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A Guerra | 2

Durante a Segunda Guerra Mundial, famílias e mais famílias foram separadas, cada vez mais homens foram sendo recrutados para ajudar seu país nesta guerra, e chegara a vez de Richard. Casado recentemente, teve de abandonar sua esposa para ingressar no exército.

Anna, que procurava um jeito de contar um maravilhoso segredo para seu marido, foi obrigada a esperar até que voltasse. Se voltasse...

Sempre que podia, Richard mandava uma carta para Anna, para que ela soubesse que ele ainda vivia. E Anna, sempre o respondia, e em sua primeira carta a ele, revelou que estava grávida. Richard se sentira ainda mais motivado para voltar para casa, e dava o seu melhor durante a Guerra.

Um dia, as cartas pararam de chegar. Anna chorava rios de água, sempre imaginando o pior. O que realmente acontecera foi que um soldado fora atingindo, e em um ato de bravura, Richard e outro soldado foram salvar o colega. Durante o corajoso ato, uma bomba explodiu perto dos três jovens rapazes. Todos sobreviveram, porém com sequelas horríveis. O soldado que fora mais ferido, era o que estava sendo ajudado. Ele ficara surdo e com cicatrizes enormes pelo corpo. O outro soldado, que fora ajudar, estava mais distante da bomba, por isso acabou ficando apenas com cicatrizes, porém também enormes. Richard, que estava mais perto da bomba que os demais, além das cicatrizes, ficara cego e sem um braço.

Anna, que acreditava que seu marido havia sido morto, surtara quando recebera uma carta contando a situação de Richard. Chorava de felicidade pelo marido estar vivo, mas também chorava de tristeza pelo que aconteceu com o marido. Ele agora seria dispensado do serviço por não poder mais lutar na Guerra, mas Anna achava que ele não iria querer mais viver com tudo aquilo que estava acontecendo.

Richard não perdera a visão por completo, via tudo muito borrado, por isso acreditava que com o tempo sua visão iria recuperar-se. Ele só queria ir logo para sua casa, para ver sua amada esposa e filho, já nascido.

Richard fora recrutado em 1939, seu filho nascera em 1940, o que significa que ele perdera 4 anos inteiros da vida de seu filho, e sabia que nada iria recuperar o tempo perdido. Perdeu a primeira palavra, o primeiro passo, a primeira malcriação, o primeiro sorriso, perdera tudo. E a guerra ainda não acabara.

Já em casa, Richard se sentia inútil e isso o fazia ficar deprimido. Não podia ajudar Anna a cuidar do tão amado filho, não podia pegá-lo no colo, e o pior, não podia vê-lo crescer. Sua visão, com o tempo, fora melhorando, mas uma coisa ele sabia: ela nunca voltaria a ser a mesma.

Passados 10 anos, Richard ainda enxergava borrado e tinha dificuldade de realizar simples atos como abraçar a esposa ou o filho, porém algo o fez sentir-se orgulhoso de si mesmo. Um dia, quando foi com Anna deixar o filho na escola, Richard escutara um colega de seu filho, muito indelicado por sinal, falando que ele era esquisito por causa das cicatrizes, além de zoar do garoto por seu pai não ter um braço e ter a visão ruim. Isso fez Richard sentir-se ainda pior, mas então seu filho começou a falar o quanto ele amava Richard e o quanto sentia-se orgulhoso por ter um pai tão corajoso.

— Meu pai é assim por ter sido um bom e corajoso homem durante a guerra. Ele ajudou a salvar a vida de um soldado ferido, mesmo correndo o enorme risco de ser morto em meio ao tiroteio e as bombas. Foi atingido pela explosão de uma bomba e mesmo assim sobreviveu. Se isso não é ser corajoso então não sei o que é. Mas eu sei que meu pai tem um coração bom e está sempre disposto a ajudar as pessoas sem receber nada em troca. Ele tem essas cicatrizes, cegueira e falta de um braço para sempre lembrá-lo que atos bons, apesar de poderem causar consequências ruins, sempre valerão a pena. E o seu pai? O que ele fez de bom? Meu pai é um herói! E ninguém deveria falar mal de um herói, e você não é nenhuma excessão.

As lágrimas escorriam pelo rosto de Richard, lágrimas de felicidade, enquanto Anna o abraçava. Seu filho voltou correndo para o pai e o abraçou fortemente, também chorando.

— Eu te amo, papai.

— Eu também te amo, meu filho.

- Nota da Autora:

Eu chorei escrevendo isso e espero ter atingido seus corações também. Minha ideia inicial era fazer uma história de amor entre Richard e Anna, e nessa história, ele iria morrer. Mas no meio eu decidi apagar tudo e recomeçar, ainda seria uma história de amor entre eles, mas quando eu terminei de escrever percebi que era uma história de amor entre um pai e um filho. Espero que tenham gostado tanto quanto eu gostei!

Baseado Em: Thinking Of You - Katy Perry
Inspirado Em: Made In The USA - Demi Lovato

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