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Capitulo 6


Acordei com dor de cabeça e com o corpo dolorido e exausto. Hoje tiraria o dia para trabalhar em casa mesmo, afim de recuperar os dias perdidos. Esse era o lado bom de ser sua própria chefe. Hoje deveria que cuidar de algumas papeladas, mas nada que trouxesse a necessidade de ir até o escritório. Ouço uma batida na porta e logo Sô passa por ela, seu semblante estava tristinho e fadigado e isso me preocupou. Ela mal me olhou ao avisar que o café estava pronto e saiu do quarto. Definitivamente essa não é a mulher que conviveu comigo por todos esses anos.

Levantei, fiz minha higiene matinal, coloquei um short folgado com uma regata, amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo frouxo e fui até a cozinha tentar entender o que estava acontecendo. Entrei no ambiente, notando que provavelmente ela chegou muito cedo hoje, pois a cozinha já estava impecável. Sô, geralmente, fazia isso quando estava chateada com algo.

- Bom dia, Sô! Tudo bem?

-Bom dia, Elayne. Está tudo bem sim.

Ela com certeza não estava bem, o que me preocupou muito. Ela passou seus olhos por minhas roupas e nota que não estou vestida para trabalhar.

- Não vai trabalhar hoje?

- Ah, não, hoje vou ficar em casa de bobeira, farei meu serviço pelo computador.

- Certo! Poderia me dar o dia de folga hoje, então? Têm comida pronta na geladeira. Não estou me sentindo bem.

Se já estava preocupada, agora isso só aumentou.

- Claro, Sô, quer que eu te leve ao médico ou chame um táxi?

- Na verdade, eu gostaria que me levasse para casa.

Será que é mais uma de suas tentativas de fazer com que me encontre com seu filho? Espero que
não.

- Sô, o que está acontecendo?

- Nada, meu Sol, só estou triste, porque, realmente, achei que um dia te teria como nora, mas parece que isso não vai acontecer. - Fez uma pausa, suspirou e continuou. - Meu filho anda suspirando pelos cantos por uma garota que conheceu, e minhas esperanças foram por água abaixo. Sabe, ele sempre riu quando falava de você, e sempre disse que estava para nascer a mulher que iria fazer ele se apaixonar, mas, mesmo assim, eu não sei porque eu cismei que iriam ficar juntos um dia.

- Sô... - começo, porém, sou interrompida por ela.

- Sabe, filha, sou uma velha boba, já estou na meia idade, quero ver meus netos crescerem e, acima de tudo, quero ver ele feliz, mas acho que isso nunca vai acontecer. Eu acreditava tanto que vocês ficariam juntos que vê-lo suspirando por essa garota me desanimou.

Ela realmente estava mal, pois em questão de segundos, derramou-se em lágrimas.

- Calma, Sô. Olha, eu nunca seria a mulher certa para seu filho, você sabe disso. Iria dar muito trabalho, você conhece minhas dores, sabe que seu filho merece alguém melhor. Talvez essa mulher seja a certa para ele! - Falei a verdade, uma hora ela tinha que entender, mas estava com pena dela, apesar de eu achar essa história toda uma de suas loucuras, eu me sentia honrada por ela me querer tão bem. - De repente, ela me deu seus famosos tapas no braço, assustando-me e me fazendo rir.

- Aí Sô, doeu... - reclamo.

- É para você aprender a não falar mais nenhuma besteira menina, você sempre vai ser a mulher ideal para meu filho mesmo que nem você e nem ele saibam disso.

-Está bem, Sô, mas se ele está feliz com essa garota, deixe que ele continue a ser, O.k.? É o que importa, não é mesmo? Vamos deixar o vai e vem da vida decidir o que acontecerá. Foi você que me ensinou isso, lembra? Agora, venha, vou te levar para casa para que descanse.

