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Capítulo 4

Eu sou a pessoa mais burra do mundo.

De onde tirei a ideia de ajudar o Christian a derrotar o duque? Na obra, o príncipe possuía um exército à sua disposição e força o suficiente para proteger Alene, por mais que ela tenha sido sequestrada em um momento de descuido. Porém, eu não passo de uma empregada, uma secundária nessa trama intensa. Então, não tenho poder para proteger a minha pele. Com toda certeza, serei o primeiro alvo do Lorcan.

— Continue esfregando esse chão. — comenta uma das empregadas ao passar por mim. — Quero ver o piso brilhando.

Um longo suspiro de cansaço escapa dos meus lábios. Então, volto a minha atenção para a esponja percorrendo todo o piso até poder ver o meu próprio reflexo. Os meus joelhos doíam e, provavelmente, estavam vermelhos por passar muito tempo na mesma posição. Um filete de suor escorria pela testa e o seco com as costas da mão.

Christian passou a manhã inteira trancado no escritório, conversando com Jonnathan e o capitão do exército da fronteira. Pelo visto, o príncipe levou à sério o suposto golpe do duque.

Ele está mais do que preparado para qualquer ataque, não sei porque decidi ajudá-lo nessa.

Após limpar todo o chão do salão principal e de outros cômodos mais próximos, fui à cozinha informar ao cozinheiro o cardápio do príncipe. Christian gostava de comidas agridoces e salgadas, além de ter uma preferência às frutas cítricas. Uma parte de seus gostos eu sabia por ter sido a responsável por defini-las, mas a parte das frutas foi uma surpresa para mim.

Então, quer dizer que há mais detalhes nessa obra, coisas que não escrevi mas são características dos personagens.

No momento do intervalo, onde o príncipe e sua equipe de confiança almoçavam na enorme sala de refeições, ajeitei meu corpo na caixa de madeira no canto da cozinha enquanto devorava a minha sopa de repolho como se fosse a comida gourmet de um restaurante rico. Depois, aproveitei a distração da governanta para escapar pelo vasto jardim nos fundos da mansão. Eu segurei as bordas do longo vestido e corri o mais rápido possível para além do campo de flores até uma árvore ao lado do muro, onde escalei com dificuldade saltando para fora da propriedade.

Nem fodendo que ficarei de braços cruzados enquanto estou presa nesse lugar.

O vento batia em seu rosto enquanto corria sem olhar para trás. Esse universo precisava ter um fim, pois não imaginei além dos limites dessa mansão. Contudo, a minha respiração falhou quando parei de correr diante do final da floresta, estando no topo de um pequeno vale. As terras de Velorum se estendiam além do que meus olhos podiam ver.

— Merda!

O desespero apossou o meu âmago e andei de um lado para o outro, puxando os fios de cabelo. Pelo visto, não dava para fugir e a única opção era encontrar algum portal de volta para Londres.

Então, sem ânimo, caminhei pela floresta em direção à mansão. Porém, os minutos se passavam e o cenário continuava o mesmo. O som dos animais silvestres entre os arbustos causava calafrios em meu corpo. O Sol passava entre as brechas das folhas das árvores altas, mas o calor incômodo deixava a minha respiração pesada. Em meio à caminhada, escutei galopadas intensas aproximando-se em um ritmo acelerado e, por um instante, meu coração falhou nas batidas. Eu não fazia ideia de quem poderia invadir aquelas terras, mas estava ferrada em qualquer hipótese.

Por mais que eu quisesse correr, o meu corpo travou por completo e fechei os olhos com força. O som tornava-se cada vez mais alto até que cessou e uma lufada de ar quente atingiu o meu rosto.

— O que faz aqui, Diane?

A voz suave de Christian diminui consideravelmente a minha tensão e ouso analisar os quatro rapazes em seus cavalos. O príncipe, Jonnathan e dois guardas me encaravam confusos. O conselheiro é o primeiro a se manifestar, diante do meu estado de choque.

— A maldita empregada estava querendo fugir de suas obrigações, alteza. Ela deve ser punida severamente, creio que vinte chicotadas sejam o suficiente.

