Do prazer ao universo
-Não pensa que vai escapar de mim... Eu devoro homens! - Disse Iara, passando a língua nos lábios. - Mas uma mulher, deve ser saboroso!
Fiquei na frente da Jacira, eu estava disposto a defender meu amor, mesmo que ela não queria.
-Oh, que fofo! - Disse Iara. - Mas é uma pena que vocês serão o meu jantar!
Ela atacou jogando um jato de água na minha direção, eu mudei a água para o estado gasoso, surgindo vapor de água por todo lado.
Não deu tempo, levei um chute na cara, fui jogado para atrás, caindo em cima da Jacira.
Levantei rápido, por causa dela, levei outra voadora da Iara.
Oh mulher difícil! Para uma sereia, lutar contra ela e proteger outra pessoa, é extremamente difícil.
A capoeira é a luta oficial do Brasil, todos os soldados do exército tem aprender a lutar, usado como defesa pessoal.
Nós chamamos de a luta do estilo estrela, consistia em fazer salto estrela e atacar ao mesmo tempo.
Me levantei, fiz uma estrela, escapando para o lado esquerdo.
Iara deu um giro no ar, destinado a Jacira, eu soltei, ficando de cabeça para baixo, apoiando com o braço direito no chão e as pernas pra cima, dei uma bicuda na cara dela.
-Lamento, mas ninguém bate na minha Jacira!
Fiz outro salto, girando no ar, ficando de pé, fiz o gingado da capoeira, enquanto a Iara se afastava, furiosa, ela acabou encostando em dos baús, que caíram no chão.
As pérolas que estava dentro do baú, caíram, rolando todos para o lado da imensa cascata de água, que descia de uma pedra.
-Vai se arrepender! Os homens que se apaixonam por mim, eu os deixo vivos, mas eles se matam por minha causa, os que resistem, eu os afogo, e vocês, não irei afogar, vou fazer algo melhor do que isso.
-E o que é? - Jacira se levantou, com duas pérolas na mão. - Espero que me perdoe, deusa Iara, mas eu prefiro ser jantada pelo meu amor, do que se tornar sua refeição!
-Como é que é? - Iara ficou pasma.
-Eu vou explicar.
Jacira mirou na boca da Iara, que estava boba em ouvir uma mulher falar baixarias, jogou a pérola, na direção da garganta dela.
Eu tinha dito que Jacira é a segunda melhor atiradora de zarabatana?
Pois é, ela acertou, Iara, engasgada com uma pérola, começou a se debater, feito louca, colocando suas mãos no seu próprio pescoço e tentando vomitar a pérola.
Jacira pegou outra pérola no chão e disse:
-Temos que ir para a praia do Rio de Janeiro.
-Não na praia, nesta época de guerra, qualquer coisa que aparece na copacabana, leva um tiro.
-Você é imune aos tiros.
-Mas você não é, é fogo cruzado.
Iara vomitou a pérola.
-É agora ou nunca. - Disse Jacira.
Corri um pouco, pulei, fiz um salto para atrás, batendo os pés no queixo da Jacira. Fiquei de cabeça para baixo, com me apoiando com os braços, com o braço esquerdo, puxei a perna direita dela, prendi minha pernas no seu pescoço.
-Maldito Vallerrya...
Virei ela, jogando mei corpo para o lado, ficando de cabeça pra baixo atrás dela, Iara estaba agora olhando para o lençol d'água caindo do meio das rochas.
-Sou maldito, mas defendo aqueles que eu amo.
-Seu... Monstro!
Jacira veio andando calmamente, fechou a mão e preparou para dar um soco.
-Lamento minha deusa! - Disse ela. - Ninguém chama Aetler Vallerryan de monstro!
Ela deu um soco nas costas da Iara, ela começou a cair, eu peguei o impulso, passando por debaixo da perna dela, jogando ela para longe, na direção do imenso buraco que cai a água.
Caí de costas no chão, quase escorreguei para o abismo, mas Jacira segurou o meu braço direito.
Iara bateu a cara na rocha, foi molhada pela água, suas pernas virou uma calda de peixe.
Iara gritou de dor, caiu no abismo, gritando, sendo empurrado pela força da água que saía das rochas.
-Agora vamos! - Disse Jacira.
Vitória apareceu na sala, estava tranquila, como se nada tivesse acontecido.
-Não acabou. - Disse a Vitória. - Se sair nas margens do Rio de Janeiro, perto da mata, tem a Caipora e o Curupira, não poderei ajudar.
-É melhor do que tiro. - Disse a Jacira. - Dá pra correr.
-Tem que quebrar a pérola, jogando com bastante força no chão.
Eu e a Jacira jogamos a pérola, com bastante força.
A pérola quebrou, começou a surgir imensas cascas de calcário e começava a nos rodear.
