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Capítulo 4

Kagome acordou com uma vontade do chamado da natureza, sua bexiga apertava, mostrando que se ela não saísse do ninho e dos braços grandes de Inuyasha, ela estaria em grandes problemas. Ela conseguiu abrir os olhos e sair pelos vãos, ouvindo resmungar.

A menina, depois de pular pela borda, esfregou os olhos e se acostumou com a escuridão, voltando aos demais que dormiam à vontade perto da clareira que tinha em volta, foi lembrada pelo corpo sobre o porquê de acordar e, como Sango tinha ensinado, foi caminhando por uma direção e se aliviar longe para não subir cheiro ou até mesmo causar um clima tão sujo ao mundo.

Então, depois de andar e atrás de uma moitinha, acabou fazendo xixi. Quando esse problema foi solucionado, acabou percebendo que não sabia como voltar para o acampamento, começando a entrar em pânico e lágrimas começaram a descer.

- Inu? – Ela o chamou, começando a entrar em pânico até que uma movimentação nas árvores a fez começar a sentir as lágrimas caírem, mas parou quando viu cobras nadando no ar.

Kagome, penso que poderia ser um yokai a fazendo andar para trás, esbarrando em algo, a fazendo soltar um berro, porque deu vontade de fazer xixi. Ela poderia ter pedido ajuda para Sango, mas ela queria ser uma menina grande e agora estava perdida e com medo.

Uma mão acaba a segurando, fazendo-a olhar para trás, dando de cara com uma moça.

Seu medo diminuiu um pouco quando não sentiu nada maligno vindo da pessoa em si, nem mesmo o medo que tinha pelos yokais que seus amigos matavam.

- Está perdida? – A voz sem vida fez Kagome gelar e sentir suas costas ficarem retas.

Confirmo, balançando a cabeça.

- Vim fazer xixi e acabei me afastando demais. – Kagome segurou as próprias mãos, segurando seu nervoso. A moça estava passando mensagens diferentes para ela.

- Hm, então temos que achar seus pais logo, senão eles vão ficar preocupados, não é? – As roupas da mesma pareciam ser de Miko, já tinha visto uma antes quando iam para o sul da praia, a Miko chika, ela não tinha gostado do Inuyasha.

Tudo que pôde fazer foi confirmar.

- Mas eu não estou andando com meus pais. - Kagome, na verdade, não sabia nem se tinha pais. Inuyasha e os outros falaram que têm mãe, mas ela estava longe e, mesmo sentindo aquela solidão e um pouco de medo, Inuyasha tinha comentado que logo eles veriam ela. Ela só tinha que conversar primeiro com um yokai e a fazer voltar ao normal, pelo visto. – Estou andando com meus amigos...

- Amigos? – A Miko, de expressão neutra, volto para a criança, reconhecendo logo os olhos castanhos de corça que faziam sua reencarnação ser tão viva, diferente dela mesma. – Kagome?

- Você também me conhece? – Um sorriso surgiu e toda a desconfiança sumiu numa estante, fazendo-a segurar na mão de Mike, ficando chocada pela frieza. – Você está gelada, está doente?

- O que aconteceu com você? – O Miko apertou de leve a mãozinha, isso a deixou curiosa.

- Kikyo, solta ela! – Veio com um rosnado, fazendo as duas voltarem para Inuyasha, que faltava pouco para virar um yokai completo. Bem, não era só ele e sim os outros também estavam lá.

Kagome ficou confusa, voltando para a mulher que estava ao seu lado, enquanto Kagome continuou segurando a mão meio perdida.

- Eu não estou a prendendo, ela que está segurando minha mão. – A Miko achou estranho a agressividade vindo de Inuyasha, não só ela achou estranho como seus amigos. – Devia tomar cuidado com ela, já que parece que a menina sempre tem uma tendência falha a se meter em problemas. – O deboche foi feito soltado de forma agressiva dos dedos quentes de sua versão mais nova.

- O que está querendo falar? – Inuyasha chegou perto só para tomar um pequeno choque pelo henki dela.

- Que ela é mais um peso do que uma ajuda. – Kikyo não viu a menina olhando para ela pensativa, enquanto Inuyasha parecia pronto para pular no pescoço.

- Vem aqui, Kagome. – Sango fez um movimento enquanto tudo que a menina fez foi tentar aliviar o clima tenso.

- Ela só me ajuda, não briga com ela. – Kikyo acha divertido enquanto Inuyasha continuou focado na figura mais velha e, num movimento rápido, pegou Kagome em seus braços. – Não briga com ela. – Tentou de novo, mas nada. Adianto os olhos amarelos, não volto a ela.

- Fique quieta. – Foi uma ordem dura, a fazendo ficar triste.

Como uma ida ao banheiro acabou daquele jeito?

