Capítulo 31 - Respostas
"Talvez, eu goste de ver o ápice de pavor em seus rostos. "
── Eu preciso de respostas agora Deniel. ── falou rosnando.
── Ketheryne. ── tentou se esquivar.
── Quem é Erick? ── perguntou. ── Por que ele está aqui? ── perscruta. ── Como ele sabe sobre mim?
── Ele está aqui por minha causa. ── confessa. ── Ele sabe sobre você... ── hesitou. ── Porque andou nos vigiando nos últimos dias. ── mentiu.
── Por que?
── Eu não sei.
── Está mentindo. ── acusou irritada.
── Ele me persegue e transforma a minha vida em um inferno.
── Que bom. Você não merece paz.
Deniel fuzilou Ketheryne e sorriu.
── Está zangada? ── perguntou chistoso.
── Não, eu não estou zangada. ── murmurou. ── Apenas adquiri ódio por você.
A resposta de Ketheryne fez Deniel suspirar.
── Acha que o tempo pode mudar isso? ── perguntou esperançoso.
── Talvez. ── respondeu.
── De quanto tempo você precisa? ── inquiriu.
── Uns mil anos. ── respondeu séria.
── O que?
── Espero que não sobreviva por tanto tempo. ── sussurrou saindo do quarto.
── Talvez eu sobreviva. ── provocou.
── Tenho certeza que não.
── Você é a chama que aquece meu coração. ── sussurrou perseguindo-a.
── É você o gelo que esfria o meu. ── rebateu.
Deniel sorriu com a resposta.
── Não é educado deixar uma pessoa falando sozinha. ── brigou. ── Sua mãe não te deu educação ── perguntou chistoso.
── Ela me deu sim, mas ela disse que é só para quem merece. ── respondeu sem parar.
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Algumas horas haviam se passado, Ketheryne estava cheia de conflitos internos, pela primeira vez em anos, ela não sabia o que fazer.
── O que está fazendo aqui sozinha? ── uma voz familiar soou.
── Nada. ── Ketheryne respondeu ao perceber que era Erick.
── Quer companhia? ── pergunta.
── Se eu quisesse companhia, não estaria aqui sozinha. ── rebateu saindo.
── Espera. ── pediu.
── Não tenho tempo agora. ── avisou.
── Ei. ── ele chamou puxando-a pelo braço.
── O que você quer? ── perguntou virando-se para ele.
── Que tal fazermos um jogo? ── perguntou.
── Eu não jogo. ── respondeu desvencilhando-se dele.
── Covarde. ── ele provoca.
Ketheryne rosnou mostrando as presas e o empurrou, jogando-o longe.
── Você é fraca. ── provocou enquanto se levanta.
── Você não me conhece. ── avisou.
── Vamos ... quero ver se é mesmo tudo que me dizem.
── Não vou ceder a suas provocações. ── murmurou.
── Posso brincar com Deniel se preferir, ou com Amber. ── metralha.
Ketheryne rosna e o ataca, erguendo-o pelo pescoço.
── Se tocar nele, eu mato você. ── avisa.
── E com ele que você está preocupada. ── sussurra de modo provocativo.
Ketheryne não dava a mínima para Deniel naquele momento, contudo ela não poderia expressar o quanto se importava com Amber.
── Você mente mal. ── ele piscou.
Ketheryne meneou a cabeça soltando-o.
── Começamos com o pé esquerdo Ketheryne. ── sorriu. ── Que tal começarmos de novo? ── perguntou oferecendo sua mão.
── Estou bem assim. ── rebateu saindo.
── Calma aí princesa. ── ele pediu impedindo-a de prosseguir.
── Não toque em mim. ── pediu se afastando.
── Você é tão selvagem.
── Fique longe dela.
A voz grossa e familiar de Miguel soou pouco antes dele aparecer com a espada em mãos.
── Miguel. ── Erick pronuncia com deleite. ── Você é mais um concorrente? ── perguntou chistoso.
── Vá embora daqui. ── pediu.
── Eu vou, mais, eu voltarei. ── avisou.
Erick se afastou sorrindo enquanto encarava os dois.
── Você está bem? ── Miguel perguntou assim que Erick foi embora.
── Estou. ── confirmou.
── Vamos. ── chamou.
Ketheryne meneia a cabeça e acompanha Miguel de novo para a escola. Miguel empurra a porta de metal, revelando as longas prateleiras de ferro lotadas de bolsas de sangue. Ele adentra fechando a porta, em seguida pega duas bolsas na prateleira, jogando uma delas para Ketheryne.
── Você devia beber mais.
── Você não imagina o que pode acontecer. ── sorriu.
