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014. Profecia

— KANG; Seulgi.

O céu é como um quadro pintado com uma paleta apocalíptica, mesclando tons de laranja, vermelho e cinza enquanto nuvens de fumaça e poeira se espalhavam, obscurecendo a cidade abaixo. Em meio ao caos, o som incessante de sirenes ecoava pelas ruas, interrompido apenas pelo tremor distante de explosões. Estava na hora. O mundo parecia desabar, as pessoas corriam em todas as direções no castelo, gritos de desespero se misturando com o vento quente e carregado de destroços. Os corações humanos acelerados batendo no ritmo dos passos frenéticos me atormentaram.

O cabelo branco, solto e desgrenhado, flutuava atrás de mim enquanto me movia, determinada, meus olhos avistaram nova imensidão que a fenda havia feito. A chuva havia voltado, o som de cada gota ecoando como uma batida constante no asfalto molhado, enquanto o vento uivava por todos nós, como um aviso, os lobos Mavros uivaram. Com o meu rosto para o céu, deixando a chuva lavar tudo em mim e escorrer por suas bochechas como lágrimas que não podia mais conter.

O portão fora aberto, meu pai, um vampiro mais velho que eu, possuia suas crenças, mesmo com controvérsias que vampiros temem a cruz. Senti o sinal do crucifixo desenhar minha testa, me despedi dele e de minha irmã, um abraço fortemente de despedida. Eu voltaria para eles, eu sei disso. Ao passarmos do portão, no meio daquela tempestade interna, Alucard apareceu. Surgiu de entre as sombras, caminhando lentamente, cada passo um eco suave na quietude da noite. Ele me observava de longe, o rosto meio oculto pelo capuz do casaco escuro, o rapaz sequer encarou o próprio pai.

Ao montarmos nos cavalos, os trovões rugiram ao longe, como se a própria noite protestasse contra o que estava por vir. O vento frio parecia cortar a pele, e a chuva, que já começava a cair, mal disfarçava o peso da decisão que todos havíamos tomado. Alucard permaneceu parado, sua figura se misturando à escuridão, imóvel como uma estátua. A chuva começou a pingar, fina, mas fria como gelo, acompanhando o vento que chicoteava nossas faces. O portão se fechou atrás de nós com um estrondo metálico, selando qualquer possibilidade de retorno. O peso da decisão que havíamos tomado caía sobre mim como uma neblina densa.

A chuva começou a engrossar, e o som de nossos cavalos galopando pelo caminho encharcado preenchia o silêncio.

— Parece inquieto desde que saímos — Comentei, minha voz quase afogada pelo rugido do vento e os trovões que ecoavam à distância. Eu o observava de soslaio, tentando decifrar seu silêncio.

Ele não respondeu de imediato, mas em um movimento súbito, puxou as rédeas de seu cavalo, fazendo o animal girar em torno de mim. Seus olhos brilhavam sob o capuz, uma mistura de desdém e cautela.

— Inquieto? — Ele riu, mas não havia humor em sua voz. — Não é inquietação, é antecipação.

Alucard passou a cavalgar ao meu lado, sua figura imponente parecendo mais uma sombra viva do que um homem.

— Esse caminho pode ser "seguro" — Ele disse com a voz baixa, quase um sussurro que mal atravessava o som da tempestade. — Mas há traidores ao redor. Alguns vampiros... querem ser salvos por Absalão.

— Salvos? — Minha voz saiu mais amarga do que eu pretendia, minhas mãos apertando as rédeas com força. — Absalão é a perdição de todos nós. Aqueles que o seguem não procuram salvação... procuram poder, caos.

Alucard permaneceu em silêncio por um momento, seu olhar fixo no caminho à frente, como se estivesse processando minhas palavras. Depois de alguns segundos, ele suspirou, quase inaudível, mas carregado de uma tristeza que raramente revelava.

— Nem todos veem as coisas como nós. Para muitos, o caos é um tipo de liberdade, uma chance de recomeçar — Ele murmurou, os olhos cintilando sob o capuz. — O que eles não percebem é que Absalão não se importa com nenhum de nós. Ele só quer ver o mundo queimando, começando pelos vampiros.

De repente paramos, o uivo agudo e perfeito ecoa como um aviso de domínio de território novo após expulsão ou morte de criaturas da fenda.

