13
Dei alguns passos relutantes até o meio da rua, e me arrependi no último segundo, porém não consegui me mover pra fugir do carro que se aproximava em alta velocidade
Fiquei hipnotizada pela luz intensa dos faróis.
Logo fui dominada por uma calmaria, tudo parecia rodar em câmera lenta.
Fechei os olhos e esperei pela morte, mas antes que carro pudesse me atingir, o meu corpo foi violentamente puxado.
Perdi o equilíbrio e acabei caindo em cima de alguém, nossos olhos se encontraram.
Era Joe.
Se não fosse ele, isso poderia ser uma cena clichê de um filme de romance, mas minha vida está mais para um filme de terror, e eu não estou disposta a ficar aqui pra ver como ele vai terminar.
—– Olivia, o que está fazendo ? — Joe perguntou ofegante.
Ignorei ele e levantei as pressas de cima dele, pretendendo voltar para o meio da rua, em busca daquela sensação viciante de por um segundo não pensar em nada, não sentir nada.
Mas em questão de segundos ele se levantou e me agarrou.
— Não, você não entende — berrei, me debatendo em seus braços.
Ele me arrastou para o meio fio, e eu pude ouvir o som de sua respiração ofegante.
Ele continuou me segurando pra certificar que eu não iria voltar a fazer aquilo.
Assegurei que não, então ele me soltou, e eu me sentei no meio fio, um pouco mais calma, e ele se sentou do meu lado.
Ficamos em silêncio por um tempo, apreciamos o céu sem estrela.
Eu sentia uma forte angústia no peito.
Não acredito que o Pablo me deixou, eu pensei que isso nunca iria acontecer.
Como vou viver sem ele.
Olhei para o Joe e vi que seu rosto estava bastante machucado e me lembrei que a culpa foi minha.
E só isso que eu sei fazer, machucar as pessoas.
Sou uma inútil, não sirvo pra nada.
Perdi o Pablo, bati na minha mãe na frente do Noah e agora ele pensa que eu sou uma dissimulada, ele não vai querer ficar perto de mim, ninguém vai.
Enterrei o rosto nas mãos e comecei a chorar, desconsolada.
Joe suspirou pesadamente do meu lado.
—– Já parou pra pensar como seria trabalhoso para polícia, ter que recolher as partes do seu corpo pela rua — Ele disse me fazendo parar de chorar e o encarar confusa.
Ele virou o rosto e olhou bem dentro dos meus olhos
—– Não faça mais isso — suspirou — Vai por mim, não vai adiantar
Pensei por um tempo, e só então fui entender a gravidade do que eu estava prestes a fazer.
Eu amo o Pablo, e preciso ficar viva pra reconquistar o amor dele.
Respirei fundo e olhei para o Joe.
—– Desculpa, eu não queria te machucar.
—– Tudo bem, nem doeu — Ele riu, empurrando de leve seu corpo contra o meu.
Sorri entre lágrimas, mas depois voltei a ficar triste.
—– Por que fez isso?
—– Eu amo outra pessoa, Joe.
Eu sei que ele é amigo do Dom, mas por algum motivo sinto que posso confiar nele.
Só vou conseguir fugir se eu tiver ajuda de alguém, e esse alguém será ele.
—– Merda!
—– E eu não posso voltar pra aquela casa, eu não vou voltar — Me levantei do meio fio, decidida.
Joe se levantou e agarrou os cabelos em um gesto desesperado, depois olhou pra mim.
Havia medo em seus olhos.
—– O Dom vai te matar.
—– Não se ele não souber.
—– Olivia...
—– Eu preciso ir atrás do Pablo, a essa hora ele deve ter chegado na fronteira, se eu correr vou conseguir chegar a tempo — atropelei as palavras
—– Não Olivia, se eu chegar em casa sem você, o Dom vai me matar, ele vai me picar em pedacinhos — Joe disse apavorado.
—– Não vai não, ele não faria isso, ele não te matou da outra vez.