── O que poderia acontecer? ── perguntou.
── Um novo Serial Killer? ── respondeu chistosa.
── Que menina malvada. ── piscou.
── Muito.
── Tem problemas com....
── Sim. Quando eu começo...não paro mais.
── Do que você mais gosta? ── ele perguntou.
── NO QUE? ── rebate com outra pergunta.
── Nas suas vítimas?
── Eu não sei. ── confessa. ── Talvez, eu goste de ver o ápice de pavor em seus rostos.
Ouvi alguns minutos de silêncio depois disso.
── Ele conhecia você. ── lembrou-se.
── Quem? ── perguntou.
── Erick. ── respondeu.
── Sim, nós conhecemos a muito tempo. ── sussurrou como se estivesse recordando-se de algo.
── Por que ele está aqui? ── perguntou.
── É uma longa história. ── responde.
── Pode me contar? ── indaga.
── Eu não sei se devo. ── admite.
── Por que? ── questiona.
── Erick não é uma pessoa boa, contudo, eu prefiro quando ele está por perto.
── Eu não estou entendendo.
── Você não acreditaria se eu dissesse. ── sussurrou virando-se.
── Miguel. ── chamou aproximando-se e tocando em seu ombro.
── Você corre perigo. ── ele avisa.
── O que? ── perguntou.
── Precisa ir embora.
── Por que? ── ela pergunta.
── Aqui não é seguro para você.
Ketheryne se afastou, ponderando a respeito.
── Amber estaria segura aqui. ── avisa. ── Ela ficaria melhor sem você.
── O que? ── fuzilou com um aperto no peito.
Miguel se aproximou encurralando-a na parede.
── Ela ficara bem aqui, Umbra e um lugar seguro para ela. ── começa. ── Exceto quando você está.
── O que quer que eu faça? ── perguntou.
Os olhos de Ketheryne ficaram rubros de repente, Miguel meneou a cabeça, ele não queria ter de dizer aquilo, mais era preciso. Lágrimas de sangue escorreram pela face de Ketheryne.
── Precisa deixa-la. ── pediu.
── Não sei se consigo. ── confessou.
── Se a ama, precisa deixa-la. ── sussurrou enquanto acariciava lhe, a face. ── Tens de partir.
Miguel abarcou Ketheryne, puxando-a para seu peito duro e frio.
── Confie em mim. ── pediu afagando os longos cabelos de Ketheryne.
── Erick. ── sussurrou.
── Não se preocupe. ── pediu. ── Ele é o menor dos seus problemas. ── alertou.
── Miguel. ── sussurrou fuzilando-o nos olhos. ── Me diga a verdade. ── pediu.
── Não acreditaria se eu dissesse. ── sorriu.
── Eu....
── Thomas cuidara de Amber. ── lembrou-a. ── Ele é confiável. ── avisou.
── Eu não sei.
── Venha comigo. ── pediu.
── Com você? ── perguntou confusa.
── Você tinha razão.
── Em relação a que?
── Eu não preciso viver nesse lugar, quero conhecer o mundo outra vez.
Ketheryne sorriu com a decisão tomada por Miguel.
── Venha comigo. ── chamou. ── Buscaremos aliados em Roma.
── Roma. ── repetiu.
── Encontraremos um lugar seguro.... ── começou. ── E voltamos para buscar Amber. ── sussurrou limpando as linhas de sangue da face de Ketheryne. ── Eu prometo. ── sorriu.
Ela ponderou a respeito da oferta. Ketheryne sabia que Miguel estava certo, embora seu coração lutasse contra aquela decisão. Ela prometeu que nunca abandonaria Amber outra vez, como poderia fazer isso agora? E mesmo que soubesse que um dia precisaria abandona-la, nunca pensou que esse dia chegaria.
── Não poderá protege-la para sempre. ── lembrou-a.
── Eu sei. ── sussurrou.
── Então venha comigo. ── pediu.
── Está bem. ── concordou. ── Deixe-me apenas me despedir. ── pediu.
── Tem certeza? ── perguntou.
── Se eu não... ── hesitou. ── Ela nunca me perdoaria. ── sorriu.
── Então vá. ── falou soltando-a.
Olá meus vampiros! O que acharam do capítulo????
Nosso querido Deniel não contou muito sobre o Erick não é mesmo??? Isso me deixa irritada!!!
Alguém mais está odiando o Miguel????? Como ousa convencer nossa vampira???
Será que isso vai ser mesmo para o bem dela???? Tenho minhas duvidas.
Amber não vai gostar nada disso.
NÃO SE ESQUEÇA DE COMENTAR & VOTAR!!!!!!!!!!!
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