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A esfera armilar foi acionada.

Quando cheguei bem próximo do buraco do elevador, já havia sido aberto uma enorme cratera em volta da espera armilar, Tupã e os demais lutavam, ou melhor, levava uma surra de Anhangá e Tejú.

O rei, caído no chão, se levantou mais uma vez, disparando bombas de fumaça, para dar sono no adversário, e o escolhido foi Tejú.

O monstro, tonto, recebia cada golpe do rei, que se mostrou um verdadeiro lutador de boxe. Me senti que estava em um torneio, assistindo a melhor luta do monarca.

–Não vai fazer nada? – Perguntou Jacira.

Boitatá, quebrou a rocha que estava dentro da sua boca, mas se feriu, deixando escorrer o sangue vermelho e fedorento, fez o chiado de uma cascavel e começou a pegar fogo.

–Já fizemos o bastante, se Boitatá tivesse lá, eles já estaria mortos.

–Talvez, devemos matar o Boitatá. –Disse Jacira.

O animal veio, com imensa fúria.

Jacira ficou atrás de mim, segurando sua borduna, eu preparei para atacar assim que ela tivesse próximo.

Do nada, passou uma menina montada em uma onça, bem na minha frente, jogou uma corda grossa em mim e na Jacira e nos puxou para fora do ataque do Boitatá.

Fomos arrastados alguns metros, e depois ela parou, desceu de cima da onça e percebi, que ela tinha pele vermelho e cabelos espetados, cor castanho, orelhas pontudas e olhos igual de gato.

As pupilas dos seus olhos dilataram, ficou parecendo aquele desenho do gato de botas.

–Deixa comigo. – Disse ela, sorrindo.

Ela tirou a corda de nós e gritou para a serpente:

–Boitatá, sabe que não dá conta de lutar contra humanos, mas porque tenta? Sua cobrinha idiota? Sabe que é inútil!

A cobra queimou ainda mais, soltando um imenso calor.

–Olha para mim! – Disse Caipora, andando na direção dela. – Aetler Vallerryan te machucou é?

–Quero comer ele! – Disse Boitatá, com uma voz rouca e quase sumindo. Fiquei surpreso por saber que este animal medonho falava. – Sempre quis comer a Aganipe!

–Mas não pode meu querido, Aganipe é muito forte.

Caipora chegou bem perto do animal.

Ele abaixou sua cabeça, Caipora encostou sua mão nela.

–Oh Boitatá, você está machucado é? Aganipe tem medo de você.

–É claro que não! – Protestei.

Jacira me deu um murro no braço, Caipira olhou pra mim, com raiva, e depois voltou com seu olhar encantador.

–Ele morre de medo sim, mas agora, não poderá comer ele desse jeito, durma um pouco!

Boitatá abaixou, começando a apagar o fogo da sua pele.

–Isso meu bem!

Quando ele abaixou por completo, ficando inteiramente encostado no chão.

Caipora disse:

–Abre a boca para ver seu machucado.

Boitatá abriu a imensa boca.

–Está feio as feridas! – Ela olhou pra mim. – Aganipe mal! Aganipe é muito ruim, Boitatá tem que comer Aganipe!

Ela entrou dentro da boca da serpente.

–Olha nesse dente, que ferida!

Ela estava amarrando a corda no dente.

–Olha o outro!

Caipora amarrou a corda no outro dente e saiu da boca do animal.

–Como estou? – Perguntou Boitatá.

–Amarrado!

Boitatá levantou, bruscamente, Caipora começou a correr de um lado para o outro, segurando a corda.

Boitatá, com a corda amarrada nos dentes, estava tentando se livrar dela, mas a força de Caipora era enorme, e com a ajuda da onça, mesmo que Boitatá tentava queimar a corda, estava sendo amarrada, como se tivesse preso em uma teia de aranha.

Boitatá ficou completamente amarrado.

Caipora sorriu, disse:

–Aprendi com as melhores aranhas da floresta, né oncinha? – Ela passou a mão na cabeça do animal. – Ah Boitatá, não é a primeira vez que te amarro, sempre vai cair na mesma armadilha? Tão inteligente e burro, só pensa em  devorar os animais!

–Obrigado! – Agradeci a Caipora.

–Agradeça depois, vim por causa de Tupã, o Kurupira não quis vir, ele disse que tinha um encontro com a Iara.

–Ah é? – Jacira parecia interessada no assunto.

–E não é a primeira vez! – Disse Caipora. – Vamos ajudar Tupã!

Caipora montou na onça e saiu correndo na direção do buraco.

–Meu amor, sinto muito, mas vou ter que fazer isso! – Peguei Jacira no colo, ela até parecia que estava rindo de mim, mas entendeu o motivo.

Corri com ela no colo e pulei para dentro do buraco.



Anhangá e Tupã lutavam, em uma agressividade descomunal.

Presenciei Tupã, cheio de raios no corpo inteiro, levar um soco no queixo, dado pelo Anhangá, ele perdeu o arco e as flechas caíram no chão.

Caipora caiu em cima do Tejú, e a onça que ela usou como montaria, tinha sido desmembrada por ele. Caipora estava em uma fúria descontrolada, mas o monstro ainda levava a melhor sobre ela.

Dom Pedro estava se levantando do chão, mais uma vez, com a armadura toda quebrada.

Ajudei ele a se levantar.

–Vallerryan... Eles são muito fortes!

Tupã começou a lutar contra o vento, caindo em uma ilusão de Anhangá.

Anhangá subiu na escada da esfera armilar, eu e a Jacira corremos na direção dele.

Ele virou para nós dois e disse:

–Vocês não podem me impedir!

Surgiu na nossa frente, cinco Anhangás, e não sabíamos quem era o verdadeiro.

Enquanto isso, vi um outro Anhangá colocar a pena no local da chave, ligando o computador.

–Aquele é real! – Falei para a Jacira.

Um dos Anhangá, veio e me deu um soco, e doeu! Parecia ser real, não sei como ele fazia isso, mas foi o suficiente para me fazer ir para atrás.

Jacira cortou alguns com sua borduna, eu usei meu poder, congelando uns três Anhangás e fui na direção do verdadeiro.

Neste momento, Caipora já não aguentava mais lutar, Tejú mirou na minha direção e lançou raio de calor, direto dos seus olhos.

Me afastei por instinto.

Tejú pulou na minha direção, recuei.

Ele estava com o livro de códigos nas mãos.

–Não vai nos impedir! – Disse ele, com sua voz feminina.

Ele lançou outro raio de calor dos seus olhos, percebi que no ar, havia dióxido de carbono, então formei gelo seco, tentando passar esse dióxido de carbono para o estado sólido.

Usei como escudo, e fui me aproximando de Tejú.

Jacira jogou a borduna na direção dee Anhangá, que ao tentar desviar, foi atingido no ombro, ganhando um belo corte e gritando  de dor logo em seguida.

Mesmo assim, nada disso impediu dele terminar de digitar os últimos números do código.

Ao terminar, o computador começou a subir para cima  por causa de um mecanismo, ficando bem no alto, para não ser mexido enquanto o portal tivesse funcionando.

Os imensos anéis de dez metros de altura, começou a girar e a terra tremia, com cada impacto magnético dos imãs que se repeliam.

–Acabou! – Disse Anhangá vindo na minha direçãi, quebrando o gelo seco e me dando um chute na barriga.

O vento dos anéis empurraram Jacira para a direção que eu caí, ela caindo, quebrou o braço e começou a gritar de dor, mas tentando ser forte.

Tupã veio ao nosso encontro, vendo a situação, fez o céu escurecer e cair raios em cima da esfera armilar.

Mas já era tarde.

Os raios eram repelidos pelo escudo magnético criado pela esfera, Jaci invocou as águas do mar, trazendo um enorme tufão de água e jogando em cima da esfera, mas a água foi lançado fora pela força centrífuga.

Anhangá começou a rir, junto com Tejú.

–Contemplem, a destruição do Brasil!

Então, tentei fazer derreter os anéis, mas não conseguia.

–Não dá Vallerryan. – Disse Guaraci. – Seus poderes é anulado pela sua própria pena, ela tem o mesmo poder que você, a pena é a verdadeira Aganipe, e você é apenas o espírito dela encarnado em uma criança.

Um buraco de minhoca, começou a se formar no centro da esfera armilar.

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