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O2. ERGUER A VOZ.

#folhasdetempo.

Park Jimin não era um cara de grandes ambições.

Desde que se entendera por gente, o garoto de fios dourados nunca ousou pedir alguma coisa aos pais ou família. Todo o dinheiro que possuía no seu porquinho, eram apenas economias de vários aniversários e natais passados, contando que o garoto não tinha com o que gastar a grana, pois não saia muito ou socializava. De vez em quando comprava uns CD's ou livros, talvez um lanche numa cafeteira perto da faculdade, mas nada mais.

Sendo sincero, Jimin era muito sonhador então qualquer coisa que fosse meramente realista com a vida fora das histórias que lia, não entravam na cabeça dele. Para o menino, ele gostava de fugir dos preconceitos, da maldade, da toxicidade e chatice que era o mundo por dentro. Logo, preferia se enfiar num lugar que não era real, onde todos se aceitavam por serem diferentes. Um lugar onde ele era independente, e viveria um belo romance. Poderia ser um herói, um anjo, um gato, ou até mesmo um artista mundialmente famoso, realmente não dava a mínima porque seria tudo o quisesse.

Na cabeça dele, é claro.

Por exatamente ser dessa forma, escolheu futuramente se formar em letras.

Escrever não seria necessariamente um refúgio, contando que ganhava mais dor de cabeça e inseguranças do que conforto e saúde mental. Porém, do mesmo jeito era uma forma de se expressar da maneira que gostaria, por isso escolhia manter diálogos sérios na internet, lhe davam tempo para pensar. Com dez anos, adentrou plataformas digitais de leitura e iniciou a sua primeira obra de romance que, francamente, não durou muito. Depois aos onze, começou obras sobre personagens de séries televisivas, e One Direction. Ah, sim...amava um Harry Styles, badboy.

Nunca se preocupou com os números, nunca se interessou se tinha pouco engajamento, ele só queria fazer com que, quem quer que estivesse lendo, sentisse o que expressava. Seu único desejo era esse, fazer com que os seus leitores chorassem com alguma fala pesada. Sorrissem com gestos carinhosos ou uma piada de tio que colocava no meio. Pensassem juntamente das reflexões dos seus personagens. E estava tudo bem para ele se ninguém lesse também. Fazia aquilo porque gostava.

Mas então, enquanto continuava no mesmo patamar de sempre, ele também enxergava as outras pessoas com a mesma idade, mente, e pensamentos que si, evoluindo mais. Visualizações, comentários, favoritos, todos números mil vezes maiores que os seus, milhares de pessoas elogiando o que ele sentia orgulho em fazer. E aos poucos, essas pessoas faziam livros físicos, ganhavam seguidores, dinheiro, e o melhor de tudo: sentiam a história.

Jimin pela primeira vez, quis a fama.

Isso aconteceu, quanto mais criava novos conteúdos, maior repercussão ganhava. Aos poucos possuía tudo o que almejava, elogios incontáveis, mensagens carinhosas. Mas infelizmente, a insegurança apareceu como uma bolha no seu teto e o levou juntamente consigo. Se comparava com qualquer autor, relia e relia as suas obras e as retirava do ar por pensar serem ruins o suficiente. E o ciclo continuava e continuava... até que simplesmente cansou. Parou de atualizar, parou de produzir, parou de se expressar da forma que gostaria. Então, escrever, deixou de ser algo que realmente fazia por gosto e se tornou uma obrigação.

Desistiu, e não procurou tentar novamente. Foram seis anos procurando o tapete vermelho, o seu nome em Hollywood, arriscaria até afirmar nos telões de cinema ou conferências de livros. Os elogios e apoio que recebia, não adiantavam nada para um cara que tinha lutado uma boa parte da sua vida pra se sucumbir ao fracasso. Acontece.

Hoje, ele não espera recomeçar mas simplesmente não possuí esperanças em mais alguma coisa. É ruim em tudo, se tem alguma qualidade, daria para contar nos dedos, de brinde era meio burrinho e lele da cuca. Teria que arriscar ser infeliz e se entregar ao cansaço diário de uma nova rotina desgastante.

Contudo, apesar das suas dores de cabeça, nada lhe deixou tão assustado quanto aquilo que a professora dissera. Esmagar os seus sonhos, objetivos, nada disso importava.

O trabalho mais importante da sua carreira estava nas mãos dele.

