20
— Eu não sou perfeito! Eu tenho o direito de me esquecer! Agora larga a minha orelha! Vai machucar ela!
— Eu te conheço! Sei que fez isso para eu dormir com você! E ainda não lavou a mão que falou que ia escrever ontem! Eu estou vendo, japonês! Eu estou vendo!
— Aish! Eu realmente me esqueci!
— Hmhm... Claro que se esqueceu! E eu sou o Papa!
— Mas também, qual seu problema de dormir comigo só duas vezes?
— Você perguntou mesmo isso ou eu estou sonhando?
— Eu perguntei mesmo. — Puxou-lhe a orelha de novo.
— Eu não vou dormir com um homem safado que eu mal conheço!
— Mal me conhece... Hmhm. Andou comigo na escola, pediu-me tantas vezes dinheiro emprestado e agora aceitou vir comigo para Seul para ir ver um grupo de K-POP. Certeza que está me confundindo com alguém?
— Aish! Comparado ao Xiaojun e ao YangYang eu mal te conheço.
— Então, conhecerá mais esses dias.
— Se você tenta me fazer algo quando estivermos dormindo eu te mato.
— Eu nunca faria algo contra a sua vontade.
— Sinceramente eu nem falei dessas coisas.
— Então falou o quê?
— Me abraçar durante a noite ou me puxar para eu te abraçar.
— Nossa, você realmente é muito inocente.
— Mas veja lá também o que disse, eu corto seu pinto.
— Eu acabei de falar que nunca faria isso.
— Espero mesmo.
— Não confia em mim?
— Não. Você reservou um quarto com uma cama de casal quando eu falei para pedir camas separadas. Eu claramente não vou confiar em você.
— São coisas diferentes, Butrakham. — Se largou da mão da garota. — Eu nunca te abusaria. — A expressão de Yuta ficou meio triste, e ele estava mesmo. Se sentiu mal por Bu não acreditar nas suas palavras e ainda não confiar nele quanto a esse assunto. Ele nunca lhe faria mal. Nem a ela, nem a ninguém.
— Ei... Sua expressão mudou porquê?
— Fiquei ofendido.
— Pelo que eu disse?
— Sim. — Butrakham arrependeu-se também no que disse quanto ao assunto. Comprimiu os lábios e se aproximou do garoto, selando sua bochecha como um pedido de desculpas, pois não sabia mais o que fazer.
— Desculpa...
— E porque o beijo?
— Porque eu não te acho o que pareceu que eu falei. Eu jamais acharia isso de você. Como você falou, talvez eu seja inocente mesmo.
— Nunca mais diga aquilo... Eu nunca te daria mal. Nem a você e nem a ninguém.
— Desculpa mesmo... Quer que eu dê outro? Eu sei que não é um pedido de desculpa, mas é uma prova que eu não sinto nojo de você... E também, nunca sentiria.
— Está falando de verdade?
— Estou... — Yuta se aproximou da garota, mas não sabia se devia fazer o que ele estava pensando, então disfarçou, limpando a pequena lágrima que estava escorrendo por sua bochecha.
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