—– Era uma situação completamente diferente.
Ignorei ele e corri pro meio da rua, mas dessa vez foi pra parar um táxi que se aproximava.
O motorista encostou o carro um pouco à frente de nós.
—– Olivia — Joe me agarrou pelos cotovelos.
O que deu nesses homens, sempre acham que podem controlar tudo.
—– Eu não vou com você pra lugar algum, e se não me soltar vai ganhar outro olho roxo — Ameacei, e ele me soltou.
—– Senhorita, não vai entrar? — O motorista perguntou.
—– Não, ela não vai entrar, não — Uma voz familiar soou, me fazendo estremecer.
Joe olhou para o lado e paralisou.
Como ele nos encontrou. Ele é tão imprevisível.
Dom se aproximou com seus sapatos caros e barulhentos, passou por mim e entregou um dinheiro para o motorista pela janela do carro.
—- Obrigado —Ele agradeceu o homem que sorriu sem jeito, depois arrancou com o carro.
Dom seguiu o carro com os olhos até ele virar a esquina, depois voltou os olhos pra gente.
Senti um arrepio percorrer todo o meu corpo.
Ele não parecia bravo, mas também não estava contente.
Joe e eu ficamos lado a lado. Eu não sei ele, mas o meu coração estava prestes a saltar do peito.
Dom passou por mim e parou na frente do Joe.
—– Estou vendo que ela conseguiu te dominar — falou com um estranho sorriso — Ela até te bateu.
Joe abaixou a cabeça. Dom procurou os seus olhos, e eu notei que o seu corpo tremia sem parar.
—– Pelo visto não posso confiar em você — disse duramente — Nem pra cuidar de um bem precioso meu, você presta.
Bem precioso? Me poupe.
Revirei os olhos.
Joe levantou a cabeça e o encarou, seus olhos rapidamente se encheram de lágrimas.
Acho que qualquer coisa pra ele era menos pior do que decepcionar o seu chefe.
—– Eu te dei uma ordem, custava obedecer — Gritou, em seguida desferiu um soco no rosto Joe o fazendo cair no chão.
Meu corpo estremeceu com o susto, depois fiquei imóvel.
E quando Joe ia se levantar, ele chutou a sua barriga o fazendo voltar pro chão e gemer de dor.
Tinha o pressentimento de que aquilo não iria parar por ali.
Então fechei os olhos, e só consegui ouvir o barulho dos chutes que ele dava no Joe.
Cada golpe, meu corpo sentia o impacto como se fosse em mim.
Até que, por fim, ele parou.
Abri os olhos, e virei o rosto lentamente pra trás, me deparando com Joe se arrastando no chão, completamente ferido.
De repente Dom olhou pra mim, e eu virei o rosto pra frente, apavorada.
Meu corpo tremia sem parar e meu coração estava na boca.
Qual será o meu castigo?
Ele parou diante de mim, abaixei a cabeça, sentindo sua presença impactante diante, e como ele não falava nada, eu levantei o rosto e o encarei.
O seu cabelo estava bagunçado, e sua camisa branca estava manchada de sangue.
—– Entra no carro – Ordenou.
Fiz o que ele mandou, e depois que entrei no carro, olhei para o Joe da janela, e percebi que ele não estava se mexendo, então meus olhos foram tomados pelas lágrimas, pois eu me sentia extremamente culpada pelo o que aconteceu com ele.
Dom entrou no carro e o meu corpo gelou.
—– Você vai deixá-lo, não vai nem chamar ajuda pra ele?
—– Não, talvez assim ele aprenda me obedecer.
—– Ninguém tem que obedecer você, quem você é, afinal, Deus? Você não pode controlar as pessoas como se fossem robôs, e muito menos comprá-las.
—– É, você tem razão, não posso.
—– Então por que bateu nele? Só porque não seguiu uma ordem?
—– Olivia, não estou afim de discutir isso com você.
