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Eu não pensei que não fosse acordar, muito menos no hospital, eu esperava mais um lugar hostil, com no mínimo dois homens prontos pra me torturar até a morte, o que não demoraria muito, considerando o meu estado de saúde deplorável. Mas quem estava naquele carro me trouxe pra cá e me largou aqui sozinho.

Devo pensar que foi sorte ou intervenção divina?

Quem sabe o cara lá de cima decidiu me dar mais uma chance, mais um dia para eu me arrepender dos meus pecados e me entregar a ele.

Quanta empatia pelo homem que mandou inúmeras almas pra vala, admiro a paciência dele, eu já teria me matado.

Eu adoraria ficar aqui, deitado nessa cama confortável, recebendo a luz calorosa do sol diretamente no meu rosto, enquanto me apego somente às memórias felizes da minha curta e insignificante vida, mas eu não tenho tempo pra isso.

Aquela velha ordinária matou a minha mulher e sequestrou a minha filha, parte de mim quer morrer por isso, mas a outra não vai descansar até que a cabeça dela esteja em minhas mãos. As mesmas formigam de excitação.

Eu não sei quanto tempo ainda me resta, só sei que não vou ficar aqui, deitado, com pena de mim mesmo.

Eu não vou permitir que essa menina tenha o mesmo destino que a Olívia teve.

Irei lutar até às últimas batidas do meu coração pra tirá-la de lá.

—– Bom dia — Uma voz invade os meus pensamentos

Direciono os meus olhos para a porta e me deparo com um homem de estatura média, cabelos escassos, olhos grandes e escuros, e barba por fazer.

Eu o ignoro, mesmo assim ele entra no quarto.

Aparentemente, ele parece inofensivo, mas eu já me fudi com muitos assim, então não é bom confiar.

—– Vim ver se você acordou, você está bem? —perguntou

Encarei ele por um tempo, mas depois ele recuou constrangido. Já deixei várias mulheres constrangidas, agora homem, é a primeira vez.

Isso prova que o meu charme continua irresistível.

—– Olha, o senhor está com sorte, e eu e minha esposa estávamos passando, quando o encontramos jogado na estrada, ela tinha entrado em trabalho de parto, e tivemos que vim às pressas pra cá — explicou, enquanto eu o observava atentamente sem acreditar na história que ele está contando.

Sua esposa quase dando à luz, e ele parou pra me socorrer, não sei se o agradeço ou dou um soco na cara dele.

–— Ela até brigou comigo, mas eu não podia te deixar largado lá...você estava com a pulsação fraca e podia morrer, mas...que diabos estava fazendo lá?

Ele deixou escapar um sorriso simpático.

Notei que ele tem todos os dentes pra um mero camponês, e suas roupas nem estão tão sujas assim para um trabalhador no campo.

—– Quem é você? — Minha voz saiu mais falha do que eu gostaria

—– Saulo — Ele estendeu a mão, mas eu não a agarrei

—– Saulo, você fala demais

—– É, eu sei, já me falaram isso — Ele disse animado — O senhor precisa de alguma coisa? posso pegar pra você

—– Na verdade, eu preciso sair daqui — Fiz menção de me levantar, mas o homem interviu

—– Não, o médico disse que você não pode se esforçar, tem que ficar de repouso, sua saúde vai de mal a pior

—– Não posso ficar de repouso, a minha filha foi sequestrada.

Ele arregalou os olhos.

—– É sério? — disse surpreso — Você já falou com a polícia?

—– Não, eu mesmo vou resolver isso.

—– É policial?

—– Quase isso.

—– Mesmo assim, eu sugiro que o senhor peça reforço, não está em condições de fazer nada, a gente tem que saber quando é hora de parar, é melhor o senhor ficar aí deitadinho até o médico voltar

Ele fez menção de tocar em mim, mas foi tão inesperado, que pensei que ele de alguma forma fosse me atacar, então eu agarrei firme a sua mão e me levantei ficando o dobro do tamanho dele. Ele olhou pra cima um pouco assustado, enquanto a minha mão esmagava os seus dedos.

