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Capítulo 4 - Catacumbas

 " Por um breve instante o brilho dos lindos olhos caramelados se foram. "

Quase um ano havia se passado desde a transformação de Ketheryne Murdock, e desde aquele fatídico dia ela nunca parou. Não só se mudava constantemente como também continuava em sua busca por vingança. Ela não conseguia ter a almejada paz, já que de alguma forma Deniel Bennett sempre surgia procurando por ela, era como se de alguma forma ele sempre soubesse onde ela estava.

Desta vez, Ketheryne estava em Paris, conhecida também como a cidade da luz. Embora fosse somente de passagem, Ketheryne costuma aproveitar suas paradas contemplando a beleza dos lugares que frequenta, uma tentativa inútil de se manter ligada à sua humanidade.

Uma ardência familiar retornou a garganta de Ketheryne, ela sabia o que aquilo significava, estava faminta novamente e poderia perder o controle a qualquer momento. Temendo que se revelasse no meio daquela multidão, ela escondeu-se nas famosas catacumbas.

Ela caminhava lentamente enquanto observava as paredes repletas de ossos, quando de repente um grito distante de socorro chegou até seus ouvidos.

── SOCORRO! ── a voz feminina estava desesperada.

Ketheryne queria deixar para lá, talvez nem fosse nada demais, mas seu olfato aguçado notou a presença de um vampiro. Suas pernas foram automaticamente até o local, e ela se deparou com vampiro encurralando uma garota.

Ela encarou a cena com curiosidade, a pobre garota gritava aos prantos enquanto se debatia debaixo do vampiro insano.

── SOLTE-A. ── ordenou Ketheryne.

O vampiro virou-se lentamente para Ketheryne e rosnou tentando afasta-la de sua vítima.

── Só falarei mais uma vez. ── sussurrou irritada. ── Solte-a imediatamente! ── ordenou.

O vampiro ignorou as ordens de Ketheryne e continuou com seus atos.

── Ela é minha! ── a voz do vampiro soou distorcida.

── Eu não quero ela, só quero você. ── rebateu Ketheryne.

O vampiro levantou-se do chão frio e úmido das catacumbas e lançou seu olhar mais feroz para Ketheryne. Em seguida ofereceu um sorriso perverso e sombrio.

── Você não consegue encontrar comida sozinha? ── ele perguntou enquanto puxava bruscamente a garota para seu peito.

── Eu não procuro comida. ── ela rebateu. ── Ela sempre me acha, então não me dou o trabalho de buscar por ela. ── brincou.

── Você não sabe com quem está lidando. ── ele urrou.

O rosto vermelho da jovem estava inundado pelas lágrimas, mas seus olhos estavam fixos na direção de Ketheryne, estava curiosa para vê-la.

── Você também não! ── ela sussurrou pouco antes de avançar velozmente na direção deles.

Em milésimos de segundos Ketheryne arrancou a garota das mãos do vampiro e o arremessou contra uma das paredes de ossos. Ela rodopiou de volta para a penumbra em que estava enquanto encostava a garota na parede.

── Você está bem?

Ketheryne virou-se rapidamente para certificar-se de que a garota estava bem. Havia algo familiar naqueles olhos caramelados, no cabelo preto e rebelde da garota, ela sentia que a conhecia de algum lugar, e de alguma forma um laço entre elas foi criado naquele instante. Ketheryne sentia a necessidade de proteger aquela garota.

A jovem meneou a cabeça confirmando.

Ketheryne rapidamente voltou sua atenção para o vampiro, ele olhava furiosamente na direção dela.

── Quem é você? ── ele perguntou olhando-a cautelosamente.

── Eu me faço essa mesma pergunta todos os dias. ── rebateu encarando-o.

O vampiro rosnou mostrando as presas enquanto tentava ver a face da vampira.

── REVELE-SE.── ele ordenou encarando-a.

Ketheryne ergueu seu olhar para ele enquanto retirava o capuz negro da cabeça.

── Ketheryne. ── ele pronunciou o nome dela com deleite.

Ela ficou surpresa ao ver que aquele vampiro sabia o nome dela.

── Você sabe quem eu sou? ── ela perguntou com um sorriso travesso.

── Ouvi algumas histórias. ── rebateu. ── Dizem por aí, que você é a grande caçadora de vampiros. ── gargalhou.

