Punição
- Vallerryan, você está bem?
Foi a primeira coisa que eu ouvi saindo da boca da Jacira.
Só porque ela acordou e me viu vestido com a roupa especial de comandante, ela me achou estranho.
- Sim, e você, dormiu bem?
Ela ficou me encarando, levantou da cama e foi direto para o banheiro.
- Teve pesadelos com a deusa Jaci nesta noite?
Para disfarçar minha reação pela pergunta dela, falei assim:
- Não, é que aquele lance entre nós dois ontem a noite, eu não curti muito...
Ela me olhou com uma cara nada boa.
Seu olhar parecia ser os olhos de uma jaguatirica faminta.
- Qual lance? - Perguntou ela, abrindo a mochila e pegando uma faca de precisão. - Estava chovendo ontem, Tupã nos deu um clima agradável, a cama estava macia e lençóis cheirosos, comi bastante do de amendoim e rolou aquele lance de sempre! Ela apontou a faca para meu lado. - Comandante, o que foi que te incomodou naquele lance? Diga somente a verdade!
- Nada. - Respondi. - É só coisas da minha mente, problemas pessoais.
- Problemas pessoais... - Ela guardou a faca.
Não sei o porquê, mas no momento que ela guardou a faca, senti um alívio...
- Não sei o que você pensa, mas vou logo dizendo, você está com semblante cansado e logo depois vai ter que preparar um agrupamento ou uma equipe, não aceitarei que fracasse, entendeu comandante?
- Entendido, capitã.
- Ótimo, bom, deixa tomar meu banho, depois tomamos o café da manhã e vamos embora.
Ela foi tomar banho.
Não sei se era certo esconder os meus problemas para a Jacira, mas a crença dela em Tupã, me impedia de dizer a verdade para ela.
Após ela tomar banho, descemos para o restaurante do hotel, nos serviram um maravilhoso café da manhã, pão francês, com cuaga mole, pé-de-moleque e queijo
com mortadela. O café era o tradicional brasileiro, o mais caro do mercado.
Para se ter ideia, o café se tornou uma bebida que é símbolo do Brasil, Arábia Saudita é a maior compradora de café, logo depois, os portugueses pagavam altas quantias para os melhores cafés do nosso país.
Os melhores de todos os melhores cafés, era reservada para a população do estado do Rio de Janeiro, abastecendo a casa real do rei com o melhor café, o resto, era vendido no mercado por encomenda.
Os grãos de café inferiores, tinham um preço acessível para a população pobre do país, mas para alegria deles, no dia do café, os cafés da casa real era vendido no valor barato para os pobres, pela ordem do rei, como sinal de gratidão pelo direito da coroa.
Todo o ano, a família real deixava de tomar café caro para beber o inferior, dando aos pobres o direito de tomar um bom café, ao menos uma vez no ano.
A lei impedia de qualquer comerciante vender quinhentas gramas de café por mais de cinquenta cruzeiros no dia do café, neste dia, os supermercados estouram o estoque de café todo o ano.
A economia do país crescia com a exportação de café, já que o valor do café brasileiro é quase uma garrafa de vinho envelhecido por dez anos nos outros países.
Os nobres dos Emirados Árabes, mantinha o bom café brasileiro guardado às sete chaves, tomava uma xícara todos os dias.
Então tomamos um bom café, Jacira ainda cometeu seu pecado diário de colocar leite no café, e, mesmo eu olhando para ela, fez cara feia e me ignorou.
Depois de tomar o café, entregamos a chave do apartamento e o motorista trouxe o carro dela de luxo.
Ela fez uma fiscalização no carro, olhou se estava com a pintura arranhada, olhou os faróis e até debaixo do carro.
Abriu a porta do carro e disse ao motorista:
- Bom trabalho! Meu carro está bem cuidado!
O motorista parecia meio sem jeito, ela deu uma gorjeta para ele, um valor de cem cruzeiros, fazendo ele ficar feliz.
