Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 05 - Máscaras

"O toque gélido e fúnebre das mãos dele eletrocutou todo o corpo dela".

Amber havia partido a três dias, e Ketheryne ainda sentia a dor profunda no peito. Ela odiava a hipótese de ter quebrado a promessa que fez, mesmo que soubesse que aquilo salvaria Amber das garras da morte. A eternidade que lhe foi concebida era lutuosa e macabra. De que adiantaria viver milhares de anos?

── Senhorita Swan. ── o balconista do hotel chamou ao vê-la.

── Agora não Jackson. ── Ketheryne pediu se afastando do homem.

── A senhorita tem uma visita. ── ele metralhou.

Ela parou estarrecida no meio do salão e virou-se para fitar o balconista na recepção. Ele continuava usando o terno azul da semana passada, o mesmo terno que Amber elogiou. Seus olhos castanhos estavam meio opacos e sem vida como se alguém tivesse sugado a alma dele para fora, seus lábios ressecados continham um sorriso torto, sua expressão corporal indica medo e nervosismo.

Ketheryne varreu o local como uma leoa procurando por alguém, porém o salão estava vazio. Quem poderia estar lhe visitando? Como sabia que a encontraria ali? O tilintar de seu salto contra o piso ecoava por todo o salão enquanto a mesma caminhava lentamente até o recepcionista.

── Uma visita? ── repetiu confusa.

── Sim! Um homem. ── ele confirmou.

Ketheryne arregalou os olhos ao cogitar a possibilidade de ter sido encontrada por Deniel Bennett.

── Como ele é? ── perguntou.

── Eu não sei explicar. ── Jackson falou nervoso. ── Está lhe esperando no restaurante.

Ketheryne pensou em fugir imediatamente, mas estava curiosa demais para partir. Confiante de que poderia estraçalhar o homem ao meio se precisasse, ela caminhou rapidamente até o restaurante, empurrou as longas portas de madeira e varreu o local a procura do homem misterioso. A sala estava bem iluminada, exceto por um quanto que se encontrava escuro. A figura masculina rapidamente surgiu em meio a penumbra. Era um homem alto e musculoso, seu corpo era três vezes maior do que o dela, seus olhos eram de um vermelho sangue e seu cabelo era loiro como trigo.

── Quem é você? ── Ketheryne perguntou.

O homem ignorou a pergunta e puxou uma das cadeiras para que ela se sentasse, Ketheryne o fuzilou cautelosamente antes de aceitar o convite. Ela sentou-se de forma elegante a mesa e esperou que o homem se pronunciasse. O silêncio assolador pairou sobre a mesa pouco antes de um garçom surgir com dois copos. A princípio Ketheryne imaginou que seria vinho, porém quando o garçom colocou os copos na mesa ela notou que aquilo era na verdade sangue. O homem pegou com destreza a taça e se deliciou com o conteúdo dela.

Percebendo que ele não lhe diria nada enquanto ela não tocasse na taça, Ketheryne ingeriu lentamente o líquido enquanto tentava manter a lucidez para aquela conversa.

── Deve estar se perguntando quem sou eu? ── a voz grossa e sombria do homem soou. ── Quando na verdade deveria se perguntar por que estou aqui.

── O que você quer? ── Ketheryne perguntou.

── De você? Não quero nada?

── Então porque está aqui? ── ela perguntou. ── Veio em busca de vingança? ── ela perguntou com lúdico.

── NÃO! ── ele sorriu de lado. ── Sou apenas o mensageiro.

── E qual mensagem trouxe para mim? ── perscrutou.

── Meu mestre solicita sua presença ao baile anual de máscaras. ── proferiu.

── E por que...

O homem cortou a fala de Ketheryne imediatamente pedindo-lhe que permanecesse calada. Em seguida colocou sobre a mesa um tablete grande e preto. A tela preta logo ganhou vida. Era uma sala sombria e rustica, a mesa de madeira denotava o quão velho era aquele lugar, os crânios adornavam as laterais da mesa, e os livros enfeitavam as paredes atrás da longa cadeira de couro negro.

── Ketheryne Murdock. ── a voz soou pelo aparelho. ── Ora, ora, ora. ── novamente a mesma voz. ── É um imenso prazer conhece-la.

