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Colorful

"Para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve."
— Alice no País das Maravilhas


Entre meus lábios eu reprimia algo que iria me matar aos poucos. Sopro a fumaça tóxica, respiro fundo, sopro novamente, esvaziando meu pulmão com aquela substância que parecia acalmar minha inquietude.

Ajusto os retrovisores do pequeno carro verde que se chama "Fusca" e dirijo naturalmente pelas avenidas do Rio de Janeiro, afinal, quem iria passear num carro verde em plena Copacabana?! Eu já tinha o endereço do hotel em que meus "pais" estavam hospedados. Lembro-me daquela noite, cada detalhe, lembro de como Gwen me abraçou, enquanto lágrimas sobrecarregadas de ódio ameaçavam queimar meu rosto, fingir que tudo estava bem não foi fácil, passamos 40 minutos no meu quarto, presumo que as pessoas acharam que estávamos fazendo "coisas de casal".

Melissa percebeu meu incômodo mas eu não podia estragar aquela noite dela, sei o quanto a minha irmã aparentava estar feliz, seu ex namorado Kyle tinha sido um completo babaca, não que Kalleb não seja, talvez o karma ruim da minha irmã literalmente seja com a letra k.

Gwen havia retornado à Charleston, as férias estavam quase no fim e a minha loirinha estava preocupada com o que faria depois que acabasse o ensino médio, chamei-a para uma fuga, somente nós dois no Caribe e mais ninguém. Apenas o meu mundo em nosso mundo particular e único. Mas sei o quão durona ela era, recusou de primeira. Não quer depender de mim para nada e eu aprecio isso, essa independência, garra, sei que Gwen ainda vai longe e torço por ela. Então, foi aí que decidi vir ao Brasil, sozinho e sem levantar suspeitas.

****

Depois de dirigir por um tempo e sentir aquele calor, similar ao calor de um abraço que eu necessitava agora, aquela neve toda me deixa mórbido, triste, minhas terminações nervosas pareciam uma grossa camada de gelo, aquela que geralmente impede o tráfego de veículos, só que no caso, meus pensamentos estavam congestionando a minha mente, assim como as minhas perguntas.

Cheguei em frente ao local com uma fachada lustrosa, dezenas de homens de ternos e alguns acessórios que serviam de intimidação para curiosos. Alguns sorriam de longe ao ver meu veículo, não entendia o motivo da piada. Afinal, qual o problema de passear num país tropical com um Fusca verde? Achei que brasileiros adoravam cores chamativas.

Parei o carro perto de um deles, arrisquei algumas palavras que sabia em português mas acho que tudo saiu como uma sopa de letrinhas, já que o segurança começou a falar em inglês. Logo após ele se aproximar tirei meus acessórios e o segurança chamado Jonas — segundo seu crachá —  reconheceu meu rosto, comuniquei que estava procurando os meus pais, ele me ofereceu segurança, falou que estava perigoso para um cantor internacional passear sozinho por aí, apenas recusei e pedi para que agissem de forma normal. Ainda quero fingir ser um turista comum, com roupas floridas, chapéu de praia e óculos.

Fui até o saguão e observei a riqueza de detalhes do local, lustres de cristal, vasos de flores em várias tonalidades, pessoas transitando tranquilamente enquanto conversavam em seu idioma nativo. Caminhei até a recepção e fui buscar informações sobre o quarto dos meus pais, a recepcionista Luana explicou-me que era sigilo, mas bastou apenas retirar o chapéu e óculos para que a mulher me reconhecesse, discretamente pediu-me um autógrafo, sabia que era errado mas eu não faria questão. Depois de um tempo ela passou o número da Suíte Luxo Gran Pallace que pelo o que ela explicou, era a mais cara do hotel. Suspirei fundo e peguei o elevador, várias pessoas cumprimentaram-me apenas como uma pessoa comum, um meneio de cabeça, sorriso ou um "bom dia". Respondi a todos com educação, até que finalmente cheguei à Suíte Luxo, bati na porta, uma música tocava levemente no local. Depois de uns minutos esperando, a porta finalmente se abriu e minha "mãe" sorriu constrangida.

