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capitulo 5: Nova expectativa.

Recadinho:Amores sei que estou demorando demais com os capítulos e com as outras história e devo uma satisfação. Estou me tratando da depressão, mas tenho fé que em breve as coisas irão melhorar. Eu agradeço a paciência de vocês leitoras fiéis que não me abandonam nunca. Agora vamos ao capítulo....

Elayne

Acordei com o alarme do despertador, sentia-me milagrosamente bem, sem os costumeiros sonhos que tinha com minha princesa, Clara, que me faziam acordar pela madrugada, chorando. Isso foi um verdadeiro milagre, já que, há cinco anos não dormia uma noite inteira sem esses sonhos. Essa mudança fez com que me sentisse leve.

Me levantei, fiz minha higiene, coloquei um vestido amarelo, uma rasteira e fui para cozinha, terminando de fazer o rabo de cavalo no caminho.

Encontrei Sônia fazendo o café. Ela é uma senhora de cabelos brancos que trabalha para mim há 4 anos, eu vivia trabalhando e não tinha tempo com as coisas da casa. Ela é muito querida e cuidava muito bem de mim. Ás vezes, até demais, já que ela não tinha mais necessidade de trabalhar como empregada doméstica, desde que seu filho abriu seu consultório de advocacia e ela não precisava mais ajudá-lo a conquistar seus sonhos, visto que, pelo que ela me contava, ele ia muito bem em seus negócios, continuava comigo apenas por me querer bem.

Uma vez cismou que eu tinha que conhecer seu filho, alegando que eu era a nora que ela queria ter, eu ria muito e dizia que eu não era mulher para ninguém e ela sempre me dava um tapa no braço e dizia que eu era uma pessimista, até que um dia resolvi contar para ela sobre o que tinha acontecido esperando que ela desistisse desse assunto impertinente, mas para meu assombro, suas palavras foram:

-Minha filha, escuta essa velha aqui, nessa vida as coisas vem e vão, mas só permanece o que realmente e para ser nosso. Algumas pessoas passam por nossas vidas e deixam rastros, marcas que nunca vão ser apagadas, mas o mundo não para, ele continua girando e a vida continua passando, e as pessoas ao teu redor vão continuar vivendo. Não deixe que tudo passe e você fique, tens que continuar em frente. Uma certeza que essa velha aqui tem, é que nesse vai e vem da vida, um dia, o amor vai se inevitável, sendo com meu filho ou não, mas vai ser com ele porque eu sei que sim.

Fiquei sem ação por alguns segundos e ao me recuperar, respondi sem muita convicção:

-É, pode ser, mas enquanto isso não acontece, vou continuar trabalhando e vou ficar na minha bolha, porque assim estou segura.

Ela balançou a cabeça e disse:

- Está bem, filha, mas sei que ainda vou te chamar de minha nora. - Ela insistiu,
eu ri e dei um beijo nela com carinho.

Muitas vezes ela tentou fazer com que eu me encontrasse com seu filho, mas parece que ele também não queria me conhecer, pois ela dizia que ele era tolo que nem eu. Eu achava muito fofas essas suas tentativas de me desencalhar. Um dia, espero que ela entenda que isso não vai acontecer.

-Bom dia, meu Sol! - Sua voz doce e cansada me tira de minhas lembranças, e um sorriso se forma em meus lábios. - Porque está rindo sozinha, Sol? Já sei, encontrou meu filho é? - Ela não perdia tempo mesmo. Eu ri alto, indo em sua direção e dando um beijo em seu rosto.

- Bom dia, Sô! E respondendo à sua pergunta: Não! Só passei ontem, uma boa parte do meu dia, com meu tio e sua família e, por incrível que pareça, isso me fez bem.

Ela me olhou, surpresa.

- Ora, ora, alguém aqui começou a sair da bolha.

Ri. Por dentro sabia que ela estava certa, sabia que eu estava começando a deixar as coisas acontecerem e, por um momento, me lembrei daquele moreno de olhos claros. Me repreendi, por meus pensamentos, balançando minha cabeça, forcei-me a respondê-la.

-Não, Sô! Apenas senti falta da minha família, talvez esteja na hora de me aproximar deles, meu pai também está vindo para Flórida, para sua Lua De Mel, isso me fez ficar com saudades, só isso!

- Está bem, então. - Respondeu e voltou a fazer as panquecas, mas ela tinha que me cutucar, ou não seria ela. - Esse é o primeiro passo para a libertação, o próximo passo será namorar meu filho.

- Ai, Sô, tu não desistes. Porque não me adota como filha? Aí faço parte de sua família, e olha a parte boa da coisa, não preciso me casar. - Ela riu, mas logo olhou dentro dos meus olhos e afirmou:

-Meu sol, já te tenho como filha no meu coração, mas, vai por mim, eu sempre vi em você a mulher perfeita para meu bebê, e peço a Deus para um dia que te coloque no caminho dele e, eu sei que ele vai...

- Meu Deus, você faz ele parecer uma criança o chamando de bebê, quantos ano ele tem? Dois? - Perguntei num tom de falso espanto, rindo, me sentei para tomar meu café da manhã.

- Trinta e cinco, mas sempre será meu bebê.

- Nossa, Sô, e ele nunca casou, ou namorou? - Ela me olhou com um olhar triste e eu fiquei preocupada.

- Não, a mulher da vida dele está demorando demais para sair da bolha.

- Aí Sô, não há como não rir com você por perto. - Digo, enquanto limpo minha boca ao terminar meu café.

- Vou passa o dia na casa do meu tio, então, não se preocupe com o almoço. Se quiser tirar o resto do dia de folga, pode ir, Sô.

- Está bem, Sol.

Sai de casa com um sorriso bobo nos lábios e fui em direção a casa de meu tio, que não deixou de fazer aquela cara de surpresa ao me ver.

- Ah, tio, desfaça essa cara, a partir de hoje você vai enjoar da minha, pois virei vê-los com muita frequência. - Rindo, me abraçou. Aquilo fez com que me sentisse segura. Até que uma voz eufórica grita:

-Lanyyyyyy! - Minha prima podia ser meio exagerada, ás vezes. - Vamos, nós iremos nos atrasar!

- Calma, Rayssa, vai assustar sua prima. Ela saiu da hibernação faz pouco tempo, deixa a menina se acostumar com esse teu jeito Rai.- Eu ri, sem acreditar no que meu tio tinha dito.

- Ray, exatamente para o quê estamos atrasadas?

Ela me olhou com vergonha, mas rindo.

- Para a praia, prima, vamos com a turma. - Gelei na hora.

- Mas Ray, é a sua turma, não conheço ninguém. - Tentei, mas conhecendo minha prima, eu não teria muitas escolhas.

- Você me conhece e vai conhecer mais gente lá, vamos, você sabe que as praias aqui na Flórida são lindas, não dá para resistir. - disse ela, com um olhar pidão de gatos de botas.

Quando ela disse isso me dei conta que em cinco anos nunca tinha ido até as praias, sempre as evitei, pois eram o lugar preferido da minha filha no mundo, "praias", e a ideia de ir em uma, de repente, não me pareceu tão dolorosa.

- Nossa, não sei Ray, nunca fui. Mas deixa para a próxima, não trouxe biquíni.

-O quê? Nunca foi a nenhuma das praias? Quanto tempo hibernou? - Questionou ela, com uma expressão de espanto.

- 5 Anos. - Baixei a cabeça.

- Chega Rayssa, se ela não que ir, não a force. - Disse, já irritado.

Sabia que ela não iria desistir, então resolvi ceder, no fundo, sabia que me faria bem passar esse tempo com ela.

- Não tio, tudo bem, eu vou. Preciso mesmo dar uma volta, Ray vai me apresentar as praias já que não conheço e passaremos um tempo juntas. - Disse com a voz baixa. Me dando conta de quanto tempo havia perdido.

Meu tio deu um sorriso, como se o que eu tinha acabado de dizer fosse um presente para ele. Me abraçou e desejou-me sorte com a filha, antes de sair da sala, aos risos.

- Espera aí tio, porque preciso de sorte? - Gritei, enquanto ele saia com um sorriso no rosto.

Raissa pulou em cima de mim, eufórica, aos berros. Foi quando entendi o que ele quis dizer.

- Eba! Corre, prima! Venha logo, vou te emprestar um biquíni. - Ela me arrastou para seu quarto, puxando-me pela mão.

- Meu Deus, Rayssa, calma!

- Calma nada! - disse ela. - Quero aproveitar o dia com o pessoal e minha prima, que finalmente deixou que eu me aproximasse. - concluiu, animada.

Por mais incrível que pudesse parecer, eu estava gostando dessa louquinha.

***

Ao chegar na praia, pagamos o taxista e fomos em direção a areia e, ao vislumbrar a imensidão azul a minha frente, me repreendi mentalmente por nunca ter ido ali, era uma linda vista e fiquei hipnotizada por ela.

- Vem prima! - Disse Rayssa, me tirando do transe.

Ela me apresentou a todos, alguns eu reconheci de sua festa e outros nunca tinha visto, mas, aos poucos, fui me enturmando. Rimos muito, nos banhamos naquelas águas maravilhosas, conversamos, corremos, jogamos bola, estava me divertindo como a muito tempo não o fazia. Tinha em torno de vinte pessoas ali, mais ou menos.

Ao chegar o fim da tarde, quando pensei que cada um iria para sua casa, eles resolveram fazer uma fogueira. Um cara, do qual não lembro o nome, porque eram muitos nomes para memorizar num só dia, foi até o carro e pegou um violão e, ficamos ali ao redor da fogueira, cantando, rindo, comendo e bebendo algumas besteiras que eles haviam levado. Algumas pessoas foram para casa e outras foram chegando e Rayssa, como conhecia todo mundo, ia me apresentando.

Ela tinha uma facilidade incrível para se enturmar, enquanto eu estava apenas tentando me acostumar.

Um tempo depois resolvi dar uma volta e me afastar um pouco do pessoal, Ray perguntou se eu queria que ela fosse comigo e eu neguei com a cabeça, afinal, precisava de alguns minutos comigo mesma e, por sorte, ela entendeu o que eu queria e respondeu:

- Está bem, só não vai muito longe prima.

Concordei com a cabeça e sai andando, arrastando as pontas dos meus pés na areia fria, devido o sereno da noite. Sentei-me em frente ao mar, onde as ondas podiam encostar nos meus pés, direcionei meu olhar a elas, que começavam grandes e terminavam pequenas e, foi impossível evitar pensar em Clara, ela amava ir à praia, amava sentir o vento em seu rosto, dando a sensação de liberdade e paz. Pensando em tudo que tinha passado, aquele vazio começou a tomar conta do meu coração novamente, e uma enorme vontade de chorar me dominou, mas eu não segurei, sabia que precisava liberar essas lágrimas e deixar meu coração livre, porque essa dor estava me consumindo e eu não soube como lidar com ela por cinco anos, então, deixei elas irem junto com as águas do mar.

- Oi tudo bem?

Uma voz grossa me fez pular e levantar de susto. Olhei para trás, e me surpreendi ao ver o amigo do meu tio, o tal de Júlio, ele me fitava com seus olhos claros, cabelos pretos, apenas em uma bermuda de praia, mostrando todo seu peitoral sarado, me deixando sem folego só em olhar. Eu nem tinha visto ele, de onde ele surgiu? Para que tanta beleza numa pessoa só, meu Deus? Quanta injustiça! Ri mentalmente, e me forcei a responder o monumento em minha frente.

- Oi, tudo sim, e você?