—– Ele é o seu amigo, não devia ter feito aquilo com ele.
—– Exatamente por ele ser o meu amigo, que eu não o matei.
Fiquei assustada com a afirmação dele.
—– Talvez sejamos um pouco parecidos, você não controla os seus impulsos, e eu também não — disse enquanto dirigia apressadamente
—– Não sou como você, você tem uma pedra no lugar do coração.
—– Mas sinto que com você essa pedra está amolecendo aos poucos, e é graças a você
Soltei uma risada sarcástica.
—– Eu sei que você não acredita em mim, mas...
Ele parou de falar quando notou algo estranho.
—– Mas, o que?
Ele freou o carro bruscamente após outro carro surgir inesperadamente na nossa frente e bloquear a passagem.
—– Que é isso?
Ele pegou rapidamente um revólver de dentro do porta luvas e destravou.
—– Se abaixada, e não se mecha, ver se me obedece dessa vez — Ordenou e em seguida desceu do carro.
—– Dom? — Chamei apavorada.
Meu coração estava muito acelerado e eu não conseguia respirar.
Uma troca de tiros se iniciou e um deles atingiu em cheio o parabrisa do carro, fazendo os estilhaços de vidros caírem em cima de mim.
E isso me deixou ainda mais apavorada.
Aquele tiro poderia ter me acertado se eu não tivesse obedecido o Dom.
—– Filho da puta — Dom resmungou, entrando apressadamente no carro. Eu me levantei e olhei pelo vidro quebrado.
Havia dois corpos no chão.
—– O desgraçado conseguiu fugir — disse ofegante, guardando a arma de volta no porta luvas, depois ele tirou o paletó.
O seu cabelo e rosto estavam encharcados de suor.
Em seguida ele olhou pra mim.
—– Você está bem?
—– Sim — respondi também ofegante, olhando para seus olhos azuis, e por algum motivo acabei ficando presa neles
Ele desceu os olhos para os meus lábios e depois voltou a olhar para os meus olhos.
Seu rosto foi se apoximando lentamente do meu, mas quando vi que ele estava prestes a me beijar, desviei os olhos para o vermelhidão em sua camisa.
—– Você está sangrando.
—– O que? — Ele afastou o rosto e olhou pra mim, confuso.
—– Parece que você levou um tiro, olha — Apontei para o seu braço, e ele olhou, só então foi perceber que estava doendo.
Acho que ele não percebeu por conta da adrenalina.
—– Merda!
—– Temos que ir para o hospital.
—– Não, não é seguro — falou dando meia volta com o carro — Eles estão por toda parte, e eu estando vulnerável, vai ser mais fácil, deles me matarem
—– Eles quem?
Seu telefone tocou, e ele atendeu, enquanto dirigia em alta velocidade.
—– Sim, eu percebi, dois deles estão mortos, mas um atirou em mim e conseguiu fugir — falou pra pessoa do outro lado da linha ao mesmo tempo que olhava pelo retrovisor para ver se não tinha ninguém nos seguindo — Vai seguindo ele, eu estou indo pra casa agora, qualquer informação que tiver, me avisa.
Desligou o telefone e suspirou fundo para suportar a dor.
—– Dom, de quem estamos fugindo?
Outra vez fui ignorada, e isso me deixou ainda mais nervosa.
Ele parou o carro bruscamente, pegou o revólver novamente do porta luvas , destravou e desceu rapidamente do carro.
Abaixei como da outra vez, mas como vi que nada acontecia, levantei um pouco a cabeça pra espionar e por pouco não fui atingida por um tiro.
Meu corpo gelou.
Se eu não morrer atropelada, provavelmente vou morrer de tiro.
Dom conseguiu acertar um dos caras, em seguida Joe surgiu de trás de uma árvore e atirou no outro.
E eu me pergunto, como ele se recuperou tão rápido?
Se há alguns minutos atrás estava agonizando.
Depois percebi que era o mesmo lugar que estávamos. Dom tinha voltado pra buscá-lo.