Um calafrio percorreu minha espinha e já podia ouvir os estalos em minhas costas. Por mais que quisesse me explicar, só pude continuar calada aceitando a acusação. Eu fui uma idiota em fugir da mansão em pleno horário de serviço, achando que não seria descoberta. O que esperar de uma pessoa lerda como eu?

— Não será preciso nenhuma punição. — comenta Christian sem tirar os olhos de mim. — Provavelmente, ela veio dar um passeio na floresta e acabou se perdendo, certo?

Ainda surpresa, balanço a cabeça em concordância.

— Vossa Alteza, eu sei da sua benevolência mas não precisa agir assim perto de uma simples empregada. — dizia Jonnathan como o bom puxa saco que era. — Tenho certeza que algumas chicot-...

— Ela é uma pessoa como qualquer um de nós. — ele o cortava lançando um olhar sério em direção ao mais velho. — Não se trata de benevolência, trata-se de justiça. E, no momento, não gostaria de ser acompanhado de volta para o castelo.

Os dois guardas se entreolham boquiabertos e assente segundos depois, seguindo pela mata adentro. Jonnathan abre a boca para contestar mas se cala diante do semblante irredutível do príncipe.

— Como quiser, Vossa Alteza.

Antes de se retirar, o conselheiro me fuzila com o olhar como se amaldiçoasse até mesmo a minha quinta geração, então sai do nosso campo de vista rapidamente. Christian volta a sua atenção inteiramente para mim e estica a sua mão.

— Vamos.

— Por que me ajudou? — questiono sem pensar duas vezes, ignorando a sua mão estendida. — Eu não sou ninguém. Eu não tenho valor algum.

Christian sequer era o meu amigo, não precisava me proteger daquele jeito. Como um príncipe, deveria mostrar respeito e punir uma criada desobediente na frente de seus súditos era a melhor forma.

— Não diga algo assim, Diane. Todos possuem valor. E eu realmente acredito que você tenha se perdido após um passeio na floresta. Eu estou errado?

Diante do seu olhar de cachorrinho sem dono, emocionalmente apelativo, é impossível discordar de suas palavras. Então, assinto com a cabeça e seguro a sua mão. Instantaneamente, Christian me puxa para sentar à sua frente entre os braços fortes dele. Um gritinho surpreso escapa dos meus lábios ao se chocar contra seu corpo bem definido.

O príncipe nada disse enquanto guiava o seu cavalo pela floresta em um ritmo calmo. Em contrapartida, aproveitei a distração do loiro para admirá-lo naquela curta distância. O seu cabelo liso balançava sutilmente conforme a brisa batia em sua face. Os olhos fixos em um ponto aleatório do horizonte enquanto os lábios estavam contraídos.

— Gostando da visão, Diane?

Quase engasgo com a própria saliva diante do seu comentário. Rapidamente, abaixo a cabeça me encolhendo mais enquanto sentia o coração batendo como nunca. Ao fundo, posso ouvir a risada descontraída do príncipe e, sem perceber, um sorriso surge em meus lábios.

— Obrigada por ter me ajudado, alteza.

— Não é necessário agradecer, qualquer um faria o mesmo.

Não, não por mim. Os príncipes salvam as mocinhas e não as figurantes.

Um nó se formou em minha garganta ao lembrar de Bryan e a sua "amiga" indo juntos para a boate. Será que o meu namorado me ajudaria como o príncipe havia feito? Ele iria contra as regras da sociedade para ajudar alguém como eu? Uma pessoa sem sal, alguém esquecido na roda de amigos. A segunda opção de todos. Eu queria chorar diante desse sentimento sufocante, mas era teimosa demais para derramar uma lágrima sequer na frente de outra pessoa. Eu já era falha por muito menos, não queria dar mais motivos para afastar a única pessoa que realmente foi gentil comigo.

Christian deve ter percebido o meu estado, talvez pelo silêncio duradouro ou pelo aperto involuntário em sua camisa. O braço dele envolveu-se em minha cintura e, assim, uma parte do peso em meu coração sumiu. Sem pensar duas vezes, afundei o rosto em seu peitoral inspirando profundamente o seu aroma agradável e, ao mesmo tempo, tranquilizador.

