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A Toast To The Losers

“É possível amar muito alguém... Mas o tamanho do seu amor por uma pessoa nunca vai ser páreo para o tamanho da saudade que você vai sentir dela.”
                       — O Teorema Katherine


Mike nunca tinha pensado em ter poderes, pelo menos não até o momento. O jovem só queria ficar invisível para que saísse bem daquela situação, todos descobriram seu segredo e da forma idiota possível. Apenas um descuido na maquiagem que neste instante descobrira que não cabíveis à uma natação.
Gwen ainda estava em seus braços quando foi deixada na borda, Tyler viera como um salvador roubando-a de seus braços. Salvador esse que deixara sua namorada bêbada e sozinha enquanto caía numa viagem de volta aos velhos tempos — não tão velhos — com sua ex namorada popular.

A gótica parecia ter despertado de um sono profundo, suas roupas estavam grudadas no corpo fazendo uma marcação em seu corpo esguio e magro, a maquiagem estava borrada fazendo lágrimas artificiais trevosas brotarem de suas vias lacrimais.

— O que está acontecendo aqui? — ela se recompôs rapidamente e se pôs de pé.

— Olha, eu posso explicar. — Mike tentara argumentar e saía aos poucos da piscina enquanto várias pessoas tiravam fotos e filmavam.

— Você é louco! Como pôde se disfarçar e me enganar, duas vezes! — Gwen parecia ter retomado sua insanidade e a embriaguez deu espaço para a raiva.

— Não é o que você está pensando, eu não tive essa intenção. — O astro com as roupas encharcadas tentava argumentar, saiu da piscina e fico na frente de Gwen e seu namorado estático.

— Por isso que o seu empresário de merda veio me procurar. Eu era apenas um joguinho para você, não estou acreditando que caí nisso. Não acredito que DORMI com você!!

A garota gritava e apontava o dedo na minha direção, todos assistiam calados até que sua última revelação trouxe um coro de "wowww" até de seu namorado não tão falante.

— Você o quê? — Tyler olhava incrédulo para Gwen, assim como os demais.

— Hoje é a noite dos segredos. — Candice apareceu repentinamente e tomava um líquido escuro num copo brilhante.

— Poxa, Mike. Se eu soubesse que era você o tempo todo, já teríamos dado uma rapidinha no vestiário feminino. É isso que faço com o Tyler quando a Gwen está na aula de francês.

— Você o quê?? — A gótica gritou depois da revelação picante da noite.

— Amor, eu posso explicar. Olha, foi um escorregão, você não quis transar logo de cara então... Eu sou homem. Não resisti à tentação, principalmente quando ela desfila com essa farda de cheerleader.

— Vai se fuder! Não vou cair nessa justificativa babaca. Sou mulher e tenho os mesmos desejos que você mas nunca precisei trair, mesmo quando você fode mal.

— Alguém joga as flores porque eu já estou morta. — Britanny disse e todos sorriram.

— Ah, cala a boca! Você nem é essas coisas toda na cama e ainda ficou com esse daí. — Tyler voltou o olhar na direção de Mike.

— Não importa quem ou o que você seja, esse território é predominantemente meu, sacou?

— Está bancando o leão agora? Achei que você tinha virado uma gazela quando acertei um soco na sua cara. Ou você é tipo Anastasia, gosta de apanhar?

Nesse momento os dois se entreolharam como lutadores perto de entrar no ringue. Apenas uma atividade os interrompeu quando Gwen empurrou com toda a força possível o moreno arrogante em direção a piscina, surpreendendo todo mundo.

— Eu estou cansada de todos vocês, todos! — lágrimas caíam numa fonte interminável. — Mike, Marcel, ou quem caralho você seja. Eu confiei em você duas vezes e na mesma proporção não confiarei mais. Minha raiva por você também é em dobro, por favor, nunca mais volte a me procurar!

A garota saiu bufando e logo todos começaram a se dissipar, alguns vindo em minha direção e tirando fotos. Afastei-os gentilmente e corri na direção da Gwen que já estava quase no final da rua.

— Gwen!!! Por favor, eu posso explicar. — meus gritos acordaram alguns vizinhos que não entendiam bem a situação.

— Vai embora! — ela gritou sem olhar para trás. Corri mais um pouco e consegui alcançar a gótica irritada.

— Vamos conversar, por favor. Me escuta. — cheguei próximo a ela e puxei levemente o seu braço. Seus olhos estavam inchados e a maquiagem borrada. Ver a gótica assim acabava com a minha estrutura.

— Eu não tive a intenção de te magoar, de te enganar. Eu te odiava desde o primeiro dia de aula mas depois das pequenas coisas que passamos juntos... Eu gosto de você... Mas dei o espaço que me pediu.

Gwen limpou rapidamente a maquiagem borrada e observou Mike com atenção.

— Como você acha que eu me sinto? Eu gostei duas vezes de você, sabe como é isso? Ser enganada, traída, digo, três vezes agora. Descobri em uma festa idiota que o meu namorado está me traindo porque não transo com ele. Você sabe mesmo como eu estou me sentindo?