***

Estaciono o carro em frente a sua casada. Já havia vindo trazê-la algumas vezes, mas nunca observei o lugar, sua casa era grande, seu filho comprou assim que as coisas como advogado começaram a melhorar. Ela sempre contava, com muito orgulho, sobre as vitórias do filho. Sô desceu do carro ainda calada, ela se manteve assim por todo o percurso. Saí do carro para acompanhá-la e, quando chegamos à sua porta, me despedi e começo a dar meia volta para ir embora, no entanto, no mesmo instante, ela ameaça desmaiar e só tenho tempo de ampará-la antes de cair no chão. Com muita dificuldade, abri a porta e arrastei ela até o sofá, o desespero me tomou por inteiro, peguei o telefone para ligar para emergência, mas fui interrompida por uma voz que me fez arrepiou dos pés à cabeça.

- Mãe! Meu Deus, o que está acontecendo aqui?

Gelei com a voz conhecida, virei-me devagar e fiquei o encarando, assustada.

- Lany? - questionou. - O que está fazendo na minha casa e porque minha mãe está desmaiada no sofá? - No seu rosto não havia um pingo de sangue, tendo visto que estava branco pelo susto que tinha levado.

- Ela não estava se sentindo bem, Júlio, então eu trouxe ela para casa e quando alcançamos a porta ela desmaiou, estava ligando para emergência no momento que você chegou.

- O quê? Vocês já se conhecem? Fiz tudo isso e vocês já se conhecem? Vocês sabem o quanto e difícil fingir um desmaio? Não acredito que mentiram para mim. - Disse Sô, com uma voz decepcionada, levantando-se do sofá com uma cara muito irritada.

- Que brincadeira sem graça é essa mãe? Não faz mais isso, até parece criança! - Disse ele, se sentando no sofá com uma das mãos no coração, tentando se acalmar.

Comecei a rir, de tão nervosa que estava, não estava conseguindo assimilar as coisas.

- Meu Deus, Sô! Eu realmente acreditei que você estava passando mal.

- Ué! Nem venham me criticar, eu precisava fazer alguma coisa, mas já vi que fiz tudo em vão. - Falou como se fosse normal o que tinha feito, e logo disparou sobre o filho suas frustações. - Esse idiota anda suspirando por uma qualquer aí pelos cantos, precisava botar você na frente dele para ele acordar, mas pelo visto vocês já se conhecem e me apunhalaram pelas costas e não me falaram nada. Estou irritada, decepcionada com vocês dois. - Falou dando seus famosos tapas em mim e no Júlio.

- Sô, eu conheci Júlio há apenas alguns dias, juro que não sabia que ele era seu filho, não fica assim comigo. Júlio e eu somos apenas amigos, e se ele anda suspirando por alguém isso é bom, deixa ele ser feliz. Por favor, esqueça isso. - Falei abraçando ela.

- Está bem, então vou me conformar com isso

- Amizade é melhor que nada. - Falou triste.

Júlio faz um barulho com a garganta para nos lembrar que ele ainda estava ali.

- Mamãe, você foi muito travessa, devia ter falado comigo que sentia-se assim e não fazer essa traquinagem. Faz quatro anos que a senhora tenta me apresentar a Lany? Você falava numa tal de Sol! Não estou entendendo nada. - Diz, confuso.

- Ela me chama assim desde sempre, mas também nunca entendi o porquê. Conheço você como "meu bebê". - Falei rindo e ele lançou um olhar divertido para Sô.

- Nossa mãe, meu bebê? - Gargalhou e, de repente, toda aquela tensão evaporou.

-Você vai ser sempre o meu bebê. - Diz ela com ternura.

Era muito bonito ver os dois juntos, porém, estava na hora de ir embora, essa confusão da Sô me deixou confusa, então, o moreno que povoava meus pensamentos nos últimos dias era seu filho? Nossa, lá na praia não aparentou estar com ninguém, e por algum motivo desconhecido essa hipótese me fez mal.

- Bom Sô, vou indo, te cuida e, por favor, não faz mais isso, está bem? Deixa seu bebê ser feliz O.k.? - dizer aquilo agora não era mais tão fácil. - Te vejo amanhã?

