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Vingança.

Os soldados resistia os ataques dos invasores, mantendo a parede de escudo, sem abrir uma brecha.

Homens de outros universos morriam eletrocutado, e eu estava no meio de uma enorme matança, sem saber o desfecho de tudo aquilo, vendo a minha metade sendo enforcado por uma enorme cobra, com a cabeça deste bicho na região do coração.

-Vallerryan, a cabeça do Boitatá é o ponta fraco para ser atingido pelos raios de Tupã! - Caipora berrava no meio dos gritos agonizantes de soldados.

Neste momento, Anhangá estava puxando Tupã pela armadura dele, o coitado havia apanhado tanto, que agora estava quase nocauteado.

Mesmo assim, Tupã reagiu, passou uma rasteira em Anhangá, derrubando seu inimigo no chão. Mas ele estava tão fraco, que não conseguia levantar para tirar a vida do seu agressor.

-Vallerryan... Se não fizer nada, vamos todos morrer! - Tupã disse, com a voz fraca.

Jacira já não tinha mais voz, seu rosto estava ficando roxo. Seu olhar, de súplica, me pedia algo que eu não conseguiria fazer.

Virei as costas para ela, pois vi uma lágrima descer do seus olhos.

Boitatá se mexeu um pouco, deixando a Jacira respirar um pouco de ar, para ver o meu sofrimento.

-Aganipe, deixarei sua parceira viver, se você se tornar minha presa no lugar dela, Jurapari me prometeu!

Jurapari lá vinha de novo contra mim, fiz alguns movimentos com as mãos, tornando a usar os gases presente no vento, para empurrar ele para mais longe.

Ele foi empurrado uns dez metros de distância de mim, riu e disse:

-Como é o gosto da derrota Vallerryan? Veja o seu rei, mal consegue se levantar, Tupã já está perdido! Acha que ventinho de gases vai me deter por muito tempo?

Os escudos se quebraram, por causa de um guerreiro inimigo, resistente a eletricidade, a muralha foi desfeita.

-Veja só, olha a derrota eminente! - Disse Jurapari.

Anhangá se levantou, pisou em cima do peito de Tupã e olhou para mim, cuspiu o sangue da sua boca e sorriu.

-Aetler! - Gritou a Jacira. - Não me abandone! Fui voluntária, eu escolhi este destino...

Olhei para ela, não conseguia vê-la neste estado.

-Eu preciso Vallerryan!

Boitatá voltou a apertar seu pescoço.

-Pare! Eu me entrego para você Boitatá! Solte ela! - Gritei, desesperadamente.

Jurapari já estava perto de mim, eu perdi o foco, levei um soco na cara, caí no chão, las continuava segurando o arco de Tupã.

As flechas caíram, apenas uma ficou na minha mão.

-Para Boitatá! - Gritei de novo. - Eu disse que me entrego para ser sua presa!

Parece que o animal preferia me ver sofrer.

-Para!

Levei um chute na cara, dado por Jurapari.

Jaci foi na nossa direção, e acertando alguns golpes com sua borduna, Jurapari teve que parar de me atacar para se defender de Jaci.

-Eu peço Boitatá! Por favor, pare!

Ainda caído no chão, vendo o olhar da Jacira e a mão dela tentado alcança a pena de Aganipe. Eu ouvia umas vozes dentro da minha mente, transmitido pelo olhar da minha amada.

-Vallerryan, eu sei que é difícil, a dor que você sente, vai te marcar para sempre, mas, não me deixe morrer em vão, me dá uma morte heróica, por favor?

Pensei, e sei que ela estava ouvindo minha mente:

-Eu não quero ficar sozinho, se você morrer, em quem eu vou confiar? Só tenho você.

-Você não precisa de mim, sempre esteve sozinho, e tenho algo para te dizer...

-O que?

-Lembra aquela noite, no hotel? Quando eu comprei o Razziara?

-Lembro.

-Eu fiquei grávida.

-Não!

-Nós fizemos amor, e eu perdi o bebê, quando fui sequestrada e espancada pelo Anhangá.

-Não...

-Me desculpe Vallerryan, não posso morrer sem te contar isso, eu também escondi coisas de você.

-Não Jacira...

-Mas não me abandone! Atira logo, que eu poderei pegar a pena e salvar o Brasil!

-Naãããoooo!

Sem saber o que eu estava fazendo, coloquei a flecha no arco e mirei na cabeça do Boitatá.

-Você não tem coragem de sacrificar quem você ama Vallerryan! - Disse Anhangá.

-Demônio! - Chinguei ele, com toda minha ira.

-Você matando ela, não vai nos impedir de conquistar esse universo!

Jacira continuava olhando para mim.

-Isso não vai mudar nada! - Gritou Anhangá, quando percebeu que eu continuava mirando na cabeça do Boitatá.

Meu braço começou a tremer, a lágrima descia, meu desespero era enorme.

Fechei os olhos, para não ver, era a única flecha.

