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011. Sangue do Herdeiro

— KANG; Seulgi.

O vento se foi. Mas minhas narinas são invadidas com sangue alheio, encaro minha irmã tornando um longo loop entre ver o céu, Irene e Maya. A linha do tempo entre a lua e o sol se tornou única, e quando o horror se instala em meus olhos, passei a tirar o sobretudo e dobrá-lo para apoiar a cabeça de Joo. Testemunhamos a imensidão da profecia, o céu azul e noturno já havia perdido sua coloração — talvez divina —, pelo inferno avermelhado vindo acima de nós. A profecia vai nos engolir se eu não fizesse absolutamente nada. O desespero subiu em meu corpo, minha irmã e eu notamos que Irene voltava ao seu estado, seu corpo se levantou meio grogue buscando entender a situação.

Seus dedos dedilham trêmulos cada parte do seu rosto, limpando o sangue que ficava seco conforme a veracidade do vento arrastava as folhas, mas quando ela começou a caminhar reto passamos a gritar por ela. O primeiro estrondo é crucial para nossos tímpanos, o vento sopra levantando poeira, Maya e eu conseguíamos ouvir os humanos gritar em desespero. Todavia, nossos passos até Joo foram interceptados assim que descemos a estrada, uma porcentagem pequena da cidade havia sido engolida.

— Puta merda. — Maya xinga depravadamente.

— Sem xingamentos para o caos. — Protestei ao ouvi-la. — Joo, precisamos sair daqui.

Não exclamei, mas era notório meu tom de voz ao chamá-la, mesmo que ela ficasse presa ao cenário catastrófico, agarrei ao seu pulso arrastando-a para outro caminho. O segundo estrondo se assemelha a uma explosão alta, apressamos nossos passos ao pegar o atalho das colinas, mesmo que nossas habilidades vampíricas nos permitissem a velocidade, um humano não daria conta. Quando encontramos o segundo atalho, Maya me avisa sobre conseguir ver a propriedade, assenti enquanto ela ia mais adiante de mim e Irene. Seus passos se tornam mais rápidos até que a mesma fica ao meu lado, seu rosto ainda tinha manchas do sangue seco, notei o seu rosto pensativo a medida que pisávamos nas folhas secas.

— A sua sobrevivência é a ganância humana. — Meu corpo fica preso as folhas, encaro-a de repente enquanto a puxo pelos ombros ao ouvi-la mencionar aquilo.

— De onde tirou isso? — Questionei, senti a ardência em meus olhos, pela primeira vez após séculos pude ouvir o mesmo que havia dito a ela, mas não ela.

— Você disse. — Ela tartamudeou em resposta. — Eu estive lá.

Lembrava-me com clareza sem nenhuma destreza a forma com a outra havia segurado a lâmina, o sangue derramado com o horror, surpresa e a dor. A vontade de desaguar todas as emoções e desgraças guardadas me consumia, eu sabia que não era ela, ignorei-a e passei a continuar o caminho. Passamos pelo portão alto, após cruzar a entrada, sentimos a presença de Alucard na casa. O silêncio deu início quando adentramos a residência, o rosto de meu pai enruga ao ver nós três após passarmos o corredor indo em direção a enorme sala, os fios brancos de Alucard se moveram quando ele resolveu fixar em nós.

— Humana. — O rosto enojou-se ao vê-la. Os olhos correram até chegar em mim. — É nítida sua preocupação com toda Romênia, Seulgi.

— Não começa, Alucard. — Minha paciência estalou. — Devemos criar um campo acima do país para impedir a existência e o espalhamento da profecia.

— As criaturas infernais vão surgir do rompimento da lua. — Meu pai está próximo da janela observando o cenário que o céu se encontra.

O terceiro estrondo ecoa, o chão treme como um terremoto, pertences caem no chão e tudo vira uma zona, nossas vozes estavam em silêncio, mas o barulho de alguns estilhaços no chão permanecia. Deduzir que talvez pessoas estavam perecendo me causava aflição, mesmo que eu não tenha um certo apreço pela criação de Deus, há pessoas inocentes que não mereciam esse fim.