── É não está com medo? ── perscrutou chistosa.

── E porque eu temeria uma criatura como você? Eu vivi por milhares de anos, e viverei por mais milhares de anos. ── proferiu. ── Você quem deveria estar com medo. ── rebateu.

── Eu não tenho medo. ── ela rebateu. ── Já morri várias vezes. ── concluiu.

O vampiro sorriu com a resposta e simultaneamente atacou. Ela se defendeu de todos os golpes dele antes de cravar suas presas no pescoço do vampiro e arrebatar o coração dele.

Depois de se alimentar do vampiro ela arremessou o corpo para longe e voltou sua tenção para a garota. Ela ainda continuava lá, parada no mesmo lugar em que foi deixada.

A menina limpou as lágrimas do rosto com o dorso da mão e se levantou lentamente.

── OBRIGADA! ── agradeceu.

Um sorriso gentil e dócil se formou em seus lábios. Ketheryne colocou novamente o capuz sobre a face e se afastou.

── ESPERE! ── a garota pediu correndo atrás de Ketheryne.

Ketheryne ignorou seu pedido e apressou-se.

── KETHERYNE ESPERE! ── gritou.

Ela parou estarrecida ao ouvir seu nome e virou-se para a menina.

── Posso ir com você? ── a garota perguntou.

A gentileza da garota despertou o pior em Ketheryne. Seus olhos lampejaram de fúria, e em milésimos de segundos Ketheryne agarrou a jovem pelo pescoço, erguendo-a.

── Onde ele está? ── perscrutou ferozmente.

── Ele quem? ── perguntou com dificuldade enquanto se debatia.

── Quem mandou você? ── perguntou rosnando.

── Ninguém.

── Não vou perguntar de novo. ── proferiu enquanto apertava mais o pescoço da jovem. ── Quem mandou você? ── insistiu. ── Se não disser....

── Eu sei que você não vai me machucar. ── sussurrou.

A pobre garota começara a perder a cor dos lábios, quando a consciência de Ketheryne voltou fazendo com ela soltasse a jovem e se afastasse.

── O que você quer? ── perguntou irritada.

── Você salvou a minha vida. ── ela proferiu com dificuldades.

── Posso tirá-la se quiser. ── rebateu mostrando-lhe as presas.

── Sim você pode! Mas, eu sei que não vai. ── sorriu.

Ketheryne desviou do olhar curioso da garota e fitou os ossos que estavam na parede ao seu lado.

── Deixe-me ir com você. ── pediu.

── Por que? ── perguntou voltando seu olhar para ela. ── Por que quer ir comigo? Não está com medo de mim? ── perscrutou curiosa.

── NÃO! Eu não tenho medo.

── Todo mundo tem medo. ── rebateu Ketheryne.

── Talvez eu tenha alguns, mas não temo você. ── explicou.

── Vá para casa. ── ordenou. ── E tome mais cuidado da próxima vez.

Ketheryne se virou para ir embora, mas foi impedida pela garota.

── EU NÃO TENHO NADA. ── gritou. ── Não tenho ninguém. ── sua voz soou triste. ── Eu perdi todos aqueles que eu amava. ── confessou.

── Eu salvei sua vida...não entenda isso como alguma relação entre nós. ── proferiu irritada.

── Não quero ficar sozinha. ── sussurrou com os olhos cheios de lágrimas.

── Se vier comigo, morrerá! ── rebateu.

── Então deixe-me morrer. ── suplicou.

Ketheryne rosnou revelando sua verdadeira forma para a garota e se aproximou tentado assusta-la, mas foi em vão.

── Você não me assusta. ── proferiu.

── Fique longe! ── ordenou Ketheryne.

── EU NÃO QUERO. ── gritou irritada. ── Eu não sei porque, mas quero ficar ao seu lado. ── confessou.

── Eu não preciso de ninguém. ── rebateu. ── Tão pouco de uma humana inútil. ── cuspiu as palavras.

Ela se virou bruscamente e voltou a caminhar em direção a saída. Contudo, o cheiro fresco de sangue fez com que seu corpo parasse bruscamente. Ketheryne se virou para trás e avistou a garota de pé, ela havia cortado o próprio pulso. Um sorriso sem graça brotou nos lábios dela, pouco antes dela cair.

── GAROTA ESTÚPIDA! ── gritou jogando-se ao lado da menina. ── Porque fez isso? ── perguntou olhando os olhos caramelados da menina.