—– T-tá bom, sem tocar, eu já entendi — disse nervoso

Soltei ele, e ele esfregou a mão. Em seguida, fui pegar o meu paletó que estava sobre a cadeira.

Fiquei surpreso de ver que ele nem se moveu do lugar, esse é o momento perfeito pra ele tentar algo, caso quisesse, mas ele ficou parado, olhando pra mim com pena, o que é pior.

Eu posso não ter morrido, mas certamente fui atropelado por esse homem antes dele me trazer pra cá, pois estou todo quebrado.

O meu paletó estava todo cheio de terra, então tive que sacudi-lo um pouco, assim como a minha roupa.

Chequei se a minha pistola estava no paletó, e por incrível que pareça, ela estava, e com todas as balas.

Esse homem realmente não está aqui pra me matar, muito pelo contrário, ele salvou mesmo a minha vida. E pra mim é difícil reconhecer isso.

Esse homem e o cara do bar são pessoas que surgiram em minha vida pra me mostrar que eu não sou tão indestrutível quanto penso que sou, e  que as minhas habilidades agora não me servem de nada.

Talvez eu não devesse ser tão arrogante com ele, ele me ajudou, mesmo sem saber quem eu era de verdade, colocando em  risco a vida de sua família por isso.

—– Eu pedi para um amigo, buscar o seu carro — comentou colocando a chave sobre a mesa — A propósito é um belo carro

Sorri fraco pra ele como forma de agradecimento, e ele pareceu se contentar com isso.

—– Se eu fosse o senhor, esperava mais um pouco.

—– Já esperei o suficiente — respondi, me virando pra ele

Ele me lançou um olhar confuso, depois coçou a cabeça.

—– Eu entendo como se sente, eu tenho duas filhas com essa agora que nasceu, e eu não sei o que eu faria se alguém se metesse com elas, mas vamos ser realistas, o senhor não está bem.

Lancei um olhar mortal que o fez se calar.

—– Ok, faça o que bem entender — Suspirou — Mas se sair por aquela porta, o senhor vai morrer

Senti um arrepio quando ele disse isso, deve ser um sinal, o que significa que tenho que agir rápido.

—– O senhor é rico, então porque você não negocia com os bandidos, daí eles vão te devolver a sua filha.

—– Não é tão simples quanto parece.

—– Ah — suspirou — Bom, eu vou ver como a minha esposa está, se precisar de mim, o meu quarto fica no corredor à esquerda, segunda porta.

—– Tá — assenti e ele sorriu satisfeito

Depois que ele saiu pela porta, fui até o banheiro e me olhei no espelho, vi que o meu rosto estava um pouco sujo e tinha alguns arranhões, então joguei um pouco de água nele, o que gerou um pouco de ardor, mas não é a pior dor que já senti.

Quando sai pela porta do quarto, notei que havia um longo corredor, e o final dele indicava que havia mais corredores, o que deu um nó no meu cérebro.

Até eu sair daqui, aquela mulher já vendeu a minha filha.

Então lembrei do que aquele homem tinha dito, que o quarto dele ficava no corredor à esquerda, então segui até lá.

Quando cheguei na porta do quarto dele, eu fiquei com um pouco de receio de entrar, pela forma como eu o tratei anteriormente, eu não fui tão gentil com ele.

Decidi espionar primeiro, ver como está o território antes de invadir.

Saulo estava do lado de sua esposa, paparicando a filha que acabou de nascer, enquanto a outra estava em seu colo.

Uma linda garotinha de cabelos dourados e olhos quase da mesma cor.

Confesso que senti inveja dele, ele tem tudo que o dinheiro não pode comprar,  uma linda família.

Ele sim, é rico, eu abriria mão de tudo para ter o que ele tem, eu queria, nem que fosse por um segundo, sentir como é essa sensação.

Por um instante eu me imaginei ali, ao lado de Olivia, ela com nossa filha em seus braços, e Noah no meu colo. Parece um sonho bem distante.

Mas talvez eu consiga uma parcela disso, quando eu pegar a minha filha nos braços. Talvez o choro que está preso na minha garganta venha, e eu não sinta mais medo de morrer, porque eu vou ter realizado o meu último desejo.

E então morrerei feliz.

