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Capitulo 9

Elayne

Acordei confiante, Sô já estava preparando meu café, coloquei um vestido rosa claro frente única de saia rodada e um salto alto. Fiz uma maquiagem leve, e fui para cozinha.

– Meu Deus, mulher! Creio que entrei no apartamento errado. – Ela brincou.

– Bom dia, minha Sô, como o dia está lindo hoje, não acha?

Pude acompanhar seu pescoço girar na velocidade da luz.

– Menina, você está bem?

– Sim! Nunca estive tão bem, mas preciso te contar algumas coisas.

Ela se sentou ao meu lado e eu contei tudo para ela, minha decisão de tentar ser feliz seja com quem for, a conversa com meu pai, sobre o Marcos a preocupação do meu pai com a saúde mental de Marcos. Sô me deu um abraço confortante dizendo que não era para me preocupar, que iria ficar tudo bem e eu acreditei em suas palavras, essa mulher parecia ter uma energia de outro mundo. Me contou que seu filho estava apreensivo com algo, mas que deixou claro para ela que ela tinha razão. Isso me deixou feliz. Ele também sentiu algo por mim e isso inflou meu ego.

Depois de saber que ele pediu ajuda para ela para me conquistar, porque ele estava com medo de que eu não o quisesse com ele me queria, eu tomei coragem e pedi ajuda a dela também. Contou-me até plano que eles tinham tramado, eu ri muito e combinei com ela de fazer uma surpresa, para o Júlio, então ela ligou para ele e disse que não poderia mais ajudá-lo, porque quando ela chegou em minha casa eu estava saindo para ir embora, estava voltando para o Brasil, ela colocou na viva voz e pude ver, o silêncio que ele fez. Ela desligou o telefone, assim que ele disse que estava vindo até ela e nós maquinamos tudo.

As coisas estavam acontecendo rápido, mas eu nem me importava, pela primeira vez depois de tanto tempo queria mesmo me jogar com tudo, e deixar-me levar, e caso desse errado, era só juntar os caquinhos e segui em frente. Aprendi que a dor maior não é sofrer por amar a um homem, pois não vai existir dor maior do que perder um filho. Então vamos ser felizes, isso é o que importa.

– Tudo pronto, minha Sol, irei pegar um táxi, já estou indo, ele já está vindo.

– Obrigada, minha sogrinha linda, o que seria de mim sem você? – Brinquei e pude ver um brilho em seu olhar e um sorriso sincero.

– Com certeza, nada! - Brincou ela.

– Estou indo para minha casa, minha nora, vê se não vão quebrar tudo por aqui, para não me dar muito trabalho amanhã e não façam nada do que eu não faria. – Piscou e antes de sair se virou e disse – Eu espero de todo meu coração, Lany, que essa chance que você está se dando, a faça feliz, porque eu sempre soube que você era perfeita para meu bebê. - E saiu. Assim eu tive certeza de que essa mulher era uma enviada de Deus para minha vida.

Estava nervosa, não tinha nada com ele, e estava colocando uma expectativa muito grande, mas que se dane! Pela primeira vez, que se dane!

Não demorou muito, ouvi barulho na porta, corri para abrir a porta e lá estava ele, escorado na porta com a cabeça baixa.

– Vamos mãe, me explica o que aconteceu, por que ela me deixou, antes mesmo de... – Levantou a cabeça devagar até seus olhos encontrarem os meus.

– Lany? – Seu olhar era de confusão.

– Sim. – Sorri. – Pedi para ela ligar para você e mentir. Ela me contou do plano de vocês e eu resolvi sabotar, fiz mal? Não fica bravo comigo, só queria mostrar, que não é bem como você pensava, que não iria fugir, eu quero isso tanto quanto você, te conhecer, entender essa tensão que temos desde a primeira vez que nos vimos na casa do tio e queria te fazer entender isso, mostrando que não irei fugir, mas pela sua cara, não gostou. –Fiz um bico, igual criança.

– Não Lany, não estou chateado, apenas surpreso, passei a tarde toda pensando em você e repassando o plano que tinha feito com minha mãe até meu telefone tocar e minhas expectativas irem para o ralo, eu fiquei desesperado achando que tinha perdido a oportunidade de ter sem nem ao menos ter começado de verdade. – O tom da sua voz fica grave de repente e um leve arrepio surge em minha nuca. – Claro que estou feliz por você estar aqui, o que eu mais desejei desde aquele dia que te vi na porta do Paulo, foi ter esse momento com você. – Suspirei.