— Os Cavaleiros de Sangue serão os primeiros a passar a fenda e sucumbir todos. — Maya declara, estava tensa e preocupada. — Você conseguiu prendê-los uma vez, irmã, vai conseguir novamente.

— E enquanto a população? — Ouvi a fraca voz de Irene no fundo, sua mão está levantada semelhante à dos seus alunos quando questionam algo em suas aulas. — Se isso é semelhante a um apocalipse ou guerra, como vai ficar a sociedade se todos vão perecer?

— A sua humana tem razão, Seulgi Kang. — Alucard afirmou concordado com o questionamento da mulher. — As criaturas vão dilacerar cada um, será um mar de sangue, e não demorará muito até que o mundo descubra e sofra as consequências.

Me encostei no sofá pensativa, o impacto de pessoas mortas será um problema, o desequilíbrio acontecerá caso isso venha acontecer. Humanos não serão os únicos seres a sofrerem mortes, mas animais indefesos irão morrer, e se eu não impedir isso, talvez daqui a quatro anos o mundo estará em devastação e não haverá sobreviventes além de criaturas sobrenaturais tentando habitar.

(...)

A mesa suntuosa oval de pedra tinha cada lugar de toda Romênia, mas não só do país como os outros continentes, mas naquele momento o lar dos sobrenaturais e criaturas estava chegando ao fim. Yeri havia chegado depressa após meia hora atravessando Targoviste até Bucareste, a vampira que possuía habilidades inquestionáveis de bruxaria ficou próxima à pedra, sussurra palavras que eu não tinha conhecimento profundo. Com os olhos fechados e as mãos abertas, ela encostou os indicadores vagarosamente tocando na linha central do país.

As pestanas abriram lentamente, mirou em Alucard e em seguida em mim, piscou várias vezes até se reencontrar novamente.

— O sangue do herdeiro e do destino precisam se unir. — Yeri reporta, suas mãos se juntam tremulas ao pegar a pequena adaga escondida na manga longa de sua blusa. — Ao juntarem-se, serão um só para fortificarem o levantamento da barreira, no entanto, mas apenas o destino terá o poder de terminar tudo.

— Por quanto tempo isso durará, Yeri? — Ajustei minhas mangas puxando para trás e erguendo a palma direita.

— A eternidade, todavia, se um morrer o laço se desfaz. — Declarou, por fim, Alucard como é o primeiro herdeiro do sangue de Drácula, sua palma é a primeira a jorrar sangue.

A lâmina vagarosamente afunda minha pele sentindo a queimação por ser prata, ficamos um de frente para o outro enquanto assistíamos o sangue vampírico escorrer pelos nossos dedos, ao juntar o laço esta sendo feito. A fita vermelha enlaça nossas mãos até o antebraço, Yeri fica ao lado enquanto dita suas palavras e repetimos em seguida, algo nos rodeia como um círculo, surgindo uma luz acima de nós. O silêncio ficou até que o laço se desfez em chamas, encarei Alucard vendo as iris amarelas brilharem, os fios ficaram mais brancos que o comum, até que o meu reflexo no vidro da janela me chama atenção.

Eu havia ganhado uma característica dele, uma mecha grande e branca enfeita meu cabelo, meus olhos piscam até notar havermos conseguido erguer uma barreira.

— Não demora muito até que seu cabelo esteja branco por completo. — Yeri completa atrás de mim. — Características de pessoas com o laço de sangue é quase impossível de se conter.

— E enquanto as barreiras? — Alucard pergunta. Chamei-o para mostrar o alto da barreira, acima o círculo protetor. — O que fará com a humana, Kaliban?

Ao me questionar, ouvimos os passos de Yeri ir em direção à porta, meu olhar seguiu Alucard pensativa.

— Você está apaixonada por ela. — Ele comenta após um riso soprado. — Não consigo entender, a primeira vez pode ser de fato um erro inocente, mas a segunda vez é burrice. Duas vezes, Seulgi!