Não sei nem o que pensar sobre isso.
Seu carro também tinha sido alvejado e havia dois corpos no chão.
O que eles são, terroristas. Meu Deus, isso fica cada vez pior.
Depois os dois voltaram para o carro.
—– Pra onde vamos chefe? — Joe perguntou, ofegante
—– Pra casa.
—– Não seria melhor irmos para o hospital.
—– Não, eles sabem que estou ferido, o primeiro lugar que vão me procurar é no hospital, assuma o controle.
—– Sim, senhor.
—–.Liv, vá para o banco de trás, não é seguro pra você ficar aqui na frente — Dom ordenou
Fiz o que ele mandou e passei para o banco de trás. Ele passou para banco do passageiro, e Joe assumiu o volante.
—– Eu pensei que eles nunca nos encontrariam aqui — Joe disse focado na direção
—– Eles iriam até o inferno atrás de mim — Dom disse e em seguida urrou de dor — Vai mais rápido, isso está queimando
Assim que chegamos na mansão, Joe desceu do carro empunhando uma arma para se certificar de que não havia ninguém. Depois fez um sinal pra eu descer.
Dom permaneceu no carro, suando frio. Joe foi até lá e o ajudou descer.
—– Liga pra Meg — Ele me entregou o celular, e seguiu conduzindo o Dom até a porta principal.
Procurei rapidamente pelo contato e assim que encontrei fiz a ligação.
Ela atendeu e depois desligou na minha cara, mas o Joe disse que era assim mesmo, que era para ninguém rastrear a ligação.
Ficamos aguardando pela tal da Meg na sala. Eu não sabia quem ela era, mas com certeza seria pra ajudar de alguma forma.
Dom estava deitado no sofá, agonizando, e eu temia pela vida dele.
Por fim chegou uma mulher de cabelos escuros e olhos puxados, segurando uma maleta. Ela poderia ser qualquer coisa, menos médica.
—– Alguém viu você — Joe perguntou calmamente
—– Claro que não imbecil, acho que sou igual você — Ela resmungou, o deixando sem graça.
Depois a mulher se aproximou do Dom.
—– Como você está?
—– Morrendo — Ele balbuciou
—– Me diz uma única vez que vim aqui e você não estava — Ela falou colocando a maleta sobre a mesa e tirando as ferramentas que iria usar.
—– Ossos do ofício — Dom gemeu
—– Isso vai doer e muito — Alertou a mulher se preparando para tirar a bala.
—– Espere — Ele a interrompeu — Joe, pega uma garrafa de vodca, por favor.
Meg sorriu para Dom, como se soubesse o que vai fazer.
—– Sim, senhor — Joe assentiu, mas quando foi buscar tropeçou no meio do caminho, e fez uma careta de dor, porém respirou fundo e prosseguiu.
Ele deve estar todo quebrado por dentro, depois da agressão que sofreu.
—– E quem é ela? — Meg perguntou pegando uma tesoura pra cortar a camisa do Dom.
—– Essa é a Liv, minha mulher — Dom disse me olhando com um olhar tentador, mas eu o ignorei
Mas confesso que isso mexeu um pouco comigo.
—– Outra? — Meg questionou
—– Sim.
—– Contou pra ela?
Os dois se encararam de uma maneira estranha.
—– Aqui está a garrafa — Joe disse, os interrompendo.
Ele estava com uma aparência bastante debilitada
Dom pegou a garrafa e tomou um bom gole, olhando para a Meg.
Enquanto eu continuava sem entender.
O que eles tem pra me contar?
Na verdade eu tenho um monte de perguntas pra fazer, mas não sei se essa é uma boa hora.
Com toda essa adrenalina acabei me esquecendo do Pablo, na verdade eu nem estou pensando mais nele.
Meus pensamentos são interrompidos pelos gemidos de Dom. Sua respiração estava acelerada, e ele bebeu quase a garrafa toda.
E agora estava bêbado e resmungão.