As lágrimas começaram a cair novamente e seus lábios finos tremiam, suas roupas estavam úmidas, assim como as minhas e o frio nos embalava de um modo cruel.

— Eu não consigo imaginar como você está se sentindo agora mas eu gostaria muito de te ajudar. Por que você nunca deixou ninguém entrar para limpar a bagunça que outra pessoa causou? Eu posso te ajudar a superar isso. Lembre-se de como ficamos bem juntos naquela noite.

Ouvi uma risada estridente e logo atrás passos novamente, todos estavam ao nosso redor novamente. Como uma peça teatral inteiramente gratuita. Até os vizinhos estavam na plateia.

— Não posso, Michael. Algumas pessoas são como uma taça de cristal. Lindas, sensíveis e acham que jamais poderão serem partidas. Então, depois de quebradas, nada mais poderá unir os pedaços novamente.

Antes que Mike pudesse responder a garota saiu correndo e chorando, deixando todos confusos para trás. Mike escutara o barulho de uma viatura policial e antes que pudesse responder os policiais abordaram e puseram o rapaz na viatura, levando-o para o aeroporto, um jato já esperando, não era o dele mas dava para o gasto. Rick pediu para que fizessem isso, a rapidez da internet possibilitou que o astro fosse rapidamente localizado, o que não era bem difícil pois seu empresário sempre encontrava Mike.

[...]

Gwen não era uma dessas garotas depressivas e choronas no colegial mas não tinha como segurar as lágrimas. Foi duas vezes pela mesma pessoa que mentiu descaradamente, traída pelo seu namorado bacana com a líder de torcida idiota. O que mais poderia dar errado na noite dela? Tudo estava uma merda e ela sempre quebrava a cara quando confiava nas pessoas. O que custava um pouco mais de sinceridade e empatia?! Sua casa não era tão longe da tal festa, algumas quadras e ela já estava quase chegando. Conseguia ver as luzes acesas, suspirou fundo e limpou o rosto e o resto da maquiagem através do retrovisor velho do carro de seu pai. Jessica nem sempre usava mas não conseguia se desfazer da caranga, naquele carro ela podia recordar de seus momentos felizes em família, inclusive, Gwen fora concebida naquele velho Chevette, mas isso ela não precisava saber.

Gwen suspirou fundo e numa tentativa frustrada fez um coque alto para disfarçar seu cabelo úmido. Estava congelando e isso era notável, pois seus lábios tremiam de forma insistente. Depois de beber um pouco de água da torneira do vizinho, sua sanidade começava a ficar em ordem. Subiu os pequenos degraus rapidamente e quase esbarrou em Jessica que por sinal estava de saída.

— Gwen? Você está bem? — sua mãe perguntou examinando as feições arrasadas da filha.

— Sim. Eu só bebi um pouco e acabei me jogando na piscina com os garotos. — Gwen esboçou um sorriso forçado.

— Estranho. Cadê o Tyler? — sua mãe arqueou rapidamente as sobrancelhas e Gwen mordeu a parte interna da bochecha para não chorar.

— Ele já foi. Me deixou na esquina e foi direto para casa. — num ato inconsciente balançou o pé e pôs as mãos para trás. Um ato comum quando ela mentia.

— Tem certeza que está tudo bem? — sua mãe perguntou mais uma vez, sabia que ela estava mentindo mas não iria se esforçar para que a verdade fosse dita.

— Sim. Vai sair? — Foi então que a loira percebeu que sua mãe estava arrumada.

Um vestido azul discreto mas não tão conservador, um pouco de base nas olheiras e o cabelo preso por grampos, sua mãe não era feia, só tinha um aspecto cansado.

— Ah, sim. Clube do Livro. — Jessica disse apressada e pôs um cacho solto atrás da orelha. — Eu deixei seu jantar pronto e embalado em cima da mesa. Não irei demorar.

As duas se entreolharam e Gwen concordou com a cabeça, sem saber ao certo o que dizer. Finalmente sua mãe parecia estar saindo aos poucos da caverna da solidão. Gwen por sinal, acabara de entrar. Jessica se despediu sem jeito e pegou as chaves do velho Chevette indo para onde quer que seja. Pelo menos Gwen estava sozinha agora, apenas ela e suas lágrimas. Pelo menos por essa noite. Colocou as músicas antigas da Avril Lavigne em seu celular e deixou as lágrimas caírem.

Jessica estranhou o comportamento da filha, suas feições estavam abatidas e Gwen parecia ter chorado por horas. Jess sabia que não poderia extrair a verdade de sua filha, desde a morte de Robert tudo entre elas era um campo minado. Ela tinha saudades dos momentos que as duas corriam no parque enquanto Robert tirava fotografias, ou quando os três competiam entre quem terminaria a sopa de legumes primeiro. Era uma vida perfeita com a família perfeita, até que Robert fora tirado dela, sem mais nem menos. "Eu amo vocês duas com todo o meu coração" as palavras de Robert ecoavam em sua mente. Jessica fechou os olhos rapidamente tentando afastar as lágrimas e mal conseguiu ver um carro que estava em sua direção, sorte que o motorista fora mais rápido e desviou a tempo, depois de xingar até seus fios de cabelos.