E de Jeon Jungkook.

Jeon, fucking, Jungkook.

O assunto mais comentado da faculdade inteira, o dono dos cochichos insuportáveis que dominavam os corredores e qualquer outra ala, o desejo dos demais alunos presentes naquele lugar. A pior pessoa do planeta para Park Jimin, aquele que faria o seu estômago revirar de raiva, e conseguiria possuir as orelhas mais vermelhas do mundo de tanto que o loiro falaria a seu respeito. Caramba, não podia estragar tudo, não deixaria.

— Céus...isso não é real. Respire. — murmurou sutilmente, sem a intenção de realmente ser escutado. Mas foi.

— Uh, isso vai ser divertido. — o malandro sorriu ladino, aproximando a mesa da sua. — Talvez seja o karma trabalhando por ter roubado o meu lugar, não? — perguntou, arqueando as sobrancelhas, mordendo o lábio inferior numa diversão singela.

Bufou irritado.

— Não roubei o lugar de ninguém, moleque. Já lhe disse, o seu nome não estava escrito aqui e devolvi a sua cadeira, não me enche.

— Que mal educado. — gargalhou, afastando um fio de cabelo de Jimin dos seus olhos, este que pulou assustado com tamanha aproximação repentina. — Não lhe ensinaram boas maneiras, doce? — sussurrou, provocativo.

Certo, zero paciência pra cair nos joguinhos desse pirralho, desgraçado. Mas era um combo de sensualidade, estaria mentindo se negasse ter derretido ou ficado molinho. Cabeça focada, corpo fora de órbita, às vezes tinha dessas.

— Eu quem lhe pergunto, Jeon. — forçou um sorriso, mas não passou de uma tentativa falha. — Deixei você me tocar? Aliás, está invadindo o meu espaço pessoal, se afaste.

— Só lhe ajudei a enxergar melhor, não seja mal agradecido. — se aproximou mais um pouco de forma a que sua boca estivesse perto o suficiente do seu ouvido. — E não é como se estivesse odiando isso. Olhe para você, todo molinho pra mim.

Que filho da puta, audacioso.

Nojento, odiava ele, era oficial. Alguém que segurasse Park Jimin ou dentes voariam naquela sala.

Ele quase tremeu, mas conseguiu dar uma segurada sutil. Foi difícil, o seu corpo raramente lhe obedecia quando esse desnaturado aparecia mas felizmente o cérebro e a noção funcionavam perfeitamente.

— Jungkook, volte para o seu lugar! — a professora comentou, claro, não tendo coragem de ser tão maldosa com o garoto privilegiado que bebia cerveja na grama e tocava violão na sala de jogos. — Jimin, pare de conversar, quer receber uma advertência logo no primeiro dia?

Se arrepiou. Não, não, não, esse ano não.

— Eu que o chamei, me desculpe por ter interrompido a sua aula, Srta. Choi. Estavamos conversando sobre o nosso trabalho. — Jeon soou de forma calma, mentindo com uma facilidade impressionante.

A mulher logo transformou a sua expressão, e deixando bochechas coradas e um sorriso idiota estampado na face.

— Entendo, mas esperem o intervalo.

Assentiu com a cabeça, a expressão divertida nunca saindo do seu rosto enquanto encarava descaradamente o garoto ao seu lado, este que por sua vez, bufava irritado.

Fez o mínimo.

— Não acha um pouco injusto passar o ano inteiro focando num trabalho assim, professora? Digo, é um ano escolar baseado numa palavra fácil com a nossa dupla. Maioria aqui consegue colocar em apenas três frases o significado disso. — Jahyun, um cara meio bobão da sua sala comentou, o braço levantado e sobrancelhas arqueadas.

Srta.Choi arrumou os seus óculos que deslizavam do seu nariz, quase caindo, e suspirou. Suspirou uma, duas, três vezes, e com isso, ficou em silêncio.

— Então me diga, o que o amor é para você? — questionou após alguns segundos.

O aluno nem precisou pensar antes de responder:

— Oras, é uma porcaria! Sendo sincero, amor de verdade não existe. Nem mesmo o fraternal. É uma invenção que criaram com o propósito de mudar a perspectiva do mundo, para talvez, um pouco melhor. Como os sonhos. Sonhamos com coisas que nunca aconteceriam na vida real afim de apagar minimamente a dor que temos guardadas.