Algo nesse abraço indireto dizia "eu estou aqui". E naquele momento, era tudo o que eu precisava ouvir.

***

O príncipe confirmou a história da empregada desastrada que se perdeu na floresta e ainda pediu para que deixassem qualquer punição de lado. Os demais serventes olharam torto para mim, mas acataram a ordem do seu monarca. Então, consegui escapar de uma bronca daquelas e uma sequência de chicotadas graças ao Christian.

Até parecia que a sua missão na obra era me salvar.

Para compensar o meu "descuido", passei o restante da semana limpando cada canto da maldita mansão. Eu queria pedir um descanso de alguns minutos durante os turnos, mas o olhar rígido da governanta me fazia encolher automaticamente. Desde pequena, eu era uma criança muito passiva e permitia que mandassem em mim à vontade. Tudo para querer agradar as pessoas à minha volta e, assim, não seria deixada de lado. No final das contas, eles ainda preferiam crianças com um brilho entorno de si; não uma garotinha genérica sem nenhum ponto especial.

Os momentos onde pude ver o Christian foram breves mas, ao menos, saber da presença dele por perto era o suficiente para causar um calorzinho agradável no peito. Eu sei que é errado querer estar próxima do príncipe — tanto por ele não ser real quanto pela existência do Bryan, meu namorado — mas não podia negar como essa sensação de proteção me fazia bem.

— Isso seria considerado traição? — murmuro enquanto arrastava um balde em direção à saída da mansão. — O Christian não é real. Quer dizer, não no meu mundo.

A empregada ao meu lado olhou torto para mim, como se eu fosse uma maluca. Eu não a julgo, teria a mesma reação no seu lugar.

— Você bebeu o vinho da cozinha? — ela questiona em um misto de preocupação e medo.

Apenas nego com a cabeça e a empregada dá nos ombros, apressando os passos para se afastar de mim o mais rápido possível.

Nada fora do normal na vida de Natasha Martin.

Ao chegar no jardim, quase perco o fôlego diante de tamanha beleza. Os arbustos formavam pequenas cercas entorno das flores dos mais variados tipos. A primeira fileira era composta por rosas vermelhas, a segunda por brancas, a terceira por lírios e a quarta por margaridas. Quando avanço um pouco mais sobre o gramado macio, percebo que o jardim foi construído em formato de círculo e no centro havia um pequeno lago, repleto de plantas aquáticas. No meio da água, encontrava-se um chafariz simples de mármore.

Os meus olhos percorrem o ambiente, encontrando alguns bancos espalhados em pontos distintos do jardim até encontrar uma cabelereira loira conhecida. Christian estava sentado em um dos bancos, a perna cruzada sobre a outra e um livro repousado sobre o seu colo. Ele estava com a cabeça baixa, concentrado na leitura enquanto alguns fios teimosos escorregavam por sua testa.

Ele parece um anjo no Paraíso.

Uma parte de mim queria se aproximar, mas sabia que seria um incômodo. Ele não iria querer passar o seu pouco tempo livre com uma pessoa como eu, alguém sem importância nenhuma. Por sinal, não iria demorar muito para Alene chegar e tudo girar entorno do romance dos dois.

Quando virei o corpo para seguir meu caminho, o príncipe ergueu a cabeça e pareceu surpreso ao me ver. Eu travei por completo, segurando o balde com tanta força que o nó dos dedos tornaram-se brancos. A minha garganta ficou seca e as minhas pernas se encontravam fracas. Christian abriu um sorriso gentil e gesticulou para que eu me aproximasse.

Relutante, aproximei-me depositando o balde ao lado do banco.

— Está um belo dia hoje, não acha?

— De fato, alteza.

— Você está melhor? — questiona com uma singela preocupação.

Provavelmente, ele está se referindo à minha expressão de choro no momento em que voltávamos para o castelo naquele dia. A minha face tornou-se levemente rubra ao lembrar do quão patética eu fui.

— Sim. Novamente, peço desculpas por ter saído do castelo sem a permissão do senhor ou da governanta.

