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Aprendendo Juntos

A cdf das cdf, a nerd das nerds, a desengonçada em pessoa, mais conhecida como Julia, vulgo eu mesma estava saindo da faculdade com uns quatro livros em mãos e mais três na mochila, fora o notebook. Isso é só o primeiro ano, não quero nem imaginar quando tiver que fazer o trabalho de conclusão de curso. Era uma boa hora pra me apegar com todos os santos e começar a pedir pela minha sanidade mental, vou precisar muito dela pra manter o foco durante toda a faculdade. Mas tudo bem – suspiro comigo mesma, me obrigando já a mudar de postura – era por um bem maior. Eu ia ser uma boa médica e ia ajudar mais pessoas.

Claro que meu plano iria pelo esgoto se no meio do caminho eu ficasse com um baita problema nas costas e virasse corcunda de tanto carregar essa mochila pesada por ai. Porque não era mais legal ter mochila de rodinhas que nem na escola? Naquela época eu nem precisava, mas qualquer criança que tivesse uma era super descolada. A minha mochila era da pequena sereia e meu xodó. Como queria ter ela agora e andar livremente declarando meu amor pela Disney enquanto poupava um desvio de coluna dos bravos. Qual era a vantagem em crescer até agora? Eu não podia mais andar com a minha mochila de rodinhas, tinha que me preocupar com contas pra pagar e se eu caísse não poderia mais chorar porque fiz um machucado. Aquilo era muito injusto!

- Psiu... quer uma carona gracinha?

Meu primeiro instinto era ignorar aquele tipo de cantada horrível, mas aquela voz...

- Yoongi!!! – ergo os olhos do chão e o vejo encostado no carro preto – O que faz aqui?

- Vim te buscar. Quero te levar pra casa, você sai muito tarde pra ficar pegando trem e ônibus.

Reviro os olhos, mas abro um sorriso ao mesmo tempo.

- Da pra você confiar em mim pelo menos uma vez e ficar mais tranquilo? Eu sei me cuidar.

- Eu confio em você, só não confio nas outras pessoas – põe um ponto final abrindo a porta do carro pra que eu entre.

Era bem melhor voltar pra casa de carro com o meu namorado do que ficar espremida num trem com essa mochila e livros. Ta aí uma vantagem ótima em crescer: poder beijar muito Min Yoongi! Entro no carro e coloco a mochila junto aos meus pés esperando que ele dê a volta e se sente no banco do motorista. Enquanto eu ajeito os livros no meu colo Yoongi afivela o cinto de segurança em mim, mas ao invés de se afastar quando o cinto faz "click" ele cola os lábios nos meus. Instintivamente levo as mãos ao seu rosto pra sentir sua pele macia, suas bochechas estavam quentinhas e seus lábios sempre aconchegantes. Ai ai...

- Oi – murmura ao se afastar levemente.

- Oi – respondo baixinho, acariciando sua bochecha.

Alguns segundos nos encarando de perto e os devidos cumprimentos estavam feitos. Com um sorriso nos lábios ele da a partida no carro. Eu ainda ia levar um tempo pra me acostumar com aquilo. Reparo nos seus dedos brancos e longos ao redor do volante. Seu jeito descolado e swag até pra dirigir. A cabeça sempre pendida pra um lado. Sempre umedecendo os lábios. Atento e um tanto letárgico, como sempre foi característico dele.

- Para...

- Hm? Parar o que? – pergunto surpresa.

- De ficar prestando atenção assim em mim – solta uma risadinha estranha em meio a uma careta engraçada.

- Desculpa. Eu ainda não estou muito acostumada com essa situação.

- Nem eu. Vamos ter que descobrir como lidar com isso juntos, ok? – me olha de relance antes de voltar a atenção pra rua.

- Ok! – afirmo com a cabeça e começo a olhar pela janela – E como está o estúdio agora que o Jimin e a Helena estão em lua de mel?

- Bem mais tranquilo, mais quieto, mais normal, mais meu. Melhor, sabe como é.

- Sei... sei sim – respondo ironicamente – está tomando conta de tudo sozinho?

- Claro que sim! É só não atender o telefone e trabalhar nas minhas músicas que tudo está perfeito. Sem interrupções, sem nada pra me atrapalhar.

- E se alguém quiser marcar alguma reunião com vocês? Você não atende nem ao telefone...

- Relaxa Julia, não sou tão irresponsável assim – sarcástico e pretensioso mode on – Só estou brincando com você. Tem sido um pouco mais difícil, mas tenho dado meu jeito... to trabalhando numa música agora e acho que todas as composições que tenho feito encaixariam num bom álbum.

- Não tenho duvidas do seu potencial como produtor – sorrio abertamente em sua direção.

