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Quatro semanas depois...

Hoje é o dia do meu casamento, e eu estou tentando não deixar a ansiedade me consumir por inteiro, mas é impossível.

Eu não paro de pensar que as coisas podem dar ruim, ainda mais depois das ameaças do Pablo.

Tenho medo que ele possa fazer algo pra destruir o meu casamento.

Ele ficou me perturbando a semana inteira com isso, e eu não tive um só dia de paz, e agora sinto que estou prestes a ter um colapso nervoso.

Pra piorar o Dom não está aqui, essa viagem dele acabou durando mais do que o combinado, mas ele prometeu que vai chegar a tempo, e eu espero que ele não me decepcione.

Eu aguento as ameaças e provocações do Pablo, mas não sei se suportaria o fato dele estar certo.

Dom não pode me abandonar outra vez, não no dia mais importante da minha vida, sempre sonhei com isso, e quero que seja no mínimo especial.

Só isso, depois pode vir a tempestade que eu estarei pronta pra enfrentar.

E além disso eu tenho uma boa notícia pra dar pra ele, eu estou grávida de dois meses, eu realmente não estava esperando, essa gravidez veio tão silenciosa quanto a morte durante um sono profundo, alem da fome eu não senti nada e apesar de Dom e eu parecermos cachorros no cio, eu nunca me esqueço da pílula e ele sempre faz questão de me lembrar.

Isso prova o quanto ele quer ser pai, mas acredito que ele vai ficar contente, afinal é o primeiro filho dele, ele tem no mínimo que se sentir privilegiado.

Nem acredito que vou ter um filho do Dom, eu me sinto um pouco culpada por me sentir feliz, visto que a minha gravidez só me trouxe lágrimas e dor.

Confesso que me deu um pouco de medo, mas pelo menos agora eu vou ter uma oportunidade de fazer diferente, assim como eu estou tendo de amar o meu filho outra vez.

O amor que eu sinto pelo Noah é algo indescritível.

Sem contar que minha mãe não está aqui pra ficar opinando em nada, e isso é o que me deixa mais aliviada.

Completei vinte e um anos essa semana, mas ninguém percebeu, pois as únicas pessoas que sabem do meu aniversário é o Dom e o Pablo, mas nenhum dos dois me parabenizaram, o Dom porque estava inativo, e o Pablo foi por pura ignorância mesmo.

E ele também está ocupado procurando maneiras de me desestabilizar, nunca pensei que um dia eu iria odiá-lo tanto.

Lembro que quando eu fazia aniversário ele sempre me levava em um lugar especial e eu podia escolher o que quisesse pra comer.

Ele era atencioso, carinhoso e sempre se metia em brigas por minha causa, ele sempre me protegeu.

E agora por algum motivo ele tem ódio de mim e com razão.

Eu fudi com a vida dele e agora ele quer foder com a minha de qualquer jeito.

E isso me deixa muito triste.

____ Pronto, está linda - Donna falou após dar os últimos retoques no meu cabelo

Me olhei no espelho e vi que ela realmente tinha caprichado no coque.

____ Ficou perfeito, obrigado Donna - Agradeci um pouco desanimada, olhando para o reflexo dela no espelho

____ Ei, relaxa - Ela disse

____ E se alguma coisa der errado?

____ Não pense assim, pense que vai dar certo - Ela disse segurando nos meus ombros

Sorri e segurei em sua mão, e ela sorriu para o meu reflexo no espelho.

Fiquei aliviada por um instante, mas o efeito passou rapidamente e eu estava nervosa de novo.

____ Você conseguiu falar com o Dom? Ele está vindo? - Perguntei, aflita

____ O Joe está cuidando disso, não se preocupe - Donna disse com uma voz calma - Ele vai vir, você vai ver

Todo mundo aqui é muito calmo, queria ser assim também.

____ Tomara - Suspirei pesadamente

____ Tudo bem por aqui? - Meg perguntou espiando na porta

Ela vai ser uma das madrinhas e está deslumbrante com um vestido azul claro e longo, o cabelo preso em um coque e duas mechas soltas cobrindo parte do seu rosto.

É a única cor que ela gosta além de preto.

____ A Olivia só está um pouco preocupada porque o Dom ainda não chegou - Donna revelou

Meg entrou no quarto e fechou a porta, depois suspirou fundo.