Eu sei que errei, mas estou tendo a chance de consertar isso, e não posso desperdiçar essa oportunidade.

Continuo observando a família, eles estão tão felizes, que fico com receio de entrar e estragar esse momento com a minha aura pesada, eu não quero que eles se contaminem com a minha impureza e periculosidade.

Então decidi deixá-los, me afastando dali com passos cautelosos, mas quando eu estava prestes a virar o corredor, notei alguns passos rápidos se aproximando, e tenho um péssimo pressentimento.

Saco a arma do paletó, e volto para quarto da família, entro, em seguida espio pelo pequeno espaço que deixei entre o batente e a porta e vejo três caras se aproximando, e claramente se tratava dos comparsas do Ivan.

Eles já devem ter sentido o cheirinho podre dele e vieram atrás pra tirar satisfações.

Péssima hora, por sinal.

Fechei a porta e escorei na mesma, sentindo o coração bater acelerado me causando mal estar. Quando olhei para a família, vi que eles me olhavam perplexos.

Havia medo nos olhos deles, e eu me senti culpado por causar isso, mas as chances de eu entrar em outro quarto e o paciente não gritar eram quase nulas, então resolvi entrar no quarto do Saulo porque eu sei que ele não faria isso. Apesar da sua mulher transparecer que  está doida pra fazer isso.

Levei o dedo até os lábios, pedindo para ficarem quietos.

Quando espiei de novo, vi que os homens estavam olhando porta por porta.

—– Papai, é o homem morto da estrada —  A garotinha cochichou

O homem me encarou assustado, porém pronto pra me atacar caso eu fizesse algum movimento brusco.

Parece que o jogo virou, mas apesar de eu ter invadido o quarto deles, armado, eu não sou a ameaça aqui.

Ele tomou a frente, e a mulher puxou a menina pela blusa, a mantendo por perto.

Dei um passo à frente e eles se encolheram mais.

—– Se acalmem, não é de mim que vocês devem ter medo, e sim deles — apontei para a porta — mas se ficarem de boca fechada, nada de ruim vai acontecer com vocês, entenderam?

Eles permaneceram calados pois estavam paralisados pelo medo.

Me virei pra porta e espiei, eles estavam cada vez mais perto.

—– Eu te disse que não era uma boa ideia — A mulher cochicha

—– Ele ia morrer — O homem cochichou de volta

—– Deixasse, agora quem vai morrer vai ser gente

Me virei para eles.

—– Lembrem-se, boca fechada —
alertei, em seguida destravei a pistola e entrei no banheiro, mantendo a porta aberta pra ter uma ideia do que está acontecendo

Nesse mesmo instante, três chineses mal encarados entraram pela porta, e um deles se aproximou da família.

É um rosto conhecido, se trata do Chan, o braço direito do Ivan. Ele estava presente na emboscada que armamos para o Filadelfo e fez questão de apertar o gatilho, mas Ivan quis levar o mérito no seu lugar.

Ivan nunca fez o trabalho sujo, nunca precisou manchar as suas mãos de gazela, pra isso ele tem o Chan, que provavelmente é quem vai liderar tudo agora.

Ele olhou para Saulo e um sorriso falso se curvou em seus lábios.

—– Desculpe, atrapalhar o momento em família — falou — Por acaso vocês viram um homem alto, branco, olhos azuis.

Saulo tentou pronunciar algo, mas as palavras não saíram.

Chan colocou a mão em seu ombro tentando tranquilizá-lo.

—– Calma, não tenha medo.

O corpo do Saulo começou a tremer instantaneamente.

Nesse meio tempo, a bebê começou a chorar, como uma trilha sonora perfeita para uma cena de terror.

A mulher para acalmar ela, enfiou um dos seios em sua boca, enquanto um dos homens a encarava, maliciosamente.

—– Você o viu?

—– S-sim.

Porra, será que ele vai me entregar, se ele fizer isso, serei obrigado a mata-lo.

E eu sinceramente não quero ter que fazer isso, mas também não o culpo, eu no lugar dele faria o mesmo.

—– Ah, é? — Chan voltou pra ele   — onde?

