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012. Céu carmesim

— KANG; Seulgi.

No céu tingido pelo vermelho licor, a lua cada vez estava cercada, a fenda pavorosa refletia feixes de luzes, o chão tremeu sob o peso das criaturas e seus aparecimentos. Com firmeza, silvo em direção a legiões de homens dos Mavros, os dentes afiados dos lobos enormes refletiam juntamente com o cinza prateado de suas pelagens. Uma cena onde o clima está completamente bagunçado, há notícias dos morcegos em que certos lugares estão nevando, outras onde a plantação perece a cada momento, chuvas fortes, tudo fora do controle. Enquanto o vento assobiava através das vastas árvores que cortavam o ar. Seus olhos vermelhos observavam com firmeza a cena diante de mim, há algo no chão que conecta o céu, e como toda certeza eu poderia afirmar que Absalão se revelava em sua fúria. O som de batidas pesadas reverberou pelo ar, interrompendo o momento. Caminhei pela rua de pedras tentando seguir onde aquela ligação entre o chão e o céu estava.

A botina longa arrastava enquanto pequenas pedras eram jogadas, não havia iluminação o suficiente, mas como uma sombra que se arrastava vi a silhueta de uma mulher. Quando olhei mais de perto, o rastro de sangue era tão óbvio que manchava o meu solado e aquele caminho de pedra, me aproximei vendo o cabelo desgrenhado escuro e corpo tremendo. Olhando mais de perto, o rosto virou-se, era Irene. Estava fora de si. O ar estava carregado de tensão, olhei para ela com um misto de desafio e arrependimento, sua silhueta inconfundível, o olhar incerto dela me fixava.

O silêncio entre nós duas parecia ser mais ensurdecedor que as criaturas que desciam da fenda.

— O que aconteceu, Joo? — Questionei, suas lágrimas que desentendiam a minha mente. Quando me agachei próximo a ela, seu tronco desaba.

Ouço passos vindo atrás de mim em correria, quando vi de relance, um dos vampiros híbridos me encara com uma expressão assustada.

— Catedral! — Ele exclama. — O rastro conectado entre o céu e o chão está na catedral.

A sinfonia da destruição implora por minha atenção, seguro Joo como pude em meus braços, carreguei ela de total inconsciência até chegarmos a primeira escadaria da catedral. A luz brilhante descia como um raio, as nuvens criavam um espiral terrível, o relógio da catedral marcava seis da matina, mas onde estaria o sol? Os galopes escrotos tocavam o asfalto, a respiração bruta dos cavalos me chama atenção, eles estão aqui. Os Cavaleiros de Sangue estão tentando nos rodear aos poucos, ordenei de imediato que o híbrido levasse-a, mas sinto suas mãos me rodearem.

Não...

Afasto seu sussurro quando ela é levada. Seguro o punho da Kaliban quando vejo as sombras surgirem, suas aparições estão mais horrendas, o globo branco das criaturas brilhavam pelas recentes energias vitais dos seres humanos que estão por aí. O massacre deles estava começando. Deslizei minhas mãos erguendo Kaliban permitindo seu brilho semear, a tensão aumentou quando os galopes aumentaram e surgiram.

— Você está muito atrasada, minha querida. — A voz cavernosa profere em deboche. — O Criador vencerá.

A risada maléfica soa em meus ouvidos.

— É uma lástima que não podemos sucumbir aos humanos malditos por conta do ídolo deles. — O outro responde em desdém. — Mas não vão nos destruir. Não está ouvindo? As lamentações humanas pelo seu Deus é insignificante, sabe por quê?

Nego enquanto continuo a apontar a lâmina em suas direções.

— Eles acreditam que o seu ídolo virá e salvará, mas onde ele está, Kaliban? — Os galopes são repetitivos enquanto me rodeiam. — Apenas Absalão está aqui para suas glórias e castigos.

— A fé deste povo pode ser real para eles, mas a glória para mim é Kaliban, e quando eu afundar essa lâmina no Pecado de Absalão, vocês serão poeira.