No início todos permaneceram chocados, avaliando a forma bruta e curta da sua resposta. A professora no entanto, permaneceu em silêncio, anotando algumas coisas no caderno velho de suas mãos e as sobrancelhas arqueadas.

Jungkook não deu a mínima, mas Jimin não se conteve.

— Que bobagem. Não é porque você nunca sentiu o amor que signifique que ele não exista. — revirou os olhos, sendo fulminado pelo colega da sala.

— O que está querendo dizer?

— Que você é um tolo se acha que o amor se baseia somente nas suas próprias experiências. Você não pode afirmar que ele não existe se nunca provou desse fruto. Você pode ter tido situações ruins no passado, mas outras pessoas, não. E olha só, nesse exato momento alguém pode estar casando, criando um filho, recebendo carinhos dos pais e um "eu te amo" de todos eles.

A verdade é que Jimin também não sabia. Nunca se apaixonou realmente por alguém, as suas experiências não passaram de batimentos acelerados do seu coração e não as borboletas que deveria sentir no estômago, segundo os livros que vivia lendo. Mas sabia que era complexo pra caralho.

A relação com os seus pais não era das melhores, nunca foi. Porém, sendo um garoto que sempre teve o essencial e muito mais do que poderia pedir, ele ainda recebia carinho nos cabelos. Ainda lhe ofereciam abraços, "boa noite" singelos antes de dormir. Apesar de todas as brigas, os insultos que eram soltos e dirigidos aos seus progenitores constantemente, a tremenda tristeza e raiva que apossavam do seu corpo lhe fazendo querer sair de casa...

Sabia que era uma parcela de amor.

Jungkook o encarou enquanto parecia perdido em pensamentos distantes, o toque soando segundos depois. Jahyun somente bufou irritado e saiu da sala assim como os demais alunos presentes.

Jimin balançou a cabeça, acordando das suas melancólias diárias e se prontificou em arrumar o livro intocado de literatura, assim como o estojo e demais materiais. Contudo, antes que pudesse suspirar cansado, notou alguma coisa estranha naquela sala vazia.

Vazia. Jeon Jungkook ainda estava ali, na sala que deveria estar vazia. Estava ali com os seus cabelos irritantes, os olhos perdidos em algum lugar de Park.

— Que foi? — o loiro perguntou, abanando uma das mãos na frente do rosto do outro. Este apenas pulou num susto singelo e o encarou nos olhos dessa vez, dando um daqueles sorrisos que Jimin descobriu passar a odiar.

— Nada. Só estava pensando no quanto você é bobo.

Oi?

— Vai tomar no seu cu, quem você pensa que é? — quase gritou, possesso. Qual é, ele era um garoto tímido que não curtia se meter em encrenca, mas se alguém o atiçasse (não no bom sentido), ele não se seguraria.

Uma mecha ruiva caiu nos olhos bonitos do macho man à sua frente, e arqueou uma das suas sobrancelhas como se desafiasse o mais velho.

— Hm, não escutou? Quer que eu desenhe também?

Ah lek.

— Escute...— começou se aproximando, o  olhar semicerrado na direção do popular audacioso. — O seu nome, a sua fama, os seus costumes, o seu jeito, você não me interessa. Ao contrário da escola inteira eu não quero transar contigo, não sonho com a sua boca ou em manter um diálogo com o incrível Jeon Jungkook. Então, sugiro que me deixe em paz de uma vez e pare com seus joguinhos idiotas, entendeu? — o rosto estava próximo do seu, tão próximo que era possível sentir o hálito do loiro se chocando contra o seu.

— Você cheira a pêssego. — disse simplesmente, ignorando qualquer coisa dita por Jimin, o que só lhe irritou mais ainda.

Ia surtar.

Como se tivesse notado a vontade absurda que tinha em voar no seu pescoço, Jeon se prontificou em responder ao ponto inicial, desfazendo o sorriso sapeca ou a faceta de menino traquina.

— Eu também não tenho interesse nenhum em você, Park. Apenas pedi para sair do meu lugar, nunca mencionei transar, beijar, ou fazer qualquer coisa com você.

Quis rir.

— As provocações no meio da aula não parecem bater com o que está dizendo, Jeon. — cruzou os braços, se afastando de si.