— Devemos avançar, Mavros estão abrindo nossos caminhos até chegar o topo. — Proferi. O uivo continuou, longo e profundo, como um cântico de vitória, ecoando nas sombras. Olhei para Alucard, cuja expressão permanecia fria, embora seus olhos brilhassem com um foco que eu conhecia bem. Ele estava atento.

Alucard me seguiu, mantendo-se em silêncio, mas eu sabia que ele estava sempre analisando, sempre observando. Mesmo enquanto o vento uivava entre as árvores e os trovões ressoavam acima de nós, ele se movia com a calma de alguém que já havia cruzado esses caminhos perigosos inúmeras vezes. A escuridão à nossa frente parecia engolir tudo, mas eu podia sentir o movimento. Os Mavros estavam lá, invisíveis, mas atuantes, criando um caminho por entre os obstáculos ocultos, limpando os perigos que se aproximavam do nosso destino. Mesmo assim, o desconforto crescia dentro de mim. Não era a primeira vez que dependíamos de aliados questionáveis, mas algo sobre essa noite, sobre o peso do ar, me fazia acreditar que o caminho à frente seria diferente de tudo o que já havíamos enfrentado.

Os lobos do clã Mavros apareceram à nossa frente, suas silhuetas escuras se fundindo com a noite, olhos brilhando como brasas, observando cada um de nossos movimentos. Eram criaturas colossais, seus corpos robustos e ameaçadores exalando poder bruto. Se ficassem de pé, facilmente superariam nossos cavalos em altura. Cada passo deles parecia marcar o chão com uma força que não deixava dúvidas de quem dominava aquelas terras. Ao nos aproximarmos, o vento soprou mais forte, trazendo o cheiro da terra úmida e da floresta antiga. Senti o coração do cavalo acelerar, seu instinto o avisando do perigo. Sem hesitar, desci do animal, meus pés afundando levemente no solo enlameado. Removi as rédeas e, com um movimento cuidadoso, tirei a sela, permitindo que ele fosse livre para retornar, para se afastar do que viria a seguir.

Alucard, sempre observador e atento, desceu logo em seguida, repetindo o gesto com precisão. Seus movimentos eram quase ritualísticos, como se ele já houvesse feito isso inúmeras vezes em situações como esta. Ele acariciou o pescoço do cavalo por um breve momento, um gesto de despedida silenciosa, e então o soltou, permitindo que o animal desaparecesse na noite, galopando de volta para longe da profecia. Alucard passou a mão sobre o cabo da espada presa à sua cintura, sem a desenhar. Um gesto discreto, mas que não passou despercebido pelos lobos que rosnaram baixinho em resposta.

— Devemos nos despedir da guerreira Kaliban. — A voz do lobo voz ressoou firme na tempestade, mesmo quando a chuva começava a cair com mais força, como se o céu também lamentasse o adeus iminente. Eles se curvam.

Os lobos do clã Mavros, gigantescas criaturas que poderiam facilmente derrubar qualquer mortal, inclinaram-se diante de mim, suas cabeças baixas em um gesto de reverência. As gotas de chuva escorriam por seus pelos negros, brilhando à luz tênue que vinha da lua oculta pelas nuvens. Eles conheciam o peso do sacrifício que estava por vir, o nome que ressoaria como uma lenda entre os vivos e os mortos. Com mãos firmes, segurei o punhal. A lâmina era antiga, marcada por incontáveis batalhas, e sua ponta afiada refletia um brilho frio sob o manto sombrio da noite. Meus dedos se apertaram ao redor do cabo, e senti meu peito estremecer, não de hesitação, mas do impacto da responsabilidade.

Kaliban, a guerreira imortal, estava dentro de mim, aguardando seu destino. Não era uma despedida comum, mas sim uma transição. Minha luta, meu nome, meu sacrifício... tudo havia sido decidido muito antes de esta noite chegar. O peso desse momento não era só meu, mas de todos nós. E, de certa forma, os lobos sabiam disso.

— Alucard — murmurei, sentindo o vento frio cortar minha pele.

Meu corpo vira em sua direção, ele também se curva. A respiração pesada dos lobos ao redor se intensificou. Eles também sentiam a presença de Kaliban, uma força que reverberava nas sombras. Eu apertei o punhal com mais força, preparando-me para o que viria a seguir. Eu sou Seulgi Kang, o destino e Kaliban em um só ser, entrelaçadas em uma dança ancestral que transcende o tempo e a morte. O sacrifício que se aproximava não era apenas meu, mas um legado que pulsava nas veias da linhagem que carregava. As vozes sussurrantes de guerreiros antigos ecoavam em minha mente, cada um deles empurrando-me para frente, cada lembrança um impulso a mais na direção de meu destino. Os lobos ergueram suas cabeças, a tempestade intensificando-se ao nosso redor, como se o próprio céu estivesse ciente da gravidade da situação.