____Vai se acostumando querida, vai ser sempre assim, isso quando não vem.

____ Meg - Donna a reprendeu

Ela olhou pra Donna e fechou a expressão.

____ Eu não vou ficar enchendo ela de falsas esperanças, ela tem que saber o tipo de homem com quem está se casando, ora - Ela disse, brava depois direcionou os olhos pra mim - Olha Olivia esta na hora que você sair desse seu mundinho que você criou na sua cabeça e voltar para a realidade, aqui é a máfia caralho, nem tudo é festinha, romance, palavras bonitas não, acorda pra vida

Essas palavras da Meg, foram como um soco na cara, fiquei um pouco chocada.

____ Mas é o nosso casamento, ele prometeu - Choraminguei

Meg bufou impaciente e foi se sentar em uma cadeira que tinha ali.

____ Olivia não liga pra ela - Donna falou- Não temos certeza de nada, não vamos tirar conclusões precipitadas

Eu queria muito acreditar nas palavras da Donna, mas o que a Meg disse faz todo sentido.

Os interesses do Dom sempre estão acima de tudo e de todos, eu não duvido que tenha surgido algum imprevisto nessa viagem e ele tenha desistido de mim.

____ Eu não quero mais me casar - Berrei, levantando da cadeira - Não quero ficar plantada na igreja com todos me olhando com pena, vou descer e pedir pra cancelar a festa, o casamento, tudo.

Sai andando em direção a porta, mas
Donna veio atrás de mim e me puxou pelo braço.

Olhei pra ela e não consegui segurar as lágrimas.

____ Não Olivia você vai se casar sim, para de dizer bobagens - Ela firmou as palavras

____ Ele não vai vir, Donna - Chorei - Ele nem sequer atende as ligações, deve está ocupado fazendo qualquer outra coisa, menos preocupada com o nosso casamento, comigo

Meg revirou os olhos e urrou.

____ Não está não, eu conheço o Dom, ele nunca esteve tão focado em algo antes, ele tem se esforçado tanto pra te agradar que eu não acredito que ele seria capaz de fazer uma coisa dessas, acredite em mim, assim que as portas da igreja se abrirem o rosto dele será o primeiro que você vai ver, brilhando de longe

A Donna disse aquilo com tanta convicção que por um instante fez um fio de esperança surgir dentro de mim.

Decidi confiar nela e voltei a me sentar na cadeira.

Respirei fundo e procurei me acalmar, tenho sempre que ficar me lembrando de que estou grávida e não posso ficar me emocionando.

O meu bebê tem que sobreviver a toda essa loucura.

Eu posso ver a nossa família completa, morando em uma linda casa bem longe daqui ao mesmo tempo que vejo esse sonho ficando cada vez mais distante.

____ Agora só falta a maquiagem, a Milena foi buscar a maleta e até agora não voltou - Donna reclamou

Com toda essa emoção nem tinha reparado no sumiço dela.

____ Vai ver ela topou o Billy e resolveram dar uma rapidinha antes - A Meg brincou

____ Eu vou chamá-la - Falei - Ela deve ter derrubado alguma coisa no chão

____ Ok, só não demore você também, tem que voltar pra terminar de se arrumar - A Donna disse

Quando saí pela porta acabei esbarrando em um cara que estava correndo.

Com o impacto, ele acabou derrubando um espelho e o mesmo se estilhaçou no chão.

Olhei para a minha imagem refletida em pedaços e senti um calafrio, um pressentimento que gerou uma pontada em meu peito, mas resolvi ignorar.

Desesperado, o cara se ajoelhou e começou a catar os cacos do chão pedindo mil desculpas, se cortando por conta da agitação de suas mãos.

Eu o desculpei até porque ele só estava fazendo o trabalho dele.

Pedi para ele se levantar e se retirar, e chamei uma das empregadas pra limpar a bagunça.

Vai ter uma festa na mansão após o casamento, e todos estão correndo contra o tempo pra deixar tudo impecável.

Pois estão todos sob ameaça do Dom, mas perfeccionista que ele não existe.

Fui até o quarto da Milena e empurrei a porta que estava entreaberta, me deparando com uma cena que jamais vou esquecer.

