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Signs Of Past


“O mundo não se divide em pessoas boas e más. Todos temos Luz e Trevas dentro de nós. O que importa é o lado que escolhemos para agir. Isso é o que realmente somos.”
– Harry Potter

Atenção passageiros para o vôo 927 com destino à Berlim, por favor, compareçam ao portão de embarque.”.


Preciso ir. — Anne tirou da bolsa uma caixa mediana, num embrulho colorido e um laço de fita. — Aqui está tudo que você precisa saber sobre o seu passado, incluindo as provas que necessita para incriminar Jonathan. Você precisa detê-lo, Harry. Ele descobriu que eu não vou colaborar, que entreguei a criança para você. Jonathan irá voltar, prepare-se para esse momento. — ela se apressou e depositou um beijo na bochecha dele. — Eu te amo querido, me perdoe por todas as coisas ruins que já te fiz passar. Um dia seremos uma família novamente. Como você sempre sonhou.

— Espera, eu... — antes que Mike pudesse responder, ele ouviu o grito de Gwen mandando os policiais prenderem a mulher que correu às pressas. A frase ficou incompleta, mas a única certeza de que Garrigton tinha, era que Anne – sua mãe – havia completado algumas lacunas.

— Mike! Por que deixou ela escapar? Essa mulher roubou nossa filha! — Gwen suspirou fundo e notou Alisson dormir nos braços do pai.

— Ela é minha mãe. Deixem-a ir. Não é quem procuramos. — Os policiais ficaram confusos mas deixaram os dois sozinhos.

— Deixe-me segurá-la, Mike. — Gwen sentiu os olhos ficarem marejados. A sensação de alívio foi a melhor que já sentiu em toda sua vida.

Michael suspirou fundo e se pôs de pé, dando o bebê para Gwen, que chorou ao segurar a filha, aquela definitivamente era a melhor sensação do mundo. Ela observou Mike por alguns segundos e logo ouviu passos vindo na direção dos dois, quebrando completamente o momento em que Gwen baixaria suas muralhas de proteção por segundos, antes de dizer a Mike que o amava. Seria calor do momento ou do coração?!

— Aí estão! Nós procuramos vocês como loucos! Ah, meu amorzinho. — Jessica sorriu ao ver a neta e Richard logo surgiu atrás dela. Mike voltou sua atenção ao seu então pai e suspirou fundo. Seria difícil abordar esse assunto, já que os dois não se falavam por causa daquele desentendimento.

— Podemos ir agora. Os policiais disseram que vocês os dispensaram? Quem fez isso, Michael? — Richard voltou seus olhos azuis para o astro.

— Jonathan Wolfgang. Ele está me atormentando há meses. Sobre isso, acho que temos que conversar, Richard. É algo sério. — Mike suspirou fundo e viu o homem assentir. — Vamos embora, nosso vilão está longe agora.

[...]

Após a exaustiva volta para casa, Gwen sentia a paz de ter a filha de volta, e mesmo que odiasse admitir, ter Mike ali parecia tornar tudo mais fácil. Após chegarem em casa, a loira certificou-se de trancar todas as portas e pediu para que Mike contratasse uma equipe de segurança por hoje, ela não conseguiria dormir, apenas olhando a filha,  sentia-se culpada por ter desviado 1% de sua atenção, mesmo que a culpa não fosse dela.

— Posso entrar? — Mike suspirou fundo e encostou-se na porta. Todos já haviam tomado banho e jantado pizza, Mike entendia aquilo como um passe livre, que deveria voltar para casa — Vou embora.

— Pode. — Gwen assentiu e observou ele adentrar no quarto, ao ouvir o que Mike disse, ela ficou surpresa. — Vai? Achei que fosse ficar mais, não sei... —  a loira pôs uma mecha atrás da orelha.

— Ainda preciso falar com o Richard, mas vim aqui abrir o pacote com você. Não há outra pessoa que eu confie mais para fazer isso.

— Tudo bem. — a gótica umedeceu os lábios e observou a expressão perdida e suplicante dele. — Não tenho muito tempo.

— Não vou precisar de muito. — Os dois foram até a cama e Mike despejou os itens da caixa que continha fotos, documentos, tudo que era necessário para ele saber que não era um Garrigton de sangue, mas isso não fazia diferença, George jamais seria o tipo de pai que ele precisava.

— Então... Rick é o seu pai e não sabe disso? Quando você pretende contar? — Gwen umedeceu os lábios e sorriu ao ver uma foto de Mike quando criança. — Você era uma criança engraçadinha e bonitinha.

