Valkyrie Connect!
Midgard.
Aos poucos todo o continente de Nordicia começava o seu processo de reconstrução, com ajuda das forças de Yamato, todos se empenhavam em reconstruir as casas das pessoas afetadas pelo combate, porém o continente ainda sofria com as consequências dos ataques de Egípcia. As marcas deixadas pela batalha foram mais profundas desta vez, a destruição causada foi muito além do que se pensava, Cleo estava realmente a um passo de aniquilar tudo, e governar a sua própria maneira.
Roveria se encontrava na cidade real de Nordicia, a princesa coordenava as equipes de magos que usavam magia para reconstruir a maioria das casas e prédios da cidade, porém o processo era lento e precisavam tomar todo o cuidado possível, os moradores ajudavam como podiam, enquanto eram auxiliados pelos soldados do reino, as forças da marinha patrulhavam as águas enquanto navios vindos de Yamato e da ilha dos Therians traziam e levavam mantimentos equipamentos entre os reinos.
Nordicia havia enfim conseguido construir uma relação de paz e amizade com a ilha dos Therians, mesmo que alguns humanos e alguns meio-humanos não concordassem com tal aliança, todos sabiam que no momento, o importante era deixar as diferenças de lado e ajudarem no que era preciso para reconstruírem suas cidades destruídas.
Na ilha dos Therians, Siluria com auxílio da princesa Grace, comandava os reparos em toda extensão da enorme ilha, os meio-humanos iam de um lado para o outro carregando mantimentos e ferramentas, enquanto outros cuidavam de começar a reconstruir suas casas, outro grupo ficava próximo ao centro da praça da cidade real Theriana fornecendo alimentos para todos que estavam ajudando. Siluria sentia uma enorme sensação de alívio em ver que apesar de tudo o que passaram, todos estavam se esforçando para recuperarem suas casas e voltarem a sua vida normal.
Em Yamato, as gêmeas Amaterasu e Tsukyoumi se reuniam com seus irmãos e outros deuses orientais em uma espécie de reunião de rotina, ambas passavam um relatório detalhado da batalha, deixando todos ao menos aliviados com o resultado final, porém os deuses orientais sabiam que não poderiam vacilar, pois a qualquer momento a paz poderia enfim ser ameaçada novamente, e todos teriam que estar prontos. Afinal, o mal não era derrotado tão fácil, e pessoas ruins, deuses ruins, iriam sempre existir em qualquer lugar dos nove reinos, apenas esperando uma oportunidade de tentar realizar seus atos de maldade.
Enquanto isso, em outro continente longe de Nordicia, Egípcia e Yamato, dois seres observavam o mar e o horizonte do alto de uma grande muralha, o vento era um pouco forte, trazia toda a brisa gelada do mar, dando uma sensação de tranquilidade, um dos seres era um homem um pouco alto com cabelos e olhos vermelhos, usava um quimono de batalha vermelho com detalhes em dourado, calças pretas e botas vermelhas, em sua cintura havia uma faixa branca e completando o visual simples, havia uma espada em suas costas.
O acompanhando estava uma garota de cabelos brancos com orelhas de animal, possuía olhos vermelhos e usava um vestido de batalha branco com detalhes em azul, tinha braçadeiras pretas que iam até os ombros acompanhadas por mangás brancas, usava sandálias pretas com uma meia calça branca com detalhes em azul, ao seu lado, havia um enorme martelo azul.
- Parece que eles venceram Egípcia... E parece que aquelas duas ficaram mais fortes. – afirmava a garota com um sorriso.
- Sim... Será interessante enfrenta-los em batalha, mas por hora, deixaremos as coisas como estão. Não somos como Egípcia, não queremos domina-los... – afirmava o homem olhando atentamente para frente.
- Cleo e aqueles deuses falharam feio mais uma vez em sua invasão... Tenho pena deles. Talvez se Asgard não tivesse entrado na briga junto com Alfheim, quem sabe Cleo não tivesse chances. - afirmava a garota.
- Sim, enfrentar um oponente cujo seus aliados são poderosos e com pouco pessoal, foi um erro fatal de estratégia por parte deles. - dizia o homem.
- Eu concordo... Mas o torneio ainda está de pé não é Jin? – perguntava a garota olhando para seu amigo.
- Claro Kanoe... Só falta notificar os outros 10 deuses... E também "eles"... Quando as coisas se acalmarem, o colocaremos em pratica...– dizia Jin com o olhar fixo no horizonte enquanto sorria.
- O Grande Festival do Zodíaco... Uma disputa entre Yamato e Asians... Estou ficando empolgada. – afirmava Kanoe com um sorriso no rosto.
Helheim.
Na terra dos mortos governada por Hel, a deusa se encontrava fora de seu palácio vigiando as almas dos mortos que chegavam a seu mundo atravessando a floresta de árvores mortas, ao seu lado estava Gullveig que apenas a acompanhava alegando que ficar vagando pelo mundo dos mortos era tedioso e que precisava de companhia para conversar. Hel achava toda a conversa de Gullveig um tédio, porém teria que aguentar a bruxa a todo o momento, Garn continuava com seu árduo trabalho de proteger a entrada do mundo dos mortos enquanto as profundezas de Helheim tinham um novo e temível guardião.
