Jisung estava puto.

De tantas pessoas que poderia ter visto aquilo, Jisung deveria ser a última pessoa a ver aquela desgraça.
Confiou no Seo, acreditou que ele iria ajudar seus amigos e sairiam vivos.

Mas pelo acaso do destino, havia visto aquele caçador fajuto fugindo e os abandonando ali.
Ah, aquilo não ficaria assim.

Com os pés juntos, o Han marchava em ódio, iria abrir sim a boca e contar o que aconteceu, quando estava prestes a o fazer, seu coração por pouco não saiu pela boca.
Os dedos tremeram de frio e pavor, quando sentiu o objeto pontiagudo tocando sua nuca, pôde acreditar que morreria ali, naquele momento.

– X9 morre cedo, muleque. Desde o início eu sabia que você não batia a língua nos dentes. – o Seo sussurrou, a adaga feita de seu sangue simplesmente desapareceu, o deixando preocupado com o que o Seo faria em seguida – Você vai calar esse bico, não vai?

Jisung negou, óbvio que não iria obedecer, era um panaca.

– Porra garoto, entende meu lado. – o Seo revirou os olhos, mas Jisung era panaca mesmo.

– Você ia abandonar eu e meus amigos! Como quer que eu entenda seu lado? Hun? Egoísta. – o Han cruzou os braços, virando a cara com raiva do baixinho.

– Não ia abandona-los! Eu estava testando o limite da barreira. Felix percebeu e veio me parar mais cedo, porém óbvio que eu iria continuar. Sou teimoso. – o Seo disse o óbvio, enquanto sorriu em seguida, se sentindo vitorioso naquele momento – Se eu fizer da forma certa, Felix não percebe a barreira sumindo.

– Então tem ponto fraco? – o Han questionou, acreditava que a única forma de acabar com a barreira era sendo extremamente poderoso ou tendo uma legião de aliados tentando quebrar a barreira ao mesmo tempo.

Changbin afirmou com a cabeça, porém não disse mais nada, apenas saindo sem dar mais satisfações, até por ser desnecessário, agora Jisung sabia tudo o que precisava, não haviam mais motivos de sismar, o Seo queria ajudar... Mas... Queria mesmo? Ele não deixou claro se iria fugir com eles juntos.

– Que merda, eu deveria ter perguntado... Como eu sou burro! – Jisung revirou os olhos, quase saltando no lugar ao ouvir a voz familiar em sua nuca.

– Perguntar o que? – Minho questionou, arrancando um grito assustado do mais baixo, que sorriu de uma forma totalmente suspeita antes de negar e dizer que era doidera sua.

Minho não iria engolir isso, mas uma hora o bochechudo iria abrir a boca e falaria.