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CAPÍTULO 10 ◓

Após fazer minha higiene matinal, olho para o relógio e me assusto ao conferir as horas.
Os ponteiros já marcavam uma hora da tarde. Nem sei como consegui dormir tanto assim.

Chegando na cozinha, minha fome se manifesta só de sentir o cheiro da comida que Lúcia está preparando.

Como acordei tarde, não tomei café. Isso faz com que minha fome fique mais forte.

Percebendo minha presença, Lúcia abre um sorriso.

— Acordou a bela adormecida? — Indaga enquanto mistura uma panela. — Você gosta de dormir em... — diz brincalhona.

— Eu nem durmo tanto. Hoje foi apenas uma exceção. — Brinco também.

— Ah, tá! Vou fingir que acredito.

Rimos juntas pois sabíamos que minha afirmação não era nada verdade. Depois de alguns segundos, paramos de rir.

— Agora, falando sério. Essa noite, tive outra lembrança.

Lúcia me olha no mesmo instante. Seu olhar transmite curiosidade e preocupação. Dou um sorriso para acalma-la e mostrar que está tudo bem.

Lúcia da mais uma conferida nas panelas antes de desligar o fogo e vir ao meu encontro.

— Quer me contar como foi?

Balanço a cabeça afirmativamente antes de começar a contar a lembrança. Conto tudo detalhadamente.  Ao terminar de contar, expresso a vontade que tenho de reencontrar minha família.

Olho para Lúcia que se encontra pensativa. Ela comprime os lábios respirando fundo.

— Tudo bem, Lúcia? — Pergunto confusa.

— Está tudo bem sim. — Sorri.

O sorriso dela não era verdadeiro como todos os outros. Lúcia deve estar preocupada com alguma coisa e não quer me contar. E se essa preocupação tiver a ver comigo?

Mesmo querendo saber o que está acontecendo com ela, não faço nenhuma pergunta. Lúcia sempre fora muito sincera comigo, ela pode estar passeando por algum problema pessoal e eu não quero me intrometer em sua vida.

Nada mais foi dito, até todos entrarem na cozinha para fazermos a refeição. Roberto fez a oração antes de comermos.

O almoço foi como todos os outros. Ao terminarmos, ajudo Lúcia nas tarefas.

Estava varrendo o chão enquanto dizia para Lúcia que Melissa tinha vontade de ir na montanha russa, mas não poderia por conta do tamanho.

— Melissa é uma figura! — Lúcia desliga a torneira e sorri. — Você imagina que na última vez em que fomos ao parque, ela teve a coragem de sair correndo em direção à montanha russa? Eu fiquei desesperada porque estava sozinha no momento.

Arregalo os olhos imaginando a situação. O parque grande daquele jeito e cheio de pessoas. Não seria nada difícil ela se perder.
Lúcia continua a contar:

— Roberto tinha ido comprar os lanches e Pedro nem havia ido conosco, preferiu sair com os amigos, nem sei o porquê ele aceitou ir com agente hoje. Mas continuando, ela saiu passando entre as pessoas, me fazendo correr atrás dela, mas do nada, eu perdi ela de vista. A sorte dela foi que ela esbarrou na amiguinha dela, a Loren. A mãe dela me telefonou me dizendo onde estavam. Sabe qual foi o sentimento que tomou conta de mim quando encontrei Melissa?

Lúcia pergunta olhando atentamente em meus olhos. Imagino o quanto ela se sentiu feliz em encontrar a filha. Então respondo:

— Alívio?

Lúcia nega. Abre um sorriso sapeca e responde:

— Foi raiva. Eu senti uma raiva de Melissa, que me segurei para não fazer nada do que eu me arrependeria depois. Mas aí a raiva foi substituída pelo medo que senti. Medo de perder ela daquele jeito tão brusco. Não saberia viver sem um dos meus filhos.

Não sei se a vontade que tenho  de rir, é maior do que a que tenho de chorar. Mesmo sendo engraçado Lúcia ter me contado que sentiu raiva, era emocionante saber que Lúcia Faria de tudo para ter seus filhos com ela e bem.

— Agora eu quero te dar uma coisa! — Lúcia segura a minha mão me puxando em direção ao quarto de Melissa, não dando espaço para questionamentos.

Chegando lá, ela abre a porta para mim. Entramos no quarto e me surpreendi com o que estava encima da cama. Olho para Lúcia, perguntando silenciosamente se poderia pega-lo. Entendendo minha pergunta, ela diz:

— Pega querida. Ele é seu.