Por um breve instante o brilho dos lindos olhos caramelados se foram.

── Eu prefiro morrer... ── tentou falar.

Sem nenhuma escolha e com uma necessidade estranha de proteger a garota, Ketheryne deu um pouco de seu sangue para que o ferimento se curasse e logo em seguida levou a jovem para sua casa.

#

Ketheryne não saiu um minuto sequer de perto da jovem, aguardava ansiosamente para que ela acordasse.

── Onde estou? ── a voz suave e fina da menina soou preenchendo o quarto.

Ketheryne inclinou-se sobre a cama e contemplou a face bondosa dela.

── Em meu quarto. ── respondeu calma.

A jovem rapidamente verificou o pulso cortado. Seu ferimento estava completamente curado, como se nunca tivesse feito aquele corte.

── Eu sabia que você não me deixaria para trás. ── sorriu contente.

── Eu salvei você de novo, mas agora você precisa ir embora. ── proferiu desviando do olhar dela.

── Por que? ── perscrutou sentando-se na cama.

── Vá enquanto pode. ── pediu.

── Por que afasta as pessoas? ── perguntou.

── Porque não quero machuca-las. ── confessou voltando seu olhar para a menina.

Uma lágrima serpenteou a face da jovem.

── Eu não vou a lugar nenhum. ── avisou. ── Permanecerei ao seu lado, até o ultimo dia de minha vida.

── Eu não tenho controle sobre os meus atos... ── advertiu.

── Não importa.

── Eu não quero matar você. ── lembrou-a.

── Eu vou ficar bem Ketheryne. ── sorriu. ── Esse é mesmo o seu nome? ── perscrutou.

── SIM! ── sorriu.

── Me chamo Amber Swan. ── apresentou-se.

── AMBER. ── repetiu Ketheryne.

Ketheryne não conseguia explicar os sentimentos que rondavam sua cabeça, ela continuava com aquela sensação, de que conhecia Amber de algum lugar.

── Você é tão burra Amber. ── sussurrou.

── Minha persistência não é burrice. ── proferiu.

── Não estava me referindo a sua persistência, mas sim a sua vontade de continuar em perigo.

── Não estou em perigo.

── Acha que está segura aqui? ── perguntou. ── Ao meu lado? ── insistiu.

── SIM! ── concordou.

── Está enganada...os vampiros são criaturas traiçoeiras. ── avisou. ── A regra número um é NUNCA CONFIE EM UM VAMPIRO. ── proferiu.

── Gosto de ficar em lugares que me sinto segura.

── Essa é uma falsa sensação de segurança.

── Não importa. ── rebateu. ── Apenas deixe-me ficar. ── implorou.

── AMBER...

── Se temes tanto assim me fazer algum mal...então transforme-me. ── pediu.

Ketheryne saltou da cama furiosa.

── Você não sabe do que está falando. ── bramiu.

── É claro que sei.

── Eu não escolhi essa vida Amber. ── elevou o tom em algumas oitavas.

── Eu estou escolhendo. ── rebateu.

── NÃO.

── Por favor Ketheryne. ── clamou aproximando-se dela.

── Eu não vou destruir você. ── falou esquivando-se de Amber.

"OITO MESES DEPOIS"

Seis longos meses haviam se passado desde o dia em que Ketheryne salvou a vida de Amber Swan, e embora tentasse de todas as formas possíveis, Ketheryne não conseguia se afastar da menina, não importava o quanto tentasse. Havia uma ligação muito forte com Amber. Ela sentia que precisava protegê-la, como uma mãe protege seu filho. Mas, temia que algo ruim acontecesse com ela assim como ocorreu com sua família. Então, quando decidiu partir, não pode sequer cogitar a ideia de deixá-la para trás.

── Ketheryne. ── Amber chamou.

── Já falamos sobre isso Amber. ── falou irritada.

── Por favor? ── pediu.

── Eu não posso. ── meneou a cabeça.

── Pode sim.

── Não vê que sou um monstro? ── perguntou.

── Não para mim. ── falou.

── Eu abomino a criatura no qual me transformei. ── sussurrou. ── Abominarei você também. ── metralhou.

── É isso que você pensa? ── perguntou Amber.

── Eu não quero que seja como eu. ── confessou.

── Não enxergas o mesmo que eu.