— Não precisa se desculpar tanto, eu não mordo. E também não é necessário usar o "senhor", já conversamos sobre isso. — comenta dando leves tapinhas ao seu lado. — Agora, sente e descanse um pouco. Você parece exausta.

Um pouco receosa, assinto e sento ao seu lado como pedido. Então, apoio ambas as mãos no colo e foco a minha atenção no horizonte, analisando as belas flores ao nosso redor. Christian faz o mesmo, deixando o livro de lado para apreciar a beleza que nos cercava.

— Você também parece cansado. — ouso dizer com receio de ser inconveniente. — Está descansando bem?

— Eu tento mas o Jonnathan aparece no meu quarto a cada cinco minutos para contar os possíveis movimentos do Lorcan ou os problemas da capital.

— E quanto ao duque...?

— Está tudo sob controle. Pelo visto, estamos nos preocupando atoa. — ele diz virando o rosto em minha direção, abrindo um sorriso que deixa as covinhas expostas. — Lorcan só está brincando de nos assustar, é do feitio dele fazer isso.

Eu queria contestar e dizer que tudo não passava de um disfarce. O duque era ótimo manipulando as pessoas e fingindo ser apenas um nobre comum, almejando um espaço na corte. Contudo, era inútil o acusar de qualquer coisa sem provas.

E o argumento de que sou a criadora desse universo está fora de cogitação.

O melhor a se fazer, no momento, era ficar calada mas atenta às jogadas do duque.

— Fico feliz em ouvir isso. Então descanse, alteza. Não há motivo para se preocupar com nada além do seu reino.

Ele balança a cabeça em concordância e fecha os olhos, inspirando profundamente o ar da primavera. O cântico dos pássaros era o plano musical perfeito para o momento. A brisa calorosa da estação beijava a minha face enquanto sentia uma estranha paz em meu ser.

É óbvio que uma parte de mim estava preocupada, ou melhor desesperada, para sair desse lugar. Porém, outra parte sussurrava em meu ouvido de que não tinha importância nenhuma no mundo real. Os meus pais deixaram de se importar com a minha existência há anos, o que não me surpreende nem um pouco. O meu pai nunca gostou de mim e a minha mãe... Bem, ela tentou gostar para agradá-lo, mas desistiu quando percebeu que não faria diferença alguma no casamento. A única pessoa que demonstrou afeto comigo foi o Bryan mas acho que, depois de vê-lo agarrado com sua amiga, esse é um bom momento para questionar a veracidade dos seus sentimentos.

Pare de pensamentos depressivos, Natasha. Ficar presa em um outra realidade não é uma coisa boa, pare de fanficar.

Suspiro com pesar e, subitamente, o meu corpo se contrai quando sinto um peso extra sobre mim. Com cuidado, desvio o olhar para Christian que estava com a cabeça apoiada em meu ombro, dormindo tranquilamente. A sua expressão angelical tornava-se mais evidente daquela forma. Os cílios longos e claros perfeitamente alinhados, os lábios finos e rosados eram apenas uma linha em meio ao seu rosto esculpido pelos deuses. E criado por mim, que puta orgulho estou sentindo no momento. A sua respiração estava calma e era evidente como esse era o único instante em que o príncipe pôde desfrutar de um pouco de paz.

Lentamente, ergo a mão e apoio sobre a cabeça dele iniciando um lento cafuné em seus fios macios. Eu sei que é errado estar tão próxima de um personagem que logo estará envolvido com outro. Mas qual o problema em ter alguns momentos de paz ao lado do príncipe? Eu nunca fui egoísta em minha vida mas, nesse momento, ao lado do homem mais belo que havia visto, desejei tê-lo só para mim.

— Se estivéssemos em meu mundo, você nunca olharia para mim. — sussurro olhando para baixo, apertando a mão sobre o colo. — Então, acho que não é pecado aproveitar um pouco...