— Não sou um homem bonito e charmoso, hein? — Mike ajustou-se na cama e pôs a mão no queixo enquanto  lançava um olhar sexy para ela.

— Não mesmo. Era mais fofinho quando era criança, não vejo charme nenhum. — a loira abaixou a cabeça e sentiu o rubor nas bochechas, sim, ele era extremamente sexy, e quando não fazia a loira chorar, molhava bem mais do que seus olhos.

Você está mentindo. La la la. — o astro cantaralou e pôs o indicador no queixo dela, fazendo com que a mesma olhasse em seus olhos. — Você me odeia menos agora? Estamos finalmente juntos e eu só... Consigo pensar que preciso ir embora. Preciso deixar vocês duas, já que você não me quer mais. Por outro lado, eu sei que não posso. Preciso me certificar de que Jonathan não venha atrás de vocês.

— Eu não odeio você, é que... — Gwen estava procurando as palavras certas para dizer que ainda o amava mas temia cada vez mais esse amor.

— Meninos, venham comer alguma coisa. É a minha vez de cuidar dela, podem ir. — Jess anunciou e ficou parada ao vê-los tão próximos. — Desculpe, eu não achei que iria atrapalhar vocês. Mas que tal conversarem com mais calma lá fora? Richard precisou sair mas logo irá voltar.

Gwen e Mike assentiram e saíram do quarto após recolherem alguns documentos. Eles caminharam em silêncio e desceram as escadas enquanto o assoalho rangia sob seus pés.

— Quer beber um café? Chá? Algo do tipo? — Gwen perguntou quando eles enfim chegaram na cozinha.

— Um café por favor, Srta. Smith. — Mike brincou e sentou-se à mesa, enquanto Gwen preparava uma boa xícara de café.

— Seu pedido, Sr. Garrigton. — ela entregou o café e alguns biscoitos no formato de mini rosquinhas. Sentou-se ao lado dele enquanto os dois bebiam em silêncio. — Quer olhar as estrelas?

Mike ficou confuso por alguns segundos mas logo foi atrás de Gwen que manteve um sorriso travesso nos lábios, levando o pote de vidro com biscoitos para a parte dos fundos de sua casa. Ele suspirou novamente e apreciou o céu estrelado com ela.
Os dois estavam em pé, lado a lado,
só que Gwen acabou puxando o astro para que os dois sentassem no chão.

O céu estava cheio de estrelas que brilhavam na escuridão, Mike ficou encantado por um tempo, lembrando do olhar apaixonado de Gwen, era como observar todas aquelas estrelas, só que em um universo particular.

— São lindas, não são? Aposto que você não consegue vê-las em Manhattan. — Gwen se pronunciou depois de segundos de silêncio e Garrigton sorriu.

— São sim. Mas acho que todas elas estão com inveja de mim. — Gwen revirou os olhos, pensando que ele iria dizer que era uma estrela, que era super famoso e blá blá, ao notar a expressão dela Mike sorriu. — A mais brilhante delas está ao meu lado nesse exato momento.

— O quê? — a loira sorriu envergonhada e pôs uma mecha solta atrás do cabelo, e deu um leve tapinha no ombro dele — Idiota.

— Gwen, eu... — antes que pudesse prosseguir a loira o interrompeu, pondo o indicador em seus lábios e implorou para que ele não falasse tal palavra.

— Não, Mike. Por favor, não diga isso. Não diga algo que nunca sentiu... — ela se levantou rapidamente e tentou se afastar mas ele levantou e segurou a mão dela por alguns instantes.

— Gwen, se eu nunca te amei de verdade, como explicaria a dor que sinto cada vez que você se afasta? Essa vontade incontrolável de beijar sua boca desde quando chegamos? Sei que disse que iria te esquecer, tirá-la do meu coração, mas por favor, ensine-me a fazer isso. Ensine-me a não desejar tocá-la todas as vezes que estamos juntos.

— Eu não sei, Michael. Estou fazendo isso com você. Tentando esquecê-lo completamente. Não pensar nos seus lábios toda vez que nós... — Mike a beijou e interrompeu sua fala, enlaçou sua cintura e depositou um beijo quente em seus lábios macios.

Os dois se beijaram intensamente enquanto as respirações ficavam descompassadas, as mãos da loira puxavam com força os cabelos sedosos de Mike, seu corpo implorava por mais contato, um tipo de contato bem específico.

— Mike, nós não podemos... Você e eu... Isso não daria certo... — Gwen se afastou rapidamente e travou uma batalha interna contra a sensação quente que tomava conta de seu corpo.

