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12: Mother?


Jimin não estava pronto.

Não sabia se queria mesmo se envolver com aquele homem.

E tinham vários fatores que o faziam pensar assim, veja bem, Jungkook não parece uma pessoa ao qual pode se imaginar uma vida ao seu lado, casando e... Bem, vivendo feliz. 

Ele nunca demonstrou nenhuma vez que isso era o que queria algum dia, sempre estava com alguém diferente e sem intenção de compromisso.

Ele parecia nunca ter tido sentimentos românticos por ninguém, e Jimin tinha, alguns, por ele, então não podia arriscar de sair mais machucado.

Amor platônico dói demais, e não estava pronto para investir em algo que poderia facilmente dar errado, como já tentou uma vez.

O prazer podia se tornar amor, sabia disso.

— Eu não estou pronto, Jungkook. — Disse, sério, olhando para um outro lugar que não fossem para seus olhos. — Não sei se é isso que eu quero.

— Você gosta de alguém?

Jimin engoliu a seco e negou. Bem, era só isso que poderia fazer, explicar o que sentia seria difícil e com certeza nem cogitaria fazer.

— Então, por que? Você está com medo?

— Eu só... Não quero me manter preso a uma pessoa só. — Suspirou, audívelmente. Em certa parte ele até não estava mentindo. — Eu sou um adolescente e um aluno, você é um adulto, e é meu professor.

— Dês de quando isso se tornou um problema pra você? Nós.. nos encontrávamos...

— Isso não existe mais, Jungkook! — Cortou sua fala e se afastou, dando de ombros. — Você namorou a minha mãe! Ou melhor, você preferiu a minha mãe!

— Isso não é verdade. — Ele tentou se aproximar, mas Jimin o afastou. — Nós não namoramos, você sabe disso, eu te disse!

— Foda-se, eu sinceramente não quero saber! Você vinha toda noite satisfazer os seus feitiches e o dela! — Fungou, limpando o rosto com a manga da blusa. — Você... Não sabe como eu me senti.

— Espera, você está chorando? — Tentou proximidade novamente, mas Jimin lhe lançou um olhar de raiva, então parou, antes que pudesse tocá-lo no ombro.

— Não importa, vá embora, e não volte mais. — Seguiu pelo corredor e sumiu no escuro, pelo barulho estridente da porta velha, ele entrou no quarto de hóspedes.

Jungkook ficou um bom tempo parado no corredor, raciocinando o que tinha feito de tão errado.

Achava que ele iria aceitar o relacionamento, aliás ele sempre foi tão... submisso e tão alcançável, mas agora, estava tão longe.

Há quanto tempo ele esteve tão inalcançável assim?

O Jimin de um tempo atrás, aceitaria sem pensar duas vezes, mas o de agora, nem ao menos pensou.

Inúmeras coisas martelavam a cabeça de Jungkook, enquanto estava a beira de um bar usual, bebendo.

Quando não sabia concertar seus problemas, ele afogava as "mágoas" no álcool, mais especificamente, no mais forte.

Entre as inúmeras, apenas uma, parecia ser a certa.

Sentimentos.

Já teve problemas com sentimentos algumas vezes. Vários dizem que tê-los atrapalha o relacionamento entre um submisso e um dominador, e de acordo com sua opinião, também concorda com isso.

Aliás se for unilateral, em vez de prazer, tudo aquilo se torna só dor e mais dor, até que chegue ao limite e tudo tenha que acabar por conta do coração partido.

Jeon nunca teve que ir atrás de seus parceiros que iam embora por conta disso, aliás ele não sentia nada por eles que não fosse "certa atração", então não tinha o porquê.

Mas dessa vez, não tinham nem ao menos começado nada, então talvez esteja só decepcionado que não conseguiu o que queria.

— Bebendo, como sempre, Jungkook? — Um garoto loiro, magro e certamente bem vestido, se sentou ao seu lado, pedindo uma bebida forte, como a sua.