O caminho para o topo era um verdadeiro teste de resistência e coragem. O ar pesado parecia pressionar contra o peito, como se a própria atmosfera estivesse carregando o peso dos segredos enterrados sob a terra. Cada respiração se tornava mais difícil à medida que subíamos, e a urgência dos lobos nos acompanhava, sussurrando promessas de proteção e revelações ocultas.

A visão do monumento que Absalão havia trazido do outro lado da fenda era hipnotizante e aterradora ao mesmo tempo. As gárgulas esculpidas pareciam ganhar vida sob a luz fraca, com rostos distorcidos que refletiam uma variedade de emoções — desde a fúria até a tristeza profunda. Era como se estivessem condenadas a vigiar o que estava para acontecer, seus olhos oculares vazios absorvendo cada movimento que fizemos. O monumento em si, uma obra grotesca, se erguia como um testemunho do poder e da crueldade de Absalão, uma marca de sua dominação.

À medida que avançávamos, uma presença ainda mais sinistra se materializou à nossa frente. Uma criatura esquelética, envolta em trapos reais, se destacou entre as sombras. Seu corpo, se é que se podia chamar assim, estava coberto por uma névoa de maldição, emanando uma aura densa que fazia a temperatura ao nosso redor cair. A coroa sobre sua cabeça reluzia com um brilho doentio, enquanto o vazio em seu rosto parecia consumir a própria luz. O espectro era a personificação da morte, um eco da destruição que já havia reclamado tantos antes de nós.

Parados frente a esse ser, um silêncio pesado tomou conta do ambiente. O som de nossos corações batendo em uníssono parecia ressoar mais alto do que a própria tempestade que se formava no horizonte. Um frio intenso nos envolveu, e eu senti a presença de Kaliban, pulsando em harmonia com a energia daquela criatura. Era como se estivesse me alertando sobre o que estava prestes a acontecer.

— Não podemos hesitar. — Alucard sussurrou, sua voz um eco distante entre as paredes da caverna. Eu sabia que ele também sentia a gravidade da situação, sua postura firme refletindo sua determinação. — Cada passo aqui é crucial.

A criatura fez um movimento, como se quisesse nos avaliar. Suas mãos esqueléticas gesticularam de maneira lenta e deliberada, e, por um momento, o tempo pareceu se arrastar. A essência da morte nos cercava, mas em vez de medo, uma centelha de coragem começou a arder dentro de mim.

— Kaliban, você está aqui. — Falou em um tom cavernoso, sentindo a força dele fluir através de mim, intensificando minha determinação.

Alucard e eu trocamos olhares, a compreensão silenciosa entre nós se estabelecendo. O espectro não era apenas um obstáculo; era um guardião de verdades obscuras, um guardião de nosso destino. Em um movimento decidido, nos aproximamos, prontos para enfrentar a entidade que se erguia diante de nós, sem saber que, ao cruzar esse limiar, nossas vidas mudariam para sempre. E assim, o caminho continuava, entre a vida e a morte, em um baile macabro sob a vigilância daquelas gárgulas distorcidas. As sombras estavam em movimento, e o destino aguardava, ansioso por revelar os mistérios que se escondiam nas profundezas do nosso ser.

A atmosfera se tornava cada vez mais densa enquanto Alucard e eu nos aproximávamos da presença de Absalão. O monstro que se erguia diante de nós éramos mais do que um mero vampiro; ele era o epítome da ambição e do poder, uma figura que havia moldado o destino de muitos com sua mão implacável, O Criador. Sua pele pálida refletia a pouca luz que penetrava a escuridão da caverna, e seus olhos, de um vermelho profundo, brilhavam com uma intensidade que fazia o meu peito bater.

Um dos fatores da profecia acontecer é, meu coração voltaria bater como de um humano, mesmo que eu esteja em negação.

— Seulgi Kang e Alucard. — Absalão proclamou, sua voz ecoando como um trovão em meio ao silêncio. — Vocês sabem que estão se aproximando do abismo.

— Não se pudermos impedir. — Ergo Kaliban, me sinto conectada a lâmina de forma calorosa e ardente.

