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Capítulo 24|Um lobo em pele de cordeiro

── Eu acho que isso é tudo que faltava. - comentei, voltando para a sala com algumas coisas em mãos.

Verônica se aproximou segurando dois copos com suco de limão e entregou um para mim. O peguei e dei uma boa golada no líquido. Estava morrendo de sede. Algumas das minhas coisas haviam ficado na casa dela quando sai da casa de Victor mas agora que nós dois haviamos nos entendido eu tinha que pegar o que estava faltando de volta.

Ela se sentou na poltrona com as pernas cruzadas e me observou em silêncio organizar tudo que peguei dentro da caixa de papelão média. Não podia negar que Verônica estava estranha, talvez mais distante de mim desde o meu sequestro.

── Realmente quer voltar para aquela casa? Você sabe, para mim não é problema algum você morar aqui. - ela comentou. ── Esse apartamento é bem grande e muito vazio as vezes. - encerrou, dando um risinho baixo.

── Eu sei o que você está pensando sobre isso. "Oh meu Deus, como ele pode voltar para a casa de um cara que acabou com a vida dele?" - debochei, fechando a boca da caixa com uma fita. ── Mas eu estou bem. De verdade.

── É. Estou vendo mesmo que você parece muito bem. - seu tom parecia um pouco ácido e acusatório.

Me virei para ela.

── Eu não estou te entendendo.

Ela suspirou.

── Só estou dizendo que você perdoou bem fácil todas as coisas que ele te fez.

── Eu não esqueci, apenas estou seguindo com a minha vida. Eu queria muito fugir de todo aquele pesadelo mas naquela época, porque agora. - fiquei em silêncio, procurando palavras para continuar. ── Agora é diferente.

Um fino sorriso se formou em meus lábios quando olhei aquela pequena joia em meu dedo. Eu estava feliz. Eu o amava, ele me amava. Estava tudo perfeito naquele momento e nada estragaria aquela perfeição. Eu havia encontrado uma razão para continuar vivendo em meio a tanto caos.

── Olha, eu não quero discutir. - andei até Verônica e me sentei na beirada da mesinha de centro. Segurei as mãos delas e a olhei com ternura. ── Verônica, você é minha melhor amiga. Não consegue ver o quanto eu estou feliz?

── Mas a que custo? O quanto valeu essa felicidade Pietro? Olhe para você. Eu já nem sei se te conheço mais.

── Mas é claro que me conhece. Eu ainda continuo sendo o mesmo e você continua sendo você. Nada mudou.

Verônica desceu o olhar para as minhas mãos e os fixou na minha aliança. Ela voltou a atenção para mim e ergueu meu braço, como se quisesse me mostra-lo.

── O que é isso então? - questionou, segurando firme meu pulso.

── Era por isso que eu vim também. Queria te contar sobre e te convidar para um.

── Para. Só para de falar. - Verônica me interrompeu, levantando para se afastar de mim. Ela colocou uma das mãos na boca, me olhando incrédula. ── Como? Por que?

── Verônica, eu só. Eu gosto dele. - me levantei também. ── Gosto até mais do que achei que gostaria de qualquer outra pessoa. É por isso que eu aceitei me casar com ele. Verônica eu amo o Victor.

── Tá mas e as coisas que ele te fez? Ele matou o seu pai, quase me matou, por pouco não te matou também. Pior que isso, ele for - antes que continuasse Verônica se interrompeu bruscamente.

Ele virou o rosto para o lado, desviando a atenção para a parede. Algo me dizia que ela estava escondendo algo que queria muito contar.

── Verônica, você está bem? ‐ andei até ela e apoiei minhas mãos nos seus ombros. ── Você tem andando estranha nesses últimos dias.

── Eu estou bem! - afirmou com convicção, afastando minhas mãos dela. ── Afinal de contas, quem de nós dois está mais estranho aqui? Eu por ter bom senso em relação as coisas certas ou você que praticamente está fingindo não lembrar do passado?

── Exato, essas coisas estão no passado. Passado esse que eu esqueci mesmo. Será que é tão difícil assim para você entender algo simples?! - indaguei, um pouco mais alto que o normal.

Verônica deu dois passos para trás.
Ela estava com medo de mim e eu gostei de ver ela com medo.

── É mesmo essa vida que você quer ter? Estando ao lado de um assassino?

── Sim! Eu estou feliz, como nunca estive antes. E você, como minha amiga, deveria estar feliz por mim e pelas coisas que eu vou conquistar daqui pra frente.

Andei até a mesa e peguei de dentro da minha mochila um pequeno convite fechado e amarrado com um laço dourado. Coloquei ele em cima da mesa e peguei a caixa em minhas mãos. Olhei para Verônica novamente.

── Se você ainda considera nossa amizade vai estar presente nessa noite tão importante para mim. De verdade, eu ficaria muito feliz em te ter ao meu lado hoje a noite. - passei por ela, me despedindo com um até breve.

Do lado de fora Rhis me esperava escorado no meu carro. Ele estava com os fones enfiados em seus ouvidos e virado de costas para a entrada dos apartamentos. Assim que se virou e constatou a minha presença ali Rhis rapidamente retirou os fones e guardou-os dentro do bolso.

Ri.

── Já tentou fazer isso na presença do Victor? - questionei, abrindo a porta de trás do veículo para guardar minhas coisas.

── Eu perderia o meu emprego na mesma hora. - ele respondeu, ajeitando a postura. Rhis olhou em volta como se estivesse procurando por alguém. ── Pensei que a senhorita Verônica viria conosco.

Bati a porta com um pouco de força e sorri para ele, erguendo minha cabeça para olhar para os apartamentos mais altos.

── Ela estava ocupada com algumas coisas. Mas eu vou convidar outra pessoa.

── E onde vamos agora?

Sorri.

── Acabar com o limite de uma conta. - falei, muito feliz com o que saiu da minha boca.

Antes de dirigir até o destino fiz uma ligação para uma pessoa, perguntando se ele estava interessado em ir comigo em um lugar. Não foi preciso nem mais que dois segundos para me dizer sim e eu já estava em frente a casa dele.

Ao sair para fora os olhos de Aiden dobraram de tamanho quando ele viu meu novo brinquedinho atrás de mim. Eu estava sentado no capo enquanto esperava por ele e sorri quando o vi. Ergui a chave e balancei ela na frente do meu rosto.

── Você gostou? - questionei, me aproximando dele.

Aiden passou as mãos pela lataria do veículo, sentindo toda a textura de carro novo.

── Isso deve custar o valor dos nossos rins juntos. - ele brincou, virando-se para mim. ── É seu? - assentei.

Descruzei meus braços e mostrei para ele minha mão.

── E não foi só o carro que eu ganhei. - abaixei e ergui minhas sobrancelhas, ostentando um sorrisinho maroto em meus lábios.

Aiden se aproximou e segurou minha mão, analisando com ânimo e a boca aberta a joia na aliança.

── Vender a dignidade pro diabo está dando muito retorno. - ele riu alto. ── Qual o segredo? Eu também quero uma vida assim.

Foi a minha vez de soltar uma risada alta.

── Acredite; Você não vai querer viver o mesmo que eu vivi.

── A para. Nem deve ter sido tão ruim assim.

Encarei o veículo, soltando um risinho.

── É, até que valeu a pena sacrificar algumas coisas. Mas mesmo assim eu não vou contar o que fiz, mas eu posso te levar para comprar algumas coisinhas. - sugeri. ── E então, quer ir?

Ele concordou e andou até o veículo para entrar dentro dele.

Durante o trajeto até o shopping ouvi Aiden soltar dezenas de elogios sobre como meu carro era rápido, bonito e chique. Minha vida parecia finalmente estar entrando nos eixos de novo e eu não me arrependia de nada que tinha feito de algumas semanas atrás até o momento que me encontrava.

Era uma vida maravilhosa agora. O que mais eu poderia pedir? Eu tinha alguém bonito, que poderia me dar tudo o que eu pedisse e que faria o possível e o impossível para me ver feliz. Ele disse que lutaria com todas as armas que tinha para me conquistar e eu um dia jurei que faria da sua vida um inferno se quisesse me ter. Mas a verdade é que Victor já me tinha desde o início. O passado estava no passado e nada do que estava lá me importava. Eu tinha um futuro agora e faria de tudo para proteger esse futuro.

Eu estava sentado em um dos sofás da décima loja que havia entrado naquele dia. Rhis usava o telefone ao meu lado e eu observava as pessoas que andavam pelo shopping do lado de fora. Eu não havia comprado muito coisa para mim, apenas o necessário que precisaria ─ dois ternos, um para aquele noite e outra para a festa da minha formatura. Um deles fora feito sob medida para mim a pedido de Victor. Quando o provei me encantei e vi que ficara perfeito em meu corpo. Eu estava gostando de ser cortejado.

Enquanto olhava o mar de pessoas fora da loja eu vi um rosto muito familiar. Yuri estava acompanhado de uma moça muito bonita. Seus cabelos eram pretos e longos, o corpo em formato de ampulheta cobertos por um vestido amarelo que dava um destaque a ela. Eles estavam de mãos dadas e observavam algo em uma vitrine. Olhei para a fachada da loja e vi que era uma joalheria.

Cutuquei Rhis e ele retirou os fones.

── Deseja algo?

── Sim.

── E o que seria?

Sorri, olhando para Yuri.

── A cabeça de uma pessoa.

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