Então soltei a flecha.

Ouvi os chiados de raios saindo da flecha.

Segundos depois, ouvi um som oco. Abri meus olhos.

Sem querer, gritei o nome dela.

Acertei na cabeça do Boitatá.

A flecha perfurou a cabeça e atingiu o coração da Jacira.

O bicho soltou as ferragens da laje, Jacira desceu centímetros na direção da pena, agarrou a pena com a sua mão e segurou firme.

Boitatá soltou a ferragem, se debatendo.

Jacira caiu junto com a cobra, o peso dela puxou a pena, a altura de quase dez metros, ela caiu e bateu a cabeça no chão.

Ela segurava a pena, e o sangue saiu como uma poça de água, revelando o fim da vida dela.

Minha dor foi tão grande...

Não...

Não sei como, como vou dizer?

Meu peito doía, tudo doía, meu corpo tremia, um desespero, como se eu fosse explodir.

A ira tomou conta de mim.

-Jacira! - Gritei de novo.

Boitatá ainda estava morrendo, estava parando lentamente, até ficar sem movimento.

Me levantei, percebi que havia formado em volta de mim, pedras, uma azul, outra verde, outra transparente, ou seja, sete pedras preciosas, girando em volta de mim.

-Vallerryan? - Guaraci estava começando a distanciar de mim. As pedras estavam começando a girar cada vez mais rápido.

A pena que estava na mão da Jacira, saiu da mão dela e veio na minha direção, e ela se encaixou em um lugar da armadura, na minha costela da armadura, aonde tinha as as marcas de penas, ela colou lá e senti uma enorme dor.

A o último suspiro da Jacira doeu ainda mais, comecei a gritar:

-Não! Não! Não vai Jacira!

Senti como se fosse um pedaço de mim que fosse arrancado do meu corpo.

Então perdi o controle definitivo.

-Vallerryan, você conseguiu, acalma-se! - Disse o rei.

-Idiota! - Respondi, sem nenhum respeito pelo monarca. - Já viu alguém perder a esposa e ficar calmo? - Gritei. - E por causa de quê? Explica?

A esfera armilar estava diminuindo a velocidade, o exército de Jurapari já tinha passado quase todo.

-Quer saber o que sinto? Alguém já perguntou o que sinto quando me chamam de monstro? - Os inimigos paravam de matar os nossos soldados e olhavam para mim. - Dá vontade de matar todos vocês! Sempre me rejeitaram, até que a única pessoa que me defendeu, estava grávida, e por tanto apanhar, perdeu um bebê por causa desta merda de conquistar universos! E me pedem calma?

-Não somos culpados pela sua vida ser assim! - Disse o rei.

-Tem razão, quem é o culpado então? Olhei para Jurapari.

A ira me dominou por completo.

-Você! - Apontei para ele, e fui na sua direção, correndo.

-Quer conquistar universo? Conquiste com amor, não com guerra! - Falei isso, e as pedras pararam de girar e uma delas foi na direção dele.

Era uma pedra verde, igual uma turmalina, que fiz ela virar uma fumaça verde e cheguei e dei um chute logo em seguida.

-Isso, é por começar a planejar uma conquista! - Dei um soco na sua barriga, uma joelhada no seu queixo, dei um salto estrela para atrás, girei e conseguir acerta uma bicuda na sua boca, arrancando um dos seus dentes.

-Me chamaram de monstro a vida toda, e quer saber? Eu sou um monstro!

Comecei a flutuar, a pena que estava colada na armadura, ela ficou azul com uma luz, e eu estava voando.

As pedras continuava a girar em volta de mim.

-E descobri que posso controlar todos os elementos, e eu posso mudar o estado da matéria deles, quer saber como é o hidrogênio no estado sólido?

A parede de água começou a se desfazer, ficando só o hidrogênio no estado gasoso.

Aquele vapor de hidrogênio, virou um metal flutuante, de cor azul claro.

-É duro como ferro!

As pedras de hidrogênio começou a bater em Jurapari, na sequência de dez pedras por segundo.

-Isso não me fere Vallerryan, apedrejamento, isso não faz efeito em mim.

Arqueiros começaram a disparar flecha na minha direção.

-Vallerryan virou o alvo deles! - Disse Caipora. - Isso não é bom!

As flechas eram parados pelas pedras que girava em volta de mim.

-Isso é tudo? - Perguntei para eles.

Abri minha mão direita na direção da esfera armilar, fazendo ela girar e abrir novamente o portal.

-O que está fazendo? - Perguntou Jaci.

-O que devia ser feito! - Respondi.

Pousei em segurança, Anhangá gritou, vindo na minha direção, girei para o lado, desviando da sua borduna, e dei um soco na sua barriga, e joguei ele para o lado.

Quando ele caiu no chão, os metais da terra surgiram, prendendo-o em correntes.

Estas correntes foi para na minhas mãos, comecei a puxar Anhangá, com toda a minha fúria junto, na direção de Jurapari.

