– Então? Não vai me dizer seu nome? – Minki questionou sarcástico, sabendo que não foi nada educado com o Bang logo de primeira vista. – Que velho...

O Bang resmungou, aquele garoto era um pé no saco.
Porém o que mais lhe irritava era que por algum motivo, ele conhecia os irmãos Lee.
Vai que ele era um enviado para o perseguir? Será que Felix o enviou? Ele descobriu sobre sua fuga?

Eram tantos pensamentos, que mais uma vez estava ignorando o garoto, sem se importar com a feição nada agradável do rapaz.

O loiro mais baixo ficou em silêncio por um curto período, até simplesmente desaparecer.
O Bang franziu as sobrancelhas, aquilo definitivamente não era algo bom.

– Garoto? – o Bang chamou, vendo o loiro surgindo rapidamente com a cabeça de outro lobisomem em mãos – Eu não o senti... Aonde...

– Ele estava nas árvores. É normal um vampiro não notar o cheiro de lobo no meio de cadáveres – o loiro riu, largando a enorme cabeça no chão. – Me chamo Minki. Choi Minki. Mas meu nome adotivo é Ren.

– Ren não é muito parecido com Minki. – o Bang pontuou, vendo o rapaz balançar os ombros sem se importar com o fato.

– O filho falecido do meu mestre se chamava Ren, ele me deu esse nome pois queria um segundo filho. – o Choi explicou conforme caminhavam – E você?

– Me chamo Christopher Bang, mas o povo nunca me chama assim... Geralmente é -

– Velho? Idoso? – o baixinho o cortou, recebendo um olhar nada agradável do mais velho.

– Chan... Eles me chamam de Chan. – o Bang concertou, revirando os olhos em sequência – Eu estou procurando a saída, sabe como sair daqui?

– A floresta é amaldiçoada... Para sair precisa dar a volta pela cachoeira dos lobos. É para lá que quero ir, pois tem um amigo que sinto falta. – o loiro sorriu, recebendo um sorriso de resposta – Mas os dois lá não vão ficar irritados se você sumir?

– Eles nem sabem que eu saí. Só quero dar no pé. – o Bang revirou os olhos, aos poucos, sentia como se sentimentos humanos não existissem em si – Vamos então?

O Choi balançou os ombros, seguindo o mais velho.

O silêncio era um bom caminho, as sombras abafavam mais do que refrescavam o ambiente, o vento parecia um bafo do quão quente ele estava, era um clima extremamente complicado, principalmente naquela floresta.

– Quando chegaremos? – Christopher perguntou, o sol parecia alcançar seu pódio, então seria meio dia, quando saiu ainda era cedo, então estaria quase cinco horas caminhando sem sinal da saída, não é possível que aquele lugar seja tão grande assim.

– Estamos chegando perto do meu amigo que te falei. A toca dele guarda a cachoeira que é capaz de nos tirar daqui sem ativar a magia de Felix. – o Choi informou, recebendo um olhar confuso.

– Outra?

– Uma barreira maior, Felix usa toda sua magia para proteger o castelo, mas nunca se perguntou como ninguém saiu antes? Uma vez que entra na floresta, seu destino é a morte. – o Choi murmurou, suspirando – Chegamos.