Meus olhos fixos na criatura sombria à minha frente. Minhas mãos firmes seguravam uma espada, cuja lâmina cintilava com um brilho etéreo, o quarto Cavaleiro de Sangue se revolta e assume a sombra me dando uma rasteira, quando avançou com um rosnado profundo, girei a espada com destreza. O aço cortando o ar em um arco perfeito. No momento do impacto, um clarão iluminou o ambiente, e o rugido da criatura ecoou pela aquela escuridão causada pelo caos. Determinada, eu acabei desferindo o golpe como um aviso, a máscara cai e a expressão de ódio se desvanecia em pó diante de mim

— É o meu aviso a Absalão. — Pestanejei recorrendo à lucidez. Me afastei apontando a lâmina suja enquanto adentrava o ambiente religioso.

A capa fora usada para limpar a lâmina, a mancha nojenta ficará na minha capa favorita, disso eu sei. Dou-me conta quando Alucard surge caminhando em minha direção.

— E minha irmã? — Questionei ao vê-lo.

— Juntou-se ao clã Terese para eliminar as criaturas que estão apossando de abrigos para se alimentar dos humanos. — Ele profere, guardei a lâmina de volta e olhei ao redor.

— Onde está aquela coisa? — Meus olhos ainda varriam o redor, pessoas ali temerosas por suas vidas, rezavam.

— Os híbridos levantaram uma barreira para separar a luz, não é seguro, Yeri informou haver uma espécie de força. — Reportou, sua voz está vacilante a cada segundo. — Ela está aqui, foi você, não foi?

— Você está vacilante, Alucard. É o seu pai, não é? — Mudo de assunto enquanto nos aproximamos da barreira alta.

Uma risada baixa ecoou atrás de mim, o loiro empurra a madeira para o lado para que eu assistisse de perto aquele fio de luz, há um buraco no chão onde a terra é varrida e afundada aos poucos.

— A presença dele me incomoda. — Confessou.

Prestei atenção em suas palavras, Alucard sempre se sentiu apagado em meio a presença paterna meio inexistente, desde que a morte da mãe o afetou, tudo para ele tinha uma porcentagem da culpa de Drácula.

— Se ele não tivesse ficado em Targoviste talvez seria diferente, ou, se ele não tivesse feito a besteira de causar fúria em Absalão.

Nossa conversa se tornava melancólica, mas sua risada muda o clima, ele fica um pouco à frente de mim observando o fio de luz. Tão bonito e, ao mesmo tempo, caótico. Me aproximei vagarosamente, o vento ficava mais forte e meus fios se soltaram do penteado preso, segurei firme o punhal sentindo o ar quente como se estivéssemos no inferno. Não dava para enxergar a profundidade, hesitei em me aproximar, Alucard me alerta para não chegar tão perto e me afasto. O momento de silêncio é corrompido por gritos e caos, cheio de gritos, enquanto as pessoas ao redor reagem ao que acabou de acontecer, uma forte explosão cai sobre nós.

Saímos de dentro da barreira, o rosto conhecido de Irene recorre a mim, seus pés se embolam e ela cai diante de mim coberta por sangue. Há pessoas feridas, suas mãos agarram meus tornozelos, seu rosto sôfrego ergue diante de mim. Sinto algo balançar, meu peito instiga por algo, estou sufocada e enfraquecida. No meu corpo surgem tremores que fazem meus joelhos dobrarem. Alucard está acudindo os outros. Enquanto a mim, estou olhando para Irene Joo em um conflito que jorra de imediato, o balançar me envolve estranhamente.

Há frequência cardíaca?... Estou tendo frequência cardíaca.

Meu rosto balançava veementemente em negação, elevei o tronco sentindo o punhal gélido tocar meu braço, o céu estava caindo. De imediato corri em sua direção, as paredes de pedra ecoando com a multidão agitada piorava a situação, outro estrondo surdo cortou o ar. Puxei Joo para mais perto, ficamos próximas o suficiente para que o seu sangue me deixe tonta, nesse momento estávamos à mercê de Alastor já que nenhum da população vampírica havia sido injetado devido ao caos repentino. O chão de pedra tremeu sob os pés da multidão. O barulho se intensificou rapidamente, um rugido profundo e terrível que fez o coração de todos gelar de medo. O pânico começou a se espalhar pelas pessoas, como uma onda de choque invisível.

— Céus. — Seu sussurro bate contra minha roupa, o ar de sua boca estava fervente, era impossível sair desse lugar.