── Não, eu vejo além do que você vê. ── a olhou de soslaio.

── Por que não me deixou em Paris?.

── Eu não sei. ── confessou.

── Você se vê como um monstro, mais você não é um.

── Como não? ── questiona. ── Todos os dias eu tiro a vida de pessoas inocentes.

── Você faz isso para sobreviver.

── Mais a que preço? Vale mesmo a pena? ── pergunta. ── Quantas mais terão que morrer? Quantas? ── insiste. ── Minha vingança está destruindo vidas.

── Eles assassinaram sua família. ── lembrou-a.

── Estou fazendo o mesmo agora. Destruindo famílias.

Ketheryne sentou-se a beirada da cama desolada.

── E uma questão de tempo até que eu mate você também. ── avisou.

── Se tivesse me transformado antes. ── lembrou-a. ── Não temeria me fazer mal.

── Eu não quero tirar mais nenhuma vida. ── suspirou.

── Não sei porque tantas lamentações. ── sentou-se ao lado de Ketheryne. ── Nos últimos meses você só anda matando vampiros.

── Mais nem sempre eles são as minhas vítimas. ── avisou.

── Alguém precisa purificar esse mundo. ── alertou-a. ── E quem mais se alimentaria da própria espécie? ── perguntou com lúdico na voz. ── Você é única Ketheryne. ── sorriu. ── Você é a única que pode purificar este mundo.

── Para purificar mesmo este mundo... ── hesitou.

── Você é o menor dos problemas. ── falou irritada. ── Você não machuca as pessoas por que quer, e sim por que é preciso. ── concluiu. ── Você não é como os outros.

── Talvez eu seja....

── Eles temem você. ── lembrou-a.

── Alguns temem a mim. Outros almejam meu fim.

── Deixem que eles tentem.

── Não é comigo que me preocupo. ── hesitou. ── Eu não me importo com a minha vida. ── olhou preocupada para Amber.

── Eu estarei bem. ── sorriu.

── Por quanto tempo? ── pergunta. ── Não estarei sempre aqui para lhe proteger. ── suspira preocupada.

── Não seria assim se me transformasse. ── avisou.

── Eu jamais tiraria sua vida. ── meneou a cabeça em negação. ── Foi por isso que decidi partir. ── falou com peso na voz.

── O que? Não pode me deixar.

── Eu sou...

── Não venha com essas histórias. ── gritou alterada. ── Depois de todo esse tempo. Você vai me abandonar.

── Amber. ── tentou falar.

── Não, você não pode fazer isso. ── lágrimas desceram por sua face.

#

Algumas horas mais tarde, as duas já estavam no aeroporto.

── Você não pode fazer isso. ── Amber sussurrou fuzilando o avião.

── Você ficara melhor sem mim.

── Não. ── choramingou.

Ketheryne agarrou subitamente a face de Amber, contudo ela fechou os olhos.

── Abra os olhos Amber. ── pediu.

── NÃO! Você não vai apagar minhas memórias. ── continuou de olhos fechados. ── Não permito que tire isso de mim.

── Eu não vou. ── sussurrou.

── Promete?

── Eu prometo. ── mentiu.

Amber abriu os olhos lentamente e abraçou Ketheryne em seguida.

── Eu vou sentir saudades. ── falou enquanto limpava uma das lágrimas que escorria por seu rosto.

── Eu também. ── Ketheryne sorriu apesar de sentir o coração inerte se partir.

── Quero que você seja muito feliz. ── falou olhando fixamente nos olhos de Amber. ── Que os seus desejos se realizem, independentemente de quais sejam. ── sorriu. ── Você é uma mulher independente e decidiu buscar novas aventuras em outro país. ── chorou enquanto hipnotizava Amber. ── Você nunca me conheceu. ── sentiu as palavras rasgaram sua garganta. ── Vampiros não existem. ── disse por fim.

Ketheryne tentou conter as lágrimas que teimavam em cair, mas falhou.

Ah, meu Deus do céu. Que capítulo longo e triste. 

Nossa eu devo ter infartado umas duas ou três vezes enquanto lia isso. E vocês?

O que acharam do capítulo? 

  kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Espero que vocês tenham gostado  ♡

Não se esqueçam de votar ☆

Obrigado por terem chego ATÉ AQUI. 

BJS ATÉ A PROXIMAAAA.

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