A Meg estava certa, ela tinha mesmo parado para uma rapidinha, só que não com o Billy e sim com Pablo.

E o pior é que ela estava vestida de madrinha do meu casamento.

Estava com o vestido levantando, o corpo inclinado sobre a cama e as mãos apoiadas na mesma, enquanto o canalha do Pablo segurava a bunda dela e mandava ver.

Meus ouvidos foram agredidos por todo tipo de som abominável, e eu sentia cada estalo dos tapas que ele dava nela, cada gemido que saia de sua boca, ele urrava como um animal ferroz.

Me senti enojada e por pouco não vomitei.

Quando Milena percebeu a minha presença, ela se assustou e abaixou o vestido rapidamente.

Pablo ajeitou as calças olhando pra mim e depois colocou um sorriso sínico nos lábios.

Foi assustador.

Encarei os dois e as lágrimas atingiram em cheio os meus olhos e eu senti uma raiva tão grande que cerrei os punhos pronta pra quebrar os dois.

Minhas mão estavam formigando e eu senti a adrenalina percorrer todo o meu corpo.

Mas ao invés de partir pro lado irracional, eu pensei melhor.

Não vale a pena, não vou me desgastar por duas pessoas que pensei que se importavam comigo.

Não vou arriscar meu casamento, a vida do meu bebê por dois traidores de merda.

Eu sei que o Pablo fez isso pra me chatear, para ter o prazer de me ver surtar porque ele me conhece e sabe que algo assim me tiraria do sério, e eu não vou dar esse gostinho pra ele.

Ele pegou pesado dessa vez, e eu não vou mais passar pano pra ele aqui dentro.

Cansei de defender alguém que só quer me destruir, ele não teve a menor empatia por mim, porque eu tenho que ter com ele.

Ele morreu pra mim.

Ignorei os dois e saí do quarto, plena, como se aquela cena não tivesse me abalado, mas abalou e muito.

E eu me permitir sentir essa dor, deixei as lágrimas fluírem livremente pelo meu rosto, porque eu não podia ficar o meu casamento inteiro entalada com isso.

Do Pablo eu podia esperar algo assim, mas a Milena é minha amiga e ela sabe o que ele significou pra mim, conhece a nossa história, presenciou muitos momentos nossos.

Não sei o que passou na cabeça dela pra fazer isso.

Sei que ele a seduziu, mas se ela fosse a minha amiga de verdade, ela teria resistido.

Cobra.

Assim que cheguei na porta do meu quarto, sequei as lágrimas e respirei fundo.

Hoje é um dia especial e eu não vou deixar esses dois idiotas estragarem tudo.

Quando entrei no quarto a Donna e a Meg me encararam confusas. A vontade de chorar e desabafar se tornou imensa, mas me segurei.

____ Cadê a Milena? - A Donna perguntou - Não achou ela?

____ Não - Respondi seca

____ Que arrombada, te deixar na mão bem agora - A Meg disse, brava

____ Concordo - Falei com todo o ódio do mundo

A Meg me encarou desconfiada e estranhando a minha mudança de homem.

____ E a maquiagem? - A Donna perguntou

____ Pode deixar, eu mesma faço, não deve ser tão difícil, é só pele e sombra - Falei seria me sentando de frente para o espelho da penteadeira - Eu consigo

____ Tem certeza? - Meg perguntou

____ Sim, será que vocês podem me deixar sozinha, se não, não vou conseguir me concentrar - Pedi a elas com educação mas acabou saindo com uma grosseria

As duas se entreolharam, confusas, mas acabaram concordando e saíram do quarto.

Depois que elas saíram, eu me olhei no espelho e vi meu rosto se desmanchar em lágrimas lentamente.

Não consegui me conter, foi muito doloroso o que eu vi, de ambas as partes. Fui traída duas vezes.

Foi uma puta falta de consideração com o meu casamento, como eles tiveram coragem de fazer isso comigo em um dia que era pra ser importante pra mim?

Tá tudo uma merda, não foi assim que eu imaginei.

A vontade que eu tenho é de matar eles, de fazer o sangue deles jorrarem pelo chão.

Eu peguei um lápis de olho com a ponta afiada e fiquei olhando para ele pensando na possibilidade de me ferir.