Enquanto ouvia a sua respiração tranquila, imagino a reação de Bryan diante dessa cena. É bem provável que fosse surtar ou lançar um comentário como "eu não significo nada para você?" ao mesmo tempo que chorava. Senti vontade de rir com esse pensamento e mordi o lábio com força. Ele não sentiria a minha falta se eu sumisse, talvez nunca me procurasse. O meu sonho era ter alguém que vasculhasse os quatro cantos do mundo à minha procura se eu sumisse, mas príncipes encantados não existem em meu mundo.

Mas estou diante de um, sendo real ou não.

Os minutos se passaram voando. Christian abriu lentamente os olhos, afastando-se enquanto bocejava baixo. Quando ele virou a cabeça em minha direção, expressou surpresa pela forma como havia dormido em meu ombro. Em resposta, apenas gesticulei com desdém abaixando a cabeça para ocultar a face corada.

— Você estava cansado e eu não quis te incomodar, então...

— Que embaraçoso. — ele admite dando uma risada sem graça que aqueceu aquele ambiente, bem como o meu coração. — Eu espero não ter babado em seu ombro.

— Não, de forma alguma. Espera! Vossa Alteza baba como um bebê? — debocho contendo a risada.

As bochechas do príncipe ficam levemente ruborizadas e a sua risada descontraída ecoa pelo jardim. Porém, em uma fração de segundos a sua expressão muda completamente, estando sério.

— Receberá pena de morte pelo comentário. A guilhotina a espera.

A cor sumiu da minha face. Involuntariamente, passei a ponta dos dedos pelo meu pescoço e isso causou outra crise de risos no Christian.

— Céus, Diane! Achou mesmo que eu seria capaz de algo assim?

Não, você é a personificação da gentileza. Por isso, o reino precisa de um governante como você para proteger todos das atrocidades de Lorcan.

— Não, eu sei que você não faria isso. — digo com convicção, deixando uma breve risada escapar dos meus lábios. — Mas esse tipo de brincadeira não é comum de onde eu vim, por isso fiquei surpresa.

O príncipe vira o corpo sentando-se de lado e em minha direção. Ele apoia o braço no banco enquanto repousa o queixo na palma da mão em um semblante contemplativo.

— Você fala como se viesse de muito longe, não de Velorum. Estou curioso sobre sua terra natal, Diane.

Merda de língua grande, Natasha! Que porra.

As minhas mão começam a suar e as limpo na barra do vestido de empregada. Eu evito o contato visual com o belo loiro ao meu lado, senão o meu nervosismo será evidente.

— Como eu havia dito antes, às vezes esqueço que pertenço à esse reino por causa do trabalho exaustivo.

O silêncio instaurou-se por longos segundos. Esses malditos segundos já fizeram a minha mente ouvir o som agudo da guilhotina e a cabeça de uma escritora desmiolada rolando pelo chão. Contudo, a voz suave de Christian afastar qualquer nervosismo.

— Tudo bem, só espero que não esqueça do próprio nome devido ao cansaço. — ele brincava com um sorriso descontraído.

Antes que eu pudesse responder, a voz de Jonnathan ecoa aos fundos da mansão. Ele chamava incansavelmente pelo príncipe e o loiro ao meu lado solta um longo suspiro, ficando de pé. Christian ajeita a roupa militar de tonalidade azul com botões pratas, exatamente como eu havia imaginado. Por um momento, admiro a beleza e a postura impecável que esse homem exala.

Por pouco, sou eu quem estaria babando aqui.

— Eu preciso ir. Aproveite para descansar um pouco, Diane. E obrigado por ser meu travesseiro particular.

Solto uma risada anasalada e assinto com a cabeça.

— Sempre que precisar estarei aqui, alteza.

— É bom saber disso, porque talvez eu precise da sua companhia agradável por mais tempo.

Christian inclinava levemente o corpo para baixo até que seus lábios tocassem a minha testa em um demorado beijo, repleto de afeto. Então, ele se afastava seguindo para o interior do jardim até estar do outro lado, acenando para o seu conselheiro. Enquanto isso, permaneço estática com os olhos arregalados e o rosto quente como a brisa de verão.

O meu coração batia tão forte, algo que não acontecia comigo há muito... Muito tempo. E uma parte de mim ficou com medo dessa reação, pois nada de bom viria à seguir. 

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