- Sim, meu sol. - Me assustei com o sorriso de coringa que ela tinha no rosto sem tirar os olhos do filho. Foi quando me virei e notei que ele não tirava os olhos de mim.

Me despedi dos dois o mais rápido possível e saí , já estava dando a partida no carro quando deixei o mesmo morrer com o susto que levei quando a porta do carona se abriu e logo se fechou. Com as mãos no peito, olhei para o banco ao meu lado, me deparando com Júlio. Ele me observava como se fosse um extraterrestre. Me recuperei do susto e brinquei.

- Que susto, bebê! - Falei com deboche.

- Desculpa, Sol! - Retribuiu.

- Fala, Júlio. - disse, assim que meu coração desacelerou um pouco.

- Quero te pedir desculpas pela minha mãe. Ela tem me enchido com isso há quatro anos, imagino que ela tem te incomodado também, certo?

- Sim, mas não preci...

- Desculpe, eu realmente não sabia que era você, se não já tinha...

- Para com isso, Júlio! - Falei sem deixar que ele concluísse. - Você não precisa se desculpar, amo muito sua mãe, a considero como minha mãe também. Não se preocupe, ela vai se acostumar, você vai ver.

- Deus me livre! - Soltou ele, sem pensar.

- O quê? - Perguntei, sem entender.

- Deus me livre ser seu irmão.

- Aí! Isso doeu! - fingi estar ofendida. - Agora sai, tenho que ir, maninho.

- Grossa! - Resmungou ele. - Vai para onde?

Por que quer ele quer saber?

- Vou dar uma volta.

- O.k., vou junto. - Disse, colocando o cinto de segurança e eu fiquei olhando a cena, espantada.

- O que foi? Já que sou seu irmão, tenho que ficar de olho. - Justificou-se e, esse seu jeito autoritário, me irritou.

- Qual é hein, Júlio? Qual é o seu problema?

- Nossa! Não precisa ficar irritada. Só quero conversar um pouco.

- Certo. - Desisti de tentar entender, liguei o carro e dei a partida.

Ficamos o resto da manhã e a tarde inteira conversando e rindo da situação em que a Sô nos colocou. Ele me ajudou com algumas pendências do meu trabalho, depois fomos comer algo e falamos sobre coisas aleatórias, como no dia da praia, depois o levei para casa.

Minha surpresa foi que, antes de descer do carro, ele se aproximou para despedir-se e colocou as mãos em meu cabelo, olhou dentro dos meus olhos e me beijou, me deixando totalmente sem ação e com a calcinha encharcada.

Que beijo! Seus lábios eram macios, seu sabor era uma mistura de menta com café. Me soltou de vagar me analisando. O que foi isso? Ele não pode confundir as coisas só por causa de sua mãe.

- Eu acho que... - Ele me cortou.

- Olha Lany, sei exatamente o que vai dizer, que isso foi precipitado, que você não é para mim, e que eu estou confundindo as coisas por conta da minha mãe, mas saiba que, como eu escuto sobre você há quatro anos, sei exatamente como está se sentindo agora, no entanto, ao contrário do que você pensa, isso não foi pela minha mãe, pois era você a garota pela qual eu andava suspirando. Saiba que você á exatamente tudo aquilo que minha mãe vem me dizendo e estou feliz de saber que você é o Sol que ela tanto fala, porque assim, ela não vai reclamar quando souber que estou disposto a te conquistar.

Ele disse tudo de uma só vez, mal respirou, me deu mais um beijo e fez menção de sair, me deixando paralisada e completamente derretida, até tentei falar alguma coisa, mas fui interrompida novamente.

- Não fala nada, vou te deixar sozinha para pensar, antes que você me espanque. Sei que mexi com você também, desde o primeiro dia, na casa de seu tio. - Ele piscou e abriu a porta do carro. -Nos veremos em breve. Tchau, meu Sol!

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O que será que Lany vai fazer? Será que ela vai dar uma oportunidade para que o amor entre em sua vida mais uma vez ou que se isolará novamente?

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