Eu tinha o costume de furar as pontas dos dedos na escola e por mais doentio que pareça me dava um certo alívio.

____ Olivia?

Escutei a voz do Joe e imediatamente guardei o lápis e tentei limpar o máximo de lágrimas possível, mas não adiantou

____ Está chorando de novo? O que foi dessa vez?

____ Nada

____ Ah não, quem nada é peixe, você vai me contar e é agora, desembucha

Ele se agachou do meu lado me fazendo olhar pra ele.

Ele estava com um terno preto bastante elegante diferente dos que ele costuma usar sempre.

Encarei seus olhos verdes e vi uma oportunidade de desabafar e pôr pra fora toda a raiva que eu estava sentindo.

Soltei um suspiro trêmulo, completamente arrasada.

____ Fui procurar a Milena, e encontrei o Pablo comendo ela no quarto

____.Sério? - Ele soltou incrédulo

____ Sim, foi uma puta trairagem dos dois, e a Milena é uma talarica do caralho - Soltei furiosa

____ Ei, fica calma, não deixa isso te abalar, hoje é o seu dia..não liga pra eles, isso não vai fazer bem para o seu bebê, você tem que se acalmar.

Ele agarrou as minhas mãos e olhou nos meus olhos e pediu pra respirar junto com ele.

Inspirei fundo junto com ele e soltei um suspiro trêmulo.

E repeti isso algumas vezes, até senti que eu estava ficando um pouco mais calma.

____ Tem como você me arrumar outra maquiadora, eu até sei fazer, mas minhas mãos estão tremendo muito, não sei se vou conseguir

____ Claro.

Ele se levantou, depois inesperadamente segurou o meu queixo e ergueu o meu rosto pra cima depois o estudou atentamente.

Depois ele começou a limpar o meu rosto, e depois a fazer a pele.

____ Joe?

____ Hum..

____ O que está fazendo?

____ Sua maquiagem - Ele falou batendo o pincel pra tirar o excesso de pó

____ Tem certeza que sabe o que vai fazer?

____ Óbvio, só não conta nada pro Dom - Ele sorriu e me fez sorrir também

Por um instante eu deixei a tristeza de lado e entrei na dele, os minutos que se seguiram foram bem divertidos, pois o Joe é todo atrapalhado, e derrubou metade da maquiagem no chão, mas no final confesso que fiquei surpresa com o resultado.

Ele realmente sabia o que estava fazendo.

____ Joe, onde você aprendeu fazer isso? - Perguntei me olhando no espelho - Está perfeito

____ Eu aprendi de tanto ficar observando a Melinda se arrumar, ela era extremamente vaidosa, obcecada eu diria, eu era o segurança particular dela, mas ela me fazia de capacho, me fazia levar a bolsa e as sacolas de compras, pintar suas unhas e massagear os pés dela, enfim, a lista é extensa..

____ Credo que abusada, mas você sabe massagear bem os pés? - Brinquei e ele riu

____ Engraçadinha, mas até que eu gostava dela, ela era folgada, mas também tinha boas qualidades - Ele falou perdido em memórias - Mas foi bom ela ter morrido se não eu não teria conhecido você

____ Credo joe - Soltei uma gargalhada - Mas eu penso o mesmo, e penso que você é incrível demais pra estar em um ambiente como esse, como você veio parar aqui?

____ Eu sou fruto de um estupro.

____ É sério? - Perguntei, assustada

____ Minha mãe trabalhava aqui como empregada, ela era muito jovem e teve que sair de casa muito cedo pra trabalhar, o lugar que ela morava era muito pobre e a fome predominava, ela era linda, pele negra e olhos de esmeraldas, corpo curvilíneo, eu guardo sempre essa imagem na minha cabeça, ela não dominava muito bem a língua daqui. Sua beleza chamou bastante atenção por aqui, principalmente do pai do Dom, que foi quem a estuprou...

Tampei a boca horrorizada, eu não sabia que o pai do Dom foi capaz de uma atitude tão abominável.

A Donna o pintou tão bem naquele quarto, nunca imaginei que na verdade ele era um monstro.