— Michael... O que está fazendo aqui, querido? — Claudia segurou a porta, sem tanta formalidade. — Achei que você estivesse com a sua nova namorada, aquela do interior. — ela finalmente abriu a porta, permitindo-me entrar no local que por sinal estou custeando.

— Querida, vamos ponha sua roupa de banho, preciso aproveitar esse sol maravilhoso. — A voz do meu "pai" ecoou pelo vão.

— Estou indo, querido. Michael adorei a surpresa mas estou confusa, o que veio fazer aqui? Aconteceu alguma coisa com a sua irmã? — Claudia substituiu a feição surpresa por medo.

— Claudia, por que você nunca me chamou de filho? Talvez, quem sabe, seja porque eu nunca fui seu filho, certo? — escutei a voz de George mas dessa vez ele estava perto o bastante para ouvir.

— Mike, do que você está falando? — meu "pai" mantinha sua expressão neutra. —  O que é isso? Sempre fomos seus pais.

— Não precisa mentir, George. Eu sei de tudo. Por isso eu nunca fui amado por vocês, apenas um caixa 2 ou um banco portátil da Suíça. — sentia a raiva tomar conta de mim, estava zangado demais.

— Querido, você precisa se acalmar. George, pega uma água para o Mike, deve ser o calor do Brasil que fritou os neurônios dele. — Se acalma, querido. Vamos conversar sobre isso.

— Eu não preciso de água, preciso de toda a verdade, agora mesmo. — tiro a foto que recebi entre aqueles papéis. — Esse sou eu? Por que nunca me falaram isso? Que merda tá acontecendo com a minha vida?

— Querida, não podemos esconder mais. Ele já sabe de tudo. — George falou sem titubear, deixando-me sem palavras. — Michael, você foi adotado quando tinha um pouco mais que 2 anos. Nós te adotamos porque queríamos outro filho e depois que Melissa nasceu a Claudia não pôde mais ter filhos.

Eu odiava sentir isso, aquela dor de saber que fui enganado, no fundo havia algo dentro de mim que não cogitava essa ideia, que tudo era mentira, apenas uma pegadinha. E ainda assim, diante das pessoas que "supostamente" foram os meus pais, essa dor só cresce em meu peito.

— Certo. Cadê as câmeras? Onde está a câmera? Podem falar que é brincadeira, eu não fui rejeitado pelos meus pais, não, isso não está certo. Vocês estão mentindo! — lágrimas espessas e quentes escorriam pelo meu rosto, uma dor tomou conta do meu peito, fazendo-me cair de joelhos no chão daquele quarto de hotel, de joelhos chorei enquanto dava socos no chão, expulsando toda a raiva e frustração de anos de abandono de ambos os pais, tanto biológicos quanto adotivos.

— Você precisa se acalmar, querido. George,  você não deveria ter falado isso! — Claudia gritou para o marido.

— Claudia, ele precisa saber. Olhe que alma moribunda, Michael precisa de um consolo, não podemos esconder essa verdade dele. — George voltou seu olhar na minha direção, enquanto o chão poderia ser meu único consolo nesse momento. — Você não é e nunca será nosso filho, Michael Garrington. Se você estava procurando essa verdade, aí está.

Aquelas palavras pareciam abrir a minha casca e dilacerar por dentro todas as minhas vísceras, meu fluído corporal parecia ter virado uma piscina para George Garrington que agora estava fazendo nado livre em minha dor.

— George, não diga isso! Como vamos pagar esse hotel se ele for embora? — Claudia repreendeu o marido. — Mike, nós te demos um nome, comida e um teto. Não banque o filho ingrato agora. — com um pingo de remorso na voz, esse foi seu decreto final, condenando-me ao fracasso.

Suspirei fundo tentando acordar daquele pesadelo, não era real, aquilo não era minha vida, ou será que era? Olhei para os meus próprios dedos roxos pelos socos no chão e mordi o lábio, sentindo que a tristeza estampava meu rosto naquele momento, porém, eles conseguiram acabar a esperança que ainda havia dentro de mim. Fiquei de pé, encarando um de cada vez ao proferir minhas palavras.

— Sabe, é um alívio ver que não sou filho de pessoas tão cruéis quanto vocês, dois sanguessugas que sempre dependeram de mim, nunca construíram nada! E eu com 10 anos já havia presenteado vocês com uma mansão em Miami. O que vocês têm na vida além de mim? Vocês não são nada! Crescem em cima do sucesso alheio, Melissa não vai ser enganada por você, de forma alguma.

— Ashley Melissa não tem nada a ver com isso, ela é nossa filha, você não! Ela nos ama, irá nos apoiar e ajudar. Você é um ingrato, fizemos tanto esforço para você ser quem é, e olhe como nos trata.

— Quer saber? Não vou perder meu tempo com vocês! Arrumem a suas coisas agora e saiam desse apartamento! Melhor, não peguem nada. Vou dar 10 segundos para que vocês peguem as coisas mais importantes e saiam desse quarto. Não vou mais pagar nada para vocês, nada! 1...2...3 — comecei a contar enquanto eles corriam contra o tempo, pegando seus poucos pertences. Ouvimos umas batidas na porta e fui abrir.

— Algum problema? — o gerente nos perguntou, li seu crachá com pelo menos três definições de "Gerente" — Nenhum. Os hóspedes estão indo, quero apenas um favor, ligue para a companhia aérea e solicite dois vôos na classe econômica para Manhattan, com pelos menos 4 escalas. Ah, a propósito, eu sou Mike Garrington, ou Mike G para os mais próximos. Solicite por favor um carro para levar-me até o aeroporto. Meu jatinho particular está esperando.

Gwen

Acordo um pouco tarde e caminho sonolenta até o banheiro, faço minha higiene enquanto flashes da minha última noite com Mike transitam em minha mente. Lembro-me daquele olhar devastado de quem acabara de descobrir que sua infância, sua identidade era uma mentira. Meu pobre menino de olhos claros, um coração tão bom que poucas pessoas conseguem enxergar. Uma das pessoas mais importantes e amorosas que já tive a oportunidade de conhecer.

Interrompi a minha reflexão sobre a vida do meu namorado famoso e faço minha higiene, tomo um banho rápido e visto o uniforme vermelho. Uma saia plissada, uma camiseta de mesma tonalidade para combinar, faço um rabo de cavalo e ponho o boné com a logomarca para completar o look trabalhadora. Suspiro fundo diante do espelho e o nervosismo toma conta de minhas entranhas. Escuto uma leve batida na porta e solto um "pode entrar" mesmo já sabendo quem era.

— Wow, que garota espetacular. Você fica muito melhor sem aqueles acessórios pretos e maquiagem pesada, sabia? — minha mãe sorri e enfim percebo que ela também vai sair.

— Indo para algum encontro diurno? — sorriu maliciosa e pego uma bolsa de mão para guardar meus pertences pessoais.

— Não. Você achou que seria a única que iria trabalhar? Carmen ofereceu a vaga de manicure, há tempos não faço unhas de alguém. Tenho medo de arrancar os dedos das clientes.

— Já sei que iremos jantar bife hoje. — acabo gargalhando e começo a sair do quarto — Fico muito feliz, mãe. Acho que nós precisávamos disso.

Fomos até a cozinha e Gregory já se encontrava lá, sorri sem mostrar os dentes e agradeci aos céus por ele não trazer seu filho estúpido para cá, ou eu seria obrigada a cavar um buraco e jogar os restos mortais de Tyler no quintal.
Conversamos sobre coisas paralelas e rimos um pouco, o clima naquela casa estava diferente, mais alegre, minha mãe era outra pessoa agora.

