– Pelo menos temos duas opções! Ou viramos patê para cachorro ou viramos suco de canibal. – Jeongin exclamou revirando os olhos em sequência – Eu não vou.

– Ele não fala por ele mesmo. Ele vai sim. – Woojin rebateu imediatamente, ouvindo o mais novo do grupo exclamar indignado, enquanto o vampiro apenas assistia, achava até cômico, só não os mataria pois estava de bom humor após ter se alimentado bem, mesmo que afeição séria não dê para notar nenhum pingo de sensibilidade ou comodidade na situação – Vamos todos para... Sua... Casa?

– Ele mora em um castelo. – Changbin apontou o fato, a arma ainda apontada na direção do rosto do vampiro – E não, o de aparelho tem razão. Não vamos não.

– Oh, eu não quero virar comida de lobo, Jisung está com ele já naquele castelo e Hyunjin está apagado aqui! Vocês não viram o que aconteceu? Eu... não posso perder mais ninguém! – o Kim mais velho afirmou, baixo e sussurrado, antes do baixinho revirar os olhos e o encarar no tédio.

– Vamos entrar em um consenso? Ficamos na vila até a amanhã a noite e se der ruim, vamos com eles. – Seungmin ofertou, mesmo que desgostasse da idéia.

Os humanos se fitavam confusos, porém o mais velho teve sua vez de suspirar, esfregando a testa em desgosto.
Não teria opções, teria que ser dessa forma...

– Se desejam assim... – o vampiro fitou a face de cada um dos mortais, seus olhos em um rosa quase avermelhado sobrepõem o poder que exercia em seu posto, mantendo a imagem soberana de um imortal – Então voltarei amanhã... Espero que tenham decidido até este momento.

O Lee simplesmente desapareceu, como uma névoa se sangue sumiu diante dos olhos assustados, Changbin por sua vez praguejou, batendo a porta com força e a trancando por dentro.

– O Hyunjin está morto? – Seungmin perguntou preocupado, ainda que sarcástico, tocando o rosto alheio – Ele está congelando!

– Claro! Ele foi transformado por aquele vampiro de Chernobyl! – o Seo rebateu, estava irritado e isso era nítido. – E eu poderia ter salvo o garoto se não tivesse se metido no meio!

– Você ia é matar ele junto! Tirou uma bazuca do meio do cu! – o Yang gritou, o Seo por sua vez o encarou no puro tédio, franzindo as sobrancelhas.

A arma enorme lentamente se transformava em um líquido rubro, nada mais do que sangue, o sangue do próprio Seo.
A arma em sua forma líquida escorreu pelos dedos do Seo como mágica na direção de seu pulso, adentrando sua pele sem desperdiçar uma gota de sangue sequer, formando uma tatuagem em forma de espada medieval em seu pulso.

– Eu espero que isso seja uma resposta aceitável para você. – o Seo revirou os olhos, subindo as escadas praticamente batendo os pés.

O Yang foi no calçado do mais baixo, o seguindo curioso, haviam mil e uma perguntas a serem feitas e a mente curiosa não o deixaria parar.
Enquanto os dois subiam, os irmãos Kim encaravam o rapaz desmaiado.

– ... Ele virou um deles? – seungmin perguntou, levando os dedos para a boca avermelhada, separando os lábios inchados, mas não vendo nenhum dente estereotipado como "vampiresco".

– Só saberemos quando ele acordar...