— Dei-me uma segunda chance, Gwen. Eu imploro. Só mais uma, por favor. Vou mostrar que mudei, sou uma pessoa melhor agora. — Mike suspirou fundo e segurou nas mãos dela.

— Como? Como poderia mostrar que é uma nova pessoa, Michael? Eu gostaria mas... — ela suspirou fundo e balançou a cabeça em negação.

— Feche os olhos. — ele ordenou enquanto ela franzia o cenho e olhava sem entender. — Vamos, feche os olhos.

Gwen suspirou fundo e fechou os olhos, ficando parada sem entender do que se tratava, seria mais uma pegadinha de péssimo gosto?! Ela ouviu a voz dele dizer "pode abrir" e a garota o fez, notando um Mike ajoelhado aos seus pés, com um biscoito em forma de mini rosquinha.

— Gwen Smith, quer casar comigo? — Mike perguntou receoso enquanto a loira mordia a parte interna da bochecha, tentando não chorar. Todas as suas terminações nervosas diziam que ela deveria recusar, mas o seu coração, ah, o seu coração já estava nas mãos dele.

— Sim. Eu aceito. — a resposta saiu de seus lábios rapidamente e Michael pareceu não acreditar, ele pôs o anel da noiva de forma trêmula e sorriu.

— Eu te amo. Não vou fazer você se arrepender de dizer sim. Prometo que amanhã vou comprar um anel de verdade — Gwen abraçou ele e sentiu as lágrimas tocarem seu rosto. Tudo parecia estar se encaixando em sua vida.

[...]

Após aproveitarem o restinho do momento, Mike e Gwen voltaram ao conforto do lar da gótica. Rick já tinha voltado.

— Você me prometeu que falaria com ele. Anda logo, deixa de orgulho. — Gwen sorriu e empurrou Mike, mas antes deu uma apalpada em sua bunda. — Gostoso.

— Dei-me um beijinho, futura Sra. Garrigton. — Mike virou na direção dela e fez um biquinho, a loira revirou os olhos e sorriu, depositando um beijo rápido nos lábios vermelhos e carnudos do rapaz.

Mike sorriu e sua noiva fez um aceno indicando que ele deveria falar com Richard que estava distraído lendo seu jornal, ou algo do tipo.

— Rick, acho que precisamos conversar. — Mike pôs as mãos nos bolsos e sentou-se no sofá, com a caixa que Gwen entregou para ele. — Aqui dentro tem coisas que pertencem à você.

— A mim? Quem é o remetente? — Richard foi até o rapaz e pegou a caixa. — Hey, guardando para comer mais tarde? — o empresário apontou para o anelar direito de Mike.

— Isso é uma longa história, te conto depois. Uma coisa de cada vez. — ele sorriu e deixou Richard com a caixa que sua mãe havia entregado no aeroporto.

Richard analisou os documentos em silêncio, viu fotos e papéis quando alguns sorrisos estampavam seu rosto. Mike G não conseguia parar de pensar em como ele ficaria quando soubesse da verdade. Rick enfim fechou a caixa e suspirou fundo.

— Então, você é meu filho? — foi tudo que ele conseguiu dizer. — Depois de anos cuidando de você, viajando para vários lugares e sendo um pai substituto, eu literalmente sou o seu pai?

— Bem, é o que as cartas e documentos dizem. — Mike suspirou fundo. — Mas podemos fazer um exame de DNA, se você preferir.

— Não estou dizendo que é mentira, apenas não sei como lidar com essa notícia. Ser ex funcionário do meu próprio filho chega a ser engraçado. Porém, acho que o drama você herdou de sua mãe, já o charme, foi do papai aqui. — ele sorriu convencido.

— Então, você não me odeia? Mesmo depois de todas aquelas coisas que eu disse? — Mike franziu o cenho e observou a expressão de Richard.

— Te odiar? Acho que o karma já te pegou de jeito, se não tiver aprendido com seus erros depois de tudo que passou, você realmente não merece uma segunda chance. — Rick deu de ombros e foi abraçar o filho. — Eu nunca odiei você, Michael Garrigton. Muito menos agora que sei que tenho uma netinha linda.

Os dois sorriam e depois de muita conversa foram dormir, Mike havia esquecido do quão bom era dormir sem se preocupar com os problemas de amanhã, quando sua vida parecia começar a dar certo novamente. Em breve ele se casaria com Gwen e juntos seriam uma família de verdade, como ele sempre sonhou. Todos juntos, unidos por um só propósito: o amor.

6 meses depois...