****

Depois desse bom começo de manhã uma sensação de felicidade parecia crescer dentro de mim. Um pensamento de que tudo daria certo desta vez, minha única preocupação era Mike. Eu até pensei em ir com ele mas o mesmo disse que esse assunto teria que lidar sozinho.

Caminhei até o meu novo emprego, esse seria o primeiro dia numa lanchonete popular que ficava perto dali, duas quadras, por isso caminhei até lá, pensando na vida e agradecendo por não estar atrasada no meu primeiro dia. Os sapatinhos vermelhos e lustrosos que mais pareciam de bonecas fez-me sentir como se estivesse num remake de "O Mágico de Oz"
Gostaria de saber o que Mike iria dizer quando visse o meu uniforme, essa roupinha lustrosa, limpinha e apertada. Não sei se estou indo trabalhar ou para uma Fashion Week alimentícia.

Finalmente cheguei ao local, parei um pouco e fitei a fachada amarela. "Maria's Foodelicious" suspirei e pus um sorriso amigável quando alguns clientes começavam a dar bom dia. Adentrei o mesmo e ouvi aquele som familiar de um sininho que geralmente não pode faltar em algumas lanchonetes.

Dei bom dia para os funcionários que eu já conhecia, afinal, em cidades pequenas quem não se conhece?! É como se fôssemos uma grande família. A gerente foi passando minhas funções, organizar os pedidos, manter sempre o bom humor e a calma com os clientes.

Escutei o sininho novamente quando o movimento se apaziguou, alguns trabalhadores voltaram às suas atividades habituais. Olhei em direção à entrada e um grupo de pessoas chamou a minha atenção. Claro, eles não poderiam viver sem atormentar a gótica mais chata da escola.

Suspiro fundo quando os vejo sorrir e olhar descaradamente para mim. De forma discreta reviro os olhos, afinal, não é todo dia que se encontra Candice, Tyler e sua turminha numa lanchonete.

— Olá, boa tarde. Gostaríamos de panquecas, cupcakes e 4 refrigerantes. — Candice se inclinou sob o balcão. — E um pouco de vergonha na cara, será que você tem? — as amigas dela gargalharam.

— Para você? Desculpe senhorita, isso não está incluso em nosso cardápio. Para melhor compreensão, leia-o novamente. — retruquei e sorri sem mostrar os dentes.

— Algum problema? — minha gerente apareceu e sorriu para os mesmos. — Algum pedido a mais senhorita Candice?

— Nenhum problema, Sarah. A cliente apenas pediu algo que está em falta no cardápio. — disse de forma convincente e eles foram até umas mesas no fundo do estabelecimento.

Atendi alguns clientes e com o passar do tempo o pedido estranho deles finalmente chegou. Jane em seus patins vermelhos foi entregar enquanto eles conversavam sobre coisas aleatórias e algumas vezes olhavam para mim. Suspirei fundo e notei o olhar de Tyler na minha direção. Como eu pude achar que o tinha como ele seria eterno? Esse cara não presta, acha que com um sorriso e olhos claros as mulheres abrirão as carteiras — e as pernas — para ele, às vezes até acontece os dois.

Estava distraída quando chamaram a minha atenção, era hora do almoço, os funcionários tinham uma ala específica para suas refeições. Segui a Sarah quando outra garçonete ficou no meu lugar. Por sorte, eu não iria ter que encontrar aquela gente de novo. Metade da equipe de funcionários comiam, conversavam ou apenas aproveitavam o intervalo. Almocei um prato digno de um trabalho rural e esperei a minha hora acabar para voltar às minhas obrigações. Pelo menos aqui, as pessoas não me tratavam como a "namorada do astro" "sugadora de fama" eu conseguia ser apenas uma adolescente que deixou um currículo e foi convocada para uma entrevista e ganhando assim sua primeira vaga, no primeiro emprego formal.