— Eu não estou, Alucard! — Exclamei negando sua acusação.

— Você está em negação, essa é a verdade, continue a negar mesmo que o caos consuma você. — Virei-me para o vampiro que sequer me olhava, apenas dizia suas palavras ao vento e a mim. — Não concordo com isso. Meu pai apaixonou-se por uma humana e o que fizeram? Eles assassinaram a sua própria espécie por egoísmo e burrice, mesmo que a evolução tenha acontecido, ela não viverá. E enquanto a você, passará séculos a sua espera e o ciclo vai se repetir até que você se canse.

— Embora eu odeie conselhos, agradeço, mas não preciso. — Me afastei, voltei a encarar a mesa sufocada com a situação. — Estou preocupada com o destino, mesmo que ela pereça, eu não posso salvar a todos.

É como estar sozinha em uma estação a espera de um trem em destino a lugar nenhum que não possui coordenadas para ir. Eu sabia que se um dia a profecia viesse, eu não salvaria a todos, não é uma guerra onde há guerreiros. Mas uma guerra onde um só guerreiro luta por uma força maior. A presença de Alucard se junta mim próxima à mesa, seus olhos percorrem o mapa por completo e com o indicador ele aponta.

— Leve-a para os Mavros, é um clã forte, ela ficará protegida até que você encontre e mate aquela coisa. Seu alerta me puxa de volta. — Trarei os híbridos, sanguinários e até mesmo os cães vampiros, mas manteremos os filhotes de híbridos afastados.

— Maya está com ela e...

— A sua irmã não confia na humana. — Arregalei os olhos, sua fala me desconcertou incertamente.

Concentro-me novamente até que o silêncio surge, estamos no quinto estrondo, havia se passado duas horas. Voltamos e vejo meu pai inquieto enquanto recebe o clã Terese e os Delvaux. É naquele momento que todos saúdam a mim junto a Alucard, o vento atravessa nossos pés quando a porta é aberta, sequer pensei em conferir liberdade aos meus pensamentos quando Vlad Drácula estava a nossa frente. Meus olhos de repente vão até o loiro que se recusa a ver a figura do pai novamente. A sua entrada tipica e sombrosa mantém posturas eretas, o vampiro encara o filho sem expressar absolutamente nada, ao contrário de Alucard que tinha sua visão petrificada e coberta por raiva.

— Kaliban. — Dispara em sussurro ao se aproximar, segurou minha mão e selou meu dorso em forma de cumprimento. — A guerra se aproxima, minha Tríade. E que todos estejam preparados quando Kaliban derrotar o inimigo!

Após dizer isso, todos urram em comemoração antecipada, a volta de Drácula pode ser ótimo, mas não para o seu próprio filho. Desde o sumiço do pai, o vampiro não lidou muito bem com ofuscamento vindo de mim, Alucard não me odeia, mas odeia o fato de que o pai não foi presente quando precisou. Desde que Alyss fora morta pelo povoado antigo, o rapaz sentiu o abandono do pai, ao invés disso, Drácula havia criado as Tríades, três vampiras de poder absoluto. Uma delas sou eu. Alucard passou a ser o vampiro de moral respeitada por criar Alastor, ofuscando desta vez o próprio pai, que mesmo não sendo esquecido pelo povo vampírico, havia falhado em certas coisas.

Irene não estava ali, mesmo que estivesse na casa sob o olhar de minha irmã, fiquei pensativa no que Alucard havia dito.

A recepção estranha não durou muito quando ouvi algo do andar de cima, os olhos amarelos me encara ordenando que eu fosse de imediato, subi as escadas prementes até que cruzei o corredor a procura das duas. Alucard está logo atrás com o cenho franzido, empurrei a porta do meu quarto devagar até que vejo os cachos derramados ao chão, encontrei Maya largada ali enquanto ao meu redor não vi Irene.

— Maya! — Exclamei sua atenção. Seus olhos se abrem com força para me encarar, o suspiro arrancado é puxado de volta, seu indicador aponta em direção à janela.