O lobo Fenrir havia sido designado para proteger o local de possíveis invasões, com uma nova armadura negra o protegendo, Fenrir tinha agora um visual ainda mais ameaçador do que antes, Hel ainda aumentou a defesa e proteção de seu reino com sua magia, impedindo que novas invasões voltassem a acontecer. Após a batalha, Hel estava totalmente focada em seu trabalho de governante e também em sua nova rival de Egípcia.
Asgard.
Após os acordos de paz feitos com Egípcia darem resultados, Freya e as Valquírias retornaram a Asgard, com Thrud e Tyr cuidando da libertação dos escravos por todo o continente dos desertos, Freya tinha agora uma preocupação a menos. Atendendo ao pedido de Heavor que fez um acordo com as sereias, a governante de Asgard recolheu do Cofre das Armas, uma joia azul que estava guardada a eras no cofre, a joia conhecida como A Lágrima da Sereia, seria mais uma vez devolvida a suas donas por direito, Heavor pegou a joia e a guardou em uma espécie de compartimento em sua armadura, após se curvar em respeito, a Valquíria levantou voou rumo ao reino submerso de Ragwin pronta para cumprir com sua parte do acordo com a princesa Marmalade.
Durante seu voou até a entrada da Bifrost, Heavor pôde notar ao longe, próximo às águas do mar que cercavam Asgard, suas amigas Valquírias reunidas com um barco a frente, Heavor se lembrou sobre o que seria, e se lamentou por não poder participar da cerimonia. Não demorou muito para a Valquíria de asas esverdeadas sair de Asgard cruzando a Bifrost.
Enquanto isso, Skuld se aproximava do barco, em suas mãos, havia as asas de sua mãe, com cuidado e lágrimas em seus olhos, a Valquíria colocou as asas no barco e gentilmente o empurrou. Skuld estava acompanhada por sua irmã Verdandi, juntamente com Norn e Randgrid, e um batalhão de Valquírias. Todas as guerreiras aladas e que estavam livres se reuniram para prestar homenagem a Sorn. Com exceção daquelas que tinham missões a fazer pelos mundos como Heavor.
- Espero que agora a senhora possa descansar em paz... Saiba que Asgard e os nove reinos estão em boas mãos minha mãe... Iremos honrar o legado das Valquírias e ajudar a todos que necessitem de nossa ajuda... – dizia Skuld pegando o Mjionir em mãos.
Em seguida, Randgrid pegou um arco e flecha e os preparou para atirar, com sua magia, a ponta da flecha ficou envolta de chamas, rapidamente a Valquíria lançou a flecha em direção ao barco que começou a queimar em seguida. Skuld girou o Mjionir e logo depois o bateu fortemente contra as águas do mar, gerando uma forte onda de magia que percorreu o lugar. Ao acertar o barco, uma densa e brilhante luz verde deixou o barco se elevando aos céus, enquanto o barco caia em meio às águas do oceano. Skuld se levantou ficando ao lado de sua irmã apenas observando tudo com um sorriso no rosto, finalmente depois de muito tempo, sua mãe, uma honrada Valquíria recebia enfim sua devida homenagem como uma verdadeira guerreira asgardiana.
Vários sentimentos passavam pela mente de Skuld e Verdandi, porém, as duas Valquírias estavam aliviadas por enfim terem se despedido de forma digna de sua mãe, as duas sabiam que agora, proteger os reinos teria uma sensação diferente, seria algo muito mais prazeroso e motivador para tais guerreiras. As outras guerreiras aladas levantaram suas mãos e lançaram esferas mágicas de luz aos céus como forma de homenagem, deixando o ambiente mais belo. Todos em Asgard pararam suas tarefas observando as luzes nos céus, e logo se colocaram a fazer pequenas orações em respeito, desejando enfim que a paz reinasse por um bom tempo, conectando seus sentimentos e corações com os das Valquírias.
- Certo... Agora podemos enfim nos concentrar em nosso trabalho. – afirmava Verdandi com um sorriso.
- Tem razão... Temos muita coisa a fazer. – dizia Norn planando no ar.
- Eu irei até a deusa Freya... Preciso resolver alguns assuntos com ela, vocês também irão vir? – questionou Randgrid.
- Não, eu e Verdandi junto com Norn iremos comandar uma força tarefa em Nordicia, iremos auxilia-los no que for preciso e depois iremos para Egípcia de encontro com Thrud e Tyr. – respondia Skuld.
- Entendo... Então até breve. – dizia Randgrid se virando para seguir seu caminho até o palácio real.
- Bom, agora é hora de irmos, temos muito trabalho a fazer... Estejam prontas... Iremos partir agora... POR ASGARD! – gritou Skuld levantando o Mjionir aos céus.
Em resposta, as guerreiras aladas de Asgard soltaram um intenso grito que pôde ser ouvido por toda Valhala arrancando sorrisos de muitas pessoas incluindo Freya, que estava em frente ao seu palácio observando tudo com um belo sorriso no rosto.
Todos em Asgard levaram seus olhares para os céus asgardianos, todos conseguiram contemplar a beleza das Valquírias voando pelos céus, com suas belas asas brancas batendo, fazendo algumas penas caírem ao solo, todos viram a beleza das guerreiras aladas, indo em direção a um novo amanhã...
- FIM -
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