Ele sorriu, um sorriso que não trazia conforto, mas sim uma sensação de desespero. Era um sorriso que poderia enredar até mesmo os mais valentes.

— Impedir? — Ele repetiu, como se saboreasse a palavra.

Nesse instante, a caverna pareceu tremer, e a presença do espectro se intensificou, como se a própria morte estivesse prestes a reclamar sua parte na história. Foi então que um clarão de luz surgiu à nossa frente, cortando a escuridão, e a figura de uma mulher se materializou no centro da sala. Meu coração disparou quando reconheci seu rosto: Irene Joo, a mulher que eu amava, agora cercada por uma aura de poder sombrio. Seus olhos, que um dia foram cheios de vida e amor, agora estavam opacos e distantes, como se não reconhecessem nada além de um vazio.

— Joo... — Murmurei, o choque reverberando através do meu corpo.

— Conheça a minha criação. — Ele disse, seu tom de voz calmo como se falasse sobre um objeto sem importância.

A realidade da situação me atingiu como um golpe. Uma onda de dor e perda invadiu meu peito, e eu mal consegui manter a compostura. Cada palavra de Absalão cortava como uma lâmina afiada, e o amor que eu sentia por Irene se transformava em desespero.

— Irene! — Gritei, avançando em sua direção, mas uma barreira invisível me deteve. — O que você fez com ela, Absalão? Como pôde?

Ela se virou lentamente, e por um momento, nossos olhares se cruzaram. Dentro dos olhos de Irene, havia um lampejo de reconhecimento, um fio de emoção que parecia tentar romper as correntes da escuridão que a envolviam. A esperança acendeu um fogo em meu coração, mas logo a expressão dela se tornou fria novamente, como se a lembrança tivesse sido sufocada.

— Seulgi... — a voz dela era um sussurro, mas estava longe de mim. Não era a mesma Irene que eu amava, mas sim uma sombra do que ela costumava ser. Uma onda de dor percorreu meu corpo, e eu senti como se estivesse sendo esfaqueada por um punhal invisível.

Seus olhos brilham com um misto de arrogância e rancor, insultando com provocações afiadas e dolorosas. A vigília de Absalão está em cada canto, Alucard me encara, e ele estava pronto. Sob o manto sombrio da noite e a vigília da lua, Alucard avançava. Um príncipe das trevas em direção ao seu destino, como apelidado. A lâmina que carregava ao lado refletia o brilho carmesim da noite, pronta para ser desembainhada ao menor sinal de ameaça. A espada parecia pulsar com uma energia mística, como se soubesse que estava destinada a banhar-se em sangue.

Ao redor dele, aquelas criaturas não descansavam. Crânios quebrados e esqueletos deformados emergiam do solo, em um caótico espetáculo de morte. Havia um silêncio inquietante no ar, rompido apenas pelo som ocasional das folhas sendo rasgadas pelo vento e o rosnado profundo da vigília.

— Irene, por favor! — Implorei, minha voz cortando a tensão do momento. — Lute contra isso! — Eu sei que há uma parte de você que ainda me reconhece. Você não pertence a Absalão!

Enquanto lutava com as criaturas, tentei chamar sua atenção, seu corpo levitava diante de nós. A medida que Alucard enfrentava os inimigos, suas habilidades eram quase sobrenaturais, ele desferia golpes com precisão, cortando o caminho através dos horrores que nos cercavam. Mas mesmo ele sabia que a verdadeira batalha não era contra essas criaturas, mas sim pelo Pecado de Absalão.

— Seulgi! — Gritou Alucard, sua voz ecoando sobre o caos. — Concentre-se nela! Mate-a!

As palavras dele ressoaram em minha mente como um eco, um chamado à ação. A ideia de "matar" ela parece insuportável, é um dilema angustiante, mas eu precisava agir. Era um reflexo distorcido da mulher que amava, agora transformada na encarnação do Pecado de Absalão, uma figura grotesca e aterrorizante. O ódio pulsava em minhas veias, queimando mais do que qualquer ferimento físico que eu pudesse sofrer.

Enquanto Alucard lutava com fúria ao meu lado, suas lâminas reluziam com a luz da lua, mas eu não estava preocupado com as criaturas. Elas eram meras distrações. O verdadeiro inimigo estava diante de mim, e meu coração se enchia de uma raiva insaciável.

A profecia se inicia. E não há divindade que possa nos ajudar. 

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