— O que faz aqui, Jiwon? — Reconheceu a voz instantâneamente.

— Achei que te encontraria aqui, e tcharam, em carne e osso. — Ele sorriu, molhando os lábios com o álcool com gelo que pediu.

Bom, não foram todos os seus parceiros que desistiram depois de um amor unilateral. Um ainda persistia em seu pé estranhamente nunca desistente, ele anda sempre procurando uma brecha em seu coração.

— Não tem nada melhor pra fazer?

— Oh, vejo que não usa mais aliança, terminou com aquela moça de idade? — Mudou de assunto, dedilhando na madeira do balcão. — Não sabia que gostava de 'Noonas, fiquei surpreso quando soube.

— Você sabe que tudo termina um dia. — Virou o resto e deixou o copo na mesa, se levantando, cambaleando. — Não vou te dar outra chance, Jiwon.

— Ah vamos lá, huh? — O abraçou pelo ombro, o ajudando a andar em linha reta.
— E deixe de me chamar assim, lembra? Ji, é mais carinhoso.

Ji? min. Jimin.

— Ji... — Murmurou, parando de andar, olhando para a figura de cabelos loiros embaçada ao seu lado. — Por que?

— Já te disse, porque é carinhoso, eu gosto, faz você parecer menos frio. — Jungkook o analisou, ou tentou, só conseguia enxergar suas madeixas loiras.

— Vamos pra minha casa.

— O que? — Se surpreendeu ao ser puxado de repente pra fora do bar. — Você... Você vai me aceitar?

Não teve sua resposta, o homem continuou em silêncio, suspirando a cada vez que piscava seus olhos para tentar enxergar o redor.

Jiwon encarou os dedos apertando forte seu pulso e comprimiu os lábios, soltando-se. Após isso, parou no meio da calçada, massageando o lugar do aperto enquanto observava a expressão estranha que Jeon fazia.

Era como se estivesse cego da realidade e estivesse vendo só o que queria, imaginando só o que desejava.

— Vamos lá, onde está seu carro? Eu te levo pra casa. — O loiro insistiu, desta vez, tomando o braço de Jungkook. — Cadê a chave? Tá no seu bol...

— Não precisa. — O interrompeu, massageando as têmporas, se encostando em uma parede próxima. — Quer que eu peça um táxi pra você?

— Eu estou bem, mas tem certeza que não quer que eu te leve? Aliás, eu era seu motorista particular antes. — Deu um sorriso, mesmo que estivesse aparentemente magoado desta vez.

— Não se preocupe comigo, vá pra casa. — Acenou, começando a andar, deixando-o pra trás.

Branco. Em seguida preto.

Jungkook ouviu um baque antes de ver essas duas cores.

Imaginou que naquele momento tivesse perdido a consciência, e depois de acordar em sua cama de casal, apenas confirmou. Estranhamente, a cama estava como se tivesse se tornado mais fria, talvez fosse o álcool.

O quarto estava escuro, sem luzes, exceto a que passava pelo vidro das janelas expostas.

A lua não estava tão forte naquela noite, também haviam estrelas, mas não tantas assim a ponto de conseguir ver todas da janela.

Jungkook suspirou fundo e não teve outra opção a não ser dormir, ou bem, tentar.

No dia seguinte.

— Hyung! eu fiz ovos e... — O mais novo se virou para o moreno e deixou queimar o que fazia, pois parou de prestar atenção. — Ah que merda, logo o meu queimou?!

— Não tô com fome.

— Larga de ser chato, você tá de ressaca, não?

Jungkook o olhou de canto com uma cara de surpresa, estava prestes a ir ao banheiro, mas parou pois ficou tonto, e colocou a mão na cabeça. Isso foi o suficiente para deixar claro para o caçula que sim, estava.

— Como você sabe?

— Sei porque sou seu irmão, besta, e isso tá na cara, só achei estranho que você desmaiou, já que isso nunca aconteceu. — Ele balançou a cabeça negativamente. — Vem comer.

O mais velho cerrou os lábios sem vontade alguma e se sentou obrigado na mesa, arrastando a cadeira pra frente.

— Que olheira horrível, não dormiu não?

— Argh, cuide da sua vida. — Disse de boca cheia, mal humorado.

— Pelo jeito tá rabugento também. — Resmungou, colocando uma colherada de arroz na boca. — Quem era aquele cara loiro que te trouxe ontem? Você vomitou no sapato dele.

— Hah?! — Jungkook arregalou os olhos, engasgando com a comida.

— É zoeira, velho. — Gargalhou, estendendo-lhe o copo de água. — Mas um loiro realmente te trouxe.

— Eu não lembro muito... Ele era...

— Não era aquele loiro que você trouxe da última vez, se é isso que ia perguntar. — Falou, enquanto garfava o bacon, notando a expressão estranha do mais velho. — Vai me falar o que aconteceu ou o que?

— Sou eu quem deveria te aconselhar, não você. — Evidentemente, estava com vergonha de tocar no assunto, pois meio que feria seu ego.

— Ata, você nunca me aconselhou, Jungkook, lembre-se disso.

— Claro que já! Aquela vez... Lá no...

— Não tenta criar nada, vai ficar feio pra você. — Riu anasalado da cara do irmão, deixando o talher em cima da sua tigela. — Vai, conta logo, para de fazer cerimônia.

Jungkook fez uma cara feia, espremendo os lábios, isso foi contínuo por bons segundos, até se render ao olhar insistente da peste de seu irmão.

— Fui rejeitado. — Disse, com a maior dificuldade, percebendo o mais novo fechar os lábios, em tentativa de segurar um riso. — Nem pense em rir, ou arranco seu cabelo.

— Oh não, não, meu cabelo não, fiz chapinha! — Protegeu os fios com as duas mãos, sorrindo.

Jungkook suspirou audível, voltando a comer.

— Tá, mas então, o que você fez pra ser rejeitado? O azarado é aquele garoto daquela vez?  — O respondeu com um resmungo, aparentemente ele disse "sim".

— Não fiz nada, ele simplesmente só me rejeitou.

— Não sei não, vindo de você, eu não duvido nada, aposto que não foi nada romântico. — Voltou a usar os talheres, colocando mais arroz na boca e pegando alguns legumes.

— Eu... Preciso ser romântico? Eu só queria ficar com ele, não namorar. — Levantou o olhar da sua tigela, curioso.

Não que não soubesse disso, mas ter conselhos de alguém quase da idade do alvo não seria assim tão ruim.

O mais novo deixou os talheres em cima da mesa de novo, cruzando as duas mãos e apoiando o queixo em cima delas, enquanto terminava de mastigar.

— Você tem tanta certeza disso?

Certeza? Nunca tinha se perguntado isso.

O que as pessoas faziam quando não tinham certeza de algo? Jeon sabia que seres humanos não conseguiram ter certeza de tudo, mas então como resolviam seus problemas?

Era um professor, estudou muito em sua vida, e aprendeu muito também, mas conhecimento nunca é o suficiente, pessoas ficam presas até sua morte em um ciclo constante de aprendizagem, então não podem achar que sabem tudo.

Seres humanos aprendem sobre a vida até o dia de sua morte, e mesmo assim, nunca saberão tudo sobre ela.

— Sabe, hyung, nós só vivemos uma vez. — O mais novo balançou os talheres em seus dedos, olhando-os. — Se não aproveitar essa vida e enfrentar seus medos, não vai estar vivendo direito.

Enfrentar os medos?

Ter um relacionamento sério é um medo? Era o que Jeon se perguntou naquele momento.

— Sei que você não gosta de falar disso, mas quando você foi morar no exterior, depois que você voltou, não parecia nada bem, eu sei que você se deu mal com o amor, a mamãe me contou.

— Você... Se lembra disso? Você era uma criança. — Indagou, surpreso, deixando tudo da mesa de lado.

— É claro que eu lembro, meu irmão alegre que brincava sempre comigo, voltou do exterior e não saia mais do quarto. — Ele deu um sorriso, triste. Jeon sabia que seu comportamento na adolescência não tinha afetado só a si próprio, mas a todos.

— Eu... Isso, bom, eu era um adolescente, se não tivesse nenhuma decepção amorosa, acho que não se chamaria vida o que eu vivo. — Passou a mão pelas costas da nuca, alisando o cabelo.

— Você está certo. — Concordou com a cabeça. — Mas e então, você vai enfrentar?

— Enfrentar o...

— Relacionamento, romantismo, carinho, apego, amor? É, você iria ter que enfrentá-los um dia de novo.

Jungkook odiava ter que ouvir aquilo de seu irmão mais novo, mas, depois de ouvir, achou necessário ter dito tudo a ele.

Os mais velhos aprendem com os mais novos, não só ao contrário.

Passado um pouco da hora do almoço, o moreno se aprontou, e tendo certeza de que não cheirava a álcool e nenhum indício mal cheiroso saia de sua boca, ele saiu da casa, em busca de seu carro.

Não levou muito tempo para que já estivesse dirigindo estrada afora, e digamos que dirigindo um pouco fora da velocidade comum também.

Jungkook precisava enfrentar os seus medos, então estava euforico.

Euforico, até demais.

Pegou seu celular enquanto dirigia com uma mão, olhou a tela pequena do aparelho e discou o número de Jimin, entretanto, como ele previa, caiu na caixa postal.

— Hm, olá, já que você não me atendeu, eu vou gravar uma mensagem. — Ele ficou em silêncio por um tempo, apenas olhando a estrada não muito movimentada. — Desculpe se eu não demonstrei nada a você todo esse tempo, eu não sou nada bom com isso, mas... Se, se você me der uma outra chance, eu prometo conseguir, está bem?

Memórias do passado vieram a tona naquele momento enquanto ainda estava com o telefone em mãos. E diferente de antes, não conseguiu dizer mais nada, estava sendo difícil pensar em palavras bonitas que podiam fazer alguém mudar de ideia.

Nunca teve de usar a "lábia" para impressionar alguém.

— Neste momento, eu estou na estrada, dirigindo até a sua casa, se você estiver ouvindo isso, me dê uma chance, tudo bem?

Momentos passam em um piscar de olhos, o tempo, não para nunca, e erros não podem ser corrigidos, mas sim evitados para que no futuro não se erre novamente.

Jimin ouviu a mensagem alguns minutos depois de ter sido enviada.

E horas depois, percebeu sua mãe um pouco estranha saindo de casa. Sendo o único que passou ao seu lado antes que esta colocasse os sapatos que estavam na entrada, perguntou a ela o que tinha acontecido para estar tão agitada.

Ele estava esperando como um idiota, mas talvez realmente fosse tudo mentira de novo.

— O J-Jeon...

— O que? O que tem? — Percebeu que ela estava estranha, e chegou mais perto, notando ambas as mãos da mais velha tremendo. — O que houve?

— Ele perdeu o controle do volante, e acabou...

Jimin arregalou os olhos antes que ela pudesse terminar de falar. Sua respiração ficou anormal, e a sensação era de que não tinha mais ar em seus pulmões.

Era aquele sentimento a dor, de verdade?

Só de ouví-la dizer naquele tom, parecia ter perdido todo o resquício que tinha de calma.

O loiro saiu correndo sem vestir nada mais do que o conjunto moletom simples que usava e suas pantufas.

Ele correu como um louco enquanto sentia as lágrimas quentes escorrerem por suas bochechas. Elas em seguida, conforme aumentava a velocidade da corrida, eram levadas pelo vento.