── Quem é você? ── ela perguntou encarando a tela.

A cadeira negra de couro girou lentamente revelando a figura sombria e empalidecida.

── Eu sou Cassius Damien. ── ele proferiu.

Cassius era um homem jovem que devia estar chegando a seus 38 anos quando morreu. Ele tinha incríveis olhos verdes, e um cabelo branco bem próximo dos ombros.

── O que você quer de mim? ── ela perguntou.

── Como ousa insinuar que quero algo? ── ele perguntou fingindo-se de vítima. ── Apenas solicito a sua presença ao meu glorioso baile. ── falou. ── Ele será de matar! ── piscou pouco antes de soltar uma gargalhada.

── Por que eu iria a um baile? ── ela perguntou chistosa.

── Quero lhe apresentar a uma pessoa. ── ele sorriu maldosamente.

Novamente Deniel lhe veio à cabeça, ela jamais iria naquele bairro ridículo se soubesse que ele estaria lá.

── Não quero conhecer ninguém. ── falou entre dentes.

── Ah, mas você já a conhece. ── avisou. ── Ela ficará tão triste caso não venha.

── Ela? ── Ketheryne sussurrou para si mesmo.

── Sim, ela é um doce. ── sorriu.

Ketheryne se perguntava a cada segundo de quem ele poderia estar falando, aquilo poderia facilmente ser uma armadilha.

── Querida. ── Cassius chamou. ── Sente-se aqui. ── chamou-a para seu colo.

Uma mulher com um belíssimo vestido azul surgiu, contudo, seu rosto só foi revelado quando ela se sentou no colo do homem. Ketheryne arregalou os olhos perplexa ao descobrir que aquela mulher era na verdade Amber. Uma fúria brotou em seu corpo e suas veias arderam em chamas, seus dedos se fecharam sobre a mesa e seus olhos relampearam de raiva.

── Seu desgraçado! Se tocar...

── Não, não. Nada de palavras feias a mesa. ── Cassius a interrompeu.

A fúria de Ketheryne cessou tão inesperadamente quanto começara.

── Não nos deixe esperando. ── ele pediu. ── Amanhã à noite...mandarei um de meus homens busca-la. ── sorriu. ── Espero que goste do meu presente. ── ele proferiu pouco antes da tela se apagar novamente.

── Presente? ── ela sussurrou.

O homem a sua frente recolheu o tablete imediatamente e logo em seguida pôs sobre a mesa uma caixa preta com um laço escarlate. Ketheryne encarou a caixa, estava com medo de abri-la.

── É apenas um vestido. ── a voz grossa do homem soou. ── Cassius exige que vá a caráter.

Ketheryne meneou a cabeça confirmando e se submeteu a um milhão de pensamentos lutuosos, aquilo tudo era culpa dela, Amber estava em perigo por sua culpa. O homem se levantou rapidamente e caminhou em direção a saída, contudo parou pouco antes de abrir a porta, virou-se para Ketheryne e disse:

── Ela ficará bem! Não se preocupe. Eu tenho tudo sobre controle.

── Como sabe? ── ela tentou formular uma pergunta.

── Ordens do meu mestre. ── ele metralhou.

── Cassius? ── indagou.

── NÃO! Em momento algum citei o nome dele. ── o homem falou irritado. ── Na verdade eu não sigo as ordens deste crápula. ── cuspiu as palavras pouco antes de sumir porta a fora.

Ketheryne enterrou a cabeça na mesa enquanto tentava entender todas as informações que acabará de receber daquele homem, no qual nem mesmo sabia o nome.

As garras da noite rasgaram furiosamente o céu. Enquanto engolia toda a coloração alaranjada e deslumbrante do pôr do sol. Para compensar a perda, a noite lançou as mais belas das estrelas no céu, e permitiu que a lua cheia mostrasse seu esplendor máximo.

Ketheryne se encontrava de pé próxima a recepção. Caminhava de um lado para o outro sem parar. Seu peito doía de agonia. Se tivesse que esperar mais um minuto, ele poderia explodir.

── Sr. Swan. ── o recepcionista chamou.

── Sim? ── ela parou imediatamente.