Quem não ficaria? Cem cruzeiros dava para comprar uma picanha e bastante carne para churrasco.
Entrei no carro, fechei a porta, quando olhei para Jacira, me assustei, ela estava me encarando de novo.
- Se não me contar, não vai andar no meu carro, abre o bico!
Tinha que enfrentar ela, mas não estava preparado para isso.
- Aetler, já estamos uns bons tempos juntos, você sempre esconde as coisas de mim e nunca me conta seus segredos, o que foi que te fez passar a noite sem dormir?
- Se eu te contar, você vai se afastar de mim. É algo que só posso enfrentar.
Ela ligou o carro.
- Sonho com a Jaci não foi?
- Não, eu vi ela.
Jacira arregalou os olhos.
- E como ela era? Ela é linda? É uma deusa do jeito que o pajé conta?
- Ela é. - Respondi, colocando o cinto. - Mas não é uma deusa.
- Você vê os deuses e ainda diz que não são deuses? Você é louco?
- Não, minha deusa é você! - Olhei para ela.
Conseguir arrancar um sorriso da cara da capitã, ela ligou o carro e começou a dirigir.
Foi uma longa viagem, indo na direção do estado de São Paulo, com destino à reserva militar Guarani no norte do estado.
Aonde o nosso cacique e o rei do Brasil estava agora.
Esperava que ela deixasse aquele assunto de lado, minha esperança estava viva, por causa das longas horas em silêncio.
Ela colocou uma música americana e acelerou aquela máquina, me fazendo tremer de medo.
Mesmo com a música passando, o silêncio dela e alta velocidade do carro, que chegava aos cento e quarenta quilômetros por hora, ela virou o seu rosto na minha direção e perguntou:
- E o que a Jaci te disse? Para te procurar, tinha algum motivo.
Minha esperança se apagou, como uma lâmpada que se apaga ao apertar o interruptor.
Sabia que não adiantaria falar toda a realidade para ela, mas não poderia esconder tudo, mais cedo ou mais tarde, ela descobriria.
- Sobre a esfera armilar, que corre o risco do reino Mines achar o local da esfera armilar e abrir o portal para outros mundos, uma espécie de teletransporte, não é a primeira vez que Jaci me alertou sobre isso.
Ela sorriu, pela sua expressão, parecia estar pensando em algo ou desconfiado de alguma coisa.
- Aetler, você não acredita nos nossos deuses, como acredita nesta lenda da esfera armilar? É uma relíquia da família real do Brasil, passado de geração em geração, desde Dom Pedro I.
- Sim, mas existe outra bem maior, muito mais rara e a responsável por tudo isso.
O silêncio foi medonho, eu não conseguia ouvir nem a respiração da Jacira.
- Acho que chegou a hora de abrir o jogo com você, te contar a verdade.
- Sobre o quê?
- O pajé vem falando que você pode se tornar uma ameaça, caso coisas místicas e sobrenatural tomar seu corpo, chegou aconselhar ao rei Dom Pedro Henrique de mandar te matar, pois, pode ser uma ameaça para o país, mas eu te defendi, acreditei em você. Outra coisa, eles querem te examinar, as amostras do seu sangue quando entrou no exército, foi parar na universidade federal de São Paulo, então descobriram uma alteração no seu DNA, anti corpos reforçados no seu sangue e a colocarão do sangue fica azul depois de três dias fora do seu corpo, você está certo, sempre esteve, você é humano aprimorado, mas para mim... - Ela olhou para mim. - ... É apenas um homem lindo, na qual, de vez em quando dorme ao meu lado, não acredito em muitas coisas que falam sobre você, tem coisa que acredito só vendo.
Ela voltou a olhar para a pista, abaixou a velocidade do carro.
- Temos isso em comum, no fundo, também sou um ateu, pois, não acredito em fantasias, mas de uma coisa sei.
- Sabe o que?
- Seus olhos mudam de cor, quando chega no nosso momento, que estamos juntos, conectados.
- Mudam como?
