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O vampiro gostoso (parte 2)

Esse capítulo foi escrito com intuito de quebrar o clima pesado, dando aos leitores a falsa impressão de que essa história vai ter um final feliz.

Boa leitura.

Os olhos carmins brilharam em ansiedade, não via a hora de devorar o rapaz a sua frente.
As bochechas salientes estavam cobertas por um leve rubor avermelhado, enquanto os olhos castanhos brilhavam em ânimo e curiosidade.

O rapaz rodava sobre o calcanhar enquanto admirava o enorme quarto aonde o vampiro "dormia", a cama enorme com a manta negra era o principal atrativo do mortal, assim como o enorme armário estilo colonial, com a madeira escura, tal como o chão do cômodo.
As paredes foram pintadas de cinza, as cortinas eram pretas com uma fina camada de renda cinza-claro, dando um ar melancólico ao ambiente.
Não haviam enfeites e nem nada que mostrasse que aquele quarto possuía um dono.

Minho se perguntava como aquele humano havia gostado tanto assim de seu aconchego.
Ah, sim. Talvez a enorme estante de livros no lado da porta fosse o motivo de tamanha animação do amante de livros, ou o lustre exageradamente chique no alto do quarto, falando em alto, o teto só seria tocado com uma escada de 20 degraus, pois era um quarto gigantesco e espaçoso.

Era exatamente esse detalhe que o Han gostou tanto de apreciar.

– Esse lugar é incrível! – o rapaz disse abobalhado, olhando para o vampiro em sequência.

O sorriso do humano lentamente se murchou, quando percebeu o olhar predador em sua direção e a língua aveludada deslizando contra os lábios finos.
Aquelas presas brancas como neve estava sendo um enfeite na boca entre-aberta do imortal, que engoliu a própria saliva ao ver o pescoço do humano engolindo o seco.

Jisung entendeu que aquilo era um claro sinal de perigo, mas veja bem... Ele não ligava.

– O que falamos sobre a sobremesa? Só depois do prato principal! E você sabe que eu quem como aqui! – o humano zombou com um leve ar de deboche, caminhando na direção do de fios castanhos, que o observou de forma curiosa – O que acha de se deitar nessa cama e me deixar apreciar carne de primeira?

O imortal franziu a sobrancelha, primeiramente tentando entender o trocadilho com a carne e em segundo, tentando não jogar o humano pela janela do quinto -e último- andar do castelo.

– Você, um mortal, não pode me desflorar desta forma. – o Lee disse rígido, recebendo uma gargalhada do humano.

Isso que é rir na cara do perigo.

– Você é tão adorável. Posso te chamar de Lino-ah? – o humano perguntou, recebendo uma negação como resposta, que obviamente seria ignorada pelo Han – Legal! Então, Lino-ah... Vamos entrar em um consenso... Aonde você abre suas pernas e me dá gostosinho em troca de me ter como sei lá o que seja, ou você desiste da sua idéia de liberdade pois eu não vou aceitar virar escravo de graça.

O vampiro imortal, Lee Minho, se viu coagido e talvez, sem saída.
Aonde no mundo teria tempo de esperar um novo compatível? A essa hora seu irmão já estaria provavelmente marcando o mortal, então ficaria preso e veria seu irmão livre da maldição?

– ... Maldito...

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