── Precisa de algo? ── perguntou preocupado.

── Não, não! ── respondeu nervosa.

── Não gostaria de se sentar um pouco? ── perguntou apontando para o sofá de couro.

── Não! Estou bem assim.

── Me desculpe senhorita, mas se continuar andando deste jeito e provável que faça um buraco no chão. ── sorriu. ── Sente-se um pouco. ── pediu saindo de trás do balcão.

Ketheryne meneou a cabeça concordando e sentou-se no sofá.

── Está nervosa! Quer algo para beber? ── perscrutou.

── Não, obrigada. Eu estou bem.

── Não é preciso ver lágrimas em seus olhos para saber que você não está bem. ── sussurrou olhando-a.

── Estou esperando uma pessoa. ── ela disse vagamente.

Antes que o recepcionista pudesse dizer mais alguma coisa, as portas automáticas do hotel denunciaram a visita. Novamente aquele homem estava lá, Ketheryne nem mesmo sabia seu nome, mas isto já não importava mais.

O homem nem se quer pronunciou uma palavra, apenas se virou saindo. Ketheryne se levantou rapidamente e partiu porta a fora. Adentrou no carro preto a sua frente e permaneceu em silêncio.

Quando o carro finalmente parou, Ketheryne varreu a entrada com os olhos. Um amontoado de pessoas esperava do lado de fora para entrar, a maioria delas eram humanas. A porta do carro se abriu e Ketheryne saiu pisando sobre o tapete vermelho.

── Não confie em vampiros! ── o homem ao seu lado sussurrou para ela antes de desaparecer novamente.

Ketheryne ergueu a barra do longo vestido preto e correu pelo tapete. Ao adentrar no local, ela contemplou a beleza do salão, era magnifico. Um enorme lustre de cristal enfeitava o teto dourado. As lacunas eram de mármore branco e o chão era tão negro quanto a própria escuridão. O salão estava lotado. Homens magníficos em seus ternos. Mulheres deslumbrantes em seus vestidos extravagantes. Os vampiros notaram sua presença de imediato, e simultaneamente ficaram mais alertas do que o normal, enquanto outros apenas iam embora. Ketheryne ignorou os olhos vermelhos que estavam em sua direção e atravessou a multidão enquanto esboçava o seu sorriso mais sombrio.

── Ketheryne. ── a voz já familiar de Cassius soou.

Ela seguiu a voz e avistou Cassius em um belíssimo terno preto. Ele sorriu ao vê-la usando o vestido que mandou e se aproximou de braços abertos.

── A que devo a honra de sua presença? ── perguntou ironicamente.

Ketheryne rosnou baixo e caminhou ferozmente em sua direção. Suas presas saírem simultaneamente quando ela o agarrou pelo pescoço.

── Onde ela está? ── sussurrou entre dentes.

── Quer mesmo fazer isso aqui? ── ele perguntou sarcástico.

Ketheryne intercalou o olhar entre Cassius e a multidão. Ela não poderia fazer nada, não com tantas pessoas ao redor.

── Onde ela está? ── insistiu.

── Se me matar você nunca saberá. ── falou com um sorriso cínico nos lábios.

Ela rosnou mais uma vez, e sua raiva cessou novamente.

── Você ficou magnifica neste vestido. ── ele a elogiou com um sorriso travesso.

── O que você quer? ── perguntou impaciente.

── Que indelicadeza. ── brigou. ── Como pode? Induzir que quero algo em troca. ── meneou a cabeça ainda com o sorriso cínico nos lábios.

── Onde ela está? ── perguntou mais uma vez, contudo sua voz soou desesperada.

Cassius ergueu a manga do terno e fitou o grande relógio no pulso.

── Fique mais um pouco. É dance comigo. ── pediu.

── O que?

── Quer vê-la novamente, não é? ── perguntou irônico. ── Então dê-me a honra de conduzi-la em uma dança. ── ele pediu gentilmente.

O desespero tomou conta de Ketheryne novamente. De modo relutante, ela estendeu-lhe a mão, permitindo que ele realmente a conduzisse em uma dança. A música suave e envolvente começou a tocar, todos dançavam.

── Ninguém me disse que dançava tão bem. ── ele elogiou enquanto a girava no salão.