O teto desaba uma metade, uma tempestade de fogo, lançando sombra sobre a multidão aterrorizada surge.

— Preciso encontrar Alucard. — Em um fio de voz, proferi ofegante, pensativa em tudo. Existe um turbilhão em minha mente que me sufoca. — Alucard...

Sussurrei, ele me escutaria, após o pacto de sangue estaríamos ligados de certa forma.

— Seu cabelo. — Irene eleva a mão até os meus fios. — Brancos como a neve.

— Por que machucou minha irmã? — Virei meu rosto para ela, nossas narinas estavam hesitantes para nos encostar. Eu estava brava? Sim, talvez. — Porra! Eu te odeio na mesma intensidade que amo. E eu nunca amei tanto o ódio tão intenso.

E então, de relance, ela me observava — Irene Joo, uma desconhecida, aquela que sempre despertara em mim uma mistura de curiosidade, com seu olhar sempre curioso, envolto em uma aura de desafio. Mesmo entre tantos, a intensidade que emanava dela era inconfundível. Os olhos de Joo se prenderam aos meus, e o mundo ao redor pareceu desacelerar. O som do salão, os gritos e o caos, tudo se esvaiu, como se houvesse apenas nós duas naquela vastidão de pessoas.

Tão próximas estávamos que podia sentir o calor de sua presença. Joo ergueu o rosto, seus olhos escuros presos ao meu vermelho, desafiando-a, talvez desejando o que sabia ser proibido, mas também inevitável. Ela inclinou-se para mim, seus lábios a uma distância mínima, e o ar ao redor de nós pareceu vibrar de expectativa. Eu conseguia sentir a respiração dela, lenta e controlada, o suficiente para acelerar o seu próprio coração. E novamente a batida dentro de mim balança. Quando elevei a mão, como se fosse tocar seu rosto, e por um momento, o tempo pareceu parar. Mas tudo se quebra quando ouço Alucard. As circunstâncias, os deveres, tudo conspirava contra.

— Leve-a. — Ordeno, sinto meus olhos arderem.

— Não! — Irene gritou, estendendo a mão, seus dedos roçando a minha pele por um breve segundo antes de ela ser arrastada para longe. O choque me deixou paralisada, seus olhos arregalados, o coração disparado em meu peito mais uma vez.

Fiquei ali, estática. O som do caos externo voltou a invadir o espaço ao redor, e a realidade desmoronou sobre mim como uma avalanche. Meus olhos estavam marejados, as lágrimas ameaçando cair, mas mantive-me firme, quase como se estivesse negando a mim mesma o direito de chorar. Tudo estava bagunçado, confuso. Os vampiros híbridos levaram-na para longe daquele ambiente, mais a frente me encontro com Yeri, o dia estava mergulhado no completo escuro em um silêncio inquieto, quebrado apenas pelo som distante do estrondo uivando ao redor.

— Estou sentindo a presença da criatura, Seulgi. — Seu relato é urgente. — Pecado de Absalão deve ter consumido qualquer humano, aquela coisa precisa da casca, sua irmã está tendo visões novamente. Talvez ela consiga enxergar.

— Se Maya forçar uma visão do futuro, ela não poderá lutar, aquilo suga as energias dela de forma inexplicável. — Retruquei, estávamos subindo o monte longe das criaturas de Absalão, graças a minha irmã. — Notícias de meu pai?

— Oh, sim, ele conseguiu chegar ao castelo de Corvin. Quase tudo foi destruído. — Yeri relata, no entanto, seus passos diminuíram consideravelmente.

Meu olhar está vagando pela estrada, não largo do punhal nem por um segundo, enquanto ouço Yeri relatar novamente.

— Alguns vampiros foram afastados devido à sede de sangue, talvez eu seja a próxima a ir, não conseguirei me segurar por tanto tempo. — O tom de culpa suga sua fala, Yeri mantém o olhar um pouco mais a frente. — Quando tudo acabar, o que fará com os humanos? Ninguém fora da Romênia sabe o que está acontecendo, mas eles sabem.

— O feitiço de memória ainda funciona? — Dei uma risada sôfrega tentando deixar o clima diferente do caos.

— Um feitiço em massa é compreensível.