— Você considera isso uma provocação? Ficou afetado com apenas isso? — se aproximou de si como da última vez, o rosto tosco voltando aos poucos, as sobrancelhas arqueadas em ironia explícita. Jimin procurou espaço, contudo, embateu na janela. — Acredite, se eu quisesse lhe provocar de verdade, usaria muito mais que palavrinhas e sussurros, neném. — disse baixinho no seu ouvido, as mãos não se mexendo pois o loiro tivera deixado claro que não queria toques. E Jungkook não queria toca-lo também.

Quando ele lhe deu o devido espaço necessário e murmurou mais algumas coisas que Jimin não queria escutar, Jeon deixou a sala e finalmente o garoto pôde ficar sozinho. Na sala, definitivamente vazia.

Contudo, naquele dia, ele percebeu algo essencial para a sua jornada e saúde mental.

Realmente, odiava esse cara.

.

— E então, essa boca só fala ou beija também? — Taehyung lançou mais uma de suas cantadas que jurava serem boas para Min Yoongi, um menino que estava doido para foder, contudo, não lhe dava a mínima.

Revirou os olhos.

— Faz ambos e muito mais, mas não com você. — respondeu sorrindo, se assustando com a expressão de felicidade estampada no rosto do ruivo ao seu lado. A aula de biologia era chata, mas com Taehyung, nem tanto.

— Gosto da forma como você finge não me querer e somente banca o difícil, mas se derrete caso eu leve as coisas mais a sério. — a voz estava grossa e baixa o suficiente para somente o baixinho escutar. Se espremeu na cadeira de madeira e bufou.

— Fala e fala, mas não morde. Não encontrou nenhuma cantada decente no google que precisou copiar cachorrinho? — provocou.

Como se mudasse da água pro vinho, Taehyung desfez qualquer expressão provocativa, feliz, ou debochada do rosto e apenas se manteve sério, desviando o olhar do esverdeado e se atentando às explicações da professora.

Bom, era o que Yoongi achava antes de sentir as mãos relativamente grandes do moreno nas suas pernas, esfregando e apertando tão lentamente como se fosse uma tortura. Ele pulou da cadeira e o encarou como se estivesse, mentalmente perguntando o que diabos estava fazendo mas o outro nem virava o rosto para si.

Percebeu que estava fudido, fudido demais quando passou a se contorcer na cadeira ao sentir os dedos se aproximando dali. Encarou a sala com os olhinhos brilhando e o corpo tremendo, tanto pelas sensações quanto o medo de ser pego por algum colega.

— P-pare com isso, seu imbecil. — gaguejou enfraquecido, e ao invés de parar, ele aumentou a velocidade fazendo o menor gemer baixinho. Felizmente a sala estava uma barulheira enorme e ninguém o escutou.

Yoongi nunca fora um menino exemplar mas também não era nenhum rebelde. Escutava essas poucas vergonhas que aconteciam durante e fora das aulas mas nunca, jamais imaginou vivenciar uma. E estranhamente se sentiu esquisito por estar gostando dessa adrenalina toda, mesmo sabendo que era errado e um desrespeito aos professores.

Poxa, não tinha culpa, ou tinha?

In(felizmente) o toque soou e Min estava pronto para gozar quando Taehyung parou. Retirou a mão do seu pau, acariciou uma última vez a sua perna e com um sorriso ladino saiu da sala, deixando um Yoongi vermelhinho e indignado para trás.

Caramba.

.

Hoseok estava rindo pela sexta vez em menos de um minuto, e Jimin nem estava brincando. Após o ocorrido na sua sala, Park encontrou o amigo lhe esperando na porta, e não perdeu tempo em tagarelar sobre Jungkook e seus cabelos ridículos juntamente da sua personalidade igualmente ridícula.

— C-Cara, vocês estão fazendo um trabalho juntos? São da mesma s-sala e ainda te provocou? — perguntou em meio aos risos mesmo sabendo que a resposta era sim pois o loiro já lhe tivera explicado várias vezes e ele só queria o irritar. — Jimin, eu vou me mijar.

— Vá se foder também seu ridiculo. — resmungou cruzando os braços e mastigando seu sanduíche de geleia e manteiga de amendoim.

— Desculpa, mas cara...— gargalhou denovo, colocando as mãos sob a barriga tentando se controlar. Óbvio que não conseguiu e logo se desmanchou pela sétima vez em sorrisos e gargalhadas, Jimin estava ficando puto.

Mas Yoongi chegou antes que ele descesse o murro no amigo sorridente.