- Eu quero que você ouça – desliza a mão do cambio do carro até encontrar a minha e entrelaçar nossos dedos.

Passamos o resto do caminho inteiro até o meu apartamento assim... de mãos dadas.

(...)

- Sério, se você quiser a gente passa numa loja qualquer aberta agora e compra uma – ele fala enquanto eu destranco a porta do apartamento.

- Eu não vou pagar esse mico na frente de todo mundo da faculdade Yoongi.

- Mas essa mochila é muito pesada. Você precisa de rodinhas. Compra aquelas malas de aeroporto, vai ficar legal. Finge que vai viajar e é uma pessoa de negócios.

Assim que entramos e tiramos os sapatos ele coloca a minha mochila ao lado do sofá e eu coloco os livros sobre a mesa de centro da sala.

- Fingir que vou viajar todos os dias?

- Algumas pessoas fazem isso.

- Não pessoas que estudam medicina – estreito os olhos abrindo a porta da geladeira – Pessoas que estudam medicina praticamente não tem mais vida.

Enquanto eu escolhia os sabores de macarrão instantâneo Yoongi se escora na parede, bem na entrada da cozinha. Ele não iria tirar minha concentração, de jeito nenhum. Eu ia resistir aos seus charmes e a vontade de enorme de beijá-lo a todo o momento. Como namorado ele devia detestar isso, não é? Ser agarrado e sufocado por mim e todo aquele meu jeito de menininha. Min Yoongi ia enjoar de me namorar facinho desse jeito. Ou não? Porque ele e o Namjoon tinham que ser pessoas completamente diferentes? E porque eu tinha que continuar sendo uma menininha sem ideia do que estava fazendo? Por que ninguém avisa isso em nenhum livro? Experiência com um namoro não te torna experiente pra caramba em nenhum relacionamento. Cada namoro é diferente. Sério Julia? Você precisa de um livro pra aprender algo tão obvio assim? – quase bufo em voz alta, mas me refreio e me limito a fechar a geladeira com um pé e colocar os potes de macarrão sobre a pia.

- Isso quer dizer que eu vou te ver pouco?

- Depende de como minha faculdade pode atrapalhar seu trabalho no estúdio – abro os potes e coloco sob a torneira quente do filtro de água.

- Não acho que nossos horários vão se desencontrar tanto assim. O bom de trabalhar com a minha inspiração é poder fazer meu próprio horário também. E tendo um notebook eu posso trabalhar de onde eu quiser e finalizo no estúdio.

Fico olhando-o de canto, tentando não parecer tão estranha quanto sempre fui todas as vezes que o via na minha casa quando era mais nova. O problema é que tava difícil. Ele já era lindo antes, agora está simplesmente irresistível. Esses olhos e essas mãos! Yoongi sorri abertamente, mas eu não entendo bem por quê.

- Ta sugerindo que vai trabalhar aqui? – volto a fechar os potes, agora com água, e coloco de lado. Esperando uns minutos pra que fique pronto.

- As noites que eu ficar aqui pode ser que eu trabalhe.

- Eu não sabia que você ia ficar aqui algumas noites. Nem te convidei – coloco uma mão na cintura.

Ele arqueia uma sobrancelha e sua ironia era tão natural que ele não precisava nem de palavras, só sua expressão já era irônica o bastante.

- Ta achando que eu vou ficar sozinho naquela casa todos os dias pensando que poderia estar aqui aproveitando o tempo que a gente perdeu?

- Mas e aquele papo de "começar do zero"? Isso não é zero, é safadeza – agora ele ri alto - você nem me convidou pra um encontro ainda.

- Sério? Encontro? Essas coisas são chatas Julia – sua careta reflete todo seu desgosto e seus ombros automaticamente ficam caídos.

- Achei que a gente ia ser "normal" dessa vez – desafio.

- Ta, eu te levo pra jantar num encontro – revira os olhos.

Só com aquele gestinho idiota eu já queria pular no pescoço dele e encher seu rosto de beijos. Chego a dar um passo adiante, mas mais uma vez me seguro e volto a mexer nos potes. Yoongi se aproxima de mim.

- Eu te traumatizei tanto assim, é? – pergunta fazendo charme e encostando-se na pia – vem cá.

- Não to acostumada com você sendo um gatinho manhoso.

- Você pode me beijar quando quiser menininha.

Ao me trazer pra perto de seu corpo ele me faz apoiar as duas mãos em seus ombros e depois enlaça minha cintura.

- Hmm, ta bom gatinho. Vou manter isso em mente.

- Me chama de tigrão.

Nós compartilhamos uma risada alta antes de nos beijarmos mais uma vez.


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N/A: o dia em que o tigrão quer ser chamado de tigrão chegou!!!! kkkkkkkkkk

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