____ Ela passou anos tendo que fingir que nada aconteceu, até que um dia ela não aguentou mais e abriu o jogo, mas como já era de se esperar ninguém acreditou nela e o pai do Dom apesar de ser o meu pai nunca me tratou como filho, não tive os meus privilégios que meus meio irmãos, nunca passei de um bastardo pra ele, ele bateu violentamente na minha mãe e a colocou na rua, comemos o pão que o diabo amassou, e sobrevivemos por conta da sua garra e coragem, um dia, um frio intenso passou pelo nosso barraco sem portas e quando acordei pela manhã vi que minha mãe havia sucumbindo ao frio, e o mesmo só não aconteceu comigo porque eu estava embaixo dela aquecido pelo calor do seu corpo....

O Joe contava sua história triste, serenamente, mas deu pra sentir a dor em suas palavras e isso me comoveu.

____ Quando ela morreu eu tinha oito anos e tive que me virar sozinho nas ruas até uns treze que foi quando o Dom me encontrou e me convidou para morar com ele depois que o pai dele morreu, foi por causa dele que não morri de fome, ele salvou a minha vida, e por isso dou minha vida por ele, apesar de tudo, eu nunca me considerei parte dessa família, pra mim sempre foi eu e a minha mãe, ela sim era a minha família, ela lutou por mim, e morreu para me proteger, eu não acho que eu devo chamar de pai um homem que a pegou a força, um homem que a jogou na rua a própria sorte, acho que uma bala no peito dele foi pouco. Enfim sou feliz como eu sou, sem um sobrenome pra me definir, eu não acho que devo tirar vantagens em cima do que a minha mãe passou aqui, fiquei completamente horrorizado com o que aconteceu com vocês aqui, e tive o prazer de dar o ultimo golpe que matou o Demétrio porque sentir que estava fazendo justiça por todas as mulheres que passaram por isso, pela minha mãe, eu consegui enxergar o meu pai ali e me vingar e não me arrependo.

____ Eu sinto muito Joe - Lamentei

Ele me lançou um olhar triste e sorriu fraco.

____ Caramba, você é irmão do Dom - Tampei a boca, incrédula - Vocês são tão diferentes não só de aparência como de personalidade, você é tipo o oposto dele, sei lá, você tem um coração puro, não puro, mas bom, você tem um bom coração

Ele achou engraçado o que eu disse e gargalhou, mas depois voltou a ficar sério.

____ Eu não me orgulho do que eu fiz, se eu pudesse teria feito diferente, mas depois que você aperta o gatilho você vende sua alma para o diabo, você assina sua sentença de morte, e eu espero que você nunca tenha que pegar numa arma um dia

____ Eu queria te dizer que eu jamais faria isso, mas pelo o meu filho eu não só pegaria em uma arma como apertaria o gatilho

____ Está bem justiceira, mas é melhor você terminar de se arrumar ou vai chegar atrasada

____ A noiva pode se atrasar, mas o noivo não, aliás conseguiu falar com ele?

____ Não, ele não atende o telefone, mas não se preocupe, o Dom adora um suspense, ele vai aparecer

____ Assim espero - Suspirei

Joe saiu do quarto para que eu pudesse me vestir, assim que terminei fui na frente do espelho e respirei confiante.

Ele vai aparecer.

Desci as escadas, depois segui até a limosine que estava me esperando na porta.

Assim que entrei, sentei do lado do Joe, e ele agarrou firme a minha mão, me passando toda a segurança que eu precisava.

Ele quem vai levar até o altar, e eu não poderia ter escolhido pessoa melhor.

Quando a limosine parou de frente á igreja, ele desceu primeiro, depois abriu a porta e estendeu o braço.

____ Vamos?

Hesitei um pouco, depois agarrei o seu braço, e sai do carro, meu coração disparou subitamente.

Havia dois homens armados na porta fazendo a segurança, isso eliminava a hipótese de que alguém poderia invadir a igreja.

Joe e eu nos posicionando na porta da igreja, eu estava muito nervosa, não conseguia respirar direito, se a porta abrir e Dom não estiver lá provavelmente vou desmaiar.

As portas da igreja abriram lentamente, aumentando ainda mais a minha aflição, prendi a respiração.

As portas escancararam e eu olhei para o altar e soltei todo o ar que eu estava prendendo junto às lágrimas que saltaram dos meus olhos.

Puta que pariu.

Continua...

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