- Bem! - Ele foi se aproximando, me incentivando caminhar ao seu lado, e eu o segui.

- Você estava muito longe e a Ray ficou preocupada, pediu para mim vir até aqui ver se está tudo bem com você.

De repente, surgira um estalo em minha mente, será que ele e a Ray, são namorados? Me senti ridícula por ter cobiçado o namorado de minha prima mesmo que só em pensamento e isso me fez rir.

- Qual a graça? - Perguntou ele.

- Nada, Nada. - Disfarcei. - Estou bem, pode dizer para Ray que está tudo certo, que ela não precisa se preocupar.

Parei de andar ao notar que estávamos cada vez mais distantes de todos, então, o olhei, dei um sorriso leve e me virei para voltar, mas ele me segurou pelos braços, sem me machucar, e me impediu de voltar.

- Você estava chorando? Seus olhos estão vermelhos.

- Não! - Menti. - É só cansaço, não estou acostumada a ficar o dia todo na praia de bobeira, também cansa não fazer nada, sabia?

Ele sorri, e aquilo mexeu comigo de alguma forma.

- Vamos voltar?

- Não, pode ir, vou ficar mais um pouco.

- Tudo bem, mas posso te fazer companhia?

- Não precisa, eu estou bem. A Ray que é muito exagerada.

- Eu sei que ela é, nunca vi uma garota que tivesse tanto ânimo.

- Pois sé, chega a contagiar.

Foi impossível não gargalhar ao lembrar do jeito contagiante da Ray, mas parei ao notar que ele ficou me olhando.

- O que foi?

- Nada - Ele fica estranho. - Vou voltar para lá, se precisar, é só chamar. - aproximou-se e me deu um beijo no rosto.

Fiquei vermelha e ele notou.

- Por que a vergonha? - Pergunta se divertindo com a situação.

-Nada, é que a Ray pode não gostar de você ter me beijado, sei lá, não estou acostumada com isso.

Ele deu uma gargalhada. Que raios! Está tirando sarro de mim. Idiota!

-Ray, não vai ligar. - Ele garante. - É apenas minha amiga.

- E por que a graça? - Perguntei, visivelmente brava.

- Nada! - Bufei. - Você é muito linda.

- Obrigada! - Respondi, sem graça.

Ao contrário do que pensei, ele não voltou lá com a Ray e o pessoal, ficou ali, e sua presença não era incômoda para mim, pelo contrário, estava me fazendo bem. Ele era engraçado e cavalheiro, em momento algum confundiu o espaço que eu estava lhe dando com algo a mais. Ficamos ali, conversando por horas, até que resolvemos voltar juntos para o local onde se encontrava o pessoal.

- Lany! Está tudo bem? - Perguntou minha prima, assim que nos aproximamos.

- Sim, mas já vou para casa, está tarde, e não se preocupe, eu liguei para um táxi.

- O.k. prima, mas eu vou ficar. Está vendo aquele loiro maravilhosamente gostoso bem ali?

- Qual? - Levantei uma sobrancelha, olhei para direção para a qual ela apontava e balancei a cabeça, concordando, o cara realmente era lindo, com cabelos loiro-dourados e ondulados e um corpo de babar.

- Então, já faz algum tempo que eu gosto dele, mas hoje ele me beijou e eu quero mesmo é aproveitar.

- Nossa, Ray, fico feliz por você. - sorrio. - Vai voltar com ele ou de táxi?

- Ele me leva. - Respondeu feliz, fazendo uma carinha de anjo.

- O.k. então! - Respondi, rindo. - Te cuida e juízo menina.

- Está bem, mãe! - Ela diz em um tom de deboche.

Após despedir-me de Júlio também, saí dali feliz, não que minha dor tenha sumido da noite para o dia, mas, com certeza, passar um tempo com minha família e me permitir conhecer outras pessoas estava, de certa forma, me ajudando a superar, então vi que havia sido tolice minha afastar-me de todos.

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