— MIN YOONGI!

— PARK JIMIN!

— M-MENTA!

— HOSEOK!

— Que saudades. — disse Park, dando espaço naquele círculo composto por entre ele e Hobi para que o melhor amigo se juntasse a eles.

— Saudades mesmo. — se espreguiçou, pedindo para que Jimin oferecesse as suas coxas e pudesse encostar a cabeça nelas. — Porque esse louco está rindo? — se referiu a Jung.

— Lembra daquele trabalho que o Jimin estava todo nervoso para fazer porque era em grupo? — assentiu. — Afinal são em duplas e de brinde é com Jungkook! Justamente a pessoa que ele não suporta! Me diz se não é a coisa mais hilária do mundo Yoongi? Me diz!

Pronto, agora ignorava a sua existência e falava como se não estivesse presente. Definitivamente ia levar um cascudo ou um puxão de orelhas, ainda mais que estava falando alto e tinha gente olhando.

Min olhou pra cima procurando a atenção do loirinho, notando o bico que se formou na sua boca. Então, quando pensou que iria reclamar com Hoseok, fez exatamente o contrário. Riu da cara dele, ainda mais alto. Muito mais alto.

— Porra, pra que vocês servem? Vão se fuder.

— Não e-estou rindo de você! É que hoje o dia tá loucão da pedra, entendeu? — os cabelos esverdeados voaram sob a sua testa tampando seus olhos escuros. — Acreditam que o Taehyung me masturbou na aula de biologia? Doido mesmo.

Silencio.

Hoseok e Jimin trocaram olhares silenciosos, as bocas abertas e sobrancelhas levantadas num choque que Yoongi não enxergava.

— QUÊ?

Se assustou com o berro dos amigos, e pulou da coxa de Jimin, se ajeitando na grama os fitando sem importância.

— É cara! Ele me lançou uma cantada meia boca, eu provoquei, depois ficou putinho e me acariciou. De brinde não me deixou gozar e vazou, fiquei de pau duro e precisei correr até ao banheiro.

Novamente silêncio reinou a roda dos três bobões azarados. Mas desta vez, passado uns segundos, quem explodiu em gargalhadas foram Hoseok e Jimin, que zombaram e zombaram de Yoongi até perder a voz.

— Que se dane!
.

Na sala de jogos, Jungkook e Namjoon fumavam um cigarro de menta, escutando qualquer merda que fosse no rádio velho presente no chão. Nenhum deles falava alguma coisa, talvez absortos demais em pensamentos ou lamentações das suas vidas sem sentido, mas a verdade era que não curtiam muito tagarelar quando estavam sozinhos. A não ser que o assunto fosse Seokjin ou algum desabafo singelo.

As suas mãos serpenteavam as cordas do violão suavemente, não querendo produzir realmente uma música, apenas som. Não que estivesse entediado ou algo do tipo, apenas queria ficar na sua, fumando, escutando alguma merda e tocando no estofado. Era sempre assim.

Sendo sincero, Jungkook nunca fora um cara de viver muito. Gostava de sair mas maioria das vezes era preguiçoso e preferia desfrutar do silêncio fazendo coisas mínimas. Poderia ser considerado um pé no saco, mas não é como se alguém verdadeiramente o conhecesse para afirmar tais coisas. O rosto e corpo bonito dele compensavam a falta de socialismo.

Porém, de alguma forma ele gostava de falar quando era com Park Jimin, um cara que não dava muita importância, não demonstrava interesse, mas lhe aflorava a pele e erguia a sua voz. Esse loirinho chato, marrento, e levemente tímido apenas tinha roubado o seu lugar, nada mais. E mesmo sem ter feito outra coisa que provavelmente chamaria mais a atenção do garoto de mechas vermelhas, lhe trouxe vontade de provocar de verdade. Uma provocação de Jeon Jungkook, só de implicância.

Mal podia esperar.

.

att nova em!! eu amo escrever VD apesar de ser a filha novinha ainda.

vocês gostariam de capítulos onde focasse os pontos de vista dos outros personagens também, assim como esse? ou apenas nos dos jikook?

obrigada pelo carinho <3 #folhasdetempo ainda não tem tweets mas ainda estamos em fase de crescimento e tenho esperanças nessa bobinha. sem contar que não vou a largar tão facilmente! o próximo não vai demorar, jaja está pronto.

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