****

Por sorte, quando eu terminei eles já haviam saído do estabelecimento, outros clientes acabaram ocupando as cadeiras que antes abrigavam bundas de pessoas preguiçosas e medíocres. A hora passou rápido e finalmente eu poderia voltar para casa. Desta vez peguei um ônibus, apenas para chegar mais rápido, levei uma pizza de quatro queijos para jantar com a minha mãe que hoje também teve seu primeiro dia de trabalho, depois de anos.

Tirei os sapatos e adentrei em nossa casa, não havia movimento, provavelmente ela não tinha chegado ou saiu com Gregory, acabei equilibrando a pizza e os sapatos da "Dorothy" entre meus dedos, fechei a porta com o pé e suspirei fundo indo até a mesa e deixando a pizza na mesma, por sorte ainda estava quente. Fiz um coque rápido e tirei o uniforme aos poucos, indo direto para o banheiro, estava necessitada de uma ducha quente.

Terminei o banho e pus a minha roupa mais confortável, estava exausta e tudo que gostaria de comer agora é essa pizza maravilhosa. Estava descendo as escadas quando encontro a minha mãe se despedindo de Gregory, observo a minha mãe de longe, parece uma nova mulher agora e estou adorando isso. Aceno de longe para o Gregory e espero minha mãe entrar e tomar banho também. Pego uma bebida que já estava na geladeira, um suco de groselha e sorrio levando a pizza quando ela me conta sobre o seu primeiro dia de trabalho, faço o mesmo e ponho os pratos na mesa enquanto rimos e falamos besteiras. Era um dia feliz, eu estava feliz. Pus uma fatia generosa para nós duas, certamente no estado deplorável de fome que eu me encontrava, iria comer tudo sozinha. Comi uma, duas, sorrio e converso, terminamos a refeição e logo a minha mãe vai dormir.

Lavo os pratos e vou para o meu quarto, deito-me na cama e observo a parede repleta de pôsteres de várias bandas "N'Sync" "The Fray", "Green Day" até de ''Justin Bieber". Fecho os olhos e tento dormir mas logo uma dor horrível ameaça dilacerar meu estômago de dentro para fora, inclino-me na cama e gemo baixo com a mão no abdômen.

— Merda. Acho que comi pizza demais. — resmungo e vou até o banheiro.

Fico sentada no assento do vaso sanitário mas nada vem, o que foi isso que senti?! Suspiro fundo e dou de ombros, achando que estou louca. Levanto-me e a vontade chega novamente, mas dessa vez mais profunda, fazendo-me vomitar e sujar todo o banheiro. O líquido gástrico continua descendo numa enxurrada sem fim, fazendo-me soltar ruídos estranhos que ocasionou a vinda da minha mãe até o meu quarto.

— Você está bem? Comeu pizza demais, não foi? — seu semblante vinha carregado de preocupação.

— Nem tanto assim. — suspiro fundo e encosto-me na parede, esperando a sensação ruim passar.

Escovo os dentes e começo a limpar o banheiro usando os produtos de limpeza que já estavam no mesmo.

— Gwen, quando foi a última vez que você menstruou? Nunca vi você vomitar porque comeu pizza. — minha mãe ajudou a limpar a bagunça.

— O quê? Bem, acho que foi.. — penso mas não consigo lembrar — Ah, não sei. Ela é desregulada.

— Você não tem possibilidade de estar grávida, tem? — seu olhar era sério e preocupação.

— Claro que não. Jamais. — rio nervosa e passo a mão no cabelo. — Isso não é possível.

— Amanhã eu vou comprar um desses testes e você vai fazer para que possamos ter uma certeza. Até então, você é saudável, depois desse relacionamento com o Mike G, eu não ficaria surpresa...

— Mãe, eu não estou grávida. Não tem possibilidade disso acontecer. — um flash de todas as minhas noites com Mike passa diante dos meus olhos. Sim, há uma possibilidade. — Eu vou fazer esse exame, mas não vai dar em nada.

Ela sorriu e assentiu, deixando-me sozinha e pensativa em meu quarto. Eu não poderia estar grávida, poderia?!

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