—– Pronto — Meg disse despejando a bala sobre uma vasilha — Essa bala tem o seu nome, deveria guardar de recordação.
Ele sorriu pra ela e os dois ficaram se entreolhando.
—– Então vou ter que fazer uma coleção, você não sabe quantas dessas ainda estão por vim — Disse um pouco transtornado.
—– Eu posso imaginar.
Não sei por quê, mas percebi um clima rolando entre eles, e isso não me agradou nem um pouco.
Eu não deveria sentir ciúmes do Dom, eu odeio ele.
—– Obrigado, Meg.
—– Não foi nada, espero que da próxima vez eu não tenha que vim aqui pra buscar o seu corpo.
—– Não, você ainda vai fazer muitos curativos em mim.
Os dois riram. E eu me senti um pouco incomodada.
—– Assim espero — Ela tocou o ombro dele — Toma cuidado Dom, você não é imortal.
—– Pode deixar — Ele sorriu genuinamente
Ela deu um beijo no rosto dele, e depois veio na minha direção.
Tentei conter as minhas emoções, para não acabar demonstrando o que eu não queria.
—– Sou a Meg — Ela estendeu a mão ensaguentada — Irmã do Dom.
Eu fiquei surpresa, esperava que ela fosse tudo, menos a irmã dele.
Me senti culpada por ter pensado mal dela.
Dom deixou escapar uma risada e eu fiquei procurando onde estava a graça.
Talvez por eu ter pensado que os dois estavam flertando.
Vai ver eles fizeram isso de propósito, da pra ver a ironia estampada no rosto da Meg.
Dom começou a ter uma crise de risos que só parou quando ele se engasgou com a própria saliva e ficou tossindo.
Devo ter ficado vermelha como um pimentão.
—– Prazer — Meg sorriu fraco e depois de me encarar de cima a baixo, ela passou por mim.
Joe a acompanhou até a porta, mas antes de sair, ela se virou de frente pra ele, e sem aviso prévio, o apalpou. O rosto dele ficou vermelho, acho que ele não estava esperando por isso.
Ela ficou apertando ele e olhando para outra direção, como se procurasse alguma coisa...
E quando encontrou, ela parou e olhou em seus olhos, o deixando hipnotizado por algum motivo.
—– Está com duas costelas quebradas, amigo, eu se fosse você iria ao médico — Concluiu, dando uns tapinhas no rosto dele, em seguida saindo pela porta.
Joe levou a mão até o rosto, intrigado, e ficou olhando pra porta, como se esperasse ela voltar.
—– Joe, nem pense nisso — Dom o repreendeu —O último cara que se envolveu com ela quase ficou sem o pau.
Joe engoliu a seco e fechou a porta.
Fui até o Dom, furiosa.
—– Que porra foi tudo isso? E o que tem pra me contar?
—– Olivia, se não se importa, eu vou descansar agora, estou exausto — Suspirou, se acomodando ali mesmo no sofá e fechando os olhos
—– Deveria pelo menos ter chamado um médico de verdade.
—–No momento não podemos confiar em ninguém — disse com os olhos fechados — E pra sua informação, a Meg fez um excelente trabalho como você mesma pode ver. Quando a situação fica feia é ela que vem nos socorrer, não admito que desmereça o trabalho dela.
—– O que aqueles caras queriam?
—– Isso não é assunto seu, e não faça mais perguntas — Ele se irritou — Joe tire ela daqui
Joe se aproximou, mas eu levantei o braço antes que ele o pegasse.
—– Não toque em mim.
Joe encolheu os ombros e eu dei de ombros e subi as escadas pisando fundo, e ao entrar no quarto, eu me joguei na cama, e só então fui perceber o quanto eu estava exausta.
Meu corpo inteiro doía, minha cabeça tava mil.
Tive um dia cheio, também preciso de um descanso, amanhã é outro dia.
Então fechei os olhos e não demorou muito, acabei adormecendo.
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