- É preto não é? Eles ficam castanhos, com a cor marrom.
- Sério?
- Eu sempre olho para sua cara agora, por causa disso, olho para ver eles mudando de cor.
Ela sorriu, senti que ganhei a confiança dela, mas também estava surpreso pela declaração.
Cidade de Santana de Parnaíba SP
Dia: 23/09/2040
Hora: 13:14
- Aetler Vallerryan e capitã Jacira Kitikarí, sejam bem vindos!
Essa foi a saudação do rei do Brasil. Dom Pedro Henrique, com trinta e oito anos, alto, vestindo um terno verde com preto e cheio de brasões no seu terno. Usando uma coroa de dar inveja, contendo um fone de ouvido para se comunicar com seguranças, mais seiscentas grama de ouro maciço, incrustado com turmalinas verdes, vermelhas e bicolor, mostrando o luxo na sua vestimenta e a vaidade de um rei, que quando fala uma palavra, poucos tem coragem de protestar.
Ao seu lado, na mesa redonda, estava o cacique de Tupi Guaranis, descendente do cacique Tibiriçá, do ano de 1554.
Respeitado pelo rei Dom Pedro Henrique e rei dos Tupi Guaranis, estava ali em São Paulo a pedido do rei, a fim de enviar tropas para combate.
Cacique se chama Toruí, da família dos tupiniquins, linhagem nobre, também mestiço.
Vestindo sua roupa real, mesmo que sua preferência seria ficar quase nu, mas a educação falava mais alto, também, exibia suas riquezas, usando roupa de couro, com brasões indígenas enfeitados com uma pena de cada ave rara, a coroa, bom, mantinha a tradição de um jeito inovador, é de prata, com penas de pássaros vermelhos, cada pena, estava fincada na coroa de prata, e na frente, alinhado com as penas, tinha diamantes encravados, no total de vinte e cinco pequenos diamantes, e abaixo de cada diamante, tinha um nome das famílias indígenas mais importantes e existente em Tupi Guaranis.
Devo lembrar, que, naquela sala com a imensa mesa redonda, estava o marechal do exército brasileiro, comandante oficial da marinha, o almirante de esquadra da marinha, general e o tenente-general.
A minha capitã, Jacira, os comandantes das forças especiais, que são os atiradores de elite, arco e flecha, e guerreiros de defesa terrestre.
Contando comigo, era o total de três comandantes naquela sala, que obedece à ordem da capitã Jacira.
Também, o ministro da defesa, o ministro da marinha e o ministro da força aérea estava naquela sala, agora, todos eles olhavam torto para mim.
Após o rei Dom Pedro Henrique (não vou abreviar o nome dele, porque a majestade odeia que seu nome seja abreviado em livros ou na mídia, ele considera uma falta de respeito.) contar como ocorreu e aonde ocorreu as invasões de território, ninguém ali naquela sala sabia explicar o motivo de Mines decidir invadir um quilômetro de terra do nosso território.
O pior, que à terra que foi invadida, não tinha serventia algum, era apenas uma área, com árvores e que passa uma rodovia por ela, mas mesmo assim, a rodovia fechada não atrapalhava a rota dos caminhoneiros e comerciantes, visto que o meio de transporte agora é pelo ar, através de aeronaves com balões de ar quente que levanta até três toneladas.
Com algumas discussões e estratégias de guerra, o cacique logo disse:
- É uma distração, eles invadem o território, nos chama para a guerra, para depois invadir o estado de Rio de Janeiro, tendo acesso ao controle marítimo do Brasil, posse pelo palácio imperial de Petrópolis e está perto o suficiente para atacar a capital de São Paulo. Em pouco tempo, eles avançarem para conquistar o estado e no fim, sobrará o exército de Tupi Guaranis, com força reduzida.
- Bem pensando cacique! - Disse o rei. - Reforços e vigilância extremo no Rio de Janeiro cairia bem marechal?