Ficamos presos dentro de uma casca de pedra, parecia que estávamos denteo de um ovo.
Jacira ficou separada de mim.
Ouvi uma voz fraquinha da Vitória.
-Diga agora para aonde vão.
Eu e a Jacira disse ao mesmo tempo:
-Área de mata nas margens próximas à praia de Copacabana.
Começamos a virar pó. Fiquei impressinado, estávamos sendo teletransportados.
-Tchau e boa sorte! - Disse Vitória Régia, gritando.
-Tchau! E obrigado! - Respondi.
-Depois aparece um dia para bater papo! - Disse Jacira. - Sem que a Iara fique sabendo!
Terminamos de virar pó.
Quando voltamos a ser formados novamente, estávamos próximos as margens da praia de Copacabana.
Um casal de namorados se assustaram e saíram correndo, coitada da mulher, o homem correu e deixou para atrás.
Depois que nós fomos materializados, as cascas de calcário tornou a virar pérolas.
Jacira pegou a minha e a dela e guardou no bolso da sua calça.
Ficamos deitados na areia.
Olhando para o céu.
-Eu te amo! - Disse a Jacira.
-Não esperava ouvir isso agora.
Ela rolou para o meu lado, ficando perto de mim.
-Comandante, fez um bom trabalho.
-Obrigado capitã, mas fizemos juntos.
-E o que nós não fazemos juntos?
-Durante as missões, ficamos mais longe um do outro, temos menos contato do que agora.
-Nossa missão não acabou. - Ela disse no meu ouvido. - A sua missão agora, é me dar um ótimo momento nesta praia...
Olhei pra Jacira, lembrei que ela havia pedido para que a matasse.
-Não, você me deve uma desculpa.
-E por que soldado?
-Por pedir para te matar.
Ela ficou em silêncio.
-Porque me pede isso?
-Porque sonhei com Jaci, ela me disse que eu iria morrer.
-Eles estão brincando com sua mente.
-Não. - Disse ela olhando pra mim. -
Não temo, quem adora a própria morte. Mas sei que eu vou ir, afinal, eu não estava dormindo naquela noite, que Jaci entrou no apartamento, depois que estínhamos feito amor.
-Não? Você fingiu que estava dormindo?
-Eu tinha que ver Jaci. Eu já sabia o que você era. Você nunca se abriu para mim.
Ela passou a mão na minha camisa, puxou ela pra cima e começou a mão no meu peito nu.
-Quando você conhecer outra, confia nela, ela será uma heroína, você não se apaixona fácil...
Ela beijou meu pescoço.
-Estarei na eternidade, te assistindo, vendo você sendo feliz. Não sou egoísta, só quero que você não fica sozinho.
-Não estou sozinho. - Respondi, evitando derramar lágrimas.
"Homem não chora!" Veio isso na minha mente. "Segura soldado!"
-Tem razão comandante... -Ela disse no meu ouvido, mordendo ele de leve. -...Deus está contigo!
Eu comecei a chorar, foi demais para segurar tanta coisa.
Ela me abraçou, me sujando de areia.
-Mas quando tiver que me sacrificar, faça pelo amor dos seu país, pelo amor dos cidadões brasileiros.
Jacira nunca falou em Deus, ela sempre defendeu sua crença em Tupã. Ela havia dito que dizer que Deus está comigo, seria o último sacrifício que ela iria fazer na vida.
Isso é demais pra mim.
Ela começou a beijar o meu rosto.
Ela beijava as minhas lágrimas.
Aquele sentimento, de despedida, de amor, não havia nada que eu possa fazer para mostrar o quanto eu amo ela.
Machucada, a minha capitã, estava pedindo uma prova de amor.
-Eu quero, nem que seja a última vez, quero sentir o quanto você me ama Aetler...
Virei, ficando por cima dela.
Se encaixando perfeitamente entre suas pernas.
Tirei a camisa.
As lágrimas caindo.
Percebi que ela tamb estaba chorano.
Era tempo de chuva, começou a cair chuva, os raios passeava pelo céu.
A roupa dela estava molhando, ajudei a tirar, ficou apenas a faixa.
Um momento único, sabia que seria a última vez, então, tinha que valer a pena.
O que você faria par mostrar para aquela pessoa que você ama muito, mas não tem como provar?
Com carinho, fui beijando, no corpo molhado, o vento do oceano, fazia a pele dela arrepiar.
Um dos seios que não estava enfaixado, beijei o bico, passando minha língua quente, sentindo um sabor delicioso, me lembrando o chocolate.
Fui descendo aos poucos, até chegar ao seu umbigo, que parecia uma poça d'água, ela gemia, baixinho.
Ela segurou no meu cabelo molhado, olhei pra ela, seus cabelos enxarcados de água, ela olhava nos meus olhos.
Aquele brilho no olhar dela, nossos olhos se focaram, então nos olhos dela, encherguei o meu olhar.
Os olhos dela parecia ser um espelho, vi a cor dos meus olhos, castanhos, estavam brilhando como luz, deve que era muito interessante ela ver a cor dos meus olhos.
-Eles brilham, sou a sortuda, que vê este brilho.
Ela me puxou, minha capitã é forte o suficiente para dominar um soldado.
Quem diz que uma mulher é fraca, se engana quando conhece a Jacira.
A melhor lutadora de todos os tempos, venceu três vezes em torneio de luta de capoeira, teve os treinamentos mais rigorosos do exército.
-Não é assim soldado, para completar uma missão, tem que ter mais emoção!
Ela desabotoa minha calça.
Retira a fivela de proteção.
Poucos minutos depois, ela tem acesso à área mais sagrada do meu corpo.
Dessa vez, ela foi beijando, até que, ela descobre a minha fraqueza.
Mesmo que meu pequeno Vallerryan estava ereto, ela abriu, abaixando a capa protetora, deixando ele molhando na chuva.
Ela passa a mão, lentamente, me fazendo ficar louco, ela sorri, vê que estou vulneravel, então começou a beijar a ponta daquele cogumelo, que era uma raridade.
Ela chupou a primeira vez, com carinho, a segunda vez, com mais intensidade, mas na terceira vez, resolvi protestar, segurei p rosto dela e disse:
-Não é dessa forma que eu te amo.
Sentei.
Ela ficou cara a cara comigo.
-Quero te ver, por dentro e por fora.
-E eu quero me conectar com você. - Disse ela.
Então eu retirei a sua calça, passei a mão nas suas pernas molhadas, enquanto a chuva caía.
Molhando aquela morena, linda, como uma deusa, sem nenhum defeito.
Fui subindo, passando minhas mãos, firmes nela.
Quando ela menos esperava, puxei ela para mim, sentado ela em cima das minhas pernas.
Com minha mão direita, passando nas suas costas, arrastei ela para mais perto de mim, ficando pooucos centímetros de distância.
- É assim que eu quero Jacira!
Beijando o seu pescoço e arranhando as suas costas, com a mão direita, aperto uma parte da sua bunda, com firmeza, a esquerda, seguro a sua cintura.
Me encaixei dentro dela, sentindo o calor daquele corpo, a delícia dele, da sua feminilidade, que eu dei o nome de princesa Jacira.
Ela estava molhada,e esperando.
Fui encaixando lentamente, enfiando o pequeno Valerryan todo dentro dela.
Ela começou a arranhar minhas costas, como uma gata desesperada.
Segurei nos seus cabelos, enrolando els nas minha mão esquerdar. Ela gemia de prazer.
Jacira prendeu suas pernas na minha cintura, estavamos tão perto um do outro, que olhando nos olhos dela, tive a sensação que estava lendo sua mente.
Fiquei um pouco com medo, e estávamos conectados, de verdade, corpo e mente.
Essa mulher tinha um colar de semente, essa semente parecia brilhar, então me lembrei de quando a Aganipe se encontrava com sua parceira, levando essa semente para ela.
- Se liberte Aganipe... Se liberte, dentro de mim, agora...
Ela começou a se movimentar em cima do meu membro, em um vai e vem, prrenchendo ela inteirinha, friccionando o seu ponto g.
Ela se entregava, pegando meus cabelos e puxando, como se fosse arrancá-los.
Eu puxei um pouco o cabelo dela, fazendo o seio descoberto ficar mais empinado, chupei o cheio, e fui subindo, beijando o seu pescoço.
A semente brilhou, e quando percebi, estávamos flutuando em universo, sem planetas,as cheio de estrelas. Ela abriu os olhos e viu, pela primeira vez.
Ela segurou minha cabeça e disse, ofegante:
- Quem disse que nunca me levou às estrelas?
Agarrei ela, não sei se isso era o meu poder ou se era a semente que nos conectava, mas está ali com essa mulher, era o melhor momento de toda a minha vida.
Sugurei na sua cintura e fiquei mais selvagem, ela acabou gemendo um pouco mais alto.
Ela gozou, me arranhando toda as minhas costas.
Eu acabei gozando logo em seguida.
Foi um momento mágico, depois, ela continou abraçada comigo, continuamos ligados. Ficamos assim, por uma hora, sentindo o calor do corpo dela, me senti dentro dela e admirando as estrelas aos nosso redor.
- Somos os únicos que chegamos naquilo que o pajé sempre nos contava. - Disse ela. - A fusão universal do amor entre um homem e uma mulher.
Eu não queria perder a Jacira, mas estava feliz por conseguir alcançar esta intimidade ao lado dela.
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