-Então você despertou Aganipe?

Jurapari invocou raios nas suas mãos e começou a lançar contra mim.

As pedras aparava cada golpe de raios, e depois, elas pararam de girar.

Peguei uma pedra azul na minha mão, que soltei uma ponta da corrente, ela ficou no estado líquido. Era maravilhoso, ver isso, vários elementos misturados, formando uma pedra.

-Sabe o que é intrigante Jurapari? Você me manteve em cativeiro por milhões de anos na gaiola, e agora tira tudo que Aetler Vallerryan tinha, mas hoje chegou o dia de você provar do próprio veneno.

Não sei de onde veio essa personalidade, mas eu estava falando como se eu fosse a própria Aganipe.

-Vai ficar preso, até eu te matar, do mesmo jeito que matou minha arara-azul!

Surgiram correntes nos pés de Jurapari.

Ele ficou desesperado.

-Não, isso não!

Anhangá e Jurapari, estavam presos pelas minhas correntes.

-Agora é a minha vez de bater!

Comecei a bater em Jurapari, Anhangá tentava se libertar das correntes e não conseguia.

-Sabe porque Brasil nunca teve terremoto? Porque a Aganipe estava morta!

A terra começou a tremer e as nuvens começaram a derramar chuva.

O buraco de minhoca, estava aberto de novo, e a quantidade de soldados inimigos que vinham me enfrentar, eram enorme!

Eles atiravam flechas. Mas essas flechas eram desviadas pelo vento e acertava eles.

-A sua ideia de conquistar universos, matou a Aganipe... - Eu estava batendo em Jurapari, como se ele fosse um saco de pancada.

Puxei a Anhangá, ele ainda resistia.

Então fiz os minerais da terra se formar uma rocha em volta dos seus braços, prendendo ele no solo.

-Arrancou tudo que eu tinha, até o bebê na barriga da Jacira, o que acha de tirar algo que faz parte da sua vida?

Fui até ele, arranquei um dos seus olhos, com a mão, joguei no chão e pisei, enquanto ele gritava de dor.

-Vallerryan, você não é assim, pare! - Disse o rei.

-Eu não era, mas todos contribuiu que eu fosse assim.

Corri na direção de Jurapari, peguei um impulso, e dei um chute no peito dele, como seus braços estavam presos na corrente, ouvi um estralo.

Ele gritou de dor.

Seus ombros inchou e ele perdeu os movimentos dos braços.

Eu havia quebrado os braços dele.

-Jacira sofreu muito, e mesmo com braço quebrado, ela lutou!

Comecei a voar.

-Isso, é pela minha dor e pela dor da Jacira!

Juntei minhas duas mãos, e no meio delas, todos os elementos da natureza começou a se reunir, no estado gasoso, ficou parecendo um esfera de luz, e em volta dessa esfera, outros elementos no estado líquido, formou um anel, igual o anel do planeta Saturno.

Era lindo, fiquei impressionado comigo mesmo.

-Não vou matar vocês, mas ambos irão perder algo que fez parte de vocês, e lembrarão desse dia!

-Você é um monstro! - Gritou Anhangá. - Isso prova as suas ações de monstro!

-Sim, eu sou, o monstro que mata outros monstros! E vocês são os demônios!

Lancei os elemento na direção de Jurapari, que bateu no seu peito, o impacto foi tão forte, que arrancou ele dos seus dois braços e jogou ele para dentro do buraco negro.

Peguei a corrente, comecei a enrolar Anhangá.

-Vai pagar por isso Vallerryan!

-Vocês, vilão sempre falam isso, como se fosse os certinhos!

Arrastei Anhangá na direção do portal.

Deixei ele na beirada, percebi que o buraco de minhoca sugava tudo que estava próximo dele.

-Espero que tenha gostado da visita, e não volte nunca mais!

Chutei Anhangá na direção do portal, e ele começou a ser sugado para dentro.

-Maldito seja Vallerryan...

E lá se foi Anhangá.

Os soldados inimigos, a maioria estavam mortos pelas próprias flechas, três deles estavam feridos, e mesmo assim, um deles acabou morrendo.

Parei a rotação da esfera armilar, fechando o portal e sentei na escada toda destruída e manchada de sangue.

Olhei para Jacira, morta.

Me levantei e fui até lá.

As pedras que girava em volta de mim, pararam e começou a desaparecer, como se fosse fumaças.

Sentei ao lado do corpo dela, e percebi que ela estava com um sorriso no rosto.

Havia morrido, com um sorriso no rosto!

O rei se aproximou e disse:

-Heroína de honra, ela salvou o Brasil.

-Hein? - Eu não acreditei que estava ouvindo isso.

-Se Jacira não morresse, você não mandaria Jurapari e Anhangá de volta ao inferno.

Fiquei calado, porque do jeito que estava, era capaz de descer a porrada no monarca.

Fechei os olhos da Jacira.

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