Capítulo 10 - Griffts
"Ela o olhou minuciosamente, os olhos dele imploravam por aquilo".
Ketheryne despertou em um ambiente hostil e desconhecido. Ela sentou-se na macia cama que se encontrava e varreu o local com os olhos parando fixamente na figura sombria no canto escuro do quarto, era um homem. Ele estava sentado em uma poltrona, na penumbra do quarto.
── Que bom que acordou. Você está bem? ── Perguntou se levantando.
A claridade que a lua fornecia era suficiente, para clarear o quarto, permitindo a visualização do homem, seu peitoral musculoso era visivelmente visto por debaixo da fina malha branca, os cabelos eram negros e longos, o queixo quadrado, os olhos acinzentados eram incomuns e brilhantes.
── Quem é você? ── Perguntou num sussurro.
Ele a olhou minuciosamente e sorriu antes de responder.
── Miguel Griffts. ── Respondeu taciturno.
── Onde estou? ── Interrogou desviando de seu olhar.
── Em meu quarto. ── Respondeu ainda quieto.
Ketheryne desviou de seu olhar mais uma vez e tentou inutilmente se levantar, mas, suas pernas vacilaram e seu corpo abrandou para o lado.
── O que fez comigo? ── Perguntou enquanto se apoiava na parede.
Seus olhos lampejaram de fúria enquanto fuzilava Miguel, ela odiava aquela sensação de astenia.
── Precisa descansar. ── Pediu se aproximando.
Ketheryne rosnou enquanto o ameaça com uma bola de fogo, mais ela logo se desfaz devido ao seu estado.
── Não se aproxime. ── pediu com a voz tênue.
── Eu não vou lhe causar nenhum mal. Eu lhe juro.
── Raios! ── praguejou. ── Eu estou tonta. ── sibilou.
── Eu lhe disse. ── Avisou. ── Precisa descansar.
── Vocês quase me mataram. ── Brigou ainda com a voz tênue.
── Eu salvei você. ── Rebateu. ── Retirei as balas alojadas. ── Acrescentou.
── Eu quase morri. ── Falou irritada.
── Não seja ingrata. ── Revirou os olhos enquanto bufava.
── Ingrata? ── Vociferou.
── Eu só queria ajudar. ── Metralhou interrompendo-a.
── Eu não pedi sua ajuda. ── Resmungou com dificuldades.
── De nada. ── Falou provocando.
── Saia da frente. ── Ordenou enquanto tentava se recompor.
── Eu não posso. ── Confessou.
── Não me faça... ── ameaçou.
── Está fraca demais para isso. ── Sorriu.
Ketheryne bufou de raiva e fez a bola de fogo mais uma vez, e aquela estava mais forte do que a anterior.
── Ok. ── Concordou erguendo as mãos. ── Eu subestimei você. ── Sorriu. ── Me desculpe? ── Pediu.
── O que? ── Ketheryne fingiu não ter ouvido seu pedido de desculpas.
── Me desculpe. ── pediu novamente, mesmo sabendo que ela já ouvira da primeira vez. ── Me desculpe por quase matar você. ── fez uma pausa. ── Acidentalmente. ── Conclui.
── É o que mais? ── Pergunta.
── Me desculpe, por trazer você ao meu quarto, sem sua aprovação. ── Miguel titubeou. ── É me desculpe por salvar sua vida. ── Acrescentou com um sorriso desafiador nos lábios.
A astenia se espalhou por todo o seu corpo como poderosas e sugadoras ondas eletromagnéticas. Suas pernas vacilaram em deserção, enquanto a dor contundente e assídua se espalhava. Ketheryne tombou para o lado, caindo nos braços de Miguel como uma gelatina, ela se sentia tão fraca e frágil quanto um recém-nascido, e aquela era uma das piores sensações que já havia sentido.
── Por que estou assim? ── Perguntou ainda nos braços de Miguel.
── Eu disse que precisava descansar. ── Avisou enquanto a colocava sobre a cama. ── Você levou tiros demais daquela coisa. ── Falou enquanto a contemplava com avidez. ── Não sei o que deu em Deniel. ── Bufa irritado. ── Ele podia ter matado você.
── Eu pensei que ela deixasse fraca e não debilitada. ── Resmungou.
── Ela anestesia o corpo. ── Lembrou-a. ── Por isso suas pernas estão assim.
Miguel sorriu e sentou-se ao lado de Ketheryne, sua mão esquerda alisou a face dela enquanto retirava uma mecha de cabelo.
── Você... ── hesitou. ── Nunca vi ninguém como você. ── Confessou.
Seus olhos se encontraram mais uma vez, fixos um no outro.
── Como assim? ── Perguntou.
── Feérica! ── Respondeu tocando a pele quente de Ketheryne. ── Por que me sinto tão atraído? ── Perguntou contemplando minuciosamente a face dela.
── Por que eu sou uma sereia. ── Sorriu. ── Em todos os sentidos. ── Brincou.
── Então, vai me devorar? ── Perguntou chistoso.
── Gostaria muito. ── Falou provocando-o.
── Podemos revezar? ── Perguntou com lúdico.
── NÃO! Eu acho que não hipóteses de revezamento.
── Alimente-se. ── ele pediu enquanto lhe oferecia o próprio pulso.
Ela o olhou minuciosamente, os olhos dele imploravam por aquilo.
── Você precisa. ── Sussurrou perto demais.
Ketheryne hesitou por um instante, mas cedeu em seguida, suas presas perfuraram a pele dele, sugando o delicioso líquido com avidez.
── Eu esperei muito por esse dia. ── sussurrou sem desviar o olhar.
Embora estivesse concentrada, Ketheryne permitiu-se olhar para ele enquanto sugava seu sangue. Ao perceber que já tinha sugado o suficiente ela se afastou, os lábios molhados pelo sangue vampírico, os olhos tão rubros quanto seu cabelo.
Miguel sorriu hipnotizado pela beleza feérica da vampira e capturou os lábios molhados da jovem com sofreguidão, como se ele precisasse urgentemente daquilo.
── Durma um pouco. ── Pediu se afastando. ── Se sentira melhor quando acordar. ── Falou com complacência.
Ketheryne meneou a cabeça concordando enquanto tentava processar toda a petulância daquele vampiro, ela não era beijada desde que se transformou em vampira, e aquilo de alguma forma mexeu com seu interior.
Olá meus vampirinhossssssssssss, como vocês estão?
O que acharam do capítulo?
Quais suas teorias em relação a historia?
Alguém já começou a shippar esses dois?
Quem ele realmente é? Alguma sugestão ou teoria?
ME RESPONDAM: Com qual deles a Ketheryne deveria ficar?
Ketheryne e Miguel ???? KetheGuel ???
Ketheryne e Deniel ???? KetheNiel ???
E só eu, ou mais alguém acha que sou péssima em juntar nomes?
Como vocês chamariam? COMENTE AQUI O SHIPP DE VOCÊS.
Não se esqueça de votar ☆
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