Ando até a cama e pego o vestido florido que repousava sobre ela. Ele era muito bonito, as flores me faziam lembrar dos sonhos que tive, onde estava em um jardim. Me viro para Lúcia abraçando-a logo em seguida.

— Sei que você adora jardins e tem muitas lembranças com eles. Então fiz esse vestido para você.

— Obrigada Lúcia! Nem sei como agradecer.

— Não precisa agradecer.

— Claro que preciso! Você tem feito tanto por mim sem receber nada em troca.

— Saiba que não é assim! De um jeito bom, você está conseguindo mudar um pouco essa família. — Olho para ela confusa, antes dela continuar a falar. — Você pode não estar percebendo, mas um dia saberá do que estou falando.

Dizendo isso, Lúcia sai do quarto me deixando sozinha com minha curiosidade.

Porque a vida adora me presentear com charadas?


●○

Sentada em um dos três bancos traseiros do carro, olho para a janela observando as coisas lá fora. Melissa não parava de tagarelar sobre como estava ansiosa para chegar ao parque. Sua ansiedade acabou me contagiando, me deixando um pouco nervosa. Começo a estalar meus dedos, sem ao menos perceber.

Saio de meus devaneios quando Melissa começa a estalar o dedo frente à meu rosto.

— Está no mundo da lua?

Olho para ela confusa, mas logo fico envergonhada quando vejo que a atenção de todos estão focadas em mim. Menos a de Roberto, que está dirigindo.

— Desculpe, estava um pouco distraída.

— Percebi! - Diz em um tom acusatório. — Estava te perguntando, qual é o seu brinquedo favorito no parque de diversão.

— Ah, não sei... na verdade, eu nem lembro de ter ido ao parque algum dia.

— Você quer ir no carrinho bate-bate comigo?

— Claro!

Depois disso, ela continua falando sobre o parque e eu me perco novamente em olhar as ruas pela janela. Estava tentando achar o motivo do meu nervosismo, eu iria apenas a um parque.

Alguns minutos depois, Roberto estaciona o carro e vamos direto para a bilheteria comprar nossos ingressos.

Como o prometido, vou com Melissa no carrinho bate-bate e em muitos outros brinquedos.

Olho para o lado encarando a roda gigante. Não sei o porquê, mas estava ansiando para andar naquele brinquedo, ao mesmo tempo em que estava receosa.

— Tudo bem Flor? Quer ir na roda gigante? — pergunta Lúcia ao perceber meu olhar para aquele brinquedo.

Apenas balanço a cabeça afirmando com um pouco de receio.

— Então vamos lá!

Lúcia estava prestes a ir em direção ao brinquedo, quando Melissa segura em sua mão, quase que em um gesto desesperado.

— Mãe! A senhora esqueceu que tenho medo de ir na roda gigante?

Lúcia comprime os lábios como se só estivesse lembrado desse detalhe naquele momento.

— Tem medo da roda gigante, mas estava doida para ir na montanha russa. — Balança a cabeça para os lados. — Não da para te entender. — ao dizer isso, Lúcia sorri e eu acompanho.

Depois de alguns segundos calada, provavelmente pensando, Lúcia diz:

— Vamos fazer o seguinte. Eu vou com Roberto e Melissa nos outros brinquedos e pedirei para o Pedro ir com você. Só para você não se perder sozinha. Tudo bem para você?

— Sim. — respondo.

Pedro e Roberto estavam um pouco afastados de onde estávamos.  Lúcia caminha até eles. Os três conversam por alguns segundos antes de voltarem ao local em que Melissa e eu nos encontrávamos.

— Nos encontramos onde o carro está estacionado.

Dizendo isso, Lúcia vai com sua filha e marido para um lado, enquanto Pedro e eu íamos em direção a roda gigante.

Entramos na fila, que por sinal estava bem grande. Meu nervosismo aumentou consideravelmente, tanto que Pedro acabou percebendo.

— Quer ir em outros brinquedos e depois voltamos nesse?

Aceito de bom grado. Talvez eu esteja mais calma depois de me divertir um pouco mais. E é isso que fazemos. Andamos em vários brinquedos, mas logo voltamos para a fila da roda gigante. Fila essa que havia duplicado de tamanho.

Estalo meus dedos à medida em que chegava a nossa vez. O nervosismo voltou com tudo, mas minha vontade de andar na roda gigante era bem maior do que qualquer medo.

Eu não queria ir, eu precisava.

●○●○●○

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