— S-senhor, vá para o hospital mais próximo, o mais rápido que conseguir.

O táxi não conseguiu ser tão rápido assim, como já esperava.

Então, desesperado no meio do transito, deixou uma nota no banco e saiu correndo pela ponte do rio, controlando suas emoções o máximo que conseguia para ser mais ágil.

Aquele fim de tarde não podia ser pior com uma chuva forte.

Jimin parou no caminho, pegando fôlego, enquanto o som do seu choro se fundia com o da chuva.

— Idiota... Se você morrer, eu não vou te perdoar e nem te dar uma chance, idiota! — Voltou a correr, não ligando se escorregaria no chão molhado ou se tropeçaria em algo ou alguém.

Jimin nunca tinha sentido tanto desespero, e também, nunca achou que sentiria.

Quando finalmente chegou ao hospital, todo encharcado, nada bem vestido e seco como os demais, torceu para que perguntasse de Jungkook e ele estivesse ali.

— Por acaso, houve algum homem com quase trinta anos, que sofreu um acidente de carro? — Perguntou a enfermeira do outro lado do balcão, que levantou a atenção dos papéis assim que ouviu.

— Oh, você é parente dele?

— Eu... — Engoliu a seco, aquele não era um momento de explicar nada. — Sim, nós somos parceiros! Onde ele está?

A mulher ficou um pouco chocada, por ser um pouco mais velha, talvez não estivesse acostumada ainda com um casal "não tradicional". Mas ela não deixou o profissionalismo de lado e nem perguntou nada, apenas chamou por outra enfermeira ali próxima com um sinal.

— Quarto 405, ele acabou de sair da cirurgia, então não vai poder entrar, mas essa enfermeira vai te levar até lá.  — Ela apontou para uma mulher ao seu lado e ela o acompanhou até o quarto, deixando-o a vontade para vê-lo através do vidro do lado de fora.

— Jungkook, seu idiota. — Disse, meio a lágrimas, com as duas mãos no vidro transparente. — Eu não acredito que isso aconteceu... Olha só como você ficou.

Encostou-se no vidro e deslizou, até o chão, abraçando os próprios joelhos.

— Que droga, foi tudo culpa minha, não foi? E se ele...

— Você... Você é o Jimin? — O loiro levantou a cabeça após ouvir seu nome, e mesmo olhando para a pessoa que se aproximava, não conseguiu identificá-la por estar coberto de lágrimas nos olhos. — Você lembra de mim? Sou o irmão mais novo do Jeon.

— Irmão mais... Ah! O que aconteceu? Você sabe? — Levantou-se de forma agitada, aproximando do garoto, puxando-o pela blusa. — Ele vai acordar? Tem risco? Quebrou alguma coisa? Perdeu a memória?

— Ei, se acalma! — Tentou sair do puxão e se livrar de Jimin, que estava extremamente preocupado, parecia um louco. — Esse cara é de ferro, não teve nada sério, o médico disse que ele está bem.

— S-sério? Eu jurei que...

— Calma, ficar preocupado é normal, eu também cheguei aqui do mesmo jeito que você. — Ele deu uma risadinha, passando a mão direita no cabelo. Jimin soube que era verdade quando viu seus olhos um pouco inchados.

Um alvoroço de um indivíduo gritando no hospital inteiro, chamou a atenção de muitas pessoas, então, os dois em frente do quarto, se aproximaram para ver o que acontecia.

— Alguém viu um cara meio anão, loiro, e doido da cabeça? me ajudem ele acabou de fugir de um hospital psiquiátrico!

Jimin franziu os olhos pra ver se era aquilo mesmo que estava vendo.

— Óh olha ele ali! — O escandaloso correu até ele, atraindo a multidão que estava em volta. — O que rolou? Eu vi você saindo correndo na rua!