O marechal estava coçando sua cabeça, com certeza, as caspas estavam maltratando o velho, que mesmo tendo o cabelo cortado bem baixo, desde o início da conversa, ele estava coçando aquela cabeça.
- Tenho outras ideias, majestade imperial! - Finalmente ele parou de coçar a cabeça. - A metade do nosso exército não pode ficar aqui, um quilômetro de terra é fácil de mais para ser recuperado, minha opinião é que deixemos um quarto do nosso exército tomando conta disso, lutando pelas terras e o restante ficam em alerta no Rio de Janeiro, com o apoio da marinha, o rei e o cacique deve ficar protegidos, mas, aposto na nossa vitória, se a capitã Jacira e os comandantes ficarem responsável por isso, fazendo nossos inimigos recuarem.
- Não trabalho com apostas. - Disse o rei. - Gosto de exatidão, vamos vencer ou não vamos? Brasil perdeu inúmeras terras, era um império, um reino muito grande, até que os caciques das aldeias decidiram se unir e usar o conhecimento contra nós, quando eu digo nós, estou falando o reino de Tupi Guaranis, que é agora o nosso aliado, pois, creio eu e em Deus, que a descendência de Tibiriçá tenha lealdade.
- Minhas armas são tua, senhor imperial. - Disse o cacique.
- Acha mesmo que as forças especiais darão conta desta guerra? - Perguntou o general.
- São os mais qualificados do exército Tupi Guaranis e do Brasil. - Disse o cacique.
- Jacira? Quer pedir algum apoio nesta missão? - Perguntou o rei.
- Força aérea, permissão para atacar sem piedade. - Respondeu ela. - Bombas, míssil, qualquer arma disponível e recém fabricada, e ainda mais, quando recuperar o território roubado, peço permissão para invadir o território deles, como uma espécie de vingança.
- Falando assim... - Disse o rei, sorrindo. - Tem toda a permissão, se recuperar o território inimigo, invade o deles. Concorda comigo militares?
- Perdão, majestade. - Disse o ministro da defesa. - Mas, ao invadir o território deles, não vai ser uma afronta, capaz de chamar outros reinos indígenas para a guerra? Não temos soldados o suficiente pelo alistamento militar...
- Temos tecnologia, temos as forças especiais, porque temer? - Perguntou o rei.
O ministro da defesa ficou quieto no seu canto.
- Se unirem, devemos atacar pelo mar, enviar a tropa para o norte e invadir a amazônia e todos os litorais, a marinha é mais forte unida. - Disse o ministro da marinha.
Eu não devia falar nada, mas minha boca não aguentaria ficar fechada.
- Permissão para falar, majestade e cacique!
- Permissão concedida. - Disse os dois, quase uníssono.
Só depois que abri a boca, Jacira olhou para mim, aquele olhar dela me fez entender que eu tinha cometido um erro.
Já era tarde, não tinha mais volta.
- Pode ser uma distração, mais os Mines não quer território, eles querem algo maior, algo mais inovador e poderoso.
- Seja mais claro Vallerryan. - Disse o marechal.
- Eles querem a esfera armilar.
Quando disse as palavras: Esfera armilar, o rei ficou sério, pálido, levantou da cadeira e disse:
- De onde tirou essa informação secreta da casa imperial?
Jacira fez uma cara feia, abaixou a cabeça, todos olharam para mim, curiosos.
Eu não sabia que era secreto, apenas sabia.
Pelo jeito, ninguém sabia da existência da esfera armilar.
- Esta falando da esfera armilar da família real? - Perguntou o almirante.
- Não! - Disse o rei. - Ele está falando de um trabalho secreto feito no ano de mil novecentos e trinta e cinco, a casa imperial pagou secretamente ao governo dos Estados Unidos a vinda de Albert Einstein e Nikolas tesla no Brasil, para junto com os nossos engenheiros, aplicar a teoria deles para abrir um portal para outros mundos, com o designe da esfera armilar da casa real, desde então, isso foi mantido em sigilo, apenas os pajés daquela época sabia deste projeto. O único que sabe agora, é o pajé de Tupi Guaranis e Vallerryan. Ai meu Deus! - O rei começou a andar de um lado para o outro, nervoso. - Agora, todos vocês sabem, por culpa de Aetler Vallerryan.