— Yeri. — Chamei-a novamente. — Se você sente a criatura, consegue enxergá-lo?

— Apenas Maya consegue, desde que ela recebeu o sagrado coração, o poder de enxergar o futuro é apenas dela. — Murmurou em lamentação.

Quando estávamos chegando à ponte velha de Bucareste, um raio cai no rio que banha algumas regiões da capital, um redemoinho cria na água me assustando. Trovoadas ressoavam ao longe, e o ar cheirava a umidade e eletricidade. A multidão que antes caminhava apressada pela velha ponte de metal agora corria em pânico, cada rosto marcado por uma mistura de terror e incredulidade. A ponte balançava levemente sob os pés daqueles que corriam. Eram gritos e passos apressados, alguns empurrando os outros, tentando escapar do que acontecia logo abaixo. O som estrondoso do trovão era ensurdecedor, e logo em seguida, o céu se iluminou com um raio branco-azulado que rasgou a atmosfera com uma força aterradora. O raio atingiu o rio furioso logo abaixo da ponte, com um clarão tão intenso que parecia ter acendido a noite. O impacto foi devastador, como se a própria água estivesse sendo rasgada em mil pedaços. De onde o raio tocou, formou-se um redemoinho imenso e violento, a água girando com fúria, como se uma força sobrenatural estivesse sugando tudo para seu centro.

Os gritos se intensificaram. Homens e mulheres olhavam para baixo, seus olhos arregalados de medo enquanto o rio, antes turbulento, agora parecia vivo, rodopiando de forma frenética e descontrolada. O redemoinho crescia, engolindo pedaços de madeira e detritos, como se quisesse mais, como se quisesse tudo.

— Corram! — Gritei, minha voz quase abafada pelo rugido da tempestade e da água girando.

Um homem tropeçou e caiu, sendo ajudado às pressas por uma mulher que corria ao seu lado, os dois ofegantes. As luzes da cidade ao longe piscavam, dançando sob o efeito da tempestade, tornando o cenário ainda mais surreal. A ponte, estreita e velha, tremia sob a pressão de tantas pessoas correndo em desespero. As mãos se agarravam ao corrimão enferrujado, tentando manter o equilíbrio, mas o medo de cair e ser engolido pelo redemoinho abaixo era palpável. Alguns olhavam para trás, temendo que a estrutura cederia, que eles seriam puxados para dentro daquela espiral monstruosa. A água do rio subia, sugada para o vórtice central, criando uma força que parecia querer sugar tudo o que estivesse ao alcance. As ondas batiam contra os pilares da ponte com violência, e a sensação de que tudo estava prestes a se partir dominava o ar. O caos era absoluto

No meio da multidão, uma mulher parou por um momento, o cabelo encharcado grudando em seu rosto, o coração martelando contra o peito. Ela olhou para o redemoinho abaixo, seus olhos brilhando com um misto de fascinação e medo absoluto. O vórtice parecia chamá-la, e por um segundo, o mundo ao redor desapareceu, deixando apenas o som da água girando, um eco profundo que a puxava. Mas antes que eu impeça, seu corpo se joga com violência e assisto ela ser engolida, meus olhos conseguem ver o terror de alguns que viram a cena.

— Vamos! — Alguém um pouco à frente grita em desespero, puxando-me de volta à realidade.

A ponte balançava cada vez mais, como se estivesse à beira de desabar. E ao chegarmos em terra firme, ao final da ponte, a multidão chegou à terra firme em um turbilhão de caos e alívio. Os primeiros que tocaram o solo sólido caíram de joelhos, exaustos, ainda em estado de choque. O chão de paralelepípedos, molhado pela chuva incessante, estava coberto de poças refletindo os relâmpagos. A veste estava ficando cada vez mais pesada, tropecei sentindo um peso refletir em minhas costas, o punhal da lâmina encosta em meu peito dando uma pressão pelo meu esgotamento. A mão de alguém segurou-me pelo braço, erguendo-me, mas eu mal conseguia processar o gesto. Os fios brancos nítidos caiam em seu rosto, Alucard olhava a multidão com atenção enquanto me erguia. Olhando para trás, ainda vi a estrutura metálica da ponte balançando, uma visão surreal sob o relâmpago que cortava o céu. O redemoinho abaixo continuava crescendo, uma força furiosa que parecia desafiar as leis da natureza. Havia algo de errado, algo inominável. Não era apenas o poder da tempestade. O raio que atingiu o rio parecia ter despertado algo mais sombrio e profundo.