Todos estavam batendo palmas e cantando parabéns para a pequena integrante da família que agora comemorava 1 aninho de vida. O bebê ainda não sabia mas o seu nome era importante, os holofotes estariam sempre na direção da filha primogênita de um renomado astro do rock.

Os convidados cantavam alegremente Mike e Gwen seguravam a filha enquanto sorriam para fotos, aquele seria o melhor momento de suas vidas. Após tanto tempo na escuridão eles haviam encontrado o caminho de luz.

Melissa chegou atrasada e à passos largos com um loiro que Gwen desconhecia mas que logo ao chegar, Mike abrira um sorriso malicioso.

— Peter. Por isso não atendeu as minhas ligações? — o rapaz sorriu e abraçou o acompanhante de sua irmã.

— Cara, eu prefiro morenas. Você não faz meu tipo. — Peter sorriu e cumprimentou Gwen. — Aí está o seu motivo de alegria, uma linda mulher e uma linda criança. Quem diria que você sendo tão feio teria uma família linda. É um prazer, Gwen.

Eles sorriram e Michael notou o olhar perdido de sua irmã. Melissa se afastou rapidamente e Garrigton foi em sua direção, aquele era um assunto inacabado, e na verdade, ele estava com saudades  da morena.

— Mel... Nós precisamos conversar. — Mike anunciou quando chegou perto dela, que apenas recusou a aproximação.

— Acho que você já me disse o bastante, Michael. — a morena caminhou na direção contrária e suspirou fundo.

Michael Garrigton insistiu novamente e desculpou-se por todas as coisas que havia dito, ele sabia que era mentira. Tudo havia sido da boca para fora, era somente raiva e frustração. Melissa aceitou as desculpas mas o astro sabia que não seria tão fácil assim, ela apenas estava evitando tocar no assunto.

Todos estavam se divertindo, inclusive a pequena Alisson que comia um pedacinho de bolo com as mãos e sujava todo seu vestidinho lilás.

Gwen sorriu alegremente e tudo parecia perfeito, principalmente a decoração. A loira passou a mão nos seus cabelos e observou suas vestes. Ela jamais poderia imaginar que tudo isso aconteceria, que um pseudo nerd de sua antiga classe mudaria sua vida para sempre. Agora Gwen Smith era outra pessoa, seu interior era o mesmo, mas olhando agora, tudo parecia diferente por fora.
O vestido preto tubinho e saltos de mesma tonalidade, tiravam aquele aspecto radical de suas roupas rasgadas e tingidas. O anel de ouro branco e diamante que indicava que ela e Michael estavam em um noivado parecia brilhar cada vez mais. Ela sorriu novamente e passou as mãos em seu cabelo longo que caíam perfeito em uma trança lateral.

O que mais alguém como ela poderia querer? Gwen tinha tudo que qualquer pessoa sonharia. Era apaixonada por um marido lindo e encantador, os dois tinham uma linda filha e sua família estava unida novamente. Era impossível desejar algo além disso.

Exceto...

— Alô? Quem é? — Gwen atendeu o telefone que vibrava sem parar em sua bolsa pequena.

— Gwen, é o Tyler. Preciso te contar uma coisa. — a ligação estava um pouco baixa e a gótica teve que se afastar um pouco, ela pôs a mão em um ouvido e pressionou o telefone com firmeza em sua orelha esquerda.

— Tyler? Como você está? — ela disse alegremente — Hoje a Alisson está completando um ano de vida, está sendo bem...

— Gwen, não há tempo. — Tyler interrompeu a frase e deixou a loira preocupada. — Seu pai está vivo. Gwen, Robert está vivo. Eu o encontrei. Eu o encontrei. Falei com ele. Robert Smith está vivo.

— Tyler? O que...? — antes que pudesse digerir a situação, a chamada havia sido encerrada.

A loira pensou por alguns segundos enquanto passava as mãos em seu cabelos e as lágrimas tocavam sua pele. Seu pai não estava morto. Tyler não mentiria para ela, não desse jeito, não assim... Ou mentiria? Ela não poderia saber. Ela tentou ligar novamente mas ele não dava retorno.

Após um tempo a loira limpou as lágrimas e passou um pouco mais de maquiagem, logo, voltando para sua família e convidados. Seu pensamento estava distante e todos giravam em torno de seu tão amado pai. Por que ele as deixou? Por que nunca telefonou?!

Gwen estava prestes a descobrir que para desenterrar o passado é necessário bem mais do que braços fortes e uma pá resistente. Era como construir uma casa sem um alicerce seguro. Afinal, era impossível descobrir quando tudo irá desabar em cima de sua cabeça.

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