Eu apenas abaixei a cabeça, esperando uma sentença da parte do rei e do cacique, nada boa.
- Bom, Aetler Vallerryan, vai ter que jurar lealdade a mim, terá cinco anos de trabalho de graça para a casa imperial, servindo o exército do Brasil e de Tupi Guranis. Cacique, concorda com a minha sentença?
- Tupi Guaranis é do Brasil. - Disse o cacique na língua Tupi Guarani.
- Ótimo! Foi dado a ordem, não quero comentário sobre a esfera armilar e nem perguntas, não estou à disposição de dizer nada sobre isso. Esta reunião está terminada.
Trabalhar de graça por cinco anos? Sério isso? Cheguei pensar que o rei quer me ver morrendo de fome.
Saindo da reunião, Jacira bateu nas minhas costas e disse:
- Você não está sozinho, eu te ajudarei financeiramente.
A vergonha e humilhação passou fazer parte da minha vida naquele momento.
Fomos para o agrupamento militar instalado naquela cidade, fazer o plano da melhor forma de atacar e recuperar o território perdido.
Dia 24/09/2040
Hora: 06:00
Não sei quantas reflexões fiz neste dia, eu estava de pé às quatro horas da manhã, fui para o campo e comecei a fazer uns agachamentos e outros exercícios físicos, para afastar todos os pensamentos ruins.
Trabalhar cinco anos de graça, isso me fazia ficar um pouco paranoico. Infelizmente, essa era a minha punição por abri a boca.
Jacira me avisou com um olhar, mas eu já tinha dito o que não deveria.
Quando deu seis horas da manhã, um grupo de soldados vieram fazer exercício físico, depois de um café da manhã, rigoroso.
Marcando seis e meia no relógio, uma nave construída com balão de ar quente brindado a tecnologia brasileira avançou tanto pela necessidade de aeronaves, que aprenderam a brindar um balão de ar quente por baixo dele, deixando a parte de cima vulnerável, montando uma espécie de nave espacial semelhante aos filmes americanos, era útil para guerra, mas inútil para combate contra aviões super sônico. Uma nave dessa é mais forte e resistente do que um helicóptero de guerra, podendo transportar tanques, dependendo do tamanho da nave.
Todas as invenções de Santos Dumont, foi inovada no Brasil, as empresas de aeronaves, vem contratando químicos para aplicar gases dentro dos balões, substituindo o fogo por resistências elétricas que esquentam, a ponto de fazer a nave flutuar e subir rapidamente, também, ajudava a abaixar. O plástico usado nos balões, viam diretamente do petróleo, mas era aplicado um pouco da matéria-prima, na qual chamamos de borracha, da árvore seringueira.
O rei veio em uma dessas naves, ela pousou, ele desceu.
Todos bateram continência para o rei.
Ele se aproximou de mim e disse:
- Seu juramento Aetler Vallerryan.
O marechal havia trago os documentos para assinar, um tablet para eu assinar com uma caneta eletrônica e ainda tive que beijar a mão do rei e dizer:
- Eu, comandante Aetler Vallerryan, aceito a punição dada pelo rei imperial, oferecendo minha lealdade e serviços de graça por cinco anos, para honrar o Brasil e meu país de origem Tupi Guaranis, acima de tudo, meu rei, acima dos meus desejos e Deus acima de todos.
Tive que beijar a mão direita dele, ou seja, beijar o anel da sua mão.
Alguns homens protegiam o rei, e depois do beijo, o rei disse:
- Quero conversar com você, a sós.
Eu e o rei, entramos em um acampamento recém construído. Depois, ele pegou uma cadeira e sentou.
- Pegue uma cadeira e sente-se Vallerryan, temos muito que conversar.
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