—– Ele está... — Saulo hesitou

A garotinha olhou na minha direção, e eu fiz um sinal para que ela ficasse de boca fechada, mas Chan notou que ela estava distraída, e seguiu o seu olhar.

Tive que me espremer atrás da porta para que ele não me visse, mas não sei se esse disfarce vai durar por muito tempo.

—– Ele está lá? — Chan perguntou e eu não pude ver a reação da garotinha, mas sei que o seu desespero me denunciou

Chan começou a vim em direção ao banheiro, e a tensão tomou conta de todo o meu corpo, e um suor frio escorreu pela minha testa.

Se ele me achar, isso daqui vai virar um banho de sangue, e eu não quero, pois vidas inocentes serão prejudicadas, mas vou ter que correr esse risco.

—– O horário de visita acabou, rapazes  — Uma voz feminina soou provavelmente de uma enfermeira

Escutei os passos de Chan se distanciando da porta.

Após isso, ele e os seus comparsas se retiraram do quarto para alívio de todos.

—– Vocês estão bem? — Ela perguntou

—– Sim, senhora — Saulo assentiu

—– Eu achei muito estranha a atitude daqueles homens, eles estavam entrando nos quartos fazendo perguntas aos pacientes, tive que chamar a polícia.

—– A senhorita, fez certo — Saulo disse

Ela fez certo em ter entrado na hora exata, mas não na parte de ter chamado a polícia, e agora como vou sair daqui sem ser reconhecido.

Não posso ser morto, mas preso também não.

A enfermeira ficou um tempo conversando com a família, depois ela foi embora.

Saí do banheiro sentindo uma tontura seguida de uma forte dor de cabeça.

—– Vem, sente-se aqui — O homem me conduziu até uma cadeira próxima e sua filha me serviu um pouco de água em um copo descartável

Sorri para ela em agradecimento. Depois que tomei a água, amassei o copo e joguei na cara do Saulo.

—– Você queria me foder?

—– Me desculpe, mas eu vi que ele estava armado, não tive escolha

—– Se não fosse pela enfermeira todos estaríamos mortos agora.

—– Fale pelo senhor, eu teria dado o meu sangue pra tirar a minha família daqui.

—– E quanto a mim?

—– Sua vida não é mais importante do que a da minha família.

Fiquei sem palavras diante de sua bravura.

—– Me desculpe, Saulo — soltei — tem toda razão, eu tenho muito o que aprender com você.

—– Quem são aqueles homens?

—– É uma longa história —suspirei —  Onde está a chave do seu carro?

—– Pra que?

—– Eles me rastrearam até aqui, não posso correr esse risco de novo.

O homem sem hesitar, meteu a mão no bolso, pegou as chaves e me entregou.

—– Ótimo, Saulo, agora vamos embora a pé —  Sua mulher disse estressada

—– Toma — Tirei as chaves do bolso — Fique com o meu

—– Mas é um Mustang.

—– Sim,  mas não paga nem a metade do que você fez por mim, Saulo.

Ele olhou pra mim impressionado, enquanto sua esposa estava boquiaberta.

—– Não se preocupe, vou pedir pra alguém desativar o rastreador dele, assim não haverá problemas.

Coloquei as chaves em suas mãos, pois ele estava petrificado demais para pegá-las.

Quando fiz menção de sair, ele agarrou a minha mão. Olhei para a minha mão e depois pra ele.

—– Muito, obrigado, senhor.

Lágrimas jorraram dos seus olhos.

—– Não, obrigado você — Agradeci, e ele sorriu fraco — Por acaso, você sabe onde fica a saída?

—– O senhor segue o corredor até o final, depois vira direita e vai seguindo até uma porta grande .

—– Está bem, mais uma vez obrigado.

—– Nós é que te agradecemos senhor, e me desculpe a ignorância e que às vezes eu me irrito com a bondade do Saulo, ele já nos colocou em cada enrascada.

