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Ameaças

A bala disparada por Jacira, derreteu!

Ninguém atirou, a bala derretida flutuava em torno de mim, como se eu fosse um sol, ou algo parecido.

— Não tem como matar ele majestade! — Disse o ministro da defesa.

— Então prenda ele. — Disse o rei, dando um daqueles gritos escandalosos.

— Ninguém vai me prender. — Respondi, mesmo com todas as armas apontadas para mim. — Vou parar esta guerra.

— A ideia de entregar ele foi de Jacira, não é ordem minha. — Disse o rei para o cacique de Mines.

— Você não consegue matar meu homem Dom Pedro Henrique!

— Eu não sou seu homem. — Respondi para o cacique. — Manda parar os ataques, irei até você, na fronteira.

— Para o Brasil aproveitar e atacar de surpresa?

— Fica em posição que eu irei.

Levei um soco no olho direito pela mão do rei.

Ele estava em fúria.

— Seu desgraçado, vai trair o seu país? Faço de tudo para que o Brasil seja um lugar melhor, e você vai levar a informação para o inimigo! Deveria ter matado você, antes de despertar os poderes de um monstro.

Passei a mão na minha boca, estava sangrando, percebi que meu poder não me protegia dos socos.

A bala derretida caiu no chão e solidificou.

— Isso mesmo, majestade! — Virei, falei para todos que estavam presentes. — Todos me chamam de monstro, ou me considera um, mas hoje, faço uma promessa ao meu país, juro proteger a minha nação, com o reino Tupi Guaranis pertence ao Brasil. Sou Aetler Vallerryan, comandante das forças militares de arco e flecha, para o bem, sou Vallerryan, para lutar contra meus inimigos, sou um monstro.

O rei me encarou. Ajoelhei no chão, peguei a mão dele e beijei o anel. Depois disse:

— Serei o herói do Brasil, vossa majestade vai assistir meu heroísmo de camarote!

Alguns riram de deboche. O rei não disse nada.

Me levantei e disse para o cacique de Mines:

— Para tudo. Estou indo.

Minutos depois, os tiros e ataques cessaram, então saí da sala.

Jacira me seguiu.

— Vou com você.

— Vai comigo?

— Vou te levar de carro.

Pegamos o elevador. Fiquei olhando para Jacira, ela evitava em me encarar.

No estacionamento, entramos no carro.

Ela começou a dirigir, mas em vez de correr, ela estava andando de vagar.

— Agora que deveria correr, você anda devagar?

— Quer me ensinar dirigir? Monstro!

Cada ofensa que saia da boca dela, doía no meu coração.

— Você me dá nojo… — Disse ela. — Não acredito que deixei você passar a mão nas minhas partes íntimas.

Não estava acreditando que ouvi isso da boca dela.

— Jacira, porque você está agindo dessa forma? O que fiz de tão grave?

— Tupã! Ha ha ha ha… — Ela começou a rir. — Ele não te matou! Não acredito que me envolvi com um monstro! Olha o que Tupã me fez passar! Me entreguei por um monstro.

— Jacira, eu sempre te respeitei, por que me ofende agora?

— Olha só, como a vida é engraçada!

Levou algumas horas em silêncio, tudo estava parado, sem tiro, enquanto a viagem estava sendo feita.

Seis horas de viagem, chegamos na fronteira.

Saímos do carro, Jacira estava rindo de mim, abusando, falando que sempre teve nojo e teve que se envolver comigo.

Os soldados inimigos abaixaram as armas, os tanques abriram passagem para mim.

Olhei para Jacira, magoado.

Quando eu era um menino, um professor do orfanato me contou que Anhangá, um espírito mau e deus do submundo, era o maior inimigo de Tupã. Ninguém sabe o que Anhangá é capaz de fazer, pois, ele tinha o poder de iludir a mente dos índios.

Dizem que ele é o protetor dos animais, mas estes animais, são híbridos geneticamente modificados. Os Tupi Guaranis acreditam que Anhangá vem das regiões infernais e que seu espírito vaga solto, tomando a forma de animais selvagens, trazendo má sorte para quem com ele se depara.
A forma mais conhecida de Anhangá, é a de um veado com olhos flamejantes. Alguns falam que sua forma humana é ter uma pele pálida e olhos de fogo. O professor disse que, qualquer um que olhe em seus olhos são atingidos pela loucura, vê sombras negras, entra em uma hipnose e deixa os humanos presos em uma ilusão de um mundo diferente.

Neste ano, saiu uma notícia, dizendo que o vale do Anhangabaú, que abriga em sua volta centenas de prédios altos e alguns prédios antigos, os cidadãos disseram que estavam mal-assombrados; isso incluía o prédio dos correios, o teatro municipal, o edifício Staffeneli, edifício Rickstar e o palácio do visconde de São Paulo.
É único lugar do Brasil que concentra tantos casos sobrenaturais em seu entorno, falam que é a ação do Anhangá por causa que os cidadãos construíram prédios em volta do rio Anhangabaú. Os pajés afirmam que Anhangabaú emite energia muito ruim, por isso a cidade ganhou o nome derivado de Anhangá.

Dei meus passos, me distanciando de Jacira. Retirei minhas armas, joguei no chão.

Pela primeira vez na vida, larguei meu arco e minhas flechas.

Olhei para atrás, Jacira vinha andando na minha direção.

— O que você está fazendo? Eles irão te matar!

— Continua andando Vallerryan.

Sem entender nada, continuei andando.

Faltava um metro para atravessar a fronteira.

Os inimigos apontaram as armas na minha direção.

— Vai Vallerryan.

— E por que você vai entrar na fronteira comigo?

Encarei ela.

— Estou mandando.

— Desde o início que você me mandou ir naquela guerra e pular de uma moto, tem agido estranho.

— Salvei sua vida.

— Mesmo assim, isso não justifica o seu comportamento.

— Seu miserável, continua andando!

— Não.

Jacira me empurrou, eu resisti.

Ela foi me dar um soco na minha cara, pois, sabia que arma nenhuma poderia me ferir.

Desviei de um soco, Jacira estava assustadoramente rápida, ela me deu um outro soco, na direção da barriga.

Quando levei o soco…

Fui arremessado para dentro de Mines.

Jacira cruzou a fronteira.

Os tanques fecharam o caminho.

Estava nós dois no meio dos nossos inimigos.

Jacira estava rindo, em pé, bem na minha frente.

— O que você está fazendo Jacira?

O soco da Jacira tinha sido tão forte, que eu tinha voado por uns cinco metros, nunca ela me deu um soco tão forte e poderoso assim.

Estava doendo, minha respiração estava falhando.

— Jacira…

— A pele dela começou a mudar, a ficar pálida.

Seus cabelos começaram a mudar de cor, ficando branco.

Ela começou a ficar mais alta e musculosa, suas roupas estavam sumindo.

— Não sou Jacira. Sou Anhangá!

A linda e bela Jacira deu a forma do maligno Anhangá.

Levantei, sem acreditar no que estava vendo.

— Você caiu na minha ilusão. Quer saber onde está Jacira?

Um soldado trouxe a verdadeira Jacira, amarrada, amordaçada e uma arma apontada para a sua cabeça.

Fui correr para o lado dela.

De repente, tudo mudou, tudo que eu estava vendo, sumiu como una fumaça.

Só estava eu e Anhangá.

— Quer ver Jacira livre? Ative o seu poder, e na noite de lua cheia, liberte o monstro Teju Jaguar, o monstro das cavernas e das montanhas.

Os olhos de Anhangá começaram a pegar fogo.

— Se não fizer isso, Jacira morre, e você verá ela morrer várias vezes na sua frente.

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