— Precisamos chegar até Corvin, vamos. — Alucard profere, há um zumbido em meus ouvidos, ele falava e eu não conseguia ouvi-lo.

Estalei os dedos próximos a cabeça, nossos passos foram sendo afastados, consegui ouvir a multidão com clareza, assim que nos afastamos mais alguns metros da ponte, uma explosão ensurdecedora ecoou pelas redondezas. Um colapso que parecia sacudir o próprio chão. Enquanto as pessoas se aglomeravam nas esquinas, alguns ainda ofegantes, outros chorando ou em choque, a tensão no ar era palpável, e embora tivessem chegado à terra firme, eu sabia, assim como todos ao meu redor, que o verdadeiro perigo ainda não havia se revelado completamente.

Havíamos chegado até o Castelo de Corvin, a jornada até ali havia sido extenuante. As estradas lamacentas, as trilhas estreitas entre as montanhas e o som contínuo do trovão haviam deixado todos à beira da exaustão. Mas o castelo, envolto em sua aura sombria e milenar, finalmente surgiu no horizonte, com suas torres afiadas e muros imponentes se erguendo contra o céu tempestuoso. O vento assobiava pelas árvores retorcidas ao redor da fortaleza, e uma névoa espessa subia das montanhas, quase como um véu sobrenatural envolvendo o castelo. O portão de ferro rangia ao abrir, pesado e maciço, como se não fosse usado há séculos. Vejo o rosto de Maya e meu pai, à nossa espera, corro em direção e os abraço.

— É gratificante ver o rosto de vocês dois. — Digo em exaustão.

— Mas os rostos dessas pessoas não. Estão horrificadas. — A voz do meu pai assegurou ao ver aquela multidão.

Assim que entraram pelo pátio, as pedras escorregadias sob seus pés, uma sensação de desconforto tomou conta de todos. Havia algo nas paredes antigas, algo que sussurrava nas sombras, eco dos passos reverberando pelas paredes de pedra. Lá dentro, o frio era menos cortante, as pessoas adentravam confortavelmente mesmo com todo receio, a lareira enorme feita por alguns vampiros aquecia o ambiente de pedras gélidas. Eu tinha certeza que Joo havia chegado aqui primeiro, mas sua face não era encontrada por mim, entre as pessoas que estavam ali ela não estava.

— Conseguimos trazer quase todos até aqui. — Alucard disse, a voz quase inaudível. — O que há?

— Para onde os híbridos levaram a Joo?

Seus olhos desceram devagar, encarou ao redor acompanhando o mesmo ritmo que o meu, atravessei o enorme salão até chegar aos corredores não tão vazios. As paredes de pedra antigas pareciam respirar à minha volta, como se o próprio castelo estivesse me observando enquanto eu deslizava pelos corredores mal iluminados. A única luz vinha de pequenas frestas nas janelas.

— Irene... — O nome escapou de meus lábios, um sussurro carregado de urgência. Com olhos faiscando de ansiedade, algo estava errado.

Um frio percorreu sua espinha, misturado a uma antecipação sombria.

— Os híbridos estavam aqui antes. — Sua voz estava meio longe quando senti sua presença. — Nenhum outro híbrido atravessou o portão hoje. Tem certeza que eram híbridos?

— Eu não sei! — Exclamei. — Tinha aparência fielmente de híbridos.

Nossa conversa é interrompida quando o barulho do sapato ecoa no chão. Nossos olhos encontram a figura no fim do corredor caminhando em nossa direção, ouvi a respiração bruta de Alucard, o que significava ser a presença ilustre de seu pai. O vampiro se aproxima, mas ao invés de observar o filho, ele observa a mim. Sinto suas mãos tocarem os fios brancos que surgiram em minha cabeça após o pacto, a murmuração de seus lábios fechados ocorre enquanto ele continuava a assistir a situação.

— Precisa de algo, senhor? — Pergunto.

— De fato, me acompanhe. — O homem me chama. — Você também, meu filho. 

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