito para a Ayla. Logo que se aproximou da menina a segurou pelos ombros e a olhou com atenção de cima a baixo.

Ao constatar que a Ayla estava bem, suspirou aliviada e disse:

- Minha pequena Ayla, precisamos esconder você!

As palavras de Safirah, mal entraram nos ouvidos de Ayla, que ainda estava em choque a encarando, diante de seus olhos tudo parecia estar passando na mesma lentidão dos beduínos no deserto, como se ela não fizesse parte do cenário e fosse apenas uma mera espectadora. A jovem mulher, com pressa, sem dar muito mais tempo para menina reagir, segurou-a pelos braços, como se não pesasse nada. Caminhou com Ayla até a arca, colocando-a no chão apenas para poder tirar de dentro algumas coisas e assim que o fez, colocou Ayla dentro.

Sem contar os gritos e sons aterrorizantes que vinham de fora da tenda, um silêncio pesado entre as duas se instalou pesadamente.

Safirah antes de fechar a arca, contemplou Ayla encolhida lá dentro e uma lágrima solitária rolou por sua face, querendo guardar uma última recordação da menina, sabendo de seu próprio destino, contemplou por rápidos instantes aqueles olhos incríveis. Engoliu em seco e num segundo que parecia ter levado uma eternidade, levou a mão para dentro de suas vestes e de lá, tirou alguns papéis e colocou dentro da roupa da menina.

- Ayla, mantenha-se baixa e escondida. Não saia por motivo nenhum... fique bem, minha menina - disse, enquanto concluía com a voz embargada.

E essas foram as últimas palavras que Ayla escutou de sua irmã.

Após a tampa da arca ser fechada, muito barulho escutava-se próximo dela. Muitas vozes desconhecidas se faziam presentes, a tenda havia sido invadida, mas a cabeça da garota estava tão transtornada pelos eventos que se desenrolava de forma caótica naquela noite, que nenhuma palavra parecia fazer sentido. A única coisa que a fez despertar do torpor, foi o som de um grito feminino agudo e o seguido de algo pesado caindo no chão.

Sua irmã estava morta, Ayla tinha certeza.

Lágrimas brotaram em seus olhos, somente quando a última frase da irmã finalmente tivera sido assimilada.

Fique bem, minha menina...

Fique bem, minha menina....

Fique bem, minha menina....

Ela sabia que seria morta! O pensamento gritou na mente de Ayla, paralisando-a. No lugar de proteger a si e o bebê que estava em seu ventre, Safirah foi ao encontro de sua irmã. O conhecimento disto a deixou transtornada, ao ponto em que soluçava compulsivamente de tanto chorar.

Seu choro fez sua presença ser percebida pelos invasores, eles se entreolharam e seguiram a origem dos soluços. E tão logo que descobriram a origem daqueles soluços, avidamente abriram a tampa da arca, sorriram perversamente, como lobos famintos que encontram a presa perfeita para a próxima refeição. O medo a fez se encolher ainda mais, escondendo o seu rosto entre seus joelhos, abraçando-se com muito mais força, como se isso pudesse protegê-la de seus algozes, mas eles sem qualquer traço de piedade, agarraram seu braço direito, o apertaram com força ao ponto de machucá-la e fazê-la soltar um gemido de dor. Ayla soltou as suas pernas na tentativa de se soltar, ao mesmo tempo em que choramingava a sua dor.

Ergueram-na altura de seus olhos, apreciando novo prêmio encontrado segurando-a por apenas um braço. Ayla fugiu do olhar deles. Se o primeiro que tinha aparecido em sua tenda parecia um homem muito cruel, estes certamente não seriam diferentes. E Ayla tinha medo de ver sua própria morte refletida na íris dos olhos daqueles homens que a observavam. Os homens, por sua vez, debocharam de sua fraqueza e corpo frágil.

- Não iremos matá-la criança... - falou rudemente um deles. - apenas vamos brincar menininha.

Eles pareciam ser loucos, demônios vindos do outro mundo para trazer infortúnio. Eles seguiram falando coisas para Ayla, como se não pudessem fazer nada para evitar que brinquedos eventualmente quebrassem. Ayla sentiu uma forte pontada no peito ao pensar em ver sua irmã morta, sua ira falou mais forte que sua prudência e então os encarou s e começou a gritar para que calassem a boca, mas assim que seus olhos encararam os deles, o humor morreu. Ayla se viu em choque, com todas suas palavras tomadas de seus lábios. Assim como eles, ela os olhava embasbacada.

Já não apresentavam risos ou gracejos irônicos, ninguém tinha coragem de falar qualquer coisa, enquanto se entreolhavam. Ayla não pode deixar de evitar a sua raiva esvair da mesma forma abrupta em que se calara.

Fora chocante, estes homens diante dela, os mesmos homens cruéis que haviam matado sua irmã e, que estavam atacando toda a sua tribo, tinham os mesmos olhos que ela! Entre seu povo era comum olhos negros, alguns verdes ou amarelados, mas somente Ayla tinha olhos azulados tão claros quanto o céu.

Ela não sabia o que falar, então manteve-se em silêncio tanto quanto eles, mas o silêncio não imperou por muito tempo, de um momento para o outro, a jogaram no chão com brusquidão, como se ela fosse algo sujo e repugnante. Logo os homens começaram a discutir em um idioma que ela não conhecia. Ayla se encolheu contra a arca, temendo que eles voltassem a sua atenção para ela e a matassem. Ponderou fugir, mas por onde? Ela buscava com os olhos algum caminho que pudesse tomar, mas não encontrava.

Ayla viu algo semelhante a um pé, em sua busca de fuga e ela se abaixou para tentar ver melhor. Deveria ser sua irmã... e sentia tanto por ela. Uma dor rompeu seu coração novamente, mas Ayla conteve o choro. Neste momento, os homens na tenda pareceram lembrar-se dela, a pegaram pelos cabelos e a arrastaram sem rodeios para fora da tenda. Sem qualquer chance de poder ver o corpo da irmã ou pensar em qualquer coisa mais.

- Vamos lá para fora... Não se debata - disse um dos homens que a arrastavam.

Assim que saíram, começaram a gritar, chamando os outros homens que faziam parte daquela corte de demônios da morte. Pior que o pavor imposto pelo seu destino incerto, fora a visão dos corpos caídos por todos os lados, inertes. Entre eles os de sua família: sua mãe estava caída com o braço esticado em sua direção, assim como o seu pai um pouco mais próximo da entrada de sua tenda.

O grito escapou dos lábios de Ayla, antes que ela pudesse conter. A dor no peito explodindo muito mais forte do que pela irmã, uma dor que ela jamais imaginou que sentiria, seu peito rasgava e suas lágrimas pareciam queimar ao rolar por sua face.

Todos aqueles que ela chamava de família estavam mortos!

Tudo estava banhado em sangue, como a visão do próprio inferno. Algumas tendas rasgadas, outras pegando fogo... Jamais havia visto ou presenciado algo assim. Apenas ela e mais algumas jovens garotas estavam vivas. Todas, que assim como ela, tinham o terror estampado em suas faces sem cor e suas vestes regadas com sangue, contudo, diferente delas, Ayla era a única ainda limpa e sem qualquer ferimento.

Mas talvez entre todas, era a que mais desejava estar morta também. Não queria viver em um mundo onde não tivesse presente aqueles que ela amava, não queria viver com aquela lembrança de todos mortos de forma vil. Só queria que isso acabasse logo. Ayla se debateu e provocou o homem que a segurava até que ele estapeou a sua face e a jogou como se não passasse de uma boneca sobre as demais meninas da tribo que ainda estavam vivas.

Elas choravam e murmuravam por socorro ou qualquer tipo de salvação, mas a dor no peito da pequena menina valente ainda era mais forte do que o desejo natural de salvação. Ela tentou se levantar, mas um dos homens próximos ergueu o sabre em sua direção. O que a fez se retesar no lugar, ainda que desejasse morrer, não tinha coragem de dar mais um passo. Seu corpo não obedecia, simplesmente não reagia.

- A coragem acaba na frente de uma espada, não é? Contenha-se menina, se não sua cabeça irá rolar! - calmamente disse o homem que lhe apontava o sabre, com um profundo e gélido olhar.

Outro homem veio com correntes pesadas de ferro e prendeu todas as meninas uma as outras, incluindo Ayla. Eles ainda discutiam e por vezes olhavam em sua direção. E desta vez, não importava o quanto seu peito doía, Ayla não chorava. Mas parecia estar morta dentro de um corpo ainda vivo. Todas as meninas foram jogadas em uma carruagem de escravos com grades grossas e um cadeado. Nada mais. Algumas choravam e pediam por misericórdia, algumas estavam em silêncio conformadas. Ayla, manteve-se em silêncio, sentindo-se quebrada demais enquanto a carruagem partia e ela via os corpos de todos seus familiares no chão e as tendas em chamas.

(...)

A noite era muito fria, os minutos pareciam horas e Ayla em determinado ponto, sentia-se exausta demais para se manter acordada por muito mais tempo, caindo em um pesado sono. Despertou apenas quando o sol já estava à vista e queimava a pele mal coberta dela. Em um vestígio de humanidade, jogaram uma espécie de manta sobre a carruagem e assim as garotas tiveram alguma sombra para tentar se abrigar do sol escaldante.

Mais tarde, quando já era noite novamente os homens pararam a viagem para poder descansar. Por muitos dias e noites, as mesmas coisas ocorreram... Ayla, já não sabia quantos dias haviam se passado ou em que direção estava indo.

Serviram-nas com algum pão e nada além de alguns poucos goles de água. Ayla sentia-se fraca para lutar ou tentar fugir, e mesmo se o fizesse, para onde iria em meio a um deserto que nem sequer sabia que direção seguir?

Por vezes, mandavam algumas delas dançar para distraí-los. Obviamente, nem todas eram dançarinas das mais surpreendentes e isso resultou em algumas chibatadas. Por vez, tudo mudou quando uma das meninas recebeu uma chicotada no rosto, o que provavelmente daria a ela uma cicatriz. E lhe impediria qualquer futuro bom... Já que o rosto de uma mulher é tudo o que ela tem a oferecer

Contendo sua fúria, Ayla sentiu a dor na palma de suas mãos que se fechava em um punho, para daí respirar profundamente, tentar se acalmar, e assim poder tomar uma atitude. Ayla resolvera aproveitar da melhor educação que recebeu, para protegê-las e tentar salvá-las. Assim, em busca de tentar amenizar a ira dos homens e proteger as meninas, ela mesma dançava, recitava poemas que sua mãe repetia para ela, contava histórias passadas através das gerações. Com a ira dos homens sob controle, ela também conseguia um pouco mais de comida que dividia com as demais. A vida não parecia seguir um bom destino para elas, mas se pudesse fazer algo para suavizar... Ayla tinha certeza de que ao menos iria tentar.

Os homens a forçaram a dançar como uma odalisca mesmo para sua pouca idade, também a ensinaram a dançar com espadas. Pareciam gostar dela e querer investir mais em aumentar o seu valor, no entanto, Ayla pensava nisto como uma oportunidade de poder atacá-los em algum momento antes de chegarmos ao destino deles.

E de fato ela tentou, acertando um deles com a espada. Mas ele revidou e a golpeou fortemente jurando vingança. Contudo, os outros homens não deixaram e falaram novamente em uma língua que ela não conhecia.

- Levem-na para a carruagem e a deixe sem comida hoje, isso deverá ensinar uma boa lição! - Ordenou o mais forte dos homens ali presentes.

E assim foi naquela noite, Ayla não se sentia segura para dormir. Pois enquanto era arrastada a carruagem, pode ver o olhar do homem que a golpeou ainda fixo nela, com um olhar de profundo rancor.

Todas as garotas se encolhiam como sempre faziam, apoiando-se uma na outra para se abrigar do frio e tentar se aquecer. O frio intenso fazia-a sentir muito sono, mas lutava contra ele, temendo um ataque por vingança. Todavia, quando quase se rendeu a ele, o som de gritos e ruídos tão familiares a espantou. E seu único pensamento era que estava de novo no inferno, mas na verdade era uma nova situação e não se sentia pronta para reviver o inferno.

Quais desafios Alá tinha para ela, não sabia, o que era de seu conhecimento imediato é que não se sentia preparada para qualquer prova nova que lhe fosse imposta.

Talvez, desta vez, de fato perderia a vida. Afinal, fora a única coisa que lhe restara para perder. Contudo, uma luz de uma chama parece se aproximar da carruagem, fazendo que as meninas tremessem de medo e choramingassem. O manto que as cobria impedia de ver o que acontecia lá fora. Ayla viu nas meninas aterrorizadas a sua própria imagem da última vez e isso a fez criar uma coragem que ela nem sequer sabia que tinha, determinada em desta vez não se entregar facilmente.

Sendo ele o desafio que fosse, se Alá tinha reservado este destino o enfrentaria com orgulho! Pensou ela. Se ergueu um pouco e tentou através da grade, levantar o tecido e ver. Mas ao levantar o tecido, deu de cara com um rosto muito perto do seu, olhando em seus olhos.

O grito que saiu pela sua garganta, certamente ecoou longe, assim como o pulo que ela deu para trás. Seu coração em disparada doía no peito e ela podia escutar a risada de um homem, uma risada rouca e pesada, que não lhe trazia qualquer sinal de felicidade.

O homem segurou a manta e a puxou com força, descobrindo toda a carruagem em que estavam as meninas. Um homem com olhos frios e sorriso maldoso, que possuía detalhes preciosos em suas vestes, tecido caro cobrindo cada parte de si, as fitava com diversão e interesse.

- Exatamente o que buscamos. Aqui homens, vamos levá-las!- exclamou o homem que tinha o olhar fixo sob as meninas.

•••

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