Meu quarto está uma bagunça silenciosa, cortinas estão rasgadas, pingos de sangue estão no chão e paredes. Alucard se aproxima da janela e vê os vidros quebrados e um rastro de sangue enorme.

— Ela surtou de repente. — Maya tossiu contragosto, elevando o tronco com minha ajuda, e mais uma vez tossiu. — A humana me encarou estranhamente repetindo frases sem sentido, quando me dei conta ela pulou em cima de mim, eu não consegui gritar, pois ela me calou. Por sorte consegui me defender, furei ela com a sua adaga Seulgi.

— Ouvimos apenas o vidro quebrar. — Alucard profere enquanto estou desacreditada. — Como se sente, Maya?

— Nenhum arranhão aparentemente. — Minha irmã ficou de pé, meus passos até a janela quebrada e ver o rastro de sangue me deixa aflita. — Irmã...

Senti a quebranta em mim, a batalha interna estava dentro de mim, eu não entendi o porquê, mas estou me sentindo agoniada engolindo a situação. Mas isso não media o quão aliviada estava por ver minha irmã viva, eu não sabia o porquê Irene fazer aquilo, não era o seu habitual cometer ações desta forma.

— Estamos livre da humana. — Ressaltei. — Vamos voltar ao que interessa, Kaliban tem coisas importantes para matar.

(...)

Faltava seis horas até que a hora do morcego chegasse ao fim, encarei a lâmina em brilhosa em minha mão, a longa roupa preta feita de um tecido pesado e rico, os detalhes prateados realçaram a lâmina. As mangas longas e apertadas no punho me adicionava a maior porcentagem de seriedade, comparando com a primeira vestimenta, essa se adequa ainda mais. Me cobri com o manto bordado por escamas, com a espada em minha cintura, sai daquele comodo indo em direção ao salão da casa onde todos me aguardavam ansiosos. Meus olhos percorrem silenciosamente o ambiente enquanto passo pelo corredor de pessoas, as chamas do fogo brilha intensamente da lareira de pedra, mas não há silêncio. O correio de morcegos de outros clãs intensamente enviava mensagens reforçando apoio, outros também passaram a abrigar humanos, todavia, os humanos estavam tomando sua sanidade com cada acontecimento.

Meus pensamentos voaram quando a porta foi aberta de forma abrupta sem quaisquer cuidado. O vento de fora adentrou, o rosto assustado de um dos vampiros pertencentes ao clã Delvaux me deixam em alerta. Alucard fica a sete pés de distância quando questionou o que aconteceu.

— Absalão cruzou a fenda.

A frase rápida não esfriou meu alerta, fiquei firme e lentamente me virei contra o vampiro, o meu rosto congelou em uma expressão de choque profundo. A princípio, fiquei paralisada, com a boca entreaberta, sem conseguir pronunciar uma palavra. O ar ao meu redor pareceria mais denso, como se o tempo tivesse desacelerado no momento em que absorvia a notícia, minha expressão endurecera, os traços do rosto assumindo uma rigidez quase inumana, quase trouxe uma resolução de descontrole quando me agarrei ao punhal gélido. Mas a cena é repleta de tensão política e pessoal, refletindo o conflito latente futuro.

Havia sido ordenado cada ponto de ataque, nos unimos aos Mavros mesmo a guerra não sendo deles, tive que ser rápida para chegar até o fosso onde a universidade de Bucareste guarda abaixo daquele chão de mármore. O vazio daquele lugar teve seu lugar ocupado quando Vikter e sua legião de quase três mil homens lobos estavam ali, o salão está iluminado por velas e braseiros, a atmosfera sombria reflete a gravidade da ocasião que eu sequer esperava. Eles se mantêm calados, mas há uma aura de apreensão ao redor deles, por saberem o que estão por vir, são direcionadas diretamente a todos.

A lua não brilha como antes, mas a cor avermelhada nos banha como uma sombra negativa que a cada segundo está se tornando catastrófica. É notório a espécie estranha do abismo.

Está tão próximo e, ao mesmo tempo, sufocante. 

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