– Bom saber disso! Olha, temos muito o que conversar. Quer entrar? A Sô preparou um jantar maravilhoso para nós!

– Claro! Minha mãe é maravilhosa.

Concordei com a cabeça, pois era verdade. Ela era a melhor, ele entrou e sentou no meu sofá, sentei logo a frente dele, ficamos nos olhando por alguns minutos em silêncio até que ele resolver quebrar o desconfortável silêncio.

– Você disse, que fez essa surpresa para me mostrar que queria isso tanto quanto eu, certo? Ou eu entendi errado?

Concordei com a cabeça. Estava suando frio.

– Sabe Sol, eu quero te conhecer melhor, não pelas coisas loucas que a minha mãe vem falando esses anos todos, mas porque me encantei com você e com o seu jeito de ser. Não tenho costume de ter nada sério com ninguém, sempre gostei de curtir e, de verdade, nem sei o que é ter uma relação séria, porque nunca levei ninguém a sério. Acho que isso deixa minha mãe irritada, mas eu sinto a necessidade de te conhecer, não  pela minha mãe mas por mim, e é isso que eu quero que você entenda, porque eu realmente quero te conhecer aos poucos, quero que as coisas aconteçam devagar e deixar as coisas fluírem conforme tem que acontecer, sei que você tem seus traumas, suas dores, e tem medo de se apaixonar novamente, mas quero te pedir que me dê uma chance, mas que não seja por mim, nem pela minha mãe, que seja por você mesma.

Disse isso e veio se aproximando do sofá onde eu estava sentada, sentando-se ao meu lado, de modo que pudesse olhá-lo de frente, me encarou por alguns minutos e começou a passar uma de suas mãos no meu rosto e a outra no meu cabelo, fazendo com que eu fechasse meus olhos, me perdendo nas sensações.

Se aproximou de meus lábios, perguntando se eu queria o mesmo que ele, se eu sentia vontade de estar com ele tanto quanto ele tinha de estar comigo, se eu pensava nele como ele pensava em mim.

Fiquei totalmente mole, meu coração parecia que iria sair pela boca, não tinha reação, queria poder dizer que sentia o mesmo que também queria ele, da mesma forma, mas travei, apenas consegui balançar a cabeça.

- Posso te beijar? - Sussurrou ele no meu ouvido.

– Pode. – Falei com a voz baixa.

Então encostou seus lábios nos meus, num beijo calmo e, tranquilo, parou, me encarando.

– Por que que eu não te encontrei antes? Onde você estava?

– Fugindo, mas não quero mais fugir, eu quero estar exatamente aqui, com você.

Voltou a me beijar, e os beijos começaram a ficar mais intensos, colocando suas mãos em minha cintura com força, em questão de pouco tempo estávamos sem ar, e quando notei estávamos deitados no chão da sala, Júlio estava sobre mim, me beijando com loucura, e do nada parou e ficou me encarando.

– Você é tão linda...

– Obrigada! – Disse envergonhada. - Acho melhor irmos jantar. - falei na tentativa de adiar um pouco aquele momento, só não sei se eu conseguiria me aguentar, pois eu o queria muito. Ele concordou e me ajudou a levantar, fomos em direção a sala de jantar onde estava tudo pronto, minha sogrinha pensou em tudo, até no vinho.

Sentamos na mesa e começamos a comer e falar um pouco sobre cada um. Estávamos nos conhecendo, e deixar as coisas acontecerem no seu devido tempo era o melhor a se fazer, não queria me machucar mais, queria fazer as coisas certas, estávamos rindo de uma piada do Júlio, quando fomos interrompidos pela campainha, Júlio me acompanhou até a porta agarrado a minha cintura, parando no meio do caminho para me dar aquele beijo de amolecer as pernas e sussurrou no meu ouvido que não queria que esse momento acabasse nunca, me roubando um sorriso, mas quando abri a porta meu sorriso se desfez.

– Marcos? – O espanto era nítido em minha face. – O que faz aqui?

Senti Júlio se afastar de mim. Tive que me segurar na porta para não cair.

BEIJU FLORES DO MEU JARDIM

 

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