── Eu não danço. ── ela proferiu.

Em algum momento durante a dança, ela se perdeu dos braços de Cassius. Contudo novos braços estavam conduzindo-a naquele momento. Ketheryne vasculhou o salão a procura de Cassius, como não encontrou voltou sua atenção para o homem que a conduzia naquele momento. Ele usava uma mascará longa e negra, no qual denotava somente os seus magníficos olhos, cuja coloração meneava entre verde folha e o branco reluzente. Seu cabelo branco repicado dava o toque suave em seu look fúnebre. Havia algo familiar naqueles olhos, como se ela já os conhecesse a milhares de anos.

Uma das mãos dele pousou sobre as costas nuas da vampira, causando um tremor maravilhoso. O toque gélido e fúnebre das mãos dele eletrocutou todo o corpo dela. Aquela sensação jamais serpenteou por seu corpo antes, aquilo era completamente novo. Tão entorpecente e viciante quanto uma droga.

── Quem é você? ── ela sussurrou encarando-o nos olhos.

Antes que ela pudesse ter uma resposta, ele a girou bruscamente fazendo com que ela caísse novamente nos braços de Cassius.

── Enfim você voltou para mim! ── ele sorriu.

Ketheryne se perguntava quando aquela música finalmente ia acabar, ao mesmo tempo que procurava por aquele homem mascarado. Então, finalmente houve novamente a troca de pares e Ketheryne foi novamente para os braços de outro, contudo desta vez não era ele. Era um homem alto e magro, usava uma máscara idêntica à do homem no qual dançou a poucos minutos, possuía cabelos negros e olhos esverdeados.

── E quem seria você? ── Ketheryne perguntou encarando-o.

── Eu sou você! ── a voz sombria do homem soou.

Ketheryne arregalou os olhos abismada quando encarou a figura sombria do homem se desfazer e diminuir de tamanho, e logo em seguida tomar a forma de Ketheryne. Era como se ela estivesse em frente ao espelho. Porém, antes mesmo que pudesse formular uma pergunta, fora puxada para trás, para longe da festa. Ela se virou e se deparou com o homem mascarado a sua frente, ele a puxava rapidamente pelos corredores sem dizer uma sequer palavra. De repente ele parou, soltou a mão de Ketheryne e se afastou enquanto contemplava minuciosamente a face dela.

── Ketheryne! ── uma voz feminina surge ao seu lado.

Ketheryne se virou para identificar a dona da voz. Era uma mulher baixinha de cabelos e olhos castanhos.

── Quem é você? Para onde ele foi? ── perguntou referindo-se ao homem mascarado.

── Gostaria muito de responder todas as suas perguntas, mas, não temos tempo para isso agora. ── avisou. ── Você precisa ir agora. ── alertou-a.

── Eu não posso ir. ── tentou falar.

── Ela não tem muito tempo. ── avisou. ── Será tarde demais se demorar. ── falou olhando para o relógio em seu pulso. ── Vá. ── pediu enquanto abria a janela. ── Ela está no cemitério. ── avisou. ── Cassius mandou enterrá-la.

Ketheryne rapidamente entendeu o que aquela mulher estava falando. AMBER. Ela precisava salvá-la antes que fosse tarde demais.

── Venha comigo. ── Ketheryne pediu esteando-lhe a mão. ── Ele matará você por ter me ajudado.

── Eu sei. ── meneou a cabeça.

Ketheryne permitiu que suas pressas saíssem novamente e mordeu o pulso oferecendo-o em seguida para a pobre e frágil mulher.

── Beba. ── suplicou.

── Vá. ── sussurrou recusando. ── Eu ficarei bem. ── tentou ser convincente.

Ketheryne olhou mais uma vez para ela antes de partir. 

Olá meus amores, aqui está mais um capítulo de "Vampira Infernal". Espero muito que vocês tenham gostado.

O que acharam desse capítulo? Quem são esses dois homens? Porque estão ajudando-a?

Realmente queriam ajudar? Ou terá um interesse sobre isso?

Não se esqueçam de votar ☆ e comentar o que vocês acharam♡

Quem mais gostaria de estar nesse baile?

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro