A esfera armilar
Não sei o que dizer, ver minha esposa com raiva, dirigindo em alta velocidade, nas ruas desertas do Rio de Janeiro, enquanto toda a população brasileira está em um abrigo subterrâneo, construído pelo governo, com alguns seguranças militares, com comida e roupa para todos.
Brasil sempre foi bem governado, parte do imposto foi armazenada em cofres públicos para a própria população. Até os políticos pagavam impostos, fora a família real.
Bom, a família real não era tão grande assim, os primos de quarto grau do rei, era obrigados a pagar o título de duque, visconde ou qualquer outro título que possuíssem na nobreza, isso era anualmente. Uma das vantagens da monarquia parlamentarista.
Quanto aos ministros, eles tinham quer alguma formação acadêmica, se for eleito ministro, receberia o valor da sua profissão que formou, mais alguns benefícios na sociedade. Como plano de saúde para a família de graça, vale refeição e alimentação sem limites e outras coisas, mas da mesma forma, eles tinha que pagar o imposto de renda altíssima, que ia direto para os cofres públicos, uma parte seria o próprio salário deles, outra, guardada para a população.
Não sei como o rei consegue fazer o dinheiro girar, mas o homem sabe pensar, chego achar que ele é um gênio.
Seu pai, o falecido rei Ricardo, mandou seu filho para estudar na Inglaterra, com um ensino rigoroso, depois, o homem teve que ir para Áustria, Espanha e no fim, Portugal, dez anos estudando, feito um escravo. Mas foi bom, para o seu próprio país.
Como diz o falecido rei Ricardo; o monarca que preocupa com o bem estar do povo e o desenvolvimento do seu império, está deixando um futuro bom para o seu próprio filho e para os filhos dos plebeus, afim de preservar a sua própria genealogia. O líder que destrói seu reino sem preocupar com o futuro do seu herdeiro, é um covarde.
A família real tem o conforto que os plebeus lhes oferece, em troca, o rei demite e contrata os ministros que o povo escolhe, para dar ao povo aquilo que necessitam para ter uma boa vida.
Dom Pedro Henrique, fez o Brasil se tornar uma potência militar temida, com tecnologia de ponta.
Ao mesmo tempo, que seu pai permitiu a independência das tribos indígenas para evitar guerras, as tribos indígenas viraram temíveis reinos, e Tupi Guaranis jurou lealdade ao Brasil, se tornando uma colônia, na qual, o rei tem a ordem de contratar ministro e demitir ministros de Tupi Guaranis, conservando o reinado do Cacique, que faz o papel do rei, em vigiar os políticos. O rei deu o seu anel para o cacique, transformando ele em governador de Tupi Guaranis.
Um forte aliado, que agora, seu exército se forma na frente do museu da arte moderna.
Jacira parecia que estava em uma pista de corrida, isso me deixava de boca aberta, tive impressão que ela devia ter seguido a carreira de piloto de fórmula 1.
Ela fez um drift, que quase estourou os pnus do carro. O rei estava quase morre do de parada cardíaca, enquanto o coronel faz uma pose de durão, mas tremendo igual vara verde.
Sem sinal, sem trânsito, Jacira pintou e bordou na pista!
O rei desceu do carro, estava pálido, parece que tinha morrido e acabado de ressuscitar.
-Jesus! Vallerryan... Sua mulher é uma aventureira hein? Não sei como você aguenta. - Disse o rei, consertando a gola da sua camisa e a estranha coroa que ele estava usando na sua cabeça.
-Majestade, soldados foram treinados até com pressão psicológicas, isso é manteiga para eles. - Disse o coronel, que parecia que seus olhos iam sair para fora.
Jacira saiu rindo do carro, como se havia divertido, depois disse:
-Vamos afastar do carro por favor?
Afastamos, sem entender nada.
Segundos depois, os pneus estouraram, não sei como, mas foi borracha para todo lado.
Jacira disse naturalmente, depois de ver o coronel caído no chão, por causa do susto.
-Culpa dos buracos na pista, se tivesse bons, não teria estourado os pneus.
O rei estava horrorizado, começou a andar em direção ao museu da arte.
Já havia um exército esperando por ele, Tupã e Jaci estavam na frente do exército.
-Dom Pedro! - Disse Tupã. - Porque a demora?
-Não são todos que tem teletransporte e magia do satanás Tupã! - Disse o rei.
-Isso é uma das desvantagens dos terráqueos. - Disse Jaci.
Dom Pedro Henrique se apresentou ás tropas, que bateram continência para ele, organizadas, todas aliadas, segurando seus escudos tecnológicos hexagonal.
-Não teme quem adora a própria morte? - Perguntou o rei, em voz alta.
-Teu filho não foge a luta! - Responderam, todos em uníssono.
O rei fez sinal para abrir a passagem para dentro do museu, passamos depois do rei, entrando no museu da arte.
-Isso nunca poderia ser revelado ao mundo. - Disse o rei. - O planeta terra tem sete portais dimensionais para outros mundos ou talvez o universo, mas Brasil, é o único império que pode controlar um portal, se tiver o códigos anotados no livro.
O rei digitou o andar no painel digital do elevador.
-Nós vamos para debaixo da terra.
Apareceu no painel, um leitor biométrico.
O rei colocou seu dedo indicador.
Depois foi feito uma leitura de retina dos olhos.
E para me espantar, o rei teve que falar o nome Brasil, para um reconhecimento de voz, em seguida, digitar uma senha de dez dígitos.
Isso que é segurança em sete chaves!
Quando pensei que o elevador iria abrir a porta, veio outra senha, que tinha que provar que não era um robô. Uma senha que parecia ser um jogo eletrônico.
O rei começou a jogar, até levar a bolinha para dentro d eu funil, em vez de levar ela para a saída do labirinto.
Enfim, o elevador abriu a porta.
-O que vocês estão prestes a conhecer é a oitava maravilha do mundo, que nunca poderá ser revelada, o projeto começou com uma pequena esfera armilar, usado em navegações marítimas; vindo da arábia, e depois, por causa da princesa Isabel, fizeram um projeto gigantesco, super secreto, que apenas Nikolas e Eistein pode colocar em prática, depois disso, Hawking desvendou os códigos para abrir portais para outros universos.
Não sei quantos metros descemos, mas quando o elevador abriu, havia uma escada.
O rei subiu a escada de pedra branca, com corrimões prateados.
Quando eu subi, contemplei a oitava maravilha do mundo.
Imensos anéis dourados e prateados, na verdade, tudo era ouro puro, dez metros de altura cada anel, os metais são totalmente do próprio Brasil, os anéis formava uma esfera, e havia uma espécie de computador, um pouco antigo, mas funcionava apenas para digitar os códigos dos portais e acionar a esfera.
-Ela está desligada. Na época, a chave era uma pena azul, que desapareceu misteriosamente.
-A pena é da Aganipe. - Disse Tupã. - Era uma forma de fornecer energia para os imãs que estão em cada um anel dessa esfera.
-Isso mesmo. - Disse o rei. - Ouvi dizer que a pena foi queimada, mas depois disso, uma outra caiu do céus, e daí nasceu Vallerryan.
-E a perseguição começou. - Disse Jacira.
-Como isso funciona? - Perguntou o coronel.
-Os anéis, eles giram, os imãs, norte e sul, alguns se atraem quando se aproximam, outros se repelem. Os que repelem, gera uma vibração magnética, e junto com velocidade dos que se atraem, gera um espaço gravitacional. Depois é liberado um pouco de gás hélio, hidrogênio e xenônio, surgindo então, uma espécie de buraco de minhoca. Isso forma passagens para outras dimensões ou planetas. - O rei olhou para Tupã. - Teletransporte!
Tupã deu um sorriso de lado.
-Foi por isso que matei a Aganipe, mas ela escolheu seu herdeiro. - Disse Tupã. - Esse portal não vai funcionar, a não ser que Vallerryan se vire contra nós.
-Ou se nosso inimigo tiver uma pena. - Disse o coronel, mostrando uma placa meralizada de bronze, com uma marca no meio, no formato de uma pena. - Essa era a chave, que um pajé tinha usado para dar energia a esfera. Com uma pena, ela liga, retira a pena, ela desliga. Meu pai era dessa época, ele presenciou este momento!
-E vamos defender com nossas vidas. - Disse o rei, apertando em uma pedra na sua coroa, e de repente, para a nossa surpresa, a coroa começa a desfazer, formando uma armadura nele, amarelo e verde.
-Mas... Como? - O coronel perguntou, surpreso.
-Nano tecnologia brasileira, os melhores engenheiros mecatrônicos do país, fizeram para mim, ao meu pedido, para dispensar a necessidade de seguranças para a minha proteção, o salário deles eram muito alto, p valor desse salário foi para cofres públicos.
-E o desemprego corre a solta! - Falei. Lembrando que eu tinha que trabalhar de graça para aquele homem mão de vaca.
-Não, eles eram do exército, voltaram aos seus postos. - Disse o rei. - Agora é hora da luta final deste conflito!
Saímos de dentro do local da esfera armilar.
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