Taehyung agradeceu os outros que apareceram pra ajudar com um "pô galera, brigadão, encontrei o doidão"

— V-você... — Jimin o puxou pela blusa de frio, afastando-o das pessoas. — Você tá louco, Taehyung?!

— Ué, eu achei que alguém tinha morrido! — Gritou de volta para o amigo que também gritava.

Nesse momento o irmão mais novo de Jungkook, tentava se aproximar, sem saber o que fazer, já que eles pareciam que brigariam e enfiariam a mão no outro uma hora.

— Ei, gente... Aqui é um hospital. — Desesperado, ele gesticulou as mãos, dando um sorrisinho para as pessoas que os olhavam de cara feia.

— Eu não devia me preocupar então?! Tá bom, fica sozinho então! — Ele deu de ombros e se sentou no último banco do corredor, como uma criança mimada.

Jimin suspirou e se encostou na parede, sua cabeça ameaçava se auto explodir.

Não era culpa de Taehyung, ele não sabia o que tinha acontecido e estava preocupado, é claro. Só o que queria naquele momento era ficar quieto em um lugar em silêncio.

Mas aquele lugar era um hospital, não é quieto, tem pessoas gritando e agonizando, e vem e vão pessoas doentes e feridas.

— Acho que eu deveria ligar na escola e dizer que ele não vai poder ir trabalhar.

— Estamos de férias. — Jimin disse, antes que o outro pudesse discar um número.

— De repente?

— É, acho que é alguma obra, coisa assim. — Desencostou da parede quando ouviu barulhos de salto próximos, em piscares de olhares viu sua mãe, furiosa, indo em sua direção. — Mãe?

A mulher, ao se aproximar, com raiva, mordendo os lábios a ponto de rasgá-los, estendeu a mão e deu um tapa no rosto de Jimin, que se afastou e colocou a mão por cima.

— Parceiro? Você é parceiro dele?! Você tem um caso com seu ex padrasto? Eu te criei pra ser uma putinha?! — Começou um escândalo, ameaçando se aproximar novamente. — E dês de quando você é gay?!

— Ei tia, abaixa a bola. — Taehyung entrou no meio, ficando em frente de Jimin, que estava mais desesperado que antes.

— Taehyung, você sabia disso? Não vai me dizer que você também fez... nojeiras com ele?! — Ela estava claramente com nojo ao insinuar aquilo.

— Você está dizendo asneiras, nós somos amigos, tá na cara. — Taehyung estava começando a ficar bravo, então, Jongsik, também se pronunciou.

— Senhora, aqui é um hospital, se não quiser que chamem a polícia, é melhor parar. — Ele disse, recebendo a atenção da mulher, que o reconheceu de imediato.

— Huh, bom, espero que você não tenha o mesmo caráter do seu irmão quando ficar mais velho. — Ela se virou, olhando para Jimin, que não conseguia encará-la nos olhos. — Espero que você encontre outro lugar pra ficar, bem rápido, não quero ver sua cara nunca mais.

— O que está dizendo, Tia? Ele é seu filho! — Taehyung tentou se aproximar, mas a mulher se afastou.

— Quem disse?! — Ela deu um sorriso com raiva, como se tivesse ouvido uma piada, e desta vez, foi embora.

Jimin de olhos arregalados e desacreditados do que tinha visto e ouvido, soltou o peso do corpo no chão, como se tivesse perdido a força que lhe mantia em pé.

— Ei, ela não quis dizer isso, né? Ela não quis insinuar que... — Taehyung o puxou para se levantar, também desacreditado do que tinha ouvido. — Não tem como ela não ser...

Sua mãe.

— •

Muitas bombas de uma vez, ein?

Vim aqui pedir desculpa pelo hiatus sem aviso que aconteceu, e tal, tive vários problemas tanto em casa, quanto sociais, então fiquei afastada. Não sei quando o próximo capítulo vai sair, mas vou fazer o máximo para que não demore tanto.

Obrigada por continuarem acompanhando! <3

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