Ela bateu no volante e gritou alguns palavrões, a quem estava querendo enganar? Ela era fraca e incapaz, sabia que sua filha pensava isso dela.
Todos nessa cidade pensavam isso dela. Deu uma freada brusca contornando para voltar ao lugar do qual ela não deveria ter saído, porém, algo no fundo do coração dela mandava ela ir, mandava ela arriscar. Você não é fraca, Jessica! Escute seu coração, você é capaz de realizar todos os sonhos, achando apenas a luz certa que guiará por essa escuridão. Algo dentro dela gritava, algo feroz desejando ser alimentado por feliz e prosperidade, ela alimentaria esses monstros, iria suprir esse desejo por felicidade. Fez o retorno novamente e desta vez não iria parar, dirigiu até o restaurante mais agitado da cidade e foi de encontro à sua companhia esta noite.

Após dar uma última olhada em seu penteado e suspirar fundo, ela arrumou uns cachos que se rebelaram contra sua bochecha e desceu do carro velho de seu ex marido. Passou a mão no vestido e arrumou a barra do mesmo enquanto subia os degraus e deu boa noite para o recepcionista que estava na entrada.

— Mesa 4, por favor. — sorriu para o homem de meia idade e espero ele mostrar a mesa.

— Aqui por favor, senhora. — o homem sorriu e acompanhou até o seu amigo de longas datas.

O funcionário sorriu cortês para os dois e se retirou depressa. Deixando Jessica tímida perto do cavalheiro à sua frente.

— Boa noite, Jessica. Você está incrível. — ele sorriu e a mesma sentiu as bochechas ganharem cor.

— Obrigada, Gregory. Você está ótimo. — ela esboçou um sorriso enquanto se repreendeu mentalmente. Ótimo não era um elogio.

— Obrigado. — ele sorriu gentilmente exibindo dentes perfeitamente brancos que ressaltam com seus olhos âmbar. Só havia um rosto parecido com aquele, e Jessica sabia que por sorte Tyler havia herdado a beleza de seu pai.

Depois de refletir o caminho inteiro durante o vôo Mike estava novamente na ilha de Manhattan, seu tão amado lar. Quando finalmente pousaram ao invés de se deparar com Rick a sua espera, deu de cara com Josh. Sentiu um leve desapontamento  mas disfarçou quando entrou no carro. Rick não dava notícias, isso entristecia e ao mesmo tempo preocupava Mike, todo o contato que era mantido entre os dois se resumia em mensagens instantâneas pelo celular.

Fez uma coisa que não fazia com tanta frequência, foi olhar sites de fofocas e como previu, as manchetes estavam claras em todos os sites badalados e atualmente ele era o assunto mais comentado no Twitter. Todos estavam surpresos com a revelação, muitos comentavam que gostariam de ter estudado na mesma escola que Mike, tinha até mensagens de pessoas esconhecidas dizendo que tinham se tornado seus melhores amigos mas Michael sabia da verdade, ninguém havia notado sua existência até então. Gwen fora a única que quebrou as barreiras do desconhecido, falou com ele, xingou e o fez sentir-se como um adolescente novamente. Sentia saudades dos toques, dos lábios juntos e temia estar caindo na lagoa da paixão novamente, logo quando ele estava quase obtendo sucesso na missão de esquecer completamente a loira que bagunçou sua vida em tão pouco tempo.

Nem percebeu o passar do tempo, rapidamente chegou em seu vazio apartamento. Scarlett não se encontrava e ela realmente era uma das poucas pessoas que ele gostaria de ver agora. Sabia que teria mais brigas entre eles, cobranças desnecessárias e tudo mais. Suspiro fundo e jogou-se derrotado no sofá enquanto massageava as têmporas.

— Sr. Mike? Deixaram isto aqui hoje cedo para o senhor. O remetente é desconhecido.

Mike foi tirado de seus pensamentos rapidamente fazendo um "hum?" levantou o olhar e se deparou com Alfred trazendo uma caixa mediana.

"Abra quando estiver sozinho"

Mike ficara relutante mas deu de ombros e a curiosidade foi maior. Alfred mesmo curioso se limitou apenas a deixar o recinto e observou seu jovem patrão subir as escadas e ir para seu aposento. Mike subiu debilmente as escadas e quando finalmente chegou até a porta levou o objeto com cuidado e pôs em cima da cama enquanto tentava deduzir o que era.

O astro mordeu o lábio rapidamente e torceu para que não fosse uma bomba. Franziu o cenho quando se deparou com um sapatinho de bebê e uma foto de um pequeno garotinho de olhos cintilantes. Era ele na foto. Havia também um bilhete no fundo.

“Toda a sua vida é apenas um resquício de quem você é de verdade. Sua vida de ilusões acabará e tudo ficará esclarecido. Quem você é atualmente é apenas uma parcela do que você sabe.”  M.T
                      

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