Preocupação
Enquanto por um lado temos humanos trancafiados em um quarto, temos também o vampiro e o lupino com o caçador aposentado, em outro lado temos um tio extremamente preocupado com o sobrinho desaparecido.
Camus estava a um fio de infartar.
O passeio de seu sobrinho com os amigos deveria durar meramente uma semana, sabia que aonde eles iriam não teriam sinal e nem Wiffi, mas seu sobrinho tinha crédito e nem isso parecia, pois tentava ligar e ele nem dava sinal de vida.
Chegou a perceber momentos de conexão a internet, mas quando ligava, ele simplesmente sumia novamente.
Seu sobrinho estava sumido a um mês, a faculdade chegou a ligar para questionar se o rapaz iria retornar a estudar ainda nesse semestre.
Camus estava enlouquecendo com o desespero de tentar encontrar o sobrinho.
O pior era que ele não era o único na beira do colapso, a família dos irmãos Kim não se importavam apartir do momento que era homofóbicos e os filhos eram assumidos homossexuais.
Porém um exemplo, o avô de Jeongin chegou a quase infartar com o fato de que o neto estava desaparecido com os amigos.
Também havia a família adotiva de Hyunjin, que se desesperou e foram os primeiros a entrar em contato com Han Camus.
O homem de no máximo 45 anos não iria aceitar perder o sobrinho assim, ainda mais ao saber o quão perigoso é o mundo e o que se esconde na escuridão.
Iria atrás de seu sobrinho.
Confiava em Christopher, mas o homem também não era a prova de criaturas assassinas, então sabia que no fundo deveria ter ido junto.
O de fios azuis caminhou para seu quarto, levantando a alavanca que ficava atrás de seus livros empilhados no canto da parede.
O chão se abriu, mostrando um porão que provavelmente Jisung nunca imaginaria a sua existência.
O tom escuro se iluminou com toxas que surgiam magicamente sobre seus pés conforme caminhava sobre os degraus largos.
Finalmente ao alcançar o inferior, havia uma enorme mesa, mas antes de mais nada, ascendeu as luzes, pois antes não daria para enxergar nem um palmo em sua frente.
Nas paredes, haviam espécies de varetas, no teto, haviam correntes, no chão, havia o chão... Pois é, um chão.
O aquariano balançou os ombros, deveria ter colocado algum carpete.
Caminhou para a enorme mesa centralizada, abrindo uma das diversas maletas que ali estavam posicionadas.
Colocou em sua mochila tudo o que achou necessário, após dar quase uma hora, finalmente tinha todo seu equipamento, não tardou a sair da casa, fazendo questão de a trancar perfeitamente.
Caminhando apressado na direção de seu carro, colocou suas coisas no banco de trás e se sentou, finalmente ligando o carro.
– E aí, Camus? – a voz soou repentinamente, arrancando um grito do homem que não exitou em retirar uma pistola que estava muito bem escondida no seu lado, apontando para a cabeça do estranho.
O homem possuía a pele bronzeada, o que descartava a idéia de um vampiro, os cabelos estavam bagunçados, mas limpos, então mais uma idéia descartada, se vestia de modo desleixado, mas nítido de que essa era sua marca registrada, pelo menos não imaginaria um assaltante sendo burro ao ponto de se destacar tão bem em público.
Mesmo que ali fosse deserto para caralho.
– Eu te conheço?
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