—– Eu não sou a melhor pessoa pra te dizer isso, mas cuide do seu marido, mesmo que ele te irrite as vezes, mesmo que isso te faça se sentir idiota ou estúpida, e te faça querer vomitar, ame-o como puder, porque se um dia ele partir, você não sinta tanta dor, você tenha consciência de que fez o que pôde pra faze-lo feliz, assim  não precisará passar seus dias se lamentando e pensando no que podia ter feito de diferente, você tem tesouros valiosos aí mulher, não deixe ninguém roubar de você, e jamais os percam de vista.

A mulher ficou devastada com as minhas palavras, e não havia um canto sequer do seu rosto que não estava molhado pelas lágrimas.

Na verdade eu nem sei porque eu disse isso, mas eu me sinto aliviado por ter tirado um peso nas costas.

Saí daquele quarto antes que começasse a ficar meloso demais pro meu gosto, e essa melação não combina com a minha personalidade.

Do vidro da porta da recepção, eu pude ver a viatura da polícia do lado de fora, aguardando.

Se eles não prenderam ninguém é sinal de que Chan ainda está por perto.

Corri os olhos pelas ruas para ver se avistava eles, mas não vi ninguém, provavelmente estão escondidos em algum lugar, esperando que eu apareça para meterem bala e iniciarem um tiroteio junto com a polícia.

Nenhum deles pode me reconhecer, então eu roubei os óculos de uma enfermeira que ela esqueceu no balcão.

Eu me senti como o Clark Kent pronto para rasgar a roupa e voar por aí, se bem que isso não seria nada mal.

Se esses putos me reconhecerem, eu estou fudido.

Respirei fundo e sai pela porta, por incrível que pareça eu consegui passar despercebido pelos policiais e chegar até o carro. Esses idiotas são habilidosos, mas não são tão inteligentes.

Entrei na charanga que aquela criatura chama de carro, mas é melhor do que nada.

Liguei o carro e segui pela pista comemorando a minha conquista, mas essa alegria não durou muito, pois quando olhei pelo retrovisor notei que aqueles desgraçados estavam me seguindo.

Enfiei a mão no bolso em busca do meu celular, mas não o encontrei, então lembrei que deixei ele cair no banco do carro durante o telefonema.

Droga!

Pisei no acelerador, mas o carro não era tão rápido quanto eu pensei que fosse. É por isso que não faço boas ações, porque eu só me fodo com isso.

O carro andava em zig zag pela pista enquanto eu tentava me desvecilhar dos tiros e ao mesmo tempo pensava em um jeito de sair dessa situação.

Eu tenho que chegar vivo, a minha filha depende somente de mim.

Eu não posso morrer até que ela esteja segura.

Puxei a arma de dentro do paletó e atirei algumas vezes contra eles.

Se eu morrer, esses desgraçados vão pro inferno junto comigo.

Trocamos tiros até que eu consegui acertar o pneu de um dos carros que acabou perdendo o controle e saindo da pista.

E o carro que sobrou era justo o do Chan, e sei que ele não vai parar até conseguir me matar.

Ele não vai até a mansão, pois sabe que vai estar em desvantagens, então vou deixar ele esvaziar sua arma em mim, pelo menos até chegar na cidade.

Ele atingiu o vidro de trás do meu carro e a bala passou centímetros da minha cabeça, meu sangue gelou.

A minha sorte foi que eu consegui entrar na cidade, e esse é um limite que o Chan não pode ultrapassar, pois toda a área é dominada por mim.

Ele voltou pra trás, e eu parei o carro, dominado por um extremo alívio que me manteve em êxtase por um longo tempo.

—– Sai do carro — Alguém ordenou com o cano da arma colado no vidro

Abaixei o vidro e encarei o cara que se assustou quando me viu

—– Chefe? — Ele recolheu a arma — O que houve? Que carro é esse? Por que está vestido assim?

—– Jeff

—– Sim.

—– Cala a boca.

—– Sim senhor

—– Vamos dar o fora daqui.

Ele assentiu, depois fez um sinal com a mão para os outros se aproximarem, após isso, eles me escoltaram até outro carro que estava estacionado ali perto.

—– Pra onde nós vamos agora chefe? —  Jeff disse me olhando pelo espelho

Eu quero ir atrás daquela velha, mas sei que ela vai está me esperando com um exército, então vou ter que organizar o meu.

—– Pra casa.

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