- Desculpa. – Murmuro triste.

Inuyasha volta para Kagome por um breve momento, sentindo-me finalmente calmo por estar ali segurando o colar enquanto ainda sentia uma ameaça vindo de Kikyo e naquele momento seus sentimentos de culpa ou até mesmo de amor foram jogados de escanteio.

Kikyo até mesmo pegou a flecha e se preparou para o pior, já que as garras que seguravam a espada e a garotinha tinham crescido, mostrando sua fera surgindo. Aquilo que ela pensou seria um perigo para todos, até mesmo para ela, uma pessoa morta.

- O que irá fazer, Inuyasha? – O clima está tenso e Miroku viu o amigo segurar sua pequena irmã em seus braços. A menina brincava de leve com os fios partidos e meio sem graça por tudo que estava acontecendo.

- Vamos embora, é tudo. – Ele guarda a tensão.

Sango queria tirar a amiga e voltar ao acampamento, onde teria lugar a perguntas, possivelmente mais um pouco de sono, já que todos acordaram no pânico com o pânico de Inuyasha quando a menina não estava naquela cama feita de peles de animais. Aquela cena foi de puro terror, já que Sango o viu andar de um lado para o outro, cheirar o ar e até mesmo por suas orelhas para trabalhar, até que sentiu algo e bem... Seus olhos ficaram vermelhos e assim saiu correndo.

Os deixando para trás.

- Fico curiosa de como tudo isso pode ter sido culpa dela, - Kikyo queria entender de fato o que aconteceu e, como conhecia Inuyasha, era cabeça quente, ele costumava falar em suas explosões, não queria ser vista como curiosa e não queria passar a imagem de preocupada com sua reencarnação, mas queria ver para onde esse grupo estranho estava indo, pois naquela região não tinha nada de fragmentos. – Além de estar como uma criança e não poder ver os fragmentos, ainda estão indo para o lado errado, já que o próximo está a uma curta distância a noroeste. – Acabou olhando para Inuyasha, que mesmo de costas conseguia prestar atenção nas palavras gélidas.

- Nesse momento, pouco me importa sobre os fragmentos. - Inuyasha, volto para Kagome nos braços. – Tenho coisas mais importantes para lidar.

E assim, Inuyasha foi embora.

...

Inuyasha a colocou sobre a grama enquanto olhava em volta procurando qualquer sinal de perigo. Como não tinha cheiros e muito menos barulhos, voltei-me sério para a menina sentada na grama que tinha um semblante de culpada.

Os amigos já esperavam o pior, mas Miroku decidiu puxar Sango e Shippo para longe, dando um pouco de privacidade. Sabia que nada aconteceria com a pequena e sabia que Inuyasha no máximo acabaria com cada um dormindo num lado, mas sabia que com certeza isso não aconteceria.

- Onde estava com a cabeça em sair sozinha por aí? – Inuyasha agachou no mesmo nível que Kagome, vendo-a olhando para baixo. – Sabe que é perigoso sair sozinha, por que não pediu ajuda ou acordou alguém? – Um rosnado de advertência veio em sua garganta. - Me responda!

Os olhinhos brilhosos por causa das lágrimas o quebraram um pouco, mas sua raiva e desespero eram maiores.

- Eu queria ir ao banheiro. – Foi tudo enquanto seus dedinhos puxavam a grama. – Não achei que ia me afastar demais. – Uma das mãos buscou o mando de fogo, mas tudo que recebeu a afastou.

- Mas se afasto, - Inuyasha se levantou andando de um lado ao outro de pura raiva. – E se eu não conseguisse te achar a tempo? Em? – Seguro seu corpo frágil perto dela, enquanto algumas lágrimas caíam.

- Mas a moça não fez nada. – Murmuro no pescoço de Inuyasha. – Ela disse que ia me levar para vocês. – As mãos dela o fizeram se perder um pouco em seu pânico, sua fera dentro de si se acalmou enquanto sentia a respiração delicada em seu pescoço.

- Por favor, nunca mais faça isso. – Acabou sussurrando segurando sua cabeça contra seu ombro, a sentindo concordar. – Sério, quase tive um treco quando não te achei! – Sua carranca fez a menina rir alto e, no outro lado, todos ali ficaram impressionados como tudo acabou bem rápido até. – Não ria, é verdade. – Mesmo com a cara feia, Kagome gargalhou batendo na cabeça de Inuyasha como se estivesse falando "bom garoto", mas só dessa vez ele deixa. – Prometa que não fara isso de novo? – Ele segura seus braços delicados, a fazendo confirmar acenando a cabeça antes de bocejar, mostrando a canseira.

O mesmo volta a segurar contra o corpo e pular numa árvore próxima para deixar a mesma longe de escapadas.

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