Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 29|Ato II

Pietro estava sentado em uma das mesas do salão observando as pessoas dançarem quando teve sua atenção chamada por Rhis. O rapaz estava do outro lado, acenando de leve para que ele viesse ao seu encontro. Ele sorriu enquanto pedia licença para algumas pessoas e se aproximou dele.

── O senhor Bretonne me pediu para avisa-lo de que o carro está pronto para levar você e a senhora Dominique para a casa. - ele avisou.

Pietro arqueou uma sobrancelha e, antes que pudesse dizer alguma coisa, teve seu braço agarrado Rhis.

── Ei, espere aí! Me solta. - Pietro reclamou enquanto era arrastado para fora do salão.

Quando já estavam do lado de fora, com muito esforço e insistência Pietro conseguiu se desvencilhar do aperto de Rhis. Ele puxou a arma que levava consigo no bolso falso dentro do seu casaco e apontou-a na direção do rapaz.

── Eu mandei você me soltar. - Rhis levantou as mãos, tomando uma certa distância do garoto. ── Anda, diz logo o que está acontecendo.

Rhis ficou em silêncio, pensativo.

── Poderia pelo menos abaixar a arma?

Pietro riu.

── Até parece. Se começar a falar, talvez eu abaixe.

Ele bufou.

── Descobrimos dois possíveis infiltrados na festa, mas um deles é certeza. Seu nome é Olivia, é uma investigadora que por anos tem estado na cola dos Bretonne, tentando provar a todo custo os crimes deles.

Ao ouvir aquele nome, algo na memória de Pietro fora refrescado. Então, ele se lembrou do dia em que Olivia junto de outro homem o encurralaram em um canto dos fundos do bar.

Ele abaixou a arma e Rhis as mãos, ambos menos tensos com a situação.

── Eu sabia que conhecia aquela mulher de algum lugar. - falou, recordando-se de que havia a visto andar normalmente no meio das pessoas. Lembrou também que estava acompanhada de um homem. ── Ela não veio sozinha. Um homem estava andando na cola dela, talvez um guarda costas ou algo do tipo.

── Você o conhece?

── Se eu estiver certo, é o mesmo desgraçado que estava com ela quando me interrogaram no bar. William é o seu nome. - Pietro guardou sua arma. ── Precisamos acha-lo, e rápido. Se vocês pegaram a parceira dele e ele ainda está perambulando por ai, é bem capaz de já ter chamado as autoridades.

── Quais são as novas ordens então, senhor? A senhora Dominique já está no carro esperando com o Ramon e o senhor Bretonne me pediu para conduzi-lo também.

── Se Victor pensa que eu vou deixa-lo fazer isso sozinho, ele está muito enganado. Peça ao Ramon que leve a mãe dele embora, eu vou ficar. Você e eu vamos atrás do William.

Rhis concordou, puxando o rádio para se comunicar com os demais seguranças.

Longe dali, William tentava ligar para o celular de Olivia a todo custo, sem obter um sinal de volta da parceira. Estava começando a ficar preocupado com o sumiço dela e havia se decidido que iria agir. Ele voltou para dentro do Iate e procurou pela sobrinha, encontrando ela conversando com um rapaz alto perto do bar.

Ele a pegou pelo branço e andou com ela para um canto mais afastado.

── Tio, o que houve? - questionou, a voz um pouco arrastada. Provavelmente já deveria estar um pouco alcoolizada.

── Lexa, querida, eu preciso que você preste atenção no que vou lhe dizer algo. Ok? - William falou, vendo Alexa balançar a cabeça e o olhar preocupada. ── Ligue para a polícia e peça que eles venham com uma equipe de reforços para cá, depois eu preciso que esvazie o local. Mande todos os convidados para a casa e vá embora também, me entendeu?

── Como... Como assim? O que está acontecendo, tio?

── Lexa, eu prometo que depois que tudo acabar eu te explico, mas agora por favor faça isso que eu te pedi. - ele suplicou, entregando para a sobrinha um canivete pequeno sorrateiramente. ── Leve isso com você e não hesite em usa-lo, me entendeu? Eu preciso ir agora. Cuide-se.

William saiu por onde havia entrado e retirou o celular do bolso. Estava prestes a ligar para sua chefe quando foi surpreendido. Uma pancada na parte de trás da sua cabeça, um zunido alto em seu ouvido e a imagem de duas pessoas se aproximando dele. Depois disso, William não fora capaz de escutar e nem de ver mais nada.

A noite começava a ficar mais fria.

O chão gelado fazia o corpo de Olivia tremer. Ela sentiu algo andar por cima de seu corpo e passear pela sua perna que estava nua devido a fenda do seu vestido. Abriu os olhos e por pouco não soltou um grito quando viu um rato andar perto dela. O animal se afastou, assustado, quando ela levantou bruscamente, também se afastando para longe. Tentou mover suas mãos mas percebeu que elas estavam amarradas com cordas grossas para trás do seu corpo.

Estava tudo escuro. Não era possível ver nada à sua frente, apenas os barulhos do lado de fora. O som do que parecia ser o mar batendo em algo e uma buzina alta. Logo, ela suspeitou de que aquele som era produzido por um navio, então imaginou não estar tão longe da cidade.

A porta do local onde ela fora deixada se abriu. Alguns homens entraram e no meio deles estava ele. Victor parou na frente dela, os demais homens se colocaram nas extremidades da sala.

── Gostou das instalações? ── Victor perguntou em um tom de voz alto, abrindo os braços como se estivesse mostrando o local para Olivia. Então, olhou para ela. ── Eu preparei esse lugar especialmente para você, para quando esse dia chegasse. Pensei que nunca chegaria.

── Eu também tenho uma instalação preparada para você, na cadeia seu.. - a voz da Olivia fora cortada por um chute de Victor em sua barriga.

Ela voltou a cair no chão e tossiu algumas vezes, em seguida teve seu cabelo agarrado com força. Victor agora estava agachado, apertando com força em sua mão as bochechas de Olivia, obrigando ela e manter contato com ele.

── Sabe o que eu admiro em você, Olivia? A sua persistência. Por anos você me perseguiu e nunca se sentiu satisfeita em apenas aceitar a morte do Barker. - ele aproximou seu rosto e deixou sua boca próxima ao ouvido dela, sussurrando: ── Pessoas assim me excitam. Só me fazem ter mais prazer em tortura-las, e depois mata-las.

Victor empurrou ela, jogando-a no chão novamente, dessa vez com mais força.

── Você pode ter se safado esses anos todos... Pode até ter pago alguém dentro da polícia para manter sua barra limpa... - Olivia levantou-se com dificuldade, sentindo a falta de ar ainda pelo chute. Encarava-o com ódio. ── Mas eu nunca vou desistir de te ver pagar, e a minha vingança vai ser ver isso acontecer. Eu posso até mesmo morrer, mas vou te levar junto comigo.

── É claro que você vai morrer.

Victor e os demais que estavam ali olharam para trás. Pietro estava parado na entrada, apontando uma arma em direção a cabeça de William.

── Will... - Olivia sussurrou.

Rhis empurrou o homem para que ele andasse. Ao chegar perto de Olivia, foi obrigado a se ajoelhar ao lado dela. Os dois trocaram olhares e Olivia pedia um milhão de desculpas para o homem ao lado dela. Se suas suspeitas estivessem corretas sobre o que aconteceria ali, ela não suportaria viver carregando a morte de mais uma pessoa. De mais um amor.

── Eu havia sido claro quando disse para você ir para a casa com a minha mãe. - Victor falou.

Pietro andou até ele e parou ao seu lado.

── E te deixar? Jamais.

Victor sorriu.

Ele segurou a cintura de Pietro e o beijou.

── E eu que pensei que você precisasse de ajuda. - Olivia murmurou.

Pietro colocou sua atenção sobre a mulher e a olhou com um sorriso de deboche.

── Eu nunca pedi por ajuda. Essa foi a vida que eu escolhi, e nem você nem ninguém vai interromper ela. - ele falou, erguendo sua arma em direção a ela.

── É irônica esse momento, não é? - Victor comentou, puxando sua arma também, apontando-a para William. ── Você se esforçou tanto para me capturar, mas no fim acabou sendo pega.

Ao fundo, o som das sirenas das viaturas pareciam se aproximar e capturaram a atenção de todos.

── Ja chega Bretonne. Não percebeu? Acabou para vocês, esse é o fim da linha. - William berrou.

Victor, depois de olhar para os seguranças, ergueu uma de suas mãos e com um sinal todos entenderam que era hora de sair dali. O barulho lá fora parecia ter aumentado ainda mais.

── Se esse é o fim da linha para nós - Victor voltou a encara-los. ── , também será o de vocês.

Um tiro certeiro disparado por cada um acertou o peito dos dois agentes. William e Olivia caíram no chão, um ao lado do outro, com as mãos ainda unidas.

Ao ouvirem um forte barulho de algo tentando arrombar a porta Victor e Pietro saíram correndo em direção a saída dos fundos. Estavam sozinhos. Desprotegidos, mas ainda possuíam um ao outro e assim permaneceriam até o fim. Do lado de fora, viram luzes vindas do céu cegarem suas visões, mas não pararam de correr. Se dirigiram em direção aos containers do porto, tentando despistar o helicóptero que os seguia de cima.

Só pararam quando chegaram no fim do porto. Dali pra frente, não havia mais para onde escapar. Estavam cercados. Ao perceber isso, Victor se virou para Pietro e colocou suas mãos em volta dos braços dele.

── Você me ama?

── Mais que tudo nessa vida.

Victor sorriu. O beijou e se afastou um pouco dele.

── Então espere por mim, meu amor.

Aquela foi a última frase que Pietro ouviu antes de sentir seu corpo ser empurrado para aquele abismo atrás deles. Enquanto caía, ela mantinha seu olhar em Victor, que o observava cair. Para a sorte dele, o navio cargueiro que passava por ali bem na hora da sua queda o salvou de cair nas águas geladas e agressivas.

Pietro caiu sobre um bolo de cordas grossas e saiu rolando, descendo mais alguns containers abaixo como se estivesse caindo de uma escada. Assim que seu corpo parou de rolar ele se levantou rapidamente, não se importando se estava com dor ou se havia quebrado algo. Saiu correndo até a borda da embarcação e viu Victor abrir os braços e em seguida ser alvejado pela polícia.

Ele caiu de joelhos, sentindo as lágrimas salgadas molharam seu rosto e então gritou. Gritou tão alto que todo aquele porto escutou seu grito. Socou o chão metálico por diversas vezes até ver o sangue sair de seus punhos.

Victor não havia mentido quando disse que somente a morte os separaria.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro