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Capítulo 23|Amor e dinheiro

── Tudo bem, vire para cá agora. - ouvi a voz de Victor pedir enquanto suas mãos seguravam meus ombros, me guiando para uma direção que eu ainda não sabia.

Estávamos naquela brincadeira desde que havíamos acordado. Victor jogou uma venda sobre nossa cama e simplesmente disse que tinha uma surpresa para mim. Era extremamente horrível estar vendado e sem saber para onde eu estava sendo levado mas ainda sim sentir aquela sensação de ansiedade era prazeroso, chegando a me fazer soltar alguns sorrisinhos genuínos durante o trajeto.

── Nós ja chegamos? - questionei, abanando minhas mãos para tentar agarrar qualquer coisa sólida.

── Por que a pressa Pietro? Não confia em mim como guia? - Victor indagou, deixando seus lábios bem próximos ao meu ouvido.

Aquilo me causou um arrepio instantâneo, fazendo meus demais sentidos entrarem em estado de alerta. Se eles estavam dormindo agora com certeza haviam acordado por completo.

── Não diga besteiras. É claro que eu confio em você. - rebati, procurando suas mãos até encontrá-las bem firmes em meus ombros. ── Só quero saber logo para onde estamos indo. Estou ansioso.

Senti que paramos quando Victor me colocou de frente para alguma coisa. Escutei ele abrindo o que parecia ser uma porta e então senti suas mãos novamente segurarem as minhas, me guiando mais uma vez até que parassemos de novo.

Ele pareceu se por atrás de mim e começou a desfazer o nó da venda que cobria meus olhos.

── Agora você já pode ver. Pode ser sincero caso não tenha gostado.

Fora impossível focar minha atenção em apenas um único ponto daquele lugar e certamente minhas pupilas haviam dobrado de tamanho.

Era como se todo o meu ateliê estivesse ali naquele espaço muito maior que o antigo em minha casa onde ele ficava. Dei alguns passos para frente e olhei com mais atenção para as minhas coisas. A enorme mesa de madeira grossa e falhada onde eu fazia meus trabalhos com argila continuava velha como sempre, até mesmo meus armários antigos e pintados com uma tinta azul escuro estavam ali. Tudo era como antes.

Do lado de fora um pequeno jardim com rosas brancas e vasos com outras plantas davam um toque especial.

── Este espaço estava vazio a um bom tempo, então eu pensei que você iria gostar de ter seu próprio local para trabalhar com aquilo que gosta.

── Você mandou trazerem todas as minhas coisas que ficaram para trás? - questionei, ainda desorientado e perdido dentro daquele lugar.

Passei uma das minhas mãos sobre a mesa e olhei o pouco pó que saiu dela. Me sentei sobre ela e observei Victor vir até mim. Ele parou em minha frente e acaricou meu queixo.

── O que houve? Não gostou da surpresa?

── Não é isso, na verdade eu adorei. É como voltar pra casa depois de muito tempo. - respondi, olhando em volta e em seguida tornei a olhar para Victor. ── Eu amei. Obrigado.

Ele sorriu.

Suas mãos abraçaram minha cintura e eu apoiei minhas mãos em seu peitoral.

── Fico feliz que você tenha gostado. Eu queria te fazer essa surpresa a alguns dias atrás depois que você ficou chateado com algumas coisas. - seu semblante se endureceu, revelando sobre o que ele estava se referindo. ── Bom, eu queria te agradar.

Sorri.

── Me agradar é? - brinquei, fingindo arrumar sua gravata. ── Em todo caso, você acertou dessa vez. Obrigado mais uma vez. - segurei seu rosto e deixei um beijo em sua bochecha.

── Tem algum plano para hoje? Eu estava pensando em te levar para jantar. Mas você escolhe dessa vez.

── Hmm, na verdade tenho sim. - lamentei, continuando na minha tarefa falsa de alisar o tecido da camiseta de Victor. ── Eu preciso buscar algumas coisas que deixei na casa da Verônica e prometi ao Erik que passaria no hospital para ver ele.

── Bem, já que você vai estar totalmente ocupado hoje e suas ocupações serão fora de casa. ‐ Victor enfiou sua mão dentro do bolso da calça e retirou dele uma chave de um carro com um pequeno lacinho vermelho amarrado nela. ── Isso é mais um mimo do que um presente.

── Não brinca. - ri, recebendo a chave em minha mão. ── Eu pensei que você estava brincando quando disse que me daria um carro.

── Eu nunca brinco Pietro. Ele é seu e você vai poder ir para onde quiser agora, eu apenas deixei um rastreador para a sua segurança. - olhei para ele com os olhos estreitos. Ele sorriu. ── Calma, eu não vou te vigiar.

── Jura?

Victor não respondeu a minha pergunta com palavras, apenas decidiu optar por gestos.

Suas mãos frias tocaram minha nuca e me puxaram delicadamente até que meus lábios estivessem nos dele. Era incrível como só um simples beijo me fazia ascender como uma tocha.

── Eu prometi. Uma promessa é uma divida.

Sorri, tornando a beija-lo.

Deixei a chave esquecida sobre a mesa e abracei seu pescoço. Por cima do seu ombro observei atentamente a imagem de Alexa se aproximar da entrada do ateliê. Ela segurava um tablet em uma de suas mãos e na outra um copo de café, porém por pouco aquele copo não ia ao chão quando ela me viu sentado sobre a mesa. Victor sequer percebeu a chegada da mulher devido a sua atenção estar toda focada em deixar beijos e carícias em meu pescoço e ombros.

Nossos olhares se encontraram e eu conseguia sentir a sua ira, a raiva e o desgosto que ela expressava por ver que havia perdido aquela batalha. Não pude evitar conter um sorrisinho de deboche e sussurrei em silêncio os dizeres ele é meu para Alexa.

Enquanto ela ainda nos observava parada no mesmo lugar, provavelmente surpresa com o que via, eu aproveitei para deslizar minha mão sobre as costas de Victor até chegar a base do cós de sua calça. Fiz questão de deixar claro para Alexa o que eu estava prestes a fazer e não parei, acaricei o volume que se formava por cima do tecido e escutei um gemido baixo vir de Victor. Aquilo foi o suficiente para Alexa se retirar dali, nos deixando a sós.

Soltei uma risadinha maliciosa um pouco mais alta e Victor me olhou.

── Victor, eu tenho que ir agora. - avisei, pronto para descer da mesa.

O ouvir arfar de forma sofrega e me prender ali apoiando suas duas mãos na mesa, uma de cada lado do meu corpo.

── Espero que tenha intenção de terminar isso que começou mais tarde. - seus olhos me encaravam como um predador e eu o vi molhar os lábios.

Sorri e o beijei.

── É claro que vou.

Ele deixou que eu descesse e me liberou. Andei tranquilamente pelos corredores da casa com um sorriso vitorioso nos lábios. Ao chegar perto da cozinha ouvi a voz irritante da mulher conversar com alguém. Furiosa ela fofocava sobre o que havia acabado de ver e eu aproveitei para me esconder atrás da porta para escutar a conversa.

── Isso só pode ser brincadeira!! - ela berrou, batendo as mãos no mármore.

Olhei atentamente e vi Rhis sentado na banqueta comendo uma banana. Ele parecia estar desinteressado no assunto e no lamento de Alexa, mas demonstrou uma expressão de ânimo quando me viu parado ali. Levei o indicador até a boca fazendo um sinal de silêncio. Imediatamente Rhis abriu um meio sorriso.

── O que houve Alexa? Você estava tão alegre até um segundo atrás.

── Isso é tudo culpa daquele maldito garoto!! Ele me roubou o que é meu, acabou com todas as minhas chances de ser a senhora dessa casa. - Alexa pegou uma maça da fruteira e colocou ela sobre o balcão, abriu uma das gavetas e retirou de dentro dela uma faca grande.

── Ei o que você vai fazer com essa porra? - Rhis questionou, se pondo em alerta.

Alexa empunhou a faca e a desceu com tudo no meio da maçã. Deveria estar imaginando minha cabeça no lugar da fruta.

── O que ele tem que eu não tenho? Olha para o meu corpo Rhis. - ela largou o obejto afiado no balcão e abriu os braços, mostrando suas curvas bem apertadas naquele vestido vermelho. ── Eu poderia oferecer muitas outras coisas para ele. Coisas que o Pietro não pode oferecer.

Alexa realmente não era de se jogar fora. Possuía sua beleza e um charme que poderia encantar qualquer homem, porém era uma pena que ela queria agradar justo aquele que jamais olharia para ela.

── Ta legal, você é bonita. Mas o patrão não gosta disso ai tudo Alexa. - Rhis admitiu, amassando a casca da banana e jogando ela no lixo. ── E me parece que ele ja se decidiu sobre quem vai ser o novo senhor dessa casa.

── Como?

Rhis riu, desviando um pouco a atenção para mim. Fiz um sinal para que ele prosseguisse.

── Alguns dias atrás ele me pediu para que eu o levasse até uma joalheria. Aquela que ele sempre vai. Pensa um pouco agora sobre o que ele estava fazendo lá.

── Então está me dizendo que-

── É isso mesmo. - comentei aparecendo atrás de Alexa. A mulher se virou bruscamente para mim, os olhos arregalados de surpresa. ── Rhis, será que você poderia preparar o meu carro para mim? - questionei, jogando a chave no ar na direção do rapaz.

Ele a pegou e se levantou, nos deixando a sós.

Passei uma das minhas mãos pelo balcão e segurei a faca que a pouco estava nas mãos de Alexa. Na lâmina observei como seu olhar me encarava, frio e matador. A diferença é que agora eu não era mais aquele Pietro inocente.

Me virei e agarrei o pulso de Alexa, a imobilizando e aproximando a lâmina da faca em seu pescoço. Embora seus saltos a deixassem alguns centímetros mais alta que eu os seus reflexos era péssimos e aquilo facilitou minha ação. Alexa estava na minha mira.

── O que você vai fazer?? - perguntou, desesperada. Eu conseguia sentir sua respiração ficar mais apressada e seus batimentos cardíacos acelerarem.

── Que fique bem claro; Você nunca, jamais, vai ter uma chance com o Victor. Entendeu? - pressionei mais seu pulso. ── Do que depender de mim nem nos seus sonhos você vai ter algo com ele.

── E como você tem tanta certeza disso?

── E a cretina ainda ousa me enfrentar? É a mim que ele deseja Alexa, é comigo que ele se deita todos os dias. E olha, ele é incrível na cama. - provoquei, afastando-a de mim e lhe ferindo. Era um corte pequeno mas que fora o suficiente para lhe tirar um pouco de sangue.

Ela olhou para sua mão e se assustou.

── Você é louco!!

── Você ainda não viu nada. - ri, aproximando a faca da minha boca para lamber o sangue dela.

Alexa se afastou atordoada, trombando nos móveis. Larguei aquele objeto dentro da pia e lavei minha boca antes de sair.

Ao chegar no lado de fora observei com atenção o Bugatti La Voiture Noire me esperando em frente ao portão. Rhis saiu de dentro do veículo e entregou a chave para mim, parando ao meu lado para admirar aquela bela máquina tão escura quanto a noite. A carroceria com superfícies trabalhadas em uma fibra de carbono e uma camada do mesmo material na cor preto brilhante dava ao veículo de luxo um ar de tensão e drama.

── Olha garoto, você ganhou na loteria. - Rhis bateu seu ombro no meu, me arrancando um sorriso.

Seu telefone tocou no bolso do seu terno e ele pegou o aparelho, levando-o até o ouvido. Depois de dizer uma palavra ele passou-o para mim.

── É o chefe. Quer falar com você.

Peguei o telefone e coloquei no meu ouvido.

── Espero que tenha gostado do seu novo brinquedinho. Eu tenho mais um recado para te dar ante que você saia, então olhe para trás aqui em cima. - fiz o que Victor me pediu e olhei para trás, vendo-o parado na sacada do seu quarto. ── Fiz um pequeno depósito na sua conta. Use como quiser esse dinheiro.

── Como assim minha conta? Eu não tenho uma.

── Agora você tem. - ele sorriu, mandando um beijo para mim. ── Tenha um bom dia meu amor.

Entreguei o aparelho de volta para Rhis e olhei o veículo mais uma vez. Aquilo realmente era como ganhar na loteria.

Era muito bom poder andar pela cidade sozinho sem nenhum segurança para te vigiar e observar cada passo seu. Antes de ir para o hospital fiz uma parada em outro local para começar a usufruir um pouco do dinheiro que Victor havia me dado. Após comprar o que queria dirigi até meu primeiro destino do dia. Estacionei em uma vaga livre em frente ao prédio e desci.

Depois de subir alguns andares finalmente estava no corredor do quarto de Erik. Quando entrei me surpreendi ao ve-lo dando alguns passos em direção a cama com o auxílio de uma muleta.

Ao me ver ele abriu um enorme sorriso.

── Você já está de pé e andando. - comentei, fechando a porta assim que entrei.

Ele abriu os braços e me chamou para que eu lhe desse um abraço. Assim o fiz. Nos sentamos na cama e sorrimos um para o outro.

── O médico me disse que vou poder voltar pra casa já. Logo não precisarei mais das muletas se seguir o tratamento corretamente e não faltar as sessões de fisioterapia.

── Isso é incrível. Não sabe como você me faz falta Erik. - revelei, apertando suas mãos. ── A, eu te trouxe um presente.

Peguei a pequena sacola preta com um laço dourado e entreguei para ele. Erik a abriu e retirou de dentro dela uma caixa de veludo também preta, a abriu e analisou o relógio de prata com algumas pedrinhas de diamante dentro do vidro que protegia os ponteiros.

── Ele é muito lindo mas eu não posso aceitar. Isso deve ter sido muito caro e nem deve combinar comigo. - ele disse, fechando a caixa.

Revirei os olhos soltando uma respiração baixa e sorri.

── É claro que ele vai combinar com você. Sabe onde eu o comprei? - Erik acenou negativamente com a cabeça. ── Na loja que sua mãe trabalhava e onde ela foi acusada de roubar um tal relógio que ficava no mostruário deles. O atendimento da loja é horrível por sinal.

Erik riu.

── Pietro, você não fez isso.

── Mas é claro que eu fiz. A propósito, esse relógio é idêntico ao que ela - levantei minhas mãos e fiz um sinal de aspas. ── , supostamente tentou roubar. Agora anda, coloca ele. Vai ficar lindo no seu pulso bobo.

Erik retirou o relógio de dentro da caixa e da almofadinha onde ele estava e o colocou no pulso. Havia ficado muito bonito nele e seus olhos não mentiam sobre o quanto ele tinha gostado do presente.

── Posso saber a onde você arranjou dinheiro para comprar isso?

── Bom - estiquei minha mão e mostrei a ele a aliança em meu dedo. ── , você está olhando para o futuro senhor Bretonne.

Erik me encarou com uma expressão de surpresa.

── Então quer dizer que agora eu devo te chamar de senhor novamente, senhor Pietro Bretonne?

── É claro que não. - neguei, dando um leve soquinho no ombro dele. ── Você é meu amigo Erik. Gosto da sua compainha e quero te ver logo fora desse hospital. Você ainda precisa ir na minha formatura.

── Muito bem lembrado. Nesse período em que fiquei aqui você arranjou outra pessoa para te ajudar com aquela coisinha que iríamos fazer?

── Coisinha? - indaguei, confuso.

── Aquele rapaz da universidade que te enfrentou aquele dia. - Erik colocou a sacola de lado e afofou o travesseiro para encostar as costas nele. ── Ou você desistiu de dar uma lição nele?

Yuri.

Eu havia me esquecido completamente do planejamento que tivera feito para o rapaz com tanto carinho.

── Não. Eu não desisti, a verdade é que com tudo o que aconteceu nos últimas dias eu não tive tempo para pensar nisso. - revelei, deitando na cama usando o cotovelo como apoio para dar sustentação a minha cabeça. ── Ainda vai me ajudar com ele, certo?

── É claro que sim. Basta me dizer quando.

── Vou esperar você sair do hospital e voltar as suas atividades como segurança. No momento certo nós vamos atacar aquele infeliz.

Da pra acreditar que esse "brinquedinho" que o Victor deu pro Pietro é avaliado em 11 milhões de euros? (Aproximadamente 67 milhões de reais, dinheiro esse que pessoas como eu e você só teríamos se realmente ganhassemos na loteria T~T).

Conhecido como "O carro preto" ele foi feito por uma fabricante francesa e essa belezinha só teve uma versão única segundo sites (Mas nada que o nosso chefão Victor não consiga ter aqui em Mdc hihihi). Embora tenha ficado no pódio de carro de luxo mais caro de todos esse princeso perdeu o seu lugar pro Rolls-Royce Boat Tail, um veículo que foi exclusivo também e que ultrapassou ai os seus 100 milhões.

Ta pouco pra você? Com esse dinheiro